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João Abrão – Disciplina de Anestesiologia
Dor pós-operatória João Abrão – Disciplina de Anestesiologia F.M.T.M.
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International Association for the Study of Pain (IASP), 1994
“ Uma experiência sensória e emocional associada, com dano tecidual real ou potencial ou descrita nos termos destes danos” International Association for the Study of Pain (IASP), 1994
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Para mostrar que é dentro de mim
“ Dor que dói Egoísta... Pensam as pessoas, Que só dando remédio, Você vai embora... Durmo um pouco, Mas não demora Logo você volta Para mostrar que é dentro de mim Que moras” Dedicado aos pacientes que por dor sofrem.
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Descartes, 1664 – Conceito das vias da dor
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Neurofisiologia da dor
Tradução (nociceptores) Transmissão (fibras aferentes primárias, corno dorsal da medula, tratos ascendentes) Interpretação (processamento cortical, processamento límbico) Modulação (controle descendente e mediadores neuro-humorais )
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Neurofisiologia da dor
Tradução (nociceptores) Transmissão (fibras aferentes primárias, corno dorsal da medula, tratos ascendentes) Interpretação (processamento cortical, processamento límbico) Modulação (controle descendente e mediadores neuro-humorais )
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Nervo espinhal e diferentes fibras aferentes, Bonica 1990
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Neurofisiologia da dor
Tradução (nociceptores) Transmissão (fibras aferentes primárias, corno dorsal da medula, tratos ascendentes) Interpretação (processamento cortical, processamento límbico) Modulação (controle descendente e mediadores neuro-humorais )
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Vias aferentes sensórias
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T MELZACK / WALL SG IMPULSO DA PERIFERIA SISTEMA PORTÃO F.FINA
CONTROLE CENTRAL F.GROSSA IMPULSO DA PERIFERIA T SISTEMA DE AÇÃO SG F.FINA SISTEMA PORTÃO MELZACK / WALL
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SG MELZACK / WALL / CASEY T IMPULSO DA PERIFERIA SISTEMA PORTÃO F.FINA
CONTROLE COGNITIVO CONTROLE INIBITORIO DESCENDENTE F.GROSSA IMPULSO DA PERIFERIA + SISTEMA DE AÇÃO SG T F.FINA SISTEMA PORTÃO MELZACK / WALL / CASEY
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TRATO ESPINO-TALÂMICO LATERAL
1- Estrutura límbica 2- Tálamo 3- Hipotálamo 4- Formação reticular
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TRATO NEO-ESPINO TALÂMICO
1- Tálamo
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TRATO PALEO-ESPINOTALÂMICO
1- Estrutura anterior límbica 2- Tálamo 3- Hipotálamo 4- Formação reticular
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Neurofisiologia da dor
Tradução (nociceptores) Transmissão (fibras aferentes primárias, corno dorsal da medula, tratos ascendentes) Interpretação (processamento cortical, processamento límbico) Modulação (controle descendente e mediadores neuro-humorais )
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Mediadores endógenos da inflamação
Prostaglandinas (PGE1 < PGE2) Histamina Bradicinina Serotonina Acetilcolina Ácido lático Íons Hidrogênio Íons Potássio
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Neurotransmissores Moduladores da DOR
EXCITATÓRIOS: l-glutamato Aspartato Polipeptídeos intestinais vasoativos (VIP) Colecistocinina Peptídeo liberador de gastrina Angiotensina Substância P
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Neurotransmissores Moduladores da DOR
INIBITÓRIOS: Encefalinas Endofirnas Somatostatina
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Vias inibitórias eferentes descendentes (modulação)
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(Função patológica do Sistema Nervoso)
DOR NEUROPÁTICA NOCICEPTIVA (lesão ou inflamação) (Função patológica do Sistema Nervoso)
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1-SISTEMA PULMONAR (Diminui os volumes pulmonares e aumenta a tensão da musculatura esquelética) 4 Atelectasia 4 Alteração da relação V / Q 4 Hipoxemia arterial 4 Hipercarbia 4 Pneumonia o o
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR (Estimula o S.N.Simpático) 4 Hipertensão 4 Taquicardia 4 Isquemia do miocárdio 4 Arritmia cardíaca
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR 3- SISTEMA ENDÓCRINO: 4 Hiperglicemia 4 Retenção de Na+ e H2O 4 Catabolismo protéico
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR 3- SISTEMA ENDÓCRINO 4- SISTEMA IMUNE: 4 Depressão da função auto-imune
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR 3- SISTEMA ENDÓCRINO 4- SISTEMA AUTO-IMUNE 5- SISTEMA DE COAGULAÇÃO: 4 Aumenta a adesividade plaquetária 4 Diminui a fibrinólise 4 Hipercoagulação 4 Trombose venosa profunda
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR 3- SISTEMA ENDÓCRINO 4- SISTEMA IMUNE 5- SISTEMA DE COAGULAÇÃO 6- SISTEMA GASTROINTESTINAL: 4 Íleo paralítico
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EFEITOS ADVERSOS CAUSADOS PELA DOR PÓS-OPERATÓRIA
1- SISTEMA PULMONAR 2- SISTEMA CARDIOVASCULAR 3- SISTEMA ENDÓCRINO 4- SISTEMA IMUNE 5- SISTEMA DE COAGULAÇÃO 6- SISTEMA GASTROINTESTINAL 7- SISTEMA GENITO-URINÁRIO: 4 Retenção urinária
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS ANALGÉSICAS
Oral Transmucosa Transdérmica Intramuscular Intravenosa: Intermitente, Contínua e PCA
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VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE DROGAS ANALGÉSICAS
Neuroaxial: Epidural e Intratecal Bloqueio de nn. Periféricos Anestesia inter-pleural Estimulação elétrica transcutânea (TENS)
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Concentração plasmática do fentanil no pós-operatório
peridural Infusão venosa Sandler,1992
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Sem DOR Dor persistente ou aumentando Dor persistente ou aumentando World Health Organization, Câncer Pain, 1996
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3 forte 2 moderada 1 leve Morfina Hidromorfona Metadona Levorfanol
Fentanil Oxicodone ± Adjuvantes 2 moderada Codeine Hidrocodona Oxicodona Dihidrocodeina Tramadol ± Adjuvantes 1 leve Aspirina Acetoaminofen AINSs ± Adjuvantes
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Auxiliares farmacológicos na analgesia
Benzodiazepínicos Cafeína Dextroanfetamina Mexiletina Fenitoína (Dilantin) Carbamazepina (Tegretol) Fenotiazinas
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GUIA PARA SE INSTALAR PCA INFUSÃO CONTÍNUA (mg/h)
BOLUS (mg) INTERVALO (min) MORFINA MEPERIDINA FENTANIL SUFENTANIL
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COMPARAÇÃO DAS TÉCNICAS DE EPIDURAL
INJEÇÃO INTERMITENTE INJEÇÃO CONTÍNUA -Não necessita de ap.de infusão -Requer pessoal para adm.droga -Poucos opiáceos disponíveis -Dificuldade de titular a dose -Alta incidência de ef.colaterais -Necessita de ap.sofisticado -Dispensa pessoal -Permite o uso de opiáceos de curta duração -Mantém nível constante de analgesia -Menor distribuição rostral, minimizando os efeitos colaterais
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Guia para analgesia peridural
Bolus (mg) Início (min) Ef. Máx Duração (h) Conc (%) ml/h Morfina 5 20 30-60 12-24 0,01 1-6 Meperidina 30-100 5-10 12-30 4-6 Fentanil 0,1 4-10 2-4 0,001 4-12 Sufentanil 0,03-0,05 7 25 3 0,0001 10 Bupivacaína 2,5 a 5
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Efeitos adversos das drogas anti-inflamatórias não esteróides (AINES)
Dispepsia, gastrite e duodenite Inibe a agregação plaquetária Insuficiência renal: diminuição da síntese de prostaglandina vasodilatadora renal, diminuição da secreção de renina e aumento da reabsorção tubular de sódio e água.
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Efeitos adversos dos opióides
Depressão respiratória (receptores , e ) Constipação (variável, receptores e ) Náusea e vômito Constrição das pupilas Rápido desenvolvimento de tolerância Dependência física e síndrome de abstinência
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Abordagem simplificada dos agentes farmacológicos
Analgésicos não opióides (aspirina, acetoaminofen, dipirona) Antiinflamatórios não esteróides: ibuprofen, naproxeno, cetorolaco) Opióides analgésicos: codeína, oxicodona, hidromorfona, meperidina, morfina e fentanil Opióides agonistas-antagonistas: pentazocina, nalbufina, butorfanol Anestésicos locais: lidocaína, bupivacaína Analgésicos adjuvantes: benzodiazepinas, cafeína, mexiletina, carbamazepina, fenitoína e fenotiazínicos
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Conclusão: Os opióides e os AINS constituem os alicerces do alívio à dor, mas não podem ser considerados analgésicos ideais.
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