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PublicouJerónimo Campos Ribeiro Alterado mais de 8 anos atrás
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Universidade Federal do Rio de Janeiro Hospital Universitário Clementino Fraga Filho Programa de Tratamento da Dor e Cuidados Paliativos OPIÓIDES NA DOR NÃO ONCOLÓGICA Dr. Ricardo J. Cunha Jr.
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OPIÓIDES NA DOR NÃO ONCOLÓGICA www.britishpainsociety.org www.britishpainsociety.org www.painphysicianjournal.com www.painphysicianjournal.com SPIEGEL, P. Uso de opiáceos em pacientes com dor crônica não- oncológica. Rev Dor, v. 3, n.4, p.123-126, 2001
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DOR CRÔNICA Acomete 20% população (www.painineurope.com)www.painineurope.com Em 60% dos casos a dor está mal controlada
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HISTÓRICO At é meados sec. xıx ► consumo crescente Final sec. xıx ► inicia-se um controle de venda 1940 ► EUA criam uma legisla ç ão severa ↓ prescri ç ão ↓ qualidade controle da dor Final do sec. xx ► preconizado para dor aguda e dor do câncer. E a dor crônica?
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ESCADA ANALGÉSICA DA OMS ESCADA ANALGÉSICA DA OMSDOR Métodos invasivos Analgésico + Opióide fraco + Coadjuvante + terapias não-farmacológicas terapias não-farmacológicas Analgésico+ Opióide forte + Coadjuvante + terapias não-farmacológicas 1 2 3 Cancer Pain Relief, Geneva,OMS,1986 (modificada). 4 Analgésico + Coadjuvante + terapias não-farmacológicas
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OPIÓIDE NA DOR CRÔNICA É parte do tratamento Todos os tipos de dores Não há garantia de eficácia A subutilização é grande O mal uso é crescente Co-morbidade psíquica prediz mal prognóstico
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ANTES DE INICIAR Uso contínuo x adição É apropriado o uso? Acompanhamento
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DEPENDÊNCIA PSÍQUICA Maior entrave ao uso Prevalência é de 0-20%. Adição sem história de adição é rara. (Portenoy) Não existe teste validado para risco de dependência.
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DEPENDÊNCIA PSÍQUICA Questionário CAGE 1. Alguma vez o(a) senhor(a) sentiu que deveria diminuir a quantidade de bebida alcoólica ou parar de beber? 2. As pessoas o(a) aborrecem porque criticam o seu modo de tomar bebida alcoólica? 3. O(a) senhor(a) se sente chateado(a) consigo mesmo(a) pela maneira como costuma tomar bebidas alcoólicas? 4. Costuma tomar bebidas alcoólicas pela manhã para diminuir o nervosismo ou ressaca?
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É APROPRIADO O USO? História pessoal História familiar Ciência do paciente e família Resposta e adesão a medidas não- farmacológicas Indicação por dois profissionais de saúde
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QUAL FÁRMACO USAR? Preferencialmente via oral Fármacos de ação longa Dose até 200mg de morfina Não existe estudo privilegiando um determinado opióide
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ACOMPANHAMENTO Analgesia Efeitos colaterais Performance Comportamento de busca
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ANALGESIA Ajustar dose em 4 a 8 sem Doses fixas Não há tolerância para analgesia Metadona para dor neuropática ou visceral Rodízio de opióide
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EFEITOS COLATERAIS Há tolerância para a maioria dos efeitos colaterais. Exceto constipação. Prurido, às vezes. Rodízio de opióide Atenção a retirada Síndrome de abstinência do RN
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PERFORMANCE Quais as metas? Como era antes da dor? Suspender se não houver melhora funcional
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European Journal of Pain 10 (2006) 423–433
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COMPORTAMENTO DE BUSCA Só um médico prescreve Anotar quantitativo fornecido Avaliação mensal Paciente de alto risco – controle rígido Paciente dependente – tratar dependência
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COMPORTAMENTO DE BUSCA Avaliar: ► desvio de opióide ► uso para outros efeitos ► uso compulsivo, tolerância ► preocupação com o suprimento ► vida limitada ao opióide
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EFEITOS A LONGO PRAZO Imunossupressão (em imunocomprometidos) codeína > metadona > morfina > fnt > oxicodona > tramadol ↓e strogênio ↓ testosterona (metadona e intratecal) ↓cortisol Infertilidade, disfunção sexual
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21,6 3 – 30 (m=9) 6Oxicodona 23,6 14 – 72 (m=42) 9Metadona 120 1 – 48 (m=12) 20Codeína Dose média (mg) Tempo de uso (m) Pacientes (n)Opióide Tabela 1 – Opióides em pacientes com dor crônica. Clinica de dor HUCFF, 2008.
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