Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouHugo De Lima Alterado mais de 9 anos atrás
1
Evolution of Haemodynamics and outcome of fluid-refractory septic shock in children Akash Deep, Chulananda D. A. Goonasekera, Yanzhong Wang, Joe Brierley Intensive Care Med (2013) 39:1602-1609
2
Introdução A recomendação do American College of Critical Care Medicine para o suporte hemodinâmico do choque séptico pedi á trico e neonatal : Ressuscitação fluídica precoce e agressiva Antibióticos Drogas vasoativas Sugere ainda que quando a baixa resistência vascular sistêmica contribuir para a manutenção do choque, terapia vasopressora deve ser instituída J á a alta resistência vascular sistêmica deve ser tratada com vasodilatadores
3
Introdução Anormalidades hemodinâmicas persistentes são preditoras de mortalidade Quanto mais tempo a criança fica em choque, maior é a mortalidade
4
Introdução O choque séptico é classificado em : Frio, com alta RVS Quente, com baixa RVS Adquirido na comunidade Adquirido no hospital
5
A pergunta: " Ser á que o estado hemodinâmico no choque séptico refrat á rio a fluidos ( na apresentação ) fica em um estado constante ao longo do curso ou ele muda com o tempo? "
6
Por que é importante? Implicaria na escolha / otimização das terapias cardiovasculares
7
Introdução No choque, quando o oxigênio oferecido é insuficiente para atender à demanda metabólica, um aumento na extração de O 2 pelos tecidos resultar á em decréscimo do conteúdo de O 2 do sangue venoso. Por isso, a saturação venosa central é um marcador indireto do estado hemodinâmico Com a introdução de métodos minimamente invasivos, a monitorização do débito cardíaco foi simplificada Embora aspectos hemodinâmicos sejam recomendados como parâmetros para a ressuscitação, a literatura é limitada no que diz respeito à sua quantificação e evolução durante a admissão da criança criticamente doente com choque séptico refrat á rio a fluidos
8
Métodos A evolução do índice cardíaco e da resistência vascular sistêmica das crianças com choque séptico refrat á rio a fluidos na UTIP do King´s College Hospital, no período de 36 meses Inclusão : crianças admitidas em choque séptico refrat á rio a fluidos Exclusão : readmissões, neonatos, transplantados hep á ticos e pacientes que permaneceram em choque séptico por mais de 6 h
9
Métodos Choque refrat á rio a fluidos : quando o total de fluidos requeridos durante a ressuscitação ultrapassou 60 mL / kg A severidade da doença foi determinada pelo uso do PIM 2
10
Métodos Divididos em 2 grupos : Adquiridos na comunidade Adquiridos no hospital
11
Métodos Todas as crianças tiveram o débito cardíaco monitorado através de US na admissão, antes e após intervenções terapêuticas e posteriormente a cada 4-6 h. O índice cardíaco, a RVS e a saturação venosa central foram medidas O ultrassom : sensor transcutâneo localizado na região supraesternal direcionado para a valva aórtica Monitoradas ainda : pressão arterial invasiva e pressão venosa central ( jugular interna )
12
Mas o que é índice cardíaco mesmo? Debito Cardíaco : Frequência Cardíaca x Volume Sistólico Índice Cardíaco : Debito Cardíaco / Massa Corpórea
13
E como se mede a RVS? Resistencia Vascular Sistêmica : ( Pressão Arterial Media – Pressão Venosa Central ) x 80 / Debito Cardíaco
14
Métodos Como definido : Choque quente : RVS < 800 dyne s / cm 5/ m 2 Choque frio : IC < 3,3 L / min / m 2
15
Métodos As drogas vasoativas iniciadas antes da admissão foram dopamina ou adrenalina As crianças com baixa RVS foram tratadas com noradrenalina, enquanto que as com baixo IC foram tratadas com adrenalina Se permaneciam em choque a despeito da terapia, eram classificadas como choque refrat á rio a catecolaminas Foram reavaliadas e iniciada milrinona ( choque frio ), vasopressores e inotrópicos conforme necess á rios
16
Analise Estatística O teste t de Student e Wilcoxon foram usados para testar a diferença entre as vari á veis contínuas x 2 e Fisher As mudanças nos parâmetros fisiológicos foram analisados por ANOVA Usado o software SPSS 17 Testes bicaudais p <0,05
17
Preceitos Éticos Aprovado pelo Comitê de Ética do King ’ s College Hospital
18
Resultados 1775 admissões na UTIP 36 incluídas no estudo 18 (9 meninos, idade media 5,9 tinham infecção hospitalar e choque quente 18 (10 meninos, idade media 7,6 tinham infecção adquirida na comunidade. Dessas, 15 tinham choque frio e 3 choque quente Todos os pacientes tiveram foco séptico comprovado e 34 tiveram hemocultura positiva
19
Resultados As crianças com baixo IC receberam adrenalina As crianças com baixa RVS receberam noradrenalina 2/3 de 21 crianças com choque quente necessitaram associação de adrenalina a noradrenalina, devido a queda do IC com 12 h. Outra necessitou adrenalina e milrinona 4 pacientes com choque quente tornaram - se refrat á rios a noradrenalina que teve de ser substituída por adrenalina, por queda do IC Das 15 crianças com choque frio tradadas com adrenalina, 2 necessitaram de substituição para noradrenalina após 8 h por queda na PA, aumento do IC e baixa RVS. Outras 6 necessitaram adição de vasopressor com 12 h. Outras 5 necessitaram milrinona
20
Resultados Todos os grupos obtiveram normalização do IC e da RVS após 42 h, embora ainda estivessem em uso de drogas vasoativas A saturação venosa central foi significativamente menor no grupo de infecção adquirida na comunidade. Embora tenha havido melhora durante a terapia, manteve - se sempre entre 5-8% menor nesse grupo A saturação venosa central foi significativamente correlacionada ao IC, mas não a RVS Organismos gram - positivos foram os agentes mais frequentes nas hemoculturas (61% nos AH e 56% nos AC ). Em 3 cresceram gram - negativos e em um, Candida albicans Dos 4 óbitos, 2 tinham choque frio e 2 tinham choque quente
21
Resultados As 2 crianças que morreram com choque frio ( mediana de 26 h ), tinham IC e SVC muito baixas comparadas as que sobreviveram As 2 crianças que morreram com choque quente, tinham RVS muito baixas
22
Resultados
25
Discussão Observou - se que o status hemodinâmico das crianças chocadas não permanece est á tico após a ressuscitação inicial, mas muda com o tempo. A evolução e imprevisível, de forma que reavaliações devem ser frequentes Baixo IC esta associado com baixa SVC IC ótimo : entre 4-6 L / min / m 2 Taxa de sobrevida : 89% AH e choque quente – por que? – Etiologia bacteriana – Acesso bacteriano diretamente pelo acesso central afetando a vasculatura – Reconhecimento / ressuscitação precoces nas crianças internadas
26
Limitações Falta de grupo - controle População heterogênea : previamente hígidos x comorbidades Falta de evidencia sobre os alvos ótimos de IC e RVS Falta de evidencia sobre as melhores drogas vasoativas para cada caso
27
Thanks
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.