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Dia 24 de março de 1882, Robert Koch anuncia descoberta do bacilo causador da tuberculose. Estágio Pediatria Comunitária 2009.

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1 Dia 24 de março de 1882, Robert Koch anuncia descoberta do bacilo causador da tuberculose.
Estágio Pediatria Comunitária 2009

2 TUBERCULOSE NA CRIANÇA DISCUTIR
Epidemiologia Aspectos diagnósticos Tratamento Quimioprofilaxia Vigilância Epidemiológica

3 EPIDEMIOLOGIA

4 16º posição entre os 22 países
18º posição em 2007

5 Até 2015 reduzir em até 50% a prevalência

6 reduzir 50% mortes decorrentes da TBC em relação a 1990

7 Até 2005, deter através do exame de escarro pelo menos 70% dos casos novos de baciloscopia positiva e curar 85% dos casos Reduzir o abandono do tratamento a menos de 5% 2000: 75% curados e 14% de abandono 2007: 78% curados e 12% de abandono

8 Objetivos do controle da tuberculose
Reduzir as fontes de infecção (sintomáticos respiratórios - bacilíferos) Reduzir o número de casos (declínio da prevalência) Reduzir a morbimortalidade (óbitos - agravos - seqüelas)

9 Diagnóstico da Tuberculose na Infância

10 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
História de contato O reservatório principal é o homem. Em algumas regiões, o gado bovino doente. Em geral, a fonte de infecção é o indivíduo com a forma pulmonar da doença, que elimina bacilos para o exterior (bacilífero). Calcula-se que durante um ano, numa comunidade, um indivíduo bacilífero poderá infectar, em média, de 10 a 15 pessoas.

11 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
História de contato A tuberculose é transmitida de pessoa a pessoa, principalmente através do ar. A fala, o espirro e, principalmente, a tosse de um doente de tuberculose pulmonar bacilífera lança no ar gotículas, de tamanhos variados, contendo no seu interior o bacilo. As gotículas mais pesadas depositam-se rapidamente no solo, enquanto que as mais leves podem permanecer em suspensão por diversas horas. Somente os núcleos secos das gotículas (núcleo de Wells), com diâmetro de até 5μ e com 1 a 2 bacilos em suspensão, podem atingir os bronquíolos e alvéolos e aí iniciar sua multiplicação.

12 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
Período de incubação Após a infecção pelo M. tuberculosis, transcorrem, em média, 1 a 3 meses para a detecção das lesões primárias. A primo-infecção pode causar a doença dependendo da virulência do bacilo, da fonte infectante e das características genéticas dos indivíduos infectados. A maioria dos novos casos de doença pulmonar ocorre em torno de 12 meses após a infecção inicial.

13 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
Período de infecção Carga de bacilo 1º vez primo-infecção alvéolos da periferia pulmonar reação inflamatória inespecífica dias os bacilos se multiplicam e pela não imunidade adquirida podem ir para vários órgãos Latentes e a partir da 3º semana o órgão reconhece como estranho e ativa a imunidade especifica formando um nódulo + gânglio satélite complexo primário de Ranke a imagem no RX complexo de Gohn

14 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
Nos pacientes adultos, maiores de 15 anos, a tuberculose atinge os pulmões em cerca de 90% dos casos. Nos menores de 15 anos, este percentual é de 75%, podendo, entretanto, localizar-se em outras partes do organismo: rins, ossos e meninges, dentre outras, em função das quais se expressará clinicamente. Uma das formas clínicas mais graves é a tuberculose miliar, decorrente de disseminação hematogênica com acometimento sistêmico, quadro tóxico infeccioso importante e grande risco de meningite.

15 TUBERCULOSE NA CRIANÇA
Quadro Clínico Na criança e no adolescente com suspeita de tuberculose as manifestações clínicas podem ser variadas e inespecíficas: Febre, habitualmente moderada, persistente por mais de 15 dias e freqüentemente vespertina. Irritabilidade, tosse, perda de peso e sudorese noturna, às vezes profusa. Muitas vezes, a suspeita de tuberculose é feita em casos de pneumonia de evolução lenta, que não vem apresentando melhora com o uso de antimicrobianos para bactérias comuns. tuberculose extrapulmonares : linfadenopatia cervical ou axilar, após excluir adenite infecciosa aguda, com evidentes sinais flogísticos

16 Achados radiológicos na criança
SEMPRE suspeitar de tuberculose: pneumonia de evolução lenta tratada com antimicrobianos para germes comuns sem melhora clínico-radiológica após duas semanas Lembrete: dissociação semiológico-radiológica

17 Achados radiológicos na criança
Exame radiológico da mesma criança- com 1 ano de intervalo, após tratamento adequado.

18 Tomografia computadorizada do tórax
Método diagnóstico útil Alta resolução com cortes finos contrastada Casos em que a radiografia do tórax apresenta resultados imprecisos, por alterações parenquimatosas mínimas ou por não permitir distinguir lesões antigas das lesões da tuberculose ativa. Deve ser usado de forma individualizada, levando em consideração os recursos disponíveis e o custo-benefício, especialmente nos casos com baciloscopia negativa que exigem melhor diagnóstico diferencial com outras doenças.

19 Tuberculose na criança
Teste tuberculínico A prova tuberculínica cutânea está indicada como método auxiliar, no diagnóstico da tuberculose A prova tem por base a reação celular desenvolvida após a inoculação intradérmica de um derivado protéico do M. tuberculosis. O resultado positivo evidencia apenas a infecção por micobactérias, não caracterizando a presença de doença. No Brasil, a tuberculina usada é o PPD RT23, aplicada por via intradérmica, no terço médio da face anterior do antebraço esquerdo, na dose de 0,1ml, equivalente a 2UT (unidades de tuberculina). Quando conservada em temperatura entre 4ºC e 8°C, a tuberculina mantém-se ativa por seis meses. Não deve, entretanto, ser congelada, nem exposta à luz solar direta.

20 Tuberculose na criança
Teste tuberculínico A injeção do líquido faz aparecer uma pequena área de limites precisos, pálida e de aspecto pontilhado, como casca de laranja. A leitura da prova tuberculínica é realizada de 72 a 96 horas após a aplicação, medindo- se com régua milimetrada o maior diâmetro transverso da área de endurecimento palpável. O resultado, registrado em milímetros, define a classificação e interpretação clínica:

21 Tuberculose na criança
Teste tuberculínico 0 a 4mm – não-reator: indivíduo não infectado pelo M. tuberculosis ou por outra micobactéria; ou infectado pelo M. tuberculosis há menos de duas semanas (em fase de viragem tuberculínica) ou, ainda e excepcionalmente, em infectados ou doentes imunodeprimidos; 5 a 9mm – reator fraco: indivíduo vacinado com BCG ou infectado pelo M. tuberculosis ou por outras micobactérias; 10mm ou mais – reator forte: indivíduo infectado pelo M. tuberculosis, que pode estar doente ou não, e indivíduos recentemente vacinados com BCG.

22 Tuberculose na criança
Teste tuberculínico Observações em relação à prova tuberculínica: Algumas circunstâncias podem interferir no resultado da prova tuberculínica como : Antígenos mal conservados e má técnica Infecções MNT (reação fraca) Desnutrição, AIDS, sarcoidose, neoplasias, doenças linfoproliferativas, Corticosteróide e outras drogas imunodepressoras, Gravidez, Vacinação da rubéola Todos os indivíduos infectados pelo HIV devem ser submetidos ao teste tuberculínico. Nesses casos, considera-se reator aquele que apresenta endurecimento de 5mm ou mais e não reator aquele com endurecimento entre 0 e 4mm. Indivíduos vacinados com BCG, sobretudo entre aqueles imunizados há até dois anos, a prova tuberculínica deve ser interpretada com cautela porque, em geral, apresenta reações de tamanho médio, podendo alcançar 10mm ou mais (infecção natural)

23 POSITIVIDADE DA BACILOSCOPIA NO LAVADO GÁSTRICO
Segundo número de amostras (crianças)

24 Diagnóstico de tuberculose pulmonar em crianças e
adolescentes com baciloscopia negativa (Clemax: Kritski, 2001) Quadro clínico- radiológico Contato Teste Nutrição Febre ou tosse, adinamia, expectoração, emagrecimento, sudorese > 2 semanas Adenomegalia hilar ou padrão miliar ou condensação ou infiltrado (com ou sem escavação) > 2 semanas sem melhora uso ATB germes comuns Próximo nos últi- mos 2 anos > 10 mm não BCG ou BCG > 2a > 15mm BCG < 2 a Peso percentil < 10 Assintomático ou com sintomas < 2 semanas Condensação ou infiltrado de qualquer tipo < 2 semanas ocasional ou negativo 5 a 9 mm Peso percentil > 10 Infecção respira- tória com melhora uso ATB Radiografia de tórax normal ocasional ou negativo < 5 mm Peso percentil > 10 15 pontos - 10 pontos Interpretação > 40 pontos: muito provável 30 a 35 pontos: possível < 25 pontos: pouco provável 10 pontos - 5 pontos 5 pontos 0 pontos

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28 Tratamento Esquema I. Indicado nos casos novos de todas as formas de TBC pulmonar e extrapulmonar, exceto meningite tuberculosa Meningite: esquema II com 9 meses de duração + prednisona 1 a 4 meses Recidiva após cura e retorno após abandono : Esquema I + etambutol Recidiva:etionamida + etambutol + estreptomicina + pirazinamida por 3 meses, completando 9 meses com etambutol e etionamida. Com falha TBC multirresistente

29 Tratamento Em crianças desnutridas, HIV +, diabéticas e renais crônicos Piridoxina e utilizar formulário de justificativa para aquisição de medicamentos não constantes da REMUME- São Paulo

30 Mudanças no tratamento da TBC no Brasil
Aplicar-se-ão aos indivíduos com 10 anos ou mais Introdução do etambutol como 4º fármaco nos dois primeiros meses do esquema básico Dose fixa combinada dos 4 fármacos e são doses reduzidas de isoniazida e pirazinamida

31 Tratamento Efeitos colaterais das drogas:
Reações cutâneas e de hipersensibilidade e lesões hepáticas. Reações de hipersensibilidade aparecem precocemente na 1º quatro semanas de tratamento e utiliza-se anti-histamínicos Hepatotoxidade é dose dependente A isoniazida da um quadro semelhante a hepatite viral e aparece nos três primeiros meses de tratamento Aumento transitório de TGO e TGP nas primeiras semanas em até 3 x e não interromper o tratamento, salvo se sintomatologia

32 Está recomendada nas seguintes situações:
Quimioprofilaxia Objetivo: diminuir o risco de pessoas se infectarem quando em contatos com bacilíferos( quimio 1º) e de pessoas já infectadas desenvolver a doença ( quimio 2º). Proteção é em torno de 50 a 75% Consiste na administração de isoniazida na dosagem de 10mg/kg/dia (até 300mg), diariamente, por um período de 6 meses. Deve-se antes de iniciar afastar PRESENÇA DE DOENÇA Está recomendada nas seguintes situações: Contactantes de bacilífero, menores de 15 anos, não vacinados com BCG, reatores à prova tuberculínica, com 10mm ou mais, com exame radiológico normal e sem sintomatologia clínica compatível com tuberculose. Na eventualidade de contágio recente, a sensibilidade à tuberculina pode não estar exteriorizada, sendo negativa a resposta. Neste caso, deve-se repetir a prova em 8 semanas. Se a resposta for positiva, indica-se a quimioprofilaxia , se negativa, repetir a prova em 1 ano. Indivíduos com viragem tuberculínica recente (até 12 meses), isto é, que tiveram um aumento na resposta tuberculínica de, no mínimo, 10mm; Um teste subseqüente positivo, após duas testagens negativas, avaliado após 12 meses, será considerado viragem tuberculínica e o tratamento da infecção tuberculosa poderá ser recomendado

33 Quimioprofilaxia Quando a prova tuberculínica for < 10 mm na 1ª dose e 1 a 3 semanas depois, na 2ª dose, ocorrer uma enduração ≥ 10 mm com aumento de pelo menos 6 mm em relação à primeira dose, tem-se, então, o efeito booster. Isso ocorre, possivelmente, por causa da diminuição da resposta de hipersensibilidade tardia após um longo período de instalação da infecção tuberculosa reduzindo probabilidade de falsos- negativos, que, de outra forma, seriam erroneamente interpretados como pacientes recém-infectados

34 Quimioprofilaxia HIV positivo - diminui a ocorrência de TBC em 60%
Recém-nascidos coabitantes de foco bacilífero – administra-se a quimioprofilaxia por três meses e, após esse período, faz-se a prova tuberculínica na criança. Se reatora, mantém- se a isoniazida até completar 6 meses; se não reatora, suspende-se a droga e aplica-se a vacina BCG; Pessoas imunocomprometida Sarcoidose e outros População indígena – neste grupo, a quimioprofilaxia está indicada em todo o contato de tuberculose bacilífera, reator forte ao PPD, independente da idade e estado vacinal, após avaliação e, através de baciloscopia e exame radiológico, afastada a possibilidade de tuberculose

35 PERSPECTIVAS DE MODIFICAÇÕES DAS NORMAS BRASILEIRAS
Teste tuberculínico para os contatos de focos (+) Tuberculínicos positivos com RX de tórax normal podem ter indicação de profilaxia Negativos devem repetir os exames após 2 meses. Caso apresentem conversão, fazer quimioprofilaxia nos grupos de risco O sistema de notificação dos casos em quimioprofilaxia teve inicio em 2008

36 Objetivos do controle da tuberculose
Reduzir as fontes de infecção (sintomáticos respiratórios - bacilíferos) Reduzir o número de casos (declínio da prevalência) Reduzir a morbimortalidade (óbitos - agravos - seqüelas)

37 Vigilância Epidemiológica
O principal objetivo da é identificar as possíveis fontes de infecção: investigação epidemiológica entre os contatos de todo caso novo de tuberculose e, prioritariamente, nos que convivam com doentes bacilíferos, devido ao maior risco de infecção e adoecimento que esse grupo apresenta. No caso de uma criança doente, a provável fonte de infecção será o adulto que com ela convive. No caso deste não comparecer à unidade de saúde para exame, torna-se obrigatória a visita domiciliar.

38 Vigilância Epidemiológica
Notificação A unidade de saúde que descobre e inicia o tratamento dos casos novos torna-se responsável pela notificação compulsória dos mesmos. Outras fontes de notificação são os hospitais, os laboratórios e outros serviços de assistência médica, quer governamental ou particular.

39 Tuberculose criança CSE
Diagnósticos Comunicante Retorno de segmento Caso novo Inicio de tratamento Quimioprofilaxia novo Quimioprofilaxia retorno Alta por completar o tratamento Alta por abandono de tratamento Alta por mudança de diagnóstico – será dada quando for constatado erro no diagnóstico;

40 TBC na criança é um indicador sentinela, excelente
para ter noção de como está a TBC numa comunidade e do êxito ou fracasso nas medidas de controle.


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