Carregar apresentação
PublicouRaphaella Caldeira de Abreu Alterado mais de 8 anos atrás
1
Métodos para a quantificação de proteínas
Biotecnologia Prof. Priscilla Russo
2
Proteínas Como estudar uma proteína? Separá-la e purificá-la.
2. Determinar a sua massa molecular. 3. Determinar a sua composição e seqüência de aminoácidos. 4. Elucidar a sua estrutura tridimensional. 5. Caracterizá-la funcionalmente.
3
Para separar proteínas
Utilizam-se diferenças nas propriedades físico-químicas das proteínas, resultantes das diferentes sequências de aa: Tamanho Solubilidade Carga Afinidade de ligação
4
Técnicas de separação e purificação de proteínas:
Diálise, ultrafiltração, centrifugação, precipitação Cromatografia de exclusão molecular Cromatografia de troca iônica e da fase reversa Cromatografia de afinidade Eletroforese
5
Princípio: diferente dimensão e forma molecular
Diálise A solução contendo a proteína é colocada no interior do saco de diálise, que é imerso em um grande volume de solvente Chega-se ao equilíbrio entre as concentrações dos dois meios, sendo que as proteínas continuam no interior do saco de diálise e as outras moléculas no exterior.
7
Ultracentrifugação Zonal
A solução contendo as proteínas é colocada no topo de um gradiente de densidade. Durante a centrifugação, cada proteína se move de acordo com seu coeficiente de sedimentação. Após a centrifugação, as zonas individuais são recolhidas com auxílio de uma seringa.
8
Centrifugação Diferencial
A centrifugação separa os componentes celulares por tamanho e densidade Componentes maiores e mais densos sedimentam (pellet) e os componentes menores e menos densos permanecem suspensos (sobrenadante).
10
Gradiente de Densidade
11
Princípio: diferença de solubilidade (precipitação)
A solubilidade das proteínas varia com: pH Temperatura Força iônica Constante dielétrica do solvente
12
Técnicas baseadas em diferenças de solubilidade
Precipitação isoelétrica (variação de pH) Salting in / salting out (variação da força iônica) Precipitação por solventes orgânicos
13
Salificação (salting in): a solubilidade aumenta até certo ponto, com o aumento da concentração de sal Dessalificação (salting out): os sais com concentração muito elevada retiram a água de hidratação da proteína, então as suas moléculas precipitam
14
Cromatografia É uma série de processos de separação de misturas.
Ocorre pela passagem de uma mistura através de duas fases: uma estacionária (fixa) e outra móvel. A grande variabilidade de combinações entre a fase móvel e estacionária faz com que a cromatografia tenha uma série de técnicas diferenciadas.
15
Métodos cromatográficos de separação de proteínas
Diferentes tipos: Exclusão molecular Troca iônica Afinidade Fase reversa
16
Cromatografia de exclusão molecular
Utilizado para a determinação do peso molecular de diferentes proteínas Após o empacotamento da coluna, aplica-se a amostra e é feita a eluição As moléculas maiores, que não são capazes de penetrar nos poros do gel, serão eluídas antes das moléculas menores.
18
Cromatografia de troca iônica
As colunas são carregadas com grânulos de carga oposta, retendo as proteínas Ex: moléculas de carga negativa ficam retidas, enquanto as de carga positiva passam pela coluna
19
Cromatografia de Troca iônica
20
Cromatografia de afinidade
A fase estacionária consiste geralmente de agarose ligada a brometo de cianogênio, formando uma ligação covalente. A amostra é aplicada e a proteína que possui afinidade pelo ligante se liga a ele enquanto as demais são eluídas da coluna. A proteína de interesse é então liberada da coluna, com o uso de uma substância que tenha mais afinidade pela proteína do que o ligante
22
Determinação da composição dos aminoácidos de uma proteína
Ex: determinação da composição de aa do fragmento Ala-gly-asp-phe-arg-gly Hidrolise ácida (HCl 6N, 110ºC, 24h) Reação de revelação dos aa (ex ninidrina) Separação e quantificação dos aa (ex. cromatografia)
23
Separação e quantificação dos aa por cromatografia HPLC
High Pressure Liquid Chromatography (cromatografia líquida de alta eficiência) Matriz de separação: utilizando diferentes propriedades físicas de cada um dos aa, ex carga, forma, hidrofobicidade Eluente: variação controlada das condições do meio Detecção: após sua derivação
24
Resultado de uma cromatografia de aa
Integrando os picos, determina-se a quantidade relativa de cada aa, mas não a sequência
25
Uso da cromatografia no diagnóstico clínico
Leucinose Ex.: aumento de leucina, isoleucina e valina Defeito da desidrogenase dos alfa-cetoacidos ramificados
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.