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CEFALOSPORINAS 3a e 4a GERAÇÃO
II CURSO DE ANTIMICROBIANOS NAS DOENÇAS INFECCIOSAS CEFALOSPORINAS 3a e 4a GERAÇÃO Vanessa Cardoso Hospital Regional da Asa Sul 24/5/2009
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Gram positivos Gram negativos
CEFALOSPORINAS 4ª Geração Gram positivos 3ª Geração Cocos gram-negativos H.Infuenzae, M. catarrhalis Enterobactérias 2ª Geração P. aeruginosa 1ª Geração Cocos gram-negativos H.Infuenzae, M. catarrhalis(produtoras de btalactamases) Enterobactérias (resistentes blactamases) Ceftazidima Gram negativos
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CEFALOSPORINAS 3ª GERAÇÃO
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CEFALOSPORINAS 3A GERAÇÃO
CARACTERÍSTICAS GERAIS Bactericida Intensa atividade contra germes gram-negativos Mais estáveis à inativação pelas β-lactamases produzidas por gram (-). Alguns são indutores de produção de β-lactamases Alguns representantes tem ação contra Pseudomonas não implica em atividade microbiana contra os microorganismos produtores da enzima
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CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Menos ativas contra algumas gram + ( Streptococcus e Staphylococcus), mais eficazes contra enterobactérias ( inclusive as resistentes às cefalosporinas de 1a e 2a geração) Atividade sobre PseudomonasAeruginosa ( ceftazidima, cefperazona)
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CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Ação contra H.Influenzae, M.catarrhalis, Neisseria spp produtoras de betalactamase Ação contra pneumococo resistentes à penicilina (resistência intermediária)(ceftriaxona, cefotaxima e cefpodozima)
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ESPECTRO DE AÇÃO Não atuam contra Enterococo
CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Não atuam contra Enterococo S.aureus oxacilino-resistente S.epidermidis Listeria Acinetobacter Bacterioides fragilis
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RESISTÊNCIA CEFALOSPORINAS
Formação de complexos cefalosporina-betalactamase, impedindo a ação do antibiótico por não atingir os receptores na PBP Serratia, Enterobacter, Pseudomonas Falsa sensibilidade do germe no início da terapêutica Produção de betalactamases contra diferentes atb não relacionado a cefalosporina indutora
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RESISTÊNCIA CEFALOSPORINAS
Antibiótico indutor de produção de β-lactamases: origem cromossômica; desrepressão genética ou mutação no locus regulador da produção enzimática. A quantidade de betalactamase produzida aumenta com a duração da exposição do germe ao antibiótico indutor. Altos níveis das enzimas são elaborados somente após um período da exposição e a resistência pode expressar-se tardiamente no curso da terapêutica Falsa sensibilidade do germe no início da terapêutica Produção de betalactamases contra diferentes atb não relacionado a cefalosporina indutora
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RESISTÊNCIA CEFALOSPORINAS
Produção de β-lactamases de espectro expandido: E.coli, Klebsiella Origem plasmidial; transferíveis Inativamcefalosporinas de 1ª,2ª, 3ª geração e aztreonam.
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CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO
DE USO ORAL
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CEFALOSPORINAS INDICAÇÕES CLÍNICAS Infecções respiratórias (faringoamigdalite, otite média aguda, sinusite aguda, pneumonia comunitária) – 2a escolha Infecções de pele e subcutâneo (celulite sem porta de entrada- alternativa à amoxicilina-clavulanato) Casos refratários pneumococo penicilino-resistente Cefpodoxima Infecção urinária
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CEFIXIMA X CEFPODOXIMA X CEFETAMET PROXETIL PIVOXIL
CEFALOSPORINAS CEFIXIMA X CEFPODOXIMA X CEFETAMET PROXETIL PIVOXIL (Orelox) ® (Globocef) ® Baixa potência contra S.aureus e pneumococo Alta atividade para S pyogenes H.influenzae, M.catarrhalis, enterobactérias e gonococos 8 mg/kg/dia 12 a 24 hs Espectro semelhante à Cefixima maior para S.aureus e Pneumococo resistente(interm) Melhor absorção com alimentos, com antiácidos 10 mg/kg/dia 12/12hs Baixa ação contra S.aureus e pneumococo, limita seu uso (S.pyogenes) Melhor absorção com alimentos 20 mg/kg/dia 12/12 hs
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CEFALOSPORINAS DE 3ª GERAÇÃO
DE USO PARENTERAL
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INDICAÇÕES CLÍNICAS CEFALOSPORINAS
Tratamento empírico de meningite no período neonatal (cefotaximaassociado ou não a aminoglicosídeo+ ampicilina) Tratamento empírico de meningite em criança até 5 anos (ceftriaxona) Infecções intra-hospitalares por enterobactérias (Klebsiella, Serratia, Enterobacter, Proteus, Morganela ou Providentia(ceftriaxonaou cefotaxima+ aminoglicosídeo)
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INDICAÇÕES CLÍNICAS CEFALOSPORINAS
Infecções intra-hospitalares por Pseudomonasaeruginosa(ceftazidima+ aminoglicosídeo) Sepse, infecções respiratórias (pneumonia), de pele (celulite), urinárias e intra-abdominais
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CEFOTAXIMA X CEFTRIAXONA (Rocefin)
CEFALOSPORINAS CEFOTAXIMA X CEFTRIAXONA (Rocefin) (Claforan) Atividade similar à cefotaxima Meningoencefalites por bacilos gram- Meningites meningococo e pneumococo Infecções graves bacilos gram- entéricos urinária, intra-abdominal Doença gonocócica Profilaxia de doença meningocócica Otite média refratária Febre tifóide Meia vida prolongada: 8 horas e elevada ligação proteica Excreção renal e biliar mg/kg/dia 12 ou 24 hs.\ Resistente à várias betalactamases Atividade para anaeróbios (+/-) Meningite neonatal Menigoencefalitesmeningococo, Pneumococo (resinterm), hemófilo, enterobactéria Abscessos cerebrais Meia vida 1 hora 75-300mg/kg/dia 6 a 8 horas
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CEFOPERAZONA X CEFTAZIDIMA
CEFALOSPORINAS CEFOPERAZONA X CEFTAZIDIMA (Fortaz) Boa atividade para Pseudomonas, superior a cefoperazona e piperacilina Pouca atividade para B. fragilis Indutoras de produção de betactamase Abscessos de origem otológica (associação) Meia-vida: 1,5 horas mg/kg/dia 8/8hs Menos ativa para gram +/ –, mais para Pseudomonas (<ceftazidima) Meia vida: 2horas Excreção via biliar mg/kg/dia 8 a 12 horas Associação com metronidazol e penicilina ou oxacilina Sangramento por hipoprotombinemia
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CEFALOSPORINAS 4ª GERAÇÃO
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CEFALOSPORINAS CARACTERÍSTICAS Maior estabilidade frente às betalactamases(ativa contra muitas enterobactérias resistentes a outras cefalosporinas) Ação contra germes gram-negativos, incluindo Pseudomonas (tão ativa quanto à ceftazidimaem relação à P aeuruginosa, menos ativa para outras espécies) Elevada potência contra gram-positivos, especialmente estafilococos sensíveis à oxacilina.
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ESPECTRO DE AÇÃO Enterobactérias Pseudomonas aeruginosa H. influenzae
CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Enterobactérias Pseudomonas aeruginosa H. influenzae Menigococo Estreptococo Pneumococo Estafilococo sensível à oxacilina
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ESPECTRO DE AÇÃO Não é ativa contra S.aureus meticilinorresistentes
CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Não é ativa contra S.aureus meticilinorresistentes Pneumococo penicilinorresistente Enterococos B.fragilis L.monocytogenes
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CEFALOSPORINAS ESPECTRO DE AÇÃO Infecções intra-hospitalares severas ou refratárias com a suspeita ou presença de enterobactérias do gênero Klebsiella, Serratia, enterobacter, Proteus, Morganela e P. aeruginosa. Meningite, sepse, infecções respiratórias, urinárias, de pele e tecido subcutâneo e intra-abdominais Monoterapia no neutropênico febril
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CEFALOSPORINAS CEFALOSPORINAS
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CEFALOSPORINAS PRIMEIRA ESCOLHA Meningite além do período neonatal (Ceftriaxona) /(+vancomicina- pneumococo resistente) Meningite e infecções graves por Pseudomonas (Ceftazidima + aminoglicosídeo/cefepime) Infecções graves com isolamento de Klebsiella, Enterobacter, Proteus, Providencia ou Serratia Neutropênico febril
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SEGUNDA ESCOLHA Faringoamigdalite estreptocócica do grupo A
CEFALOSPORINAS SEGUNDA ESCOLHA Faringoamigdalite estreptocócica do grupo A Otite média aguda (refratários por produção de betalactamases) Pneumonias Celulites da face sem porta de entrada < 5 anos (cefaclor/ cefuroxima/cefpodoxima /ceftriaxona!!?) Celulites com porta de entrada (cefazolina/cefepime !!?) Meningite neonatal (cefotaxima + ampicilina)
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RESTRIÇÃO CEFALOSPORINAS Streptococospneumoniaepenicilinorresistente
Staphylococcusaureusmetilinorresistente Estafilococos coagulase negativo Enterococos Listeriamonocytogenes Legionellapneumophila Bacterioidesfragilis Clostridiumdifficile Campylobacterjejuni Acinetobacter
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Gram positivos Gram negativos
CEFALOSPORINAS 4ª Geração Gram positivos 3ª Geração 2ª Geração 1ª Geração Gram negativos
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Fim
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