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INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO

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Apresentação em tema: "INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO"— Transcrição da apresentação:

1 INTRODUÇÃO AO MÉTODO CLÍNICO PIAGETIANO
Simone Bicca Charczuk* * psicóloga, mestre em saúde coletiva, doutoranda do Programa de Pós-Graduação em Educação da UFRGS. Professora e tutora do Curso de Pedagogia a Distância (PEAD/UFRGS). - Esses slides foram elaborados a partir do capítulo 3 do livro de Juan Delval intitulado Introdução à prática do método clínico, editora Artmed, 2002 e do capítulo 4 do livro “Para compreender Jean Piaget”, de Jean-Marie Dolle, Zahar editora, 1975.

2 Contexto de elaboração:
Anos 20 - Métodos dominantes no estudo da psicologia infantil: - observação mais ou menos sistemática, - provas padronizadas para diagnóstico.

3 A partir do trabalho de Piaget:
- projeto de estudo dos problemas epistemológicos (ao longo da história das ciências ou no indivíduo examinando a gênese de algumas noções), - familiarização com o trabalho clínico e de diagnóstico com Bleuler, em Zurique, - Paris (1919): trabalho com Simon na padronização dos testes de raciocínio de Burt,

4 - colocação de novos problemas:
- por que os sujeitos tinham tantas dificuldades para resolver alguns problemas, - por que os erros cometidos eram tão sistemáticos. - estudo das causas que estavam por trás das respostas erradas e na relação que tinham com a forma de pensamento, - questionamento das crianças sobre as justificativas que elas mesmas ofereciam de suas respostas.

5 Etapas do Método Clínico
1920 – 1930: Elaboração do método: pesquisas sobre a representação do mundo na criança. 1930 – 1940: Observação crítica: estudo das origens da inteligência. 1940 – 1955: Método clínico e formalização: estudo das operações mentais concretas e formais. 1955 em diante: Desenvolvimentos recentes.

6 Primeiros esboços - Resultados dos estudos sobre as perguntas do teste de Burt: 1921: identifica que as crianças têm problemas para entender a noção de parte, 1922: estudos sobre a multiplicação lógica e as origens do pensamento formal. Identifica que as crianças têm dificuldade para raciocinar sobre a forma de enunciados.

7 1923: Primeiro livro – A linguagem e o pensamento na criança
- observações das produções verbais espontâneas das crianças. 1924: Segundo livro – O juízo e o raciocínio na criança - relações lógicas através da linguagem, - aparecem mescladas provas mais ou menos padronizadas e observações ao lado de conversas abertas com as crianças sobre alguns problemas.

8 Constituição do Método
1926a – A representação do mundo na criança - estudo das características gerais que se atribuem à realidade física e mental nas representações do mundo que as crianças estabelecem, - compara o método que propõe com a observação e os testes e em seguida descreve os tipos de respostas das crianças.

9 1927 – A causalidade física na criança
- trata da explicação de fenômenos físicos concretos, - cria situações concretas que o sujeito deve explicar.

10 1932 – O juízo moral na criança
- estudo das idéias morais da criança, sua noção das normas e sua compreensão de justiça, - recorre ao estudo das regras que as crianças utilizam em seus jogos para evidenciar a concepção que elas têm das normas, - apóia-se na ação do sujeito.

11 Método não-verbal Estudo das origens da inteligência antes do aparecimento da linguagem. 1936 – O nascimento da inteligência na criança 1937 – A construção do real na criança 1945 – A formação do símbolo na criança - Em vez de questionar o sujeito por meio da linguagem limita-se a pô-lo em situações que possam revelar sua forma de pensamento

12 Manipulação e formalização
- recorre à lógica formal para a formalização dos estudos, - descoberta das estruturas lógicas subjacentes ao pensamento do sujeito: grupos, agrupamentos, redes, - realização de experiências sobre materiais familiares para a criança, - cria-se uma situação a partir do material que é oferecido ao sujeito para ver como ele explica o que está ocorrendo diante dele, - utiliza a linguagem, mas apoiando-se na atividade que o sujeito realiza.

13 Desenvolvimentos posteriores
- aparecimento de novos problemas, - uso mais intenso de dados estatísticos, - Inhelder e colaboradores: método de exploração crítica, - constância do método: as diferenças dependem mais do tipo de problema que da estratégia de pesquisa utilizada.

14 Caracterização do Método Clínico
É um procedimento para investigar como as crianças pensam, percebem, agem e sentem, que procura descobrir o que não é evidente no que os sujeitos fazem ou dizem, o que está por trás da aparência de sua conduta, seja em ações ou palavras (Delval, 2002, p. 67).

15 - o que o diferencia de outros métodos é a intervenção sistemática do experimentador diante da atuação do sujeito e como resposta às suas ações ou explicações, - o experimentador procura analisar o que está acontecendo e esclarecer seu significado, - o experimentador deve se perguntar a cada momento qual é o significado da conduta do sujeito e a relação com suas capacidades mentais,

16 - a intervenção deve ser flexível e sensível ao que o sujeito está fazendo,
- a intervenção sistemática do experimentador ocorre como reação às ações ou respostas do sujeito e sempre é guiada pela tentativa de descobrir o significado de suas ações ou explicações.

17 Pressupostos - os sujeitos têm uma estrutura de pensamento coerente, constroem representações da realidade à sua volta e revelam isso ao longo da entrevista ou de suas ações, - o interesse está menos voltado ao sujeito individual do que às características gerais da forma de explicar ou de resolver um problema, - o sujeito tem uma concepção do mundo, geralmente implícita, da qual ele próprio não tem consciência, mas é dela que se vale para dar sua explicação,

18 - experimentador deve buscar esclarecer qual é o sentido dos termos utilizados pela criança dentro da estrutura mental deste sujeito (criança), - é preciso que o experimentador vá formulando hipóteses acerca da explicação dada pelo sujeito, de suas razões e de seu sentido, e modificando-as ao mesmo tempo, - o experimentador deve modificar suas perguntas ou a situação experimental em função da conduta ou das respostas do sujeito.

19 Algumas provas piagetianas:
Conservações: Conservação do sólido Modificações em massa de modelar Conservação do líquido Transvazamento de líquidos em copos com formatos diferentes Conservação numérica Correspondência termo a termo de fichas com cores diferentes.

20 Quantificação da inclusão:
Com fichas de cores diferentes, explorar a relação “todos” e “alguns”.


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