A Maçonaria escreve ao Papa Francisco: “Coloque fim às divisões que atingem nossas relações”.

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Apresentação em tema: "A Maçonaria escreve ao Papa Francisco: “Coloque fim às divisões que atingem nossas relações”."— Transcrição da apresentação:

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2 A Maçonaria escreve ao Papa Francisco: “Coloque fim às divisões que atingem nossas relações”.
Apresentamos a seguir o comunicado de imprensa do “Sereníssimo Grande Mestre da Grande Loja da Itália” U.m.s.o.i. (Unione Massonica Stretta Osservanza Iniziatica), Gian Franco Pilloni — divulgado em seu perfil no Facebook –, no qual afirma ter escrito uma carta ao Papa Francisco.  Roma, 9 de outubro de 2013 – “Com extrema comoção e infinita alegria, me dirijo a Vós Santidade, para fazer-Vos uma humilde requisição a fim de que se trabalhe para pôr fim às divisões que atingem as relações entre a Igreja Católica e a Maçonaria, com a esperança de que finalmente possa reinar a justa serenidade entre as duas partes, colocando fim às divergências que ainda hoje elevam um muro entre as relações”. Começa com estas palavras a carta enviada pelo Sereníssimo Grande Mestre da Grande Loja da Itália U.m.s.o.i Gian Franco Pilloni a Sua Santidade, o Papa Francisco. Um verdadeiro e próprio pedido de paz e de aceitação, que funda as suas bases sobre valores e princípios comuns às duas realidades. “[…] não somos um componente adversário da Igreja Católica por Vós Dignamente representada, mas antes, pelo contrário – continua a carta – as nossas estradas são paralelas, de fato, a pensamos como Vós quanto à totalidade dos problemas que afligem a sociedade contemporânea. Como Vós, nós trabalhamos para um mundo de paz e pelo respeito ao ser humano sem distinção alguma e pelo respeito absoluto por todas as religiões”. A história da diatribe entre Igreja e Maçonaria começa já em 28 de abril de 1738, quando Papa Clemente XII, com a Carta Apostólica In eminente, coloca em guarda os crentes contra a Maçonaria, dai em diante ela foi condenada por diversos Papas em quase 600 documentos. Em 1983 desaparece do novo Código de Direito Canônico a palavra “excomunhão” contra os maçons. Para silenciar as vozes insistentes por uma grande mudança, em 26 de novembro de 1983, Joseph Ratzinger, o então prefeito da Congregação para a Doutrina da Fé, confirma o juízo da Igreja acerca das associações maçônicas e, logo, a inscrição a elas permanecem proibidas sob pena de exclusão dos sacramentos: “Quem se inscreve na Maçonaria comete pecado mortal e não pode aceder à comunhão. O juízo da Igreja permanece, portanto, inalterado”. Na carta enviada pelo Grande Mestre Gian Franco

3 Pilloni ao Santo Padre, coloca-se o acento propriamente sobre as consequências que este fechamento causou ao longo dos anos. “A posição que a Igreja teve e ainda tem – explica Gian Franco Pilloni na carta –  penaliza os Irmãos Maçons de Credo Católico, constringindo-os a professar a fé à margem da Igreja e fazendo com que se sintam quase como intrusos ou fiéis pouco desejados”. Já por ocasião da inauguração da sede romana da Praça Campo Marzio, em setembro de 2012, o Grande Mestre da Grande Loja da Itália U.m.s.o.i tinha buscado desfazer o senso comum ligados ao pensamento corrente sobre a Maçonaria: “Não se trata de um lobby de uma sociedade secreta. A natureza da Maçonaria é humanitária, filosófica e moral. Estimula a tolerância. Pratica a justiça, ajuda aos necessitados, promove o amor ao próximo. A Maçonaria deixa a qualquer um dos seus membros a escolha e a responsabilidade pelas próprias opiniões religiosas e tem uma relação de respeito absoluto para com qualquer religião. É apolítica e impõe aos seus membros os deveres de lealdade cívica. Se tivesse caráter secreto, não teríamos aberto uma sede em Praça Campo Marzio, diante das Instituições”. O fechamento da Igreja e de grande parte da opinião pública, porém, jamais deixou de existir. “Peço a Vós, Santidade, um esforço para eliminar completamente as intolerâncias agora superadas nas nossas relações, publicamente, aceitando, pois, esta minha súplica a Vós –   conclui o Grande Mestre Gian Franco Pilloni na carta – para transformar os nossos templos em templos para a paz, lugares de encontro, lugares de testemunho, dos mais altos e elevados sentimentos de solidariedade e de fraternidade humana”. Perguntamo-nos agora se Sua Santidade Papa Francisco decidirá responder a esta carta, acolhendo este ramo de Oliveira [ndr: conhecido como símbolo da paz] e colocará “fim” ao eterno confronto entre Igreja e maçonaria. >> FIM DO COMUNICADO. Créditos: Lo Sai – nosso agradecimento ao caríssimo amigo Gederson Falcometa pela tradução.

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13 UM PAPA NA MAÇONARIA PP-1-072 GRUPO APRENDIZES DA ARTE REAL
10 de novembro de 2014 CLIQUE PARA AVANÇAR OS SLIDES UM PAPA NA MAÇONARIA Ir WILSON BENEDITO FERREIRA

14 Dentre os Papas, destacou-se pelo ódio anticristão contra a Maçonaria, Pio IX.

15 Mostrou-se rancoroso contra a instituição depois de Papa
Mostrou-se rancoroso contra a instituição depois de Papa. Pio IX chamava-se GIOVANNI FERRETI MASTAI. Ele foi maçom, tendo pertencido ao quadro de obreiros da Loja Eterna Cadena, de Palermo (Itália).

16 Sob o nº foi arquivada, em 1839 na Loja Fidelidade Germânica, do Oriente de Nuremberg, uma credencial de que foi portador o Irmão GIOVANNI FERRETI MASTAI recebido como maçom na Loja FIDELIDADE GERMÂNICA.

17 O Irmão Ferreti nasceu em 1792.
Em sua vida religiosa passou dois anos no Chile, servindo como Secretário do vigário apostólico Mazzi; foi Arcebispo de Spoleto em Bispo de Imola em 1832 e foi elevado a Cardeal em 1840 e eleito Papa em 1846.

18 Confrontando-se as datas, verifica-se que, em 1839, quando o Irmão Ferreti foi fraternalmente recebido na Loja Maçônica da Alemanha, já era Bispo. Ascendendo a Papa, Giovanni Ferreti Mastai traiu seu juramento, feito em Loja Maçônica, com a mão sobre o Livro da Lei e honrou a Maçonaria com seu ódio, culminando com a publicação, em 08 de dezembro de 1846, do SYLABUS, documento em que amontoou todas as bulas papais e encíclicas contra a Maçonaria, de que fizera parte.

19 A Loja Eterna Cadena, filiada à Grande Loja de Palermo, em 26 de março de 1846, considerando o procedimento condenável do irmão Giovanni Ferreti Mastai, resolveu expulsá-lo, como traidor, depois de convoca-lo para defender-se.

20 Sua expulsão foi determinada por Vitor Manuel, Rei da Itália e de toda a Península Ibérica e Grão Mestre da Maçonaria da Itália, que decretou mais tarde, em 1865, sua expulsão da Ordem por ter excomungado todos os membros da Maçonaria. Sua Expulsão pelo Rei Italiano e Grão Mestre foi classificada como sendo por perjuro.

21 A Igreja Católica sempre tem procurado ocultar este episódio.

22 Pio IX que tão ferozmente investiu contra os Maçons, sobretudo os da Itália, foi feito prisioneiro em 20 de setembro de 1870, pelos patriotas que lutavam e conquistaram a Unificação Italiana, tendo à frente vários Maçons, inclusive, entre eles, GARIBALDI, MAZZINI, CAVOUR, MANZONI entre outros.

23 Apesar de feroz inimigo da Maçonaria, que traiu, Pio IX foi tratado com consideração pelos Maçons, seus aprisionadores. Viram nele o antigo Irmão transviado e, embora fosse ele um perjuro, prevaleceu o Princípio Sagrado da Fraternidade. Foi belíssima a lição de amor ao próximo, dada pelos Maçons ao Papa Pio IX,

24 Em consequência da Bula SYLABUS, de Pio IX, contra a Maçonaria, é que surgiu no Brasil a rumorosa Questão dos Bispos, também denominada Questão Episcopo-maçônica, quando Dom Vital, Bispo de Olinda e Dom Antonio Macedo, Bispo do Pará, pretenderam que o SYLABUS se sobrepusesse às Leis Civis Brasileiras.

25 Esses Bispos exigiram que as Irmandades Religiosas eliminassem do seu seio os numerosos Maçons Católicos que a compunham. As irmandades reagiram e recorreram à justiça brasileira, tendo tido ganho de causa. Os Bispos não acataram a decisão da justiça e por isso foram Julgados e condenados a quatro anos de prisão, com trabalho forçado.

26 Um ano e pouco depois o Duque de Caxias, Maçom, então presidente do Ministério do Segundo Império, anistiou-os. Este, caríssimos Irmãos é mais um episódio maçônico que deve ser divulgado!

27 Grupo Aprendizes da Arte Real
Texto: Irmão WILSON BENEDITO FERREIRA –Loja 22 de Fevereiro – nº 2922 –Oriente de França – GOB. Fotos: Do arquivo do Jura em Prosa e Verso Formatação: Jura em Prosa e Verso MÚSICA: Tema de filme - AEROPORTO


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