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Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)

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Apresentação em tema: "Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)"— Transcrição da apresentação:

1 Hipertensão Arterial Sistêmica (HAS)
Disciplina de Enfermagem na Saúde do Adulto

2 Pressão Arterial O que é? Pressão Arterial: é o produto do débito cardíaco multiplicado pela resistência periférica.

3 O sangue circula pelo corpo humano em decorrência ao efeito impulsor do coração (seu mecanismo de bomba)

4 Acontece: SÍSTOLE DIÁSTOLE

5 Valor ideal de pressão arterial
Unidade de medida - milímetros de mercúrio. MÁXIMA – sistólica MÍNIMA - diastólica Valor ideal de pressão arterial Valor ideal de pressão arterial para pessoas com risco de diabetes e doença renal < 120 x 80 mmHg < 130 x 80 mmHg

6 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
O fluxo sangüíneo para os tecidos é impulsionado pela diferença de pressão entre a circulação arterial e venosa. Pressão arterial média(Pa): é a força que o sangue exerce sobre as paredes das artérias. Pa = DC x RPT

7 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Regulação Nervosa: controle rápido da Pa. Redistribuição do fluxo sanguíneo para diferentes áreas do corpo, aumentando o bombeamento do coração – Principalmente SNA. Regulação dos Rins: a Longo Prazo da Pa e na HAS Alterações do volume do líquido extracelular Sistema renina-angiotensina-aldosterona

8 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
SNC – Controle Rápido da Pressão Arterial Quase todas as arteríolas do corpo entram em constrição a RPT impedindo a saída do sangue das artérias Pa. 2. As veias e outros grandes vasos da circulação forte constrição desloca sangue para fora dos grandes vasos periféricos em direção ao coração vol. sanguíneo nas câmaras cardíacas coração a força de contração volume de sangue a Pa. 3. Coração diretamente estimulado SNA bombeamento cardíaco volume sanguíneo Pa.

9 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Sistema de Controle Baroceptor Arterial – Reflexos Baroceptores Início (baroceptores ou pressoceptores) localizados nas paredes de grande artérias sistêmicas Quando da Pa estiramento dos baroceptores transmitem sinais para o SNC acontece feedback de volta pelo o SNA para a circulação redução da Pa em direção ao nível normal

10 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Sistema de Controle Quimioceptores Carotídeos e Aórticos – Efeito da falta de oxigênio sobre a Pa consumo de O2 - Pa Po simpático excitam o centro vasomotor Pa - CO2 e pH reflexos desencadeados pela variação de pressão são de pouca intensidade quando comparados com O2 Obs.: São mais importantes nas pressões baixas – (necessita de níveis muitos baixos de Pa “abaixo de 80 mmHg”)

11 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Sistema Renina-Angiotensina -regula a Pa através do volume sanguíneo -é ativado em resposta à Pa Renina (rim) Substrato da renina (proteína plasmática) Angiotensina I Enzima conversora Angiotensina II (pulmão) Angiotensinase (Inativada) Retenção renal de água e sal Vasoconstrição Aumento da pressão arterial

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13 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
ADH liberado pela hipófise regula a osmolaridade dos líquidos corporais e PA receptores: -v1 músculo liso vascular vasoconstrição arteriolar RPT

14 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
-v2 céls ductos coletores renais reabsorção de água manutenção da osmolaridade - liberação de ADH ocorre por: osmolaridade sérica PA

15 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Pa receptores atriais hipófise ADH vasoconstrição artérias RPT PA reabsorção de água restaura a PA

16 REGULAÇÃO DA PRESSÃO ARTERIAL
Atriopeptina - peptídio natriurético atrial(ANP) é secretado pelo átrio em resposta ao de volume do LEC e Pa atua no relaxamento do músculo liso vascular vasodilatação RPT rim excreção de Na+ e água Na+ LEC vol.sanguíneo Pa

17 HAS Definição “Doença crônica, não transmissível, de natureza multifatorial, assintomática (na grande maioria dos casos) que compromete fundamentalmente o equilíbrio dos mecanismos vasodilatadores e vasoconstritores, levando a um aumento da tensão sanguínea nos vasos, capaz de comprometer a irrigação tecidual e provocar danos aos órgãos por eles irrigados.”

18 HAS HAS: é a elevação da pressão arterial para números iguais ou maiores que 140/90 mm/Hg. Esta elevação anormal pode causar lesões em diferentes órgãos do corpo humano, tais como cérebro, coração, olhos e rins.

19 V Diretrize Brasileira da Hipertensão Arterial - 2006
Classificação PAS (mmHg) PAD (mmHg) Ótima < 120 < 80 Normal < 130 < 85 Limítrofe 130 – 139 85 – 89 Hipertensão Estágio I (leve) 140 – 159 90 – 99 Estágio II (moderado) 160 – 179 100 – 109 Estágio III (grave) ≥ 180 ≥ 110 Sistólica isolada ≥ 140 < 90

20 HAS: Epidemiologia Hipertensão arterial sistêmica (HAS)
Principal fator de risco para a população, no que se refere aos problemas cardiovasculares, sendo a principal causa de morbi-mortalidade na população brasileira.

21 HAS: Epidemiologia Ocorre em cerca de 20% da população adulta (com idade = ou maior de 20 anos) Relaciona-se com 80% dos casos de acidente vascular encefálico (AVE) e com 60% dos casos de doença isquêmica do coração. Cerca de 60 a 80 % dos casos podem ser tratados na rede básica de saúde.

22 HAS - CAUSAS Atividade aumentada do SNS relacionada com a disfunção do SNA. Reabsorção aumentada de sódio, cloreto e água relacionada com uma variação genética na maneira pela qual os rins manuseiam o sódio. Atividade aumentada do sitema renina-angiotensina-aldosterona, resultando em expansão do volume de líquido extracelular e resistência vascular sistêmica aumentada. Vasodilatação diminuída das arteríolas relacionada com a disfunção do endotélio vascular. Resistência a ação da insulina, que pode ser um fator comum ligando a hiperetensão (DM tipo 2, obesidade e intolerância à glicose)

23 HAS – FATORES DE RISCO Idade - aumenta linearmente com a idade
Sexo e etnia - homens até os 50 anos e mulheres a partir da sexta década. mulheres afrodescendentes com excesso de risco de hipertensão de até 130% em relação às mulheres brancas. Fatores socioeconômicos - Nível socioeconômico mais baixo (Hábitos dietéticos, incluindo consumo de sal e ingestão de álcool, índice de massa corpórea aumentado, estresse psicossocial, menor acesso aos cuidados de saúde e nível educacional - fatores associados). Sal – Excesso. A relação entre aumento da pressão arterial e avanço da idade é maior em populações com alta ingestão de sal.

24 HAS – FATORES DE RISCO Obesidade - 20% a 30% dos casos de hipertensão arterial; 75% dos homens e 65% das mulheres apresentam hipertensão diretamente atribuível a sobrepeso e obesidade. Ganho de peso e aumento da circunferência da cintura são índices prognósticos importantes de hipertensão arterial, sendo a obesidade central um importante indicador de risco cardiovascular aumentado. Álcool - Varia com o gênero, e a magnitude está associada à quantidade de etanol e à freqüência de ingestão. Consumo de bebida alcoólica fora de refeições aumenta o risco de hipertensão, independentemente da quantidade de álcool ingerida. Sedentarismo - 30% maior. Predisposição genética Hiperglicemia (DM) Tabagismo

25 HAS – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Assintomática – assassino silencioso Sintomática - quando a pressão alta já existe há algum tempo e um pouco antes de complicações como infartos, derrames, alterações renais, etc.

26 HAS – MANIFESTAÇÕES CLÍNICAS
Hemorragia nasal Cansaço excessivo - adnamia Parestesia Cefaléia SINAIS – COMPLICAÇÕES GRAVES Acidente vascular encefálico; Diminuição da acuidade visual - retinopatias; Alterações cardíacas (infarto, insuficiência cardíaca e arritmias); Lesão renal; Lesão arterial.

27 AVALIAÇÃO DO PACIENTE HIPERTENSO
Caracterizar o estilo de vida Identificar fatores de risco cardiovascular Determinar lesões de órgãos-alvo Demonstrar causas identificáveis de HAS

28 AVALIAÇÃO DO PACIENTE HIPERTENSO - FATORES DE RISCO CARDIOVASCULAR
HAS Tabagismo Diabetes mellitus Obesidade Sedentarismo Dislipidemia Microalbuminúria ou TFG < 60mL/min Idade ( homens>55, mulheres>65) História familiar

29 AVALIAÇÃO DO PACIENTE HIPERTENSO LESÕES DE ÓRGÃOS-ALVO
Coração: hipertrofia VE, Angina, IAM, revascularização miocárdica, ICC Cérebro: AVE, isquemia transitória Insuficiência renal crônica Doença arterial periférica Retinopatia

30 HAS - TIPOS Hipertensão definida ou secundária – causa secundária (ex.: doença renal) Hipertensão primária ou essencial – causa desconhecida

31 INDÍCIOS DE HIPERTENSÃO SECUNDÁRIA
Início da hipertensão antes dos 30 anos ou após os 50 anos de idade Hipertensão arterial grave (estágio 3) e/ou resistente à terapia Tríade do feocromocitoma: palpitações, sudorese e cefaléia em crises Uso de medicamentos e drogas que possam elevar a pressão arterial Fácies ou biótipo de doença que cursa com hipertensão:doença renal, hipertireoidismo, acromegalia, síndrome de Cushing Presença de massas ou sopros abdominais Assimetria de pulsos femorais Aumento da creatinina sérica ou taxa de filtração glomerular estimada diminuída Hipopotassemia espontânea Exame de urina anormal (proteinúria ou hematúria) Sintomas de apnéia durante o sono

32 TRATAMENTO NÃO-MEDICAMENTOSO
Redução de peso corporal Redução da circunferência abdominal e gordura corpórea (IMC) Redução da ingestão de Na+ Redução da ingestão de álcool Exercício físico regular Abandono do tabagismo Controle da dislipidemias e do DM Evitar drogas que podem elevar a PA

33 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Objetivo de reduzir a morbi-mortalidade cardiovascular Medicamento deve ser eficaz por via oral Deve ser bem tolerado Menor número de tomadas diárias Menores doses efetivas 4 semanas para aumento de dose Preço

34 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO
Classes de medicamentos: -Diuréticos -Beta-bloqueadores -Vasodilatadores diretos -Inibidores da ECA -Antagonistas dos canais de cálcio -Antagonistas do receptor AT II -Bloqueadores adrenérgicos -Bloqueador adrenérgico com atividade vasodilatadora

35 TRATAMENTO MEDICAMENTOSO - III CBHA
Monoterapia inicial diuréticos betabloqueadores antagonistas dos canais de cálcio inibidores da ECA inibidores AT II resposta inadequada ou efeitos adversos aumentar dose ou adicionar 2ª droga ou substituir monoterapia resposta inadequada adicionar 2ª ou 3ª drogas

36 HAS – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
Avaliação de enfermagem: - Medida da pressão arterial com manguito adequado à circunferência do braço; medida de altura e peso com roupas leves e sem sapatos, medida da circunferência da cintura e quadril e cálculo do índice de massa corporal; - Investigação sobre fatores de risco e hábitos de vida; Orientação sobre a doença e o uso regular de medicamentos prescritos pelo médico; Orientações sobre hábitos de vida pessoais e familiares (importância da mudança do estilo de vida, dieta, exercício físico diário, não fumar, controle do peso, evitar stress) • Encaminhamento ao médico pelo menos duas vezes ao ano e com maior freqüência nos casos em que a pressão não estiver devidamente controlada ou na presença de outras intercorrências.

37 HAS – ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM
• Monitoração dos sinais de complicações potenciais Monitorização da pressão arterial Monitorização do peso diariamente Realização e monitorização do balanço hídrico Avaliação da função renal Monitorização da função cardíaca (ECG) Controle da glicemia Avaliação da resposta clínica

38 REFERENCIAL TEÓRICO Guyton, Arthur C.; Hall, John, E.: Fisiologia humana e mecanismos das doenças. RJ:Guanabara Koogan, Smeltzer, Suzane C.; Bare, Brenda G.: Tratado de enfermagem médico-cirúrgica. RJ:Guanabara Koogan, 2005 – 10ª ed. Vol.1 V Diretrizes Brasileiras de Hipertensão Arterial, 2006 Bevilacqua,F., et al. Fisiopatologia Clínica. 5ª edição. Atheneu Soares, N.R.; Goldenzwaig, C.: Manual de enfermagem médico-cirúrgica. Guanabara Koogan, R.J. – 2004 Guyton, Arthur C. Tratado de fisiologia médica. 7ª Ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan


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