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CAPÍTULO 22 IDENTIDADE SOCIAL.

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Apresentação em tema: "CAPÍTULO 22 IDENTIDADE SOCIAL."— Transcrição da apresentação:

1 CAPÍTULO 22 IDENTIDADE SOCIAL

2 A máscara Desde os primórdios da cultura humana, a máscara tem exercido importante papel social e estético nos rituais sagrados, nas celebrações e nos jogos. Exemplo: Uso da máscara pelo xamã.

3 Ao colocar a máscara, o xamã permite que o espírito da divindade ou do espírito fundador representado por ela assuma seu corpo e suas ações e empreste seu poder para aquilo que almeja realizar com determinado ritual. A máscara tem um poder transformador, pois o xamã se sente “como se fosse” a divindade e seu ser se expande incorporando algo que existe fora dele.

4 Com origem nos rituais sagrados, a máscara também exerce essa função no teatro.
Em latim, máscara é persona, da qual deriva a palavra personagem, ou seja, um conjunto de características pessoais às quais o ator dá vida. Sem a máscara, o xamã e o ator são apenas membros do grupo; com a máscara, o xamã dá vida à divindade e o ator transforma-se na personagem.

5 Por isso dizemos que o ator desempenha um papel, ou seja, dá vida a um ser cujas características e ações estão predeterminadas. Nossa vida pessoal e social está cheia desses momentos em que incorporamos personagens. São os chamados papeis sociais, que nos ajudam a desenvolver nossa individualidade.

6 Os papeis sociais A noção de papel social tem sua origem no teatro.
Trata-se de um script de natureza social que deve orientar o comportamento individual. Desde o nascimento, a criança é introduzida em seu grupo de origem, iniciando longo processo de socialização pelo qual vai apreendendo os padrões culturais do grupo, produzidos por muitas gerações.

7 Esses padrões são históricos e variam no tempo e no espaço.
Erving Goffman entendia o papel social como a mediação das relações interpessoais. Goffman preocupou-se com a maneira como a ação de um agente influi sobre a de outro, numa cadeia de reciprocidades. Muitos desses papeis são involuntários.

8 As expectativas de comportamento em relação a esses papeis já estão configuradas e o sucesso do ator depende de sua adequação a eles. Ao analisar os papeis sociais, Goffman identificou seus elementos utilizando dois conceitos: o de cenário e o de fachada. O cenário compreende os elementos que complementam a situação de interação.

9 O templo é o cenário no qual o casamento religioso pode ser oficializado, enquanto o tribunal é o cenário no qual o julgamento pode se realizar de forma adequada. A fachada é constituída de elementos que o indivíduo mobiliza para, consciente ou inconscientemente, compor, dar forma e auxiliar na execução de sua ação. O martelo e a toga de um juiz utilizados durante um julgamento fazem parte da fachada que auxilia no desempenho de seu papel social.

10 A complexidade dos papeis sociais
Os papeis sociais são como máscaras. A criança paulatinamente aprende a ser filho, irmão, neto, vizinho, sobrinho, amigo etc. À medida que cresce, passará a interagir em grupos maiores, com os quais se relacionará de forma mais esporádica e impessoal. Conforme o indivíduo cresce pode ir optando por certos papeis que dependem de sua vontade, afinidade ou motivação.

11 O grau de liberdade dessa escolha depende do nível de abrangência da sociedade à qual o indivíduo pertence. A própria necessidade de sobrevivência leva o indivíduo a aceitar as regras do jogo e a assumir os papeis que dele se espera. Com alguns, ele terá plena afinidade. Outros papeis o indivíduo desempenhará apenas para corresponder às expectativas dos outros e para não sofrer punições.

12 A comunicação e o desempenho dos papeis sociais
Para escaparmos do cinismo em relação à vida social e ao desempenho dos papeis, ficamos sempre atentos ao modo como se expressam as pessoas com quem interagimos. O elemento básico das interações e do desempenho dos papéis sociais é a comunicação em todas as suas linguagens.

13 Por diversas razões, há situações em que é mais fácil crermos na fala dos indivíduos com quem interagimos – a autoridade daquele que fala impõe respeito à sua fala. A forma como o médico lê e explica o laudo de nosso exame pode ser mais tranquilizadora do que o diagnóstico em si. O tom de voz de uma pessoa que atende ao telefone pode ser mais significativa sobre seu estado de espírito do que sua resposta oral.

14 Papeis sociais e status
Nem sempre o indivíduo tem liberdade de escolher determinado papel social. Ele nasce em certa família, convive com determinados valores e sofre coerções que limitam sua possibilidade de escolha e a independência de sua ação. De acordo com o sociólogo Norbert Elias, a partir do Renascimento a sociedade ocidental passou a valorizar tudo o que se refere à liberdade individual, reforçando suas próprias escolhas e sua história pessoal.

15 Em sociedades contemporâneas e mais democráticas, há maior liberdade de ação e escolha.
Assistimos constantemente ao surgimento de novas profissões, serviços e papéis sociais dependendo do desenvolvimento tecnológico, das necessidades e da inventividade da sociedade.

16 Todo papel implica determinada posição num sistema hierarquizado, e a cada posição correspondem determinados deveres, direitos, autoridade e poder, além de acesso a bens e recursos materiais. Os papéis sociais mais almejadas são aqueles que estão no topo da pirâmide, cujo status é mais elevado. A possibilidade de ascensão ou descida de um indivíduo em determinado sistema de posição social é chamada de mobilidade social.

17 Conflitos nos papéis sociais
Nem sempre é possível manter uma integração de condutas, obrigações e deveres, gerando conflito entre os papéis que assumimos. Em 1993 foi veiculada uma peça publicitária de uma pomada para contusões cujo slogan era: “Não basta ser pai, é preciso participar”. A cena é de um pai que, muito ocupado com as obrigações profissionais, chega atrasado ao jogo de futebol do qual o filho participava.

18 Ao ver o pai chegando atrasado, o filho olha-o desapontado.
A peça publicitária trata do conflito entre as obrigações de pai e as de profissional. Nas sociedades mais complexas, em que existe uma quantidade quase ilimitada de papéis, há espaços em que podemos agir de forma natural e espontânea.

19 Há também espaços em que somos observados e avaliados.
São lugares públicos e institucionais. Nosso comportamento varia de uma situação para outra e em algumas ocasiões pode gerar embates. Os papéis sociais são formulações realizadas pela sociedade com a função de mediar as relações entre o self e a sociedade, promovendo um fluxo permanente de um para o outro, alterando-os continuamente.


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