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Movimentos Geocêntricos

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Apresentação em tema: "Movimentos Geocêntricos"— Transcrição da apresentação:

1 Movimentos Geocêntricos
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

2 Modelos de Cosmos dos Gregos
Geocentrismo Aristóteles ( a.C.) Incorporou a Física no modelo científico. Argumentou que o Sol não poderia ser o centro do Sistema Solar porque não se conseguia ver a paralaxe das estrelas e a Terra não produzia som no seu deslocamento pelo espaço. Ptolomeu ( d.C.) Seu modelo geocêntrico procurava explicar os fenômenos observados pelos astrônomos, tais como: Variações de velocidade angular e brilho dos planetas; movimento retrógrado dos planetas durante um certo período. Animação com Marte José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

3 Modelos de Cosmos dos Gregos
Animação em Flash

4 Modelos de Cosmos dos Gregos
Heliocentrismo Aristarcos de Samos (ca 310 – ca. 230 a.C.) Propôs o Sol como centro do sistema planetário baseado nas relações entre os tamanhos do Sol, Terra e Lua, determinados por ele. Nicolau Copérnico ( ) Propôs o Sol como centro do sistema solar mas mantinha o movimento circular excêntrico e os Epiciclos para a Lua e os Planetas. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

5 Modelos de Cosmos dos Gregos
Heliocentrismo Johannes Kepler (1571 – 1630) Usando os dados de Tycho Brahe (1546 – 1601) sobre as posições de Marte, deduziu empiricamente 3 regras matemáticas para as órbitas dos planetas, conhecidas como Leis de Kepler. 1a Lei: As órbitas dos planetas são elipses com o Sol em um dos focos 2a Lei: Os planetas varrem áreas iguais durante tempos iguais na órbita 3a Lei: O quadrado do período orbital é proporcional ao cubo da distância do planeta ao Sol Animação em Flash José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

6 Modelos de Cosmos dos Gregos
Heliocentrismo Galileu Galilei (1564 – 1642) Através de observações feitas com o telescópio, foram revelados fatos que derrubaram os argumentos a favor do sistema geocêntrico, tais como: as Manchas Solares, as Fases de Vênus, os 4 satélites girando entorno de Júpiter e os anéis de Saturno. Isaac Newton (1642 – 1727) Seus trabalhos mostram que o sistema de Copérnico-Kepler obedecia as leis da mecânica. Newton demonstrou matematicamente as leis de Kepler, introduzindo pequenas alterações nos seus enunciados 1a Lei: As órbitas dos planetas são elipses com o centro de massa do sistema Planeta-Sol em um dos focos (alterado) 2a Lei: Os planetas varrem áreas iguais durante tempos iguais na órbita 3a Lei: A razão entre o cubo da distância do planeta ao Sol e o quadrado do período orbital é igual a soma das massas do planeta e do Sol (alterado) José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

7 Conseqüências da Visão Geocêntrica
Configurações Planetárias Período Sinódico x Período Sideral Fases dos Planetas e da Lua Eclipses do Sol e da Lua

8 Configurações Planetárias
Movimento de Retrogradação de Vênus Planeta Duração típica da Retrogradação (dias) Tempo médio entre Retrogradações (dias) Mercúrio 22 116 Vênus 42 584 Marte 72 780 Júpiter 120 399 Saturno 138 378 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

9 Movimento de Retrogradação
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

10 Período Sinódico de um Planeta Interior
Os planetas interiores andam mais depressa que a Terra. Esta imagem mostra a situação para Mercúrio, que tem um período sinódico de cerca de 116 dias (~ 1/3 do ano da Terra). José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

11 Período Sinódico x Período Sideral
Planetas Interiores Planetas Exteriores José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

12 Fases dos Planetas e da Lua
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

13 90° Animação em Flash E W José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

14 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

15 Animação em Flash Vênus Terra Marte Júpiter José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

16 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

17 Vênus Terra Marte Júpiter José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

18 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

19 Vênus Terra Marte Júpiter José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

20 Fases da Terra José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

21 A Lua Diâmetro = 3474,8 km Diâmetro Aparente médio = 31’ 5”
Massa = 7, kg Perigeu = km; Apogeu = km; Distância média à Terra = km José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

22 A Lua José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

23 Movimentos da Lua Período Sideral = 27, 32166 dias
Período Sinódico = 29,53 dias = 29d 12h 44m 2,9 s Período Rotação em torno do eixo = 27,32166 dias José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

24 Fases da Lua Animação em Flash José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

25 Fases da Lua José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

26 Onde e Quando ver as Fases da Lua
Lua Nova – L1 Crescente – L2 Oeste Após o por do Sol Quarto Crescente – L3 Sul -> Oeste Antes da meia-noite Crescente Convexo – L4 Sudeste -> Oeste Por do Sol -> depois da meia-noite Lua Cheia – L5 Este -> Oeste Toda a noite Minguante Convexo – L6 Este -> Sudoeste Antes da meia-noite -> nascer Quarto Minguante – L7 Este -> Sul Depois da meia-noite Minguante – L8 Este Antes do nascer do Sol José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

27 Movimentos da Lua  Regressão da Linha dos Nodos : Período = 18,61 anos (R 19,3°)  Movimento da Linha Perigeu – Apogeu: Período = 8,85 anos (D 40,7°)  Oscilações da Inclinação da Órbita: Período = 173 dias (4° 59’ - 5° 17’)  Inclinação da Órbita = 5,145°  Oscilações da Excentricidade da Órbita = 0,055 (0,040 – 0,071) José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

28 Movimentos da Lua I. Libração em Longitude: Amplitude  7,6°
O movimento de rotação da Lua é uniforme em torno do seu eixo, mas o Movimento de revolução em torno da Terra não é II. Libração em Latitude: Amplitude  6,7° O equador da Lua está inclinado de ~ 6,7° em relação ao plano da sua órbita III. O tamanho da Terra não é desprezível e durante as cerca de 12h que a Lua permanece visível, a variação da posição do observador sobre a Terra, permite ver além dos 180° José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

29 Movimentos da Lua Movimento do Sistema Terra - Lua
Movimento Espacial da Lua em torno do Sol José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

30 Eclipse Solar Umbra Sol Sombra Total Terra Lua Sombra Parcial Penumbra
Um Eclipse Solar ocorre quando a Lua passa em frente ao Sol José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

31 Eclipses Solares O Sol tem aproximadamente o mesmo diâmetro angular (~ 0.50) que a Lua. Quando a Lua passa em frente do Sol cobrindo-o completamente, temos um Eclipse Solar Total. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

32 Eclipse Solar Total Animação José Adolfo S. de Campos
Observatório do Valongo

33 Eclipse Solar Total Cromosfera e Coroa Proeminências
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

34 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

35 Efeito Anel de Diamante
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

36 Terra e Lua têm órbitas ligeiramente elípticas
Apogeu Terra Periélio Lua Perigeu Sol Afélio (Elipcidades muito exageradas!) José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

37 Eclipses Anulares do Sol
Os tamanhos angulares do Sol e da Lua variam, dependendo de sua distância à Terra. Perigeu Apogeu Afélio Periélio Quando a Terra está próxima do Periélio e a Lua está próxima do Apogeu, nós vemos um Eclipse Anular do Sol José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

38 Eclipse Anular de 30 de Maio de 1984
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

39 Condições para Ocorrência de Eclipses
A órbita da Lua está inclinada em relação a Eclíptica de ~ 50. Um eclipse solar somente pode ocorrer se a Lua passa pelo nodo próximo do instante da Lua Nova. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

40 Condições para Ocorrência de Eclipses
Os Eclipses ocorrem em uma seqüência cíclica → Ciclo de Saros: 18 anos, 11 dias, 8 horas José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

41 O Ciclo de Saros Em cada Ciclo de Saros ocorrem cerca de 70 eclipses, sendo 41 solares e 29 lunares. Dois eclipses separados por um período de Saros têm propriedades geométricas semelhantes (mesmo nodo, mesma distância da Terra, mesma época do ano) Como o Ciclo de Saros não tem um número inteiro de dias, somente após 3 ciclos a série retorna a mesma região geográfica José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

42 Próximos Eclipses Solares
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

43 Eclipse Lunar Umbra Sol Terra Lua Penumbra
Um Eclipse Lunar ocorre quando a Lua passa na sombra da Terra. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

44 Eclipse Lunar A sombra da Terra é constituída por uma zona de completa escuridão – Umbra, e uma zona de escuridão parcial – Penumbra. Se a Lua passa pela Umbra temos um Eclipse Lunar. Se a superfície inteira da Lua entra na Umbra, o eclipse lunar é Total. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

45 Condições para Ocorrência de Eclipses
A órbita da Lua está inclinada em relação a Eclíptica de ~ 50. Um eclipse lunar somente pode ocorrer se a Lua passa pelo nodo próximo do instante da Lua Cheia. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

46 Eclipse Lunar Total José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

47 Eclipse Lunar Total Um Eclipse Lunar Total pode durar até 1h 40m
Durante um eclipse total, a Lua apresenta uma coloração avermelhada, refletindo a luz solar espalhada pela atmosfera da Terra. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

48 Tipicamente ocorrem 1 a 2 eclipses lunares por ano
José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

49 As Marés As Marés são causadas pela diferença da atração gravitacional da Lua sobre os oceanos Entre o lado próximo e o centro da Terra Entre o lado afastado e o centro da Terra → 2 marés alta e 2 marés baixa → Ciclo ~ 12h 25m → A maré se propaga do Leste para Oeste José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

50 As Marés Animação em Flash
O Sol também produz efeitos de maré, com cerca da metade da intensidade da Lua. Próximo da Lua Cheia e da Lua Nova, os dois efeitos se somam causando as Marés de Sizígias. Próximo dos quartos crescente e minguante da Lua, os dois efeitos estão em ângulo reto e meio que se cancelam, produzindo as Marés de Quadraturas.. Marés de Sigízias Marés de Quadraturas Animação em Flash José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

51 Conseqüências das Marés
A Terra também exerce forças de maré sobre o interior rochoso da Lua, que é cerca de 20 vezes maior do que o efeito da Lua sobre a Terra. → A Lua está girando com o mesmo período em torno do seu eixo que o período de revolução em torno da Terra. → Nós sempre vemos a mesma face da Lua voltada para a Terra. A onda de maré não aponta diretamente para a Lua por causa da rotação da Terra. → A rotação da Terra é freada, causando um aumento da duração do dia de 0,0015 seg por século. → A Lua se afasta da Terra cerca de 3,8 cm por século. José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

52 Conseqüências das Marés
A anos atrás: Duração do dia  21 h Daqui a alguns bilhões de anos: Duração do dia  47 dias atuais José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

53 Ocultações e Trânsitos
Quando um astro, geralmente um satélite, passa na frente de outro bem maior em diâmetro angular, dizemos que houve um Trânsito. Trânsito de Vênus em 1882 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

54 Ocultações e Trânsitos
Trânsito de Vênus 8 de junho de 2004 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

55 Ocultações e Trânsitos
Devido ao movimento da Lua através do céu, o seu disco está continuamente se interpondo entre nós e as estrelas ou planetas, causando um súbito desaparecimento do astro. Este fenômeno é conhecido como Ocultação do astro. Ocultação da estrela Aldebaran pela Lua 20 de abril de 1999 José Adolfo S. de Campos Observatório do Valongo

56 FIM


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