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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo

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Apresentação em tema: "4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo"— Transcrição da apresentação:

1 4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo
Introdução Modelos formativos e seus períodos O problema da formação: um objeto filosófico Sobre o conhecimento A teoria das idéias Arte e Conhecimento Arte e Educação Aristóteles Aristóteles: arte e conhecimento Platão e Aristóteles: o projeto educativo A aretê - concepção de Aristóteles e Platão A aretê Posteriormente trasnformados em links, que remeterão às telas seguintes. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 2 1

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Introdução A educação na Antiguidade é um tópico de difícil compreensão, isso porque abrange vários períodos da história da Grécia antiga – berço de nossa civilização. Esta unidade se inicia com a apresentação de alguns ideais formativos presentes nos mais diferentes contextos históricos. Vamos nos ocupar, assim, de discriminar algumas manifestações formativas importantes desse grande período, tais como, a paidéia e a educação enciclopédica, para num segundo momento tratar com mais rigor de alguns autores que pensaram a educação de modo mais estrito, como por exemplo, Platão e Aristóteles. Esse panorama histórico conceitual é muito abrangente, nesse sentido, seremos muito sucintos, ainda que ocupemos duas unidades com esse conteúdo – o que nos convida a pesquisar mais, para nos aprofundar, ao término destas lições. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 3 2

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Modelos formativos e seus períodos Se considerarmos a história da Grécia em termos de períodos, teremos: a) período micênico (século XX a XII a.C.); período homérico (século XII a VII a.C.); c) período arcaico (século VIII a VI a.C.); d) período clássico (séculos V e IV a.C.); e) período helenístico (séculos III e II a.C.). Para cada período corresponde, de maneira elástica, extensiva, um modelo de educação, configurado, obviamente pela noção grega de paidéia. Entre os mais importantes vale destacar: a) a formação do guerreiro belo e bom (correspondente ao período micênico); b) a educação fornecida pelos poetas em vista da formação militar do nobre, do aristocrata, do indivíduo virtuoso, daquele que busca a excelência moral e física (que compreenderia o período homérico e o arcaico); c) a educação geral ou enciclopédica, que consiste na apreensão da “ampla gama de conhecimentos exigidos para a formação da pessoa culta”, como acontece no período helenístico (Aranha, 2006, p.67). Vale lembrar, ademais, que a paidéia encerra um ideal de formação constante na Grécia antiga, que diz respeito, sobretudo, à formação integral do indivíduo humano livre, ou seja, ao cultivo do corpo e da alma, à busca pelo equilíbrio, pela mediania por intermédio das mais variadas experiências sociais, culturais e antropológicas (Aranha, 2006, p. 62). Ela é, na verdade, uma estratégia para moldar a cidadania, por isso se apresenta como o fundamento dos modelos educacionais presentes na antiguidade grega (Jaeger, 2003). Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 4 3

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo O problema da formação: um objeto filosófico No caminho da paidéia encontram-se, ao fim e ao cabo, os filósofos. Veremos, nesta unidade, de que maneira essa idéia, a da paidéia, se expressa no pensamento de Platão e de Aristóteles. A importância de ambos os pensadores se deve ao fato de que tais reflexões partem do exame de práticas antigas – que nesse período não se separam da religião, da arte, da política, do trabalho, mas se integram. Sendo assim, investigaremos a noção de formação e, por conseguinte, de educação, nos autores acima mencionados, em face da arte e do conhecimento – noções que sobremaneira nos interessam. Vimos, anteriormente, que o advento da filosofia se dá justamente a partir da ruptura dos homens com o sistema de mitos. Nisso resulta a substituição de uma ordem mágico-religiosa por uma ordem técnica e epistêmica. Tal substituição se dá, sobretudo, por Platão, quando esse faz uso dos mitos para introduzir, perguntar e rejeitar uma determinada ordem de saber. E isso ele faz tendo em vista a instauração de uma nova ordem, a ordem da razão, do conhecimento lógico e manipulável. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 5 4

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Sobre o conhecimento O conhecimento racional não deriva, contudo, da apreensão do mundo das coisas pela experiência sensível. Para Platão, o conhecimento verdadeiro se dá por intermédio de um processo interno de reconstrução imaterial do mundo material. Ele resulta mais da reflexão – como processo interno de revelação e reconhecimento da verdade – que propriamente da cognição, da aprendizagem do mundo exterior. O conhecimento está, por certo, intimamente relacionado com a noção de verdade. Para Platão, o indivíduo é sujeito do conhecimento, aquele que põe em movimento a sua inteligência para dela derivar conhecimento, isso porque, sendo o mundo material uma mera aparência do mundo ideal nada pode ser de fato real. A realidade se encontra nas idéias e com elas a verdade. Nesse sentido, podemos afirmar que o conhecimento é, em Platão, uma forma de exteriorização do próprio sujeito, uma construção (de idéias e conceitos) e não uma apreensão (do mundo material, do mundo das coisas). Essa noção de conhecimento está obviamente circunscrita pela teoria das idéias platônica. Vejamos. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 6 5

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo A teoria das idéias Platão distingue dois mundos: o ideal e o material, o reino das idéias e o reino das aparências. Para ele, o mundo material é falso, inverídico. A verdade está no mundo das idéias: uma unidade eterna, imutável e indissolúvel, absoluta. Daí resulta a primazia da razão sobre a sensibilidade no pensamento filosófico. Assim sendo, se a educação para Platão objetiva formar o bom cidadão, ela não deve se amparar no mundo material, corpóreo, finito, e sim no mundo das idéias, do espírito; a educação deve prezar pelo conceito, pela razão e não pela experiência. A virtude (aretê) é a finalidade dessa formação. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 7 6

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Arte e Conhecimento A arte, por sua vez, é problemática em Platão. Nele, ela recebe um duplo tratamento. Se por um lado o filósofo das idéias desqualifica a arte, o faz na medida em que não pode dela determinar o saber que a constituiu – não é de um conhecimento racional, técnico que ela resulta, mas de uma suposta inspiração dos deuses. A insuficiência da arte não se deve apenas ao modo de sua produção, mas, de igual modo por sua finalidade – ou falta dela. Por outro, Platão ventila a possibilidade de se servir dela para fins políticos e pedagógicos, como instrumento da busca pela excelência e perfeição. Vale frisar, no entanto, que isso não se aplica, como bem assinala o filósofo em seu Hípias Menor, de maneira irrestrita. Platão questiona a validade do saber da arte, muito embora ele próprio utilize uma forma poética – o diálogo – para moralizar os habitantes da polis (Santos, 2003, p.55). Sob esse aspecto, a de um saber reconhecidamente válido, deve-se necessariamente recorrer ao diálogo platônico Íon. Nesse diálogo, Platão distingue o conhecimento da arte (mito) do conhecimento concebido pela razão (lógos). No Íon Platão trata do belo como um estado da alma. Ele contrapõe o mundo das idéias ao mundo da técnica (conteúdo e forma, espiritual e material). Em outras palavras, o célebre filósofo distingue um saber anterior e um sistema não inspirado na linguagem. A arte, como infere Platão, seria oriunda de uma predisposição divina, de uma inspiração. Vale sublinhar que isso, sob a ótica platônica, não é nada positivo, muito antes pelo contrário. Platão demonstra que o saber poético é um saber que não dispõe de critério algum, ele não constitui conhecimento do verdadeiro, mas tão somente, erro e confusão. A poesia – como sendo a arte por ele considerada – é por isso mesmo perniciosa para a formação da boa sociabilidade. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 8 7

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Arte e Educação Em seu diálogo, talvez o mais conhecido – A República –, Platão (1996) irá traçar as diretrizes educacionais e governamentais de um Estado Ideal. Nele o artista não tem vez e nem lugar. Como bem observa Fausto dos Santos (2003, p.56), a arte não coopera, sob o ponto de vista platônico, para a consolidação de um estado de direito, justo e igualitário. A arte, para Platão, macula o olhar, impossibilita a visão de contemplar a luminosidade, o brilho, o fulgor do conhecimento verdadeiro, que reside e se constitui, basicamente, de e nas idéias. Por intermédio de uma alegoria, a da caverna, largamente explicada na República, Platão infere um projeto educativo que se dirige para o conhecimento do verdadeiro. Isso implica, portanto, compreender a educação como um processo que visa necessariamente a construção de conceitos, e não de imagens, tal como poderia se depreender uma educação mediada pela arte, ou seja, uma educação voltada para a sensibilidade (Platão, 1996). Existem, obviamente, exigências morais para a formação de um estado ideal, que seriam sob o plano filosófico de Platão mais importantes que demandas artísticas ou estéticas. Com efeito, a resistência platônica em relação à arte dá indícios que poderiam levar a uma ponderação sobre a própria função da arte e, porque não dizer, também da educação. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 9 8

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Aristóteles Aristóteles está, assim como Platão, preocupado com a boa sociabilidade, com a ética, com o bom convívio entre os homens, a educação é um instrumento para alcançar esse fim. E a tragédia, como sendo o objeto principal da Poética de Aristóteles, ilustra justamente esta preocupação: determinar o laço existente entre a formação, a ética e a estética. A tragédia clássica era uma obra de arte poética encenada para um grande público, na qual se relata se relatava a história de um indivíduo exemplar: o herói. Para Aristóteles, a Tragédia é o marco estético e pedagógico de maior importância em seu pensamento, pois nela se reelabora o problema da sociabilidade desses indivíduos modelos, os heróis trágicos. Aristóteles é certamente o primeiro filósofo que se depara com a cultura. Essa, por mais primitiva que seja, está intimamente ligada à representação. Em Aristóteles, a representação ou mímesis é tomada de uma maneira mais positiva que em Platão – que a entende como cópia, como imagem, como aparência do mundo ideal, sendo por isso falsa. A mímesis, compreendida como representação, é tomada em Aristóteles como uma espécie de reduplicação da natureza, como algo que permite restaurar a primeira natureza de maneira criativa e original. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 10 9

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Aristóteles: arte e conhecimento Isso quer dizer que a arte tem a ver com conhecimento, pois é por intermédio da representação que o homem penetraria nos segredos da natureza. Dito de outro modo, a representação cria a possibilidade de transposição dos sentimentos, das idéias, dentro de uma grade, de uma imagem que torna o mundo interno – dos sentimentos, das idéias – legível aos outros. Pode-se dizer, então, que a Poética aristotélica não só define as condições essenciais da criação artística como também do modo de ser do homem em geral. O que é representado pelo homem visa como fim o belo, a beleza. A arte, assim, exerce por intermédio de seu efeito, a catarse, uma espécie de purificação; ela fornece, como já se observou, uma profunda visão da natureza e da realidade humana, servindo, portanto, como um tipo peculiar de educação sensível e crítica, simultaneamente. Aristóteles, ainda que seja discípulo de Platão, está na contramão de seu mestre. Para ele, a natureza, o mundo sensível, é o único meio possível para se conhecer o ser. Isso explica porque Aristóteles defende a mímesis. Nele, a mímesis significa aproximação e não distanciamento como em Platão. De acordo com Fausto dos Santos (2003, p.62), “a imitação é natural ao homem. Não há como estirpá-la. Ela faz parte do processo cognitivo humano. Sendo assim, a arte é uma forma de apreensão da realidade que se efetiva mimeticamente”. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 11 10

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo Platão e Aristóteles: o projeto educativo A educação encontra-se, por certo, implicada nas considerações feitas até então sobre a teorização platônica e aristotélica do conhecimento racional e do conhecimento estético. Ela, a educação, está compreendida tanto em Aristóteles quanto em Platão basicamente na pergunta pela formação política dos indivíduos na polis grega. O projeto político de Platão – desenvolvido na República – é, com efeito, um projeto educativo, um projeto efetivamente político e pedagógico – no sentido originário que lhe devêm os termos. Aristóteles, por sua vez, integra a estética à educação e à política, algo que Platão recusa terminantemente a realizar. Para Platão, a educação seria pertencente somente à esfera política e não à esfera estética, ao passo que, em Aristóteles a estética se integra, visto que ela abre para o possível. Para Platão, a educação é um campo de saber e de ação; a arte não poderia, assim, ser tomada como um meio adequado para a formação do homem grego. Pode-se dizer, em vista disso, que até mesmo a Poética aristotélica se conduziria pelo mesmo interesse do diálogo platônico, o Íon, qual seja: demonstrar a especificidade do conhecimento poético, que não é, como se pôde observar, tanto no primeiro quanto no segundo pensador, conhecimento aplicado ou aplicável. Aristóteles reconhece, contudo, a validade da mesma e da sensibilidade, diferentemente de Platão que intui ser a arte nociva e contraproducente. Aristóteles integra, mas não pauta, a educação sobre a sensibilidade. Isso porque para Aristóteles a educação deve visar sempre a aretê, algo que podemos tomar inicialmente como virtude ou excelência – leia-se física e moral. Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 12 11

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo A aretê - concepção de Aristóteles e Platão Platão compreendia a aretê como algo natural, deveria assim ser desdobrada do e no indivíduo, porque algo que já lhe seria anterior e, por isso mesmo, inerente (Domingues, 2006, p.162). Em Aristóteles, a aretê não tem o mesmo caráter da noção platônica. A aretê aristotélica não é como em Platão natural, ainda que a mesma se apóie sobre a natureza. Para Aristóteles, a aretê coincide com a realização da felicidade, o sumo bem, “ela consiste na plenitude da realização humana, ao desenvolver suas faculdades físicas, morais e intelectuais” (Aranha, 2006, p.75). À educação, por sua vez, compete ajudar o ser humano a alcançar essa plenitude, em atualizar o que nele existe potencialmente, a tornar o indivíduo o que ele deve ser, a realizar sua essência (Aranha, 2006, p.75). A concepção aristotélica da educação difere, assim, de forma realista da concepção idealista platônica. Se Platão acredita que a educação devesse converter a alma do homem ao conhecimento do verdadeiro, isto é, das idéias, Aristóteles infere, em contrapartida, que a disposição inata (da alma), o hábito e o ensino é que realmente determinariam o desenvolvimento espiritual do homem. Aristóteles acredita que o homem pode se tornar a criatura mais nobre desde que o mesmo aja de forma justa (Gadotti, 1999, p.38). Para Aristóteles, “só é virtuoso quem tem o hábito da virtude. Daí a imitação ser o instrumento por excelência desse processo, segundo o qual a criança se educa repetindo os atos de vida dos adultos, adquirindo hábitos que vão formar uma ‘segunda natureza’” (Aranha, 2006, p.75). Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 13 12

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4 A educação na Antiguidade I - Conteúdo A aretê De qualquer maneira, tanto em Aristóteles quanto em Platão, a arte não ocupa um espaço na formação dos indivíduos – no caso de Aristóteles, o que interessa é a mímesis, a representação; nele, a educação é tratada de maneira mais aprofundada em sua obra Política, em que ele define precisamente “as condições da vida boa em sociedade [...] discutindo como o Estado deve se ocupar com a formação para a cidadania” (Aranha, 2006, p.75). Texto em si, onde cada parágrafo deve ser disponibilizado em slide separado, identico a este. Clonar fonte, passando-a para preto. Filosofia da Educação Material elaborado para o Curso de Licenciatura em Música da UFRGS e Universidades Parceiras, do Programa Pró-Licenciaturas II da CAPES. Produzido pela equipe do CAEF. Porto Alegre, 2010 14 13


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