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PublicouAdriano Prada Machado Alterado mais de 8 anos atrás
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BIOLOGIA E ACHADOS CLÍNICOS DOS MENINGIOMAS
Ricardo Baeta Agosto/2010
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INTRODUÇÃO Meningiomas estão entre os tumores cerebrais primários mais frequentes A maioria são benígnos, porém sua localização no SNC pode causar importante morbilidade e mortalidade Originam-se dos revestimentos aracnóideos do cérebro
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EPIDEMIOLOGIA 1/3 de todos os tumores cerebrais
Incidência aumenta progressivamente com a idade, com a maioria dos casos ocorrendo em indivíduos idosos São raros em crianças, exceto naquelas com síndromes hereditárias (NF2) ou antecedentes de radiação terapêutica São mais comuns em mulheres (3-1) Predominância das mulheres é menor nos meningiomas atípicos ou anaplásicos Nos meningiomas espinhais (10% de todos os meningiomas), predominância nas mulheres chega a 9-1
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FATORES DE RISCO RADIAÇÃO IONIZANTE
TÍNEA CAPITIS: Irradiação em baixas doses era usada para tratar tínea. Estudo evidenciou risco sete vezes maior de incidência de meningiomas. Múltiplos meningiomas foram mais comuns em pacientes irradiados, e a taxa de recorrência também foi maior RX DENTAL SOBREVIVENTES DA BOMBA ATÔMICA RADIOTERAPIA
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FATORES HORMONAIS – Evidências que sugerem o risco:
Incidência maior em mulheres Risco maior em mulheres que usam hormônios exógenos Presença frequente de receptores que estão associados com uma resposta proliferativa à hormônios esteróides Associação entre câncer de mama e meningioma Sintomas dos meningiomas podem ser exacerbados na gravidez
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FATORES GENÉTICOS: Meningiomas são encontrados em doenças genéticas bem descritas, assim como associados a outras doenças malígnas, sugerindo uma base genética comum. Neurofibromatose – Incidência aumentada em ambos os tipos Meningioma familiar – Doença rara,com menos de 20 famílias descritas na literatura. Quase sempre associado a NF2 TRAUMA CRANIANO
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APRESENTAÇÃO CLÍNICA Podem se originar em qualquer local da dura
Mais comum intra-craniana e locais de reflexão (foice, tentorio, e adjacente aos seios venosos) Outros locais menos comuns incluem a bainha do nervo óptico e plexo coróide Aproximadamente 10%: espinhal
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TUMORES ASSINTOMÁTICOS
Maioria dos meningiomas são assintomáticos ou oligossintomáticos A maioria desses tumores apresentam crescimento lento Estima-se que a incidência seja de 0.9%, e que aumenta com a idade
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CONVULSÕES 25 A 40% Mais comum nos supratentoriais
Localizados na convexidade Associados a edema peritumoral associado
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ACHADOS FOCAIS ALTERAÇÕES VISUAIS
1/3 apresentam sintomas de perda visual, defeitos no campo visual, e/ou diplopia Alterações no campo visual são frequentes nos paraselares Síndrome de Foster-Kenned – paraselar ou subfrontal Perda visual progressiva pode ser provocada por meningioma da bainha do II NC (pode ser confundida com neurite óptica) Fraqueza nos movimentos extraoculares pode estar associada a meningioma de seio cavernoso
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PERDA AUDITIVA – ângulo ponto-cerebelar/neurossensorial
ALTERAÇÃO NO ESTADO MENTAL FRAQUEZA DOS MEMBROS HIDROCEFALIA OBSTRUTIVA HEMORRAGIA ESPONTÂNEA (raro)
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DIAGNÓSTICO IMAGEM RNM – Mostra a origem dural do tumor na maioria dos casos Isointenso ou hipointenso em T1, e isointenso ou hiperintenso em T2. Captação homogênia de contraste “tail” sign
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TCC - Massa extra-axial bem definida que desloca o cérebro
Contorno liso, adjacente às estruturas durais, e algumas vezes calcificados ou multilobulados Sem contraste: isointensidade com aspecto normal ao redor Com contraste: captação uniforme 15% exibem achados atípicos com necrose, formação cística, ou hemorragia. Margens indistinguíveis, edema acentuado, projeções com aspecto de cogumelo, infiltração profunda do parênquima cerebral, captação heterogênia, sugerem malignidade Esclerose reativa, invasão ou erosão óssea (1/2 tumores da base)
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DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
Diversos processos patológicos podem envolver a dura ou o espaço subdural, resultando em aparência que pode sugerir meningioma Linfoma, carcinoma metastático, lesões inflamatórias (sarcoidose e Wegener), e infecções (tuberculose)
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PATOLOGIA CLASSIFICAÇÃO DA OMS
OMS grau I – Meningiomas benígnos; 90% de todos os meningiomas. Expressão de vimentina é comum. Degeneração gordurosa, hemorragia, calcificação e formação cística também podem ocorrer. São divididos em subtipos, baseados em critérios morfológicos, porém a abordagem é igual para todos OMS grau II – Meningiomas atípicos apresentam atividade mitótica aumentada (> ou = 4 mitoses por campo), e três ou mais dos seguintes achados: celularidade aumentada, células pequenas com aumento nuclear, arquitetura incaracterística, necrose focal. Representam 5% dos casos OMS grau III – Meningiomas malígnos (anaplásicos) compreendem 3 a 5% dos casos. Padrão francamente anaplásico ou indiferenciado, metástase à distância, mitoses abundantes com formas atípicas, e múltiplos focos de necrose
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PATOGÊNESE Originam-se supostamente por um processo em múltiplas etapas envolvendo tanto ativação de oncogenes como perda de genes supressores tumorais Os genes envolvidos mais frequentemente na patogênese dos meningiomas são NF2 e DAL-1 Neurofibromatose tipo 2 – mutação do gene NF2 no cromossomo 22, também identificada em metade dos meningiomas esporádicos. A deleção do gen e perda do produto proteico, merlina, que age como supressor tumoral, promove o crescimento celular
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DAL-1, e seu produto, proteína 4
DAL-1, e seu produto, proteína 4.1B, que acredita-se serem frequentemente envolvidos nos meningiomas sem mutações no gen NF2 Tem sido demonstrado em aproximadamente 60% dos meningiomas esporádicos
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PONTOS CHAVES Tumores cerebrais dos mais frequentes
Principalmente em idosos Predominância em mulheres Relação com irradiação craniana e neurofibromatose 90% apresentam crescimento lento e são histologicamente benígnos
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