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UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICO-SOCIAL

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Apresentação em tema: "UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICO-SOCIAL"— Transcrição da apresentação:

1 UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICO-SOCIAL
O domínio da leitura e escrita é um processo complexo e, ao mesmo tempo, significativo para o ser humano no que tange ao aprimoramento de sua comunicação, o que possibilita melhor interação com o meio, favorece a aquisição de conhecimentos na troca de informações relevantes e possibilita sua transformação e da sociedade na qual vive.

2 UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICO-SOCIAL
Há alguns anos, cientes dessa valorização e importância, as organizações mundiais começaram a atentar para o fato de alguns países apresentarem uma situação interna precária. Esse quadro incorreu prejuízos para seu povo quanto à qualidade de vida e atendimento às necessidades básicas da população. E os números eram assustadores quanto ao baixo ou inexistente grau de escolaridade que, de certa forma, equiparava-se com a pobreza e desigualdade social desses países. Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 1 - “Desigualdade Social”

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Nesse sentido, o elevado índice de analfabetismo de um país passou a ser considerado uma vergonha nacional, pois o impacto dessa defasagem educacional gerava prejuízos econômicos e sociais, os quais necessitavam de empenho e esforços no sentido da busca de sua irradicalização. Além das crianças que engrossavam os percentuais de analfabetismo, um considerável número de jovens e adultos também integrava esses índices, com o agravante de já apresentarem uma enfática ação social e no setor produtivo. Entretanto, careciam de conhecimentos que possibilitariam seu crescimento e, com isso, o avanço tecnológico, econômico, cultural do país, por meio de uma atuação efetiva, mais incisiva e melhor preparada.

4 UMA TRAJETÓRIA HISTÓRICO-SOCIAL
Entretanto, apesar da grande mobilização e investimentos empreendidos pelas nações ao redor do mundo ao longo de muitas décadas, ainda nos deparamos com mais de 774 milhões de pessoas adultas (a maioria mulheres) que não sabem ler e escrever. Na América Latina, o contingente é de 34 milhões e, no Brasil, milhões de jovens e adultos continuam analfabetos e excluídos. (Analfabetismo: até quando? – UNESCO Brasil Timothy D. Ireland/2008) Consulte os dados na Biblioteca: Texto 2 - “Analfabetos (dados)”

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Mesmo com esses dados recentes sobre os analfabetos e excluídos no Brasil, a história da Educação de Jovens e Adultos nacional registra investimentos e diferentes implementações, sendo tema de políticas educacionais por volta dos anos 40, por meio de iniciativas que tinham o compromisso de oferecer escolarização para as amplas camadas da população excluídas do processo de aprendizagem.

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Alguns anos a frente, encontramos relatos da eclosão de movimentos populares e culturais que destacavam a EJA como forma de promover uma ”educação de adultos crítica”. Esses movimentos objetivavam a transformação social, tendo como princípio educativo o diálogo e educandos adultos ativos em seu papel de sujeitos da aprendizagem, de produção de cultura e agentes transformadores do mundo. Leia os textos disponíveis na Biblioteca: Texto 3 A - “Educação de adultos crítica” Texto 3 B - “Educação de adultos critica”

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Os movimentos de alfabetização que se espalhavam no país com grande capilaridade, contribuíram para legitimar a nova ordem política da época quanto a enfrentar o desafio do analfabetismo da população, cuja iniciativa governamental objetivava responder às agências internacionais ligadas à Organização das Nações Unidas, especialmente a UNESCO que defendia a universalização de uma educação básica visando o desenvolvimento socioeconômico e a manutenção da paz. Link Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 4 – “Movimentos de Alfabetização”

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Por isso, essas iniciativas foram significativas aos movimentos educacionais desenvolvidos no país, bem como as alterações legais que passaram a reconhecer a EJA como educação supletiva correspondendo aos anos de estudo referentes ao 1º Grau, destinada aos jovens e adultos em capítulo específico na legislação educacional por volta dos anos 70. Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 6 - “Legislação Educacional”

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Todavia, no decorrer do desenvolvimento da EJA no Brasil, foi possível observar que – inicialmente o que era o resgate de uma aprendizagem estacionada no tempo, tendo como premissa a restituição de um conhecimento não conquistado – continuou a ser um processo educacional, porém agregando um elemento identificado como juvenilização da clientela, pressupondo a aceleração de estudos para adolescentes e jovens com defasagem entre a idade e a série, fato observado não somente no Brasil como também em alguns países da América Latina. Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 7 - “Aceleração de Estudos”

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Esse elemento, na realidade, agregou maior complexidade na construção da identidade da EJA no país no sentido de que essa se destinava, inicialmente, à um público adulto desescolarizado, trabalhador, com forte influência de sua regionalidade e que, naquele momento, incorporava uma crescente clientela jovem, urbana, oriunda da pressão do mundo do trabalho formal ou informal e da dinâmica escolar do ensino regular vigente. Acesse o vídeo disponível na Biblioteca: “Seu Teodoro”

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Nos anos 80, a educação de jovens e adultos categorizava seus educandos da suplência nos seguintes perfis: adultos trabalhadores que nunca estudaram; adolescentes e adultos jovens que ingressaram na escola regular e tiveram de abandoná-la por questões profissionais ou de migração; adolescentes que cursaram a escola regular recentemente, acumulando defasagens quanto à idade e série cursada.

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Diante de uma diversidade formativa tão distinta, restava o desafio de articular com equidade o direito básico da cidadania em relação ao conhecimento culturalmente construído. Para isso, o passo inicial foi derrubar o paradigma de que existia uma idade adequada para aprender, e os jovens e adultos deveriam simplesmente repor uma escolaridade perdida em idade inadequada. Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 9 - “Repor Escolaridade”

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Para tanto, seria necessário reconhecer a capacidade cognitiva dos jovens e adultos no sentido de construírem conhecimentos ao longo da vida, sendo as mudanças tecnológicas e socioculturais determinantes para a aquisição e atualização contínuas de saberes, independentemente da idade, configurando-se esses pressupostos à educação continuada atualmente muito comentada. Leia os textos disponíveis na Biblioteca: Texto 10 A - “Educação Continuada” Texto 10 B - “Educação Continuada”

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Assim, com esse olhar inovador, a formação de pessoas jovens e adultas não fica restrita à reposição de saberes do passado, mas, sim, em atender a múltiplas necessidades formativas que enfrentarão tanto no presente quanto no futuro, em que o melhor preparado, ativo, dinâmico, integrado ao mundo das tecnologias da informação e comunicação se destacam, possibilitando uma vantagem diante do restante da população que terá de empreender muito mais esforços em reparar e adequar saberes.

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Para tanto, é necessário a desconstrução de espaços e tempos de aprendizagem preconcebidos, de forma que se reconheça diferentes ambientes como locais de potencial formativo – o trabalho, as empresas, as organizações, as comunidades de bairro, os sindicatos, bem como recursos materiais referentes aos meios de comunicação, aos equipamentos públicos ou coletivos legitimando-os como meios extra-curriculares.

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Os referenciais internacionais sugerem: flexibilizar os currículos, meios e formas de atender os jovens e adultos; descentralizar o sistema de ensino; diversificar os meios de ensinoaprendizagem; aperfeiçoar os instrumentos de avaliação, valorizar os meios de ensino híbridos, além de buscar constantemente formas de estabelecer um vínculo pedagógico com o contexto profissional, tão necessário a essa população. Leia o texto disponível na Biblioteca: Texto 11 - “Meios de Ensino Hibridos”

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Assim, o impacto dos esforços empreendidos para aprimorar a EJA – redesenhando sua estrutura, seus objetivos e ampliando seu ideário – irá fomentar a formação de indivíduos livres, autônomos, críticos, abertos às mudanças constantes, aptos a intervir nos processos de produção cultural com alcance político, social e cultural. Acesse o vídeo disponível na Biblioteca: “Video 12 - Esforços empreendidos para aprimorar a EJA”

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Portanto, destacamos a importância da “motivação para que todos continuem aprendendo ao longo da vida, de que a necessidade, a vontade e a possibilidade de aprender são inerentes a todos os seres humanos, do nascimento à velhice . A aprendizagem precisa ser assim compreendida em sentido amplo, como parte essencial da vida, e o desinteresse por aprender como eloqüente prenúncio da morte”. ”(Visões da Educação de Jovens e Adultos no Brasil – Maria Clara Di Pierrô, Orlando Jóia, Vera Masagão Ribeiro – Cadernos Cedes, ano XXI, nº 55, novembro/2001)

19 ATIVIDADES DESTE MÓDULO
Caro aluno, Ao final dos estudos deste módulo, apresento três atividades para que você possa sistematizar os conceitos desenvolvidos. 1ª - Construindo saberes: quadro que dever ser preenchido ao final dos estudos de cada módulo. 2ª - Mapa conceitual: elaboração que deve ser postada no portfolio. 3ª - Teste seus conhecimentos: questões de múltipla escolha que visa verificar os conhecimentos construídos durante o estudo deste módulo.


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