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5ª Reunião Geral da Rede de Escolas Técnicas do SUS

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Apresentação em tema: "5ª Reunião Geral da Rede de Escolas Técnicas do SUS"— Transcrição da apresentação:

1 5ª Reunião Geral da Rede de Escolas Técnicas do SUS
Construção de processos educativos a partir de competências profissionais Maceió 23 de novembro de 2006

2 Metodologias de elaboração de perfis de competências profissionais

3 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz condutivista ou behaviorista Matriz funcionalista Matriz construtivista Matriz crítico-emancipatória

4 Metodologias para identificação de competências profissionais
Investigação dos processos de trabalho: - condição primeira para se identificar o perfil profissional de competência - variações conforme a metodologia utilizada

5 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz condutivista ou behaviorista: - Fundamentada na psicologia de Skinner e na pedagogia dos objetivos de Bloom e outros autores. - Guarda forte relação com o objetivo da eficiência social. - Objeto de análise: posto de trabalho e a tarefa - Método da análise ocupacional.

6 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz condutivista/behaviorista – visão da competência: “Características de fundo de um indivíduo, que guardam relação causal com o desempenho efetivo ou superior no posto” (Boyatzis) - A competência é, sobretudo, uma habilidade que reflete a capacidade da pessoa e descreve o que ela pode fazer, não necessariamente o que faz. Diferenciam um desempenho superior de um mediano ou pobre.

7 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz funcionalista: Base no pensamento funcionalista e fundamento metodológico-técnico na Teoria dos Sistemas Sociais. Analisa o sistema e sua relação com o entorno (mercado, tecnologia, relações sociais e institucionais). Utiliza a análise funcional como método: lógica dedutiva, partindo das funções mais gerais para as mais específicas.

8 Metodologias para identificação de competências profissionais
Análise funcionais: - Descrevem produtos e não processos Os resultados são mais importantes do que como “as coisas são feitas”. Funções são descritas um unidades de competência; as competências, em elementos de competências. Para cada nível, descreve-se o produto esperado. Resultados da análise funcional: descrições de resultados laborais que se deve alcançar Exemplo de método de análise funcional: DACUN

9 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz construtivista: Origem na França (Schwartz) Combina pesquisa/ação com reflexão/ação Busca compreender a relação competência/contexto Competências construídas não apenas voltadas para o o mercado – concede igual importância às percepções e contribuições dos trabalhadores diante de seus objetivos e potencialidades.

10 Metodologias para identificação de competências profissionais
Análise construtivista: Considera o trabalho em suas relações contextuais. Busca a construção de competências coletivas. Considera as pessoas de menor nível educacional. Busca do coletivo na análise do trabalho em suas relações com o contexto e na capacitação individual (compreendida dentro de uma capacitação coletiva). Definição de competências a partir de uma investigação participante. Possibilita a transposição das competências investigadas no processo de trabalho mediada por uma concepção pedagógica.

11 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz crítico-emancipatória: Está em construção. Fundamentos teóricos no pensamento crítico-dialético. Busca ressignificar a noção de competência, atribuindo-lhe um sentido que atenda aos interesses dos trabalhadores.

12 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz crítico-emancipatória: Aponta princípios orientadores para investigação dos processos de trabalho, a organização do currículo e para uma proposta de educação ampliada.

13 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz crítico-emancipatória: Noção de competência “multidimensional” – do individual ao sociocultural, situacional e processual. Competência não é confundida com o desempenho. Está referida aos contextos, espaços e tempos socioculturais e ancorada em dimensões de classe social, gênero, etnias, geração, entre outras.

14 Metodologias para identificação de competências profissionais
Matriz crítico-emancipatória: Idéia de competências profissionais ampliadas, contextualizadas, historicamente definidas e individual e coletivamente constituídas. Grande importância à dimensão social do conhecimento – relação entre os homens e destes com o mundo são fundamentais para o desenvolvimento cognitivo e a aprendizagem. Enfatiza a construção de competências para a autonomia e para a emancipação de relações de trabalho alienadas – compreensão do mundo e sua transformação. Busca uma formação integral e ampliada – articulação entre suas dimensões profissional e sócio-política.

15 A visão do PROFAE sobre competências profissionais
Estão condicionadas pelo contexto econômico, social e político – expressam relações sociais e resultam de negociações entre interesses dos diversos atores envolvidos no processo. Ato de assumir responsabilidades – é uma atitude social antes de ser um conjunto de conhecimentos profissionais. A especificidade da competência para trabalhar em saúde se expressa na capacidade de um ser humano cuidar de outro.

16 O conceito de competência profissional assumido pelo PROFAE
“Capacidade de assumir a responsabilidade do cuidado partindo da concepção de saúde como qualidade de vida, interagindo com o cliente, suas necessidades e escolhas, valorizando sua autonomia para assumir sua própria saúde, e agir mobilizando conhecimentos, habilidades, atitudes e valores requeridos pelas situações (imprevistas ou não) na promoção/produção do cuidado”. A competência profissional se integraliza mediante a articulação de suas dimensões técnicas, organizacionais, comunicativas e sócio-políticas.

17 Perspectiva do significado da competência profissional
A re-significação e a re-contextualização do conceito de competência para a área da saúde/enfermagem deve atender aos interesses dos trabalhadores e apontar princípios para a organização do currículo e para uma proposta de educação profissional ampliada.

18 Identificação das competências – metodologia utilizada pelo PROFAE
Investigação do processo de trabalho – pesquisa quanti/qualitativa; envolvimento dos vários atores interessados no processo; grupos focais. Sistematização do perfil de ações – grupos focais, especialistas; e re-significação do perfil de ações. Elaboração do perfil profissional de competências e consulta pública. Validação e homologação do perfil profissional de competências.

19 Competências profissionais do auxiliar de enfermagem validadas
As competências identificadas se inscrevem em dimensões estruturantes da prática do auxiliar de enfermagem, a saber: Promoção da saúde e prevenção de agravos. Comunicação e registros.

20 Competências profissionais do auxiliar de enfermagem validadas
Bases tecnológicas para o cuidado de enfermagem em diferentes situações clínico-cirúrgicas. Prontidão em ações e procedimentos de enfermagem nas situações de urgências e emergências. Organização do próprio trabalho. Organização coletiva do trabalho.

21 Pressupostos que embasam essa metodologia
Saúde como qualidade de vida – norteadora da educação profissional. Competências profissionais e estratégias de formação coerentes com a Reforma Sanitária (referência doutrinária) e com o SUS (estratégia de reordenação setorial e institucional). O desenvolvimento de competências formais e políticas devem assegurar a competência humana necessária ao cuidado em saúde. As competências devem ser passíveis de aquisição e demonstração em todo o território nacional, respeitadas as características regionais ou locais. Lei nº 9.394/96 – LDB.

22 Referências bibliográficas
Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de investimentos em Saúde. Referências conceituais para a organização do Sistema de Certificação de competências/PROFAE. Mimeo. Brasília(DF), 2000. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão de investimentos em Saúde. Avaliação e certificação de competências profissionais dos auxiliares de enfermagem PROFAE- subsídios e parâmetros. Mimeo. Brasília (DF), 2001. Brasil. Ministério da Saúde. Secretaria de Gestão do Trabalho e da Educação na Saúde. Planejamento estratégico da validação da metodologia de avaliação de competências profissionais de auxiliares de enfermagem egressos dos cursos PROFAE. Mimeo. Brasília (DF), 2005. Brasil. Ministério do Trabalho e Emprego.Secretaria de Políticas Públicas de emprego. A certificação de conhecimentos e saberes como parte do direito à educação e à formação. Volume 2. Coleção Qualificação Social e Profissional. Brasília, 2005. Deluiz, N. O modelo das competências profissionais no mundo do trabalho e na educação: implicações para o currículo. Boletim do SENAC-SP:

23 Cláudia Maria da Silva Marques
Obrigada pela atenção! Cláudia Maria da Silva Marques


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