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GINECOLOGIA ONCOLÓGICA
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Incidência dos cânceres ginecológicos no ambulatório de Ginecologia Oncológica do HUPE (1980-2010)
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ENDOMETRIO
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CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Maior incidência nas mulheres acima de 60 anos ( 75% ) Em 90% das mulheres o primeiro sintoma é o sangramento vaginal pós-menopausa O tipo histológico mais comum é o adenocarcinoma do tipo endometrióide ( 70% a 80% dos casos )
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CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Distribuição dos estadiamentos (1990-2000)
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Etiopatogenia Estrogênio (natural ou sintético)
Alterações de ovulação Ação receptor estrogênico ↓ progesterona ATIVIDADE MITÓTICA SITUAÇÕES ESTROGÊNICAS ANORMAIS PROLIFERAÇÃO ENDOMETRIAL
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Etiopatogenia - Pós-menopuasa
SUPRARRENAL androstenediona outros androgênios Tecido gorduroso aromatases Estrona (E1) Estradiol (E2)
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Fatores de risco
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CÂNCER DE ENDOMÉTRIO Fatores de risco Pós-menopausa Baixa paridade
Obesas Diabéticas Hipertensas Fatores que aumentem a exposição a estrogênios: TRH sem progestágenos Ciclos anovulatórios Tumores de ovário secretores de estrogênios
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Fatores prognósticos Invasão miometrial Diferenciação histológica
G1, G2, G3 Estadiamento Tipo histológico Comprometimento linfonodal Citologia peritoneal
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Câncer de endométrio (mais de 50% do miométrio)
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Diagnóstico citológico
Citologia oncótica cervical Baixa sensibilidade Tumores avançados Citologia endocavitária Aspiração Complemento da histeroscopia
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Diagnóstico histológico
Biopsia Cureta de Novak Aspiração a vacuo Curetagem uterina fracionada
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CÂNCER DE ENDOMÉTRIO
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Diagnóstico por imagem
Ultrassonografia transvaginal / pélvica Medição da espessura endometrial Avaliação do útero e anexos Ressonância nuclear magnética Auxilio no estadiamento e nas condutas terapêutica e cirúrgica Determinação do grau de invasão do colo uterino e do miométrio Avaliação dos linfonodos
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Diagnóstico - Histeroscopia
Procedimento ambulatorial Avaliação da topografia e extensão da lesão Biopsia endometrial direcionada
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Histeroscopia
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Sintomatologia O câncer de endométrio apresenta como sintoma inicial sangramento genital ou corrimento purulento em 90% dos casos. Na vigência do sangramento genital pós- menopausa somente 15% é decorrente de um câncer endometrial.
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Quadro clínico Sangramento uterino anormal
Pós-menopausa Hipermenorréia Metrorragia Carcinoma endometrial invasor Corrimento amarelado Piométrio Emagrecimento, hematúria, enterorragia
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Tratamento Cirurgia Radioterapia Quimioterapia
Histerectomia com anexectomia bilateral Radioterapia Adjuvante Exclusiva Quimioterapia
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OVARIO
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TUMORES OVARIANOS Rastreamento ineficaz - USG transvaginal
Diagnóstico inicial em estágio avançado (67%). O mais agressivo dos cânceres ginecológicos (52% óbitos ) A incidência aumenta a partir dos 40 anos, com pico na 7ª década. Diagnóstico definitivo PATOLOGISTA
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Tumores ovarianos
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Tumores císticos ovarianos
Cistoadenomas/ cistoadenocarcinomas ovarianos Serosos Mucinosos
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Tumores císticos Cistoadenoma cistoadenocarcinoma seroso
Variedade mais frequente Conteúdo citrino Idade acima de 40 anos Grandes dimensões
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Cistadenoma seroso
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Tumores císticos Cistadenoma/ cistoadenocarcinoma mucinoso
Menos frequentes do que os serosos Conteúdo mucóide Idade acima de 40 anos Grandes dimensões Maior potencial de malilgnização Emagrecimento
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Cistadenoma mucinoso
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Cistadenocarcinoma ovariano
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CÂNCER DE OVÁRIO Fatores de risco
Câncer ovariano familiar e hereditário Nuli/oligoparidade Disgenesia gonadal Irradiação pélvica Fator protetor: uso de AOH
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Quadro clínico Sintomatologia Crescimento abdominal
Dor abdominal (rara ) Alterações menstruais (tumores funcionantes) Sintomas urinários Emagrecimento
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Quadro clínico Cistadenoma mucinoso
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Exames complementares
Citologia oncótica (líquido ascítico ou peritoneal ) Ultrassonografia transvaginal com doppler Marcador tumoral CA 125 Tomografia computadorizada Ressonância magnética
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Complicações Torção do pedículo Rotura tumoral
Infecção secundária (abscesso) Malignização
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CÂNCER DE OVÁRIO TRATAMENTO CIRÚRGICO Laparotomia primária Diagnóstico
Estadiamento cirúrgico Citorredução (“debulking”) “ótima” – volume tumoral residual < 2cm “sub-ótima” ou parcial – focos macroscópicos residuais
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Câncer de mama
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Câncer de mama Classificação histológica
Ductal in situ / invasor ou infiltrante ( CDI ) Lobular invasor Tipo especiais: tubular medular mucinoso papilar
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Câncer de mama FATORES DE RISCO Menarca precoce
Nuloparidade ter engravidado com mais de 30 anos Menopausa tardia Câncer de mama em mãe, irmã ou filha, antes da menopausa ( mutações do gen BRCA1) Vida sedentária/obesidade
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Câncer de mama MAMOGRAFIA Periodicidade do rastreio
Microcalcificações pleomórficas BI-RADS (Breast Imaging Reporting and Data Systems)
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Câncer de mama ULTRASSONOGRAFIA Não serve como rastreamento de rotina
Diagnóstico diferencial de nódulos sólidos e císticos Orienta punções biopsias
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Câncer de mama Ressonância Nuclear Magnética Situações especiais
Presença de prótese de silicone Mamas muito densas
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Câncer de mama CITOLOGIA/HISTOLOGIA Punção por agulha fina (PAAF)
Biopsia percutânea – Core biopsy Mamotomia Biopsias cirúrgicas: incisional e excisional Biopsias de congelação transoperatória
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LINFONODO SENTINELA / LINFADENECTOMIA AXILAR
Câncer de mama CIRURGIA Conservadora Mastectomia mioconservadora Mastectomia radical LINFONODO SENTINELA / LINFADENECTOMIA AXILAR
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Câncer de mama Tratamentos complementares
Quimioterapia adjuvante / neoadjuvante Hormonioterapia - Tamoxifeno Radioterapia
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