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Prof. André M. Biancareli 05 e 12/03/2010

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Apresentação em tema: "Prof. André M. Biancareli 05 e 12/03/2010"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. André M. Biancareli 05 e 12/03/2010
ECO 720 – Fundamentos de Finanças Internacionais Aulas 1 e 2. Conceitos básicos Prof. André M. Biancareli 05 e 12/03/2010 ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

2 Introdução O que vem a ser “finanças internacionais”?
Exemplos, notícias envolvendo o tema...? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

3 Lista de conceitos mais relevantes
Finanças, relações financeiras Balanço de pagamentos e fluxos de capital Taxa de câmbio e regimes cambiais Outras frentes de política econômica ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

4 Finanças e relações financeiras
O que faz o “setor financeiro” de uma empresa? O que são as “finanças pessoais”? Como em vários aspectos da economia, o significado popular, empresarial ou doméstico não é exatamente o mesmo do uso mais rigoroso do termo… ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

5 Finanças e relações financeiras
Em economês, essa é a definição: “Relações financeiras são estabelecidas sempre que um agente econômico é capaz de transferir o comando sobre recursos para terceiros, contra o reconhecimento de uma obrigação (e de seu serviço) por parte do beneficiário.” “Esta transferência habilita o beneficiário a implementar planos de gasto que seriam inviáveis em qualquer outra circunstância” “Ela serve, assim, para viabilizar a separação entre quem possui comando sobre a renda social e quem vai utilizá-la efetivamente” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

6 Finanças e relações financeiras
Em português, o que ela quer dizer? Contrato, adiantamento de recursos, compromisso de pagamento e recebimento, viabilização de decisões de gasto além da renda corrente (ou da riqueza acumulada) Diferença entre fenômenos financeiros e monetários “monetário” se refere à moeda, mas não necessariamente a uma relação financeira ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

7 Finanças e relações financeiras
Quem são os agentes de uma relação financeira? Várias denominações possíveis: Demandante e ofertante de poupança financeira Ofertante e demandante de obrigações ou ativos financeiros Tomador e emprestador de recursos Unidade deficitária e unidade superavitária Plano de dispêndio é superior/inferior à renda do período “investidor” e “poupador” Cuidado com os termos “poupança” e “investimento”! ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

8 Finanças e relações financeiras
Qual o tipo básico de relação financeira? Crédito: intermediário (banco) entre o tomador e o emprestador de recursos... É o único tipo? O que é mercado de títulos ou de capitais? Ações, debêntures, notas promissórias etc. Finanças “diretas”, “de mercado”, “desintermediadas” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

9 Finanças e relações financeiras
As operações do mercado de capitais também são financiamento? Diferença entre mercado primário e secundário Importância da liquidez, profundidade, organização (regras) do secundário Quais seriam as vantagens e desvantagens das finanças “de mercado”? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

10 Finanças...internacionais
Como essas relações financeiras se dão no plano internacional? Diferença de território e, principalmente, de moedas Instrumento contábil de registro das transações (de todas as naturezas) com o exterior: Balanço de Pagamentos O que vocês já sabem sobre ele? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

11 Balanço de Pagamentos Definições:
“O Balanço de Pagamentos registra as transações econômicas realizadas entre o país e o exterior num determinado período de tempo (…) sintetiza as relações comerciais e financeiras externas de uma economia, sendo utilizado (…) para diagnosticar a situação macroeconômica dos países” “…contabiliza todas as transações entre residentes e não-residentes de um país num período de tempo”. ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

12 Balanço de Pagamentos: contas
Conta Corrente Balança comercial (FOB) Serviços e rendas Transferências unilaterais Conta Capital e Financeira Erros e Omissões Resultado global do balanço Haveres da autoridade monetária = variação de reservas (-4) ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

13 Balanço de Pagamentos Obviamente, nosso interesse é a Conta Capital e Financeira: Conta Capital: registra transferências unilaterais relacionadas com patrimônio de migrantes e a aquisição/alienação de bens não produzidos, como cessão de patentes, marcas e direitos de autor Conta Financeira: registra fluxos decorrentes de transações com ativos e passivos financeiros entre residentes e não-residentes (…) as diversas modalidades de fluxos de capitais entre o país e o exterior, voluntários e não-voluntários (FMI) ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

14 Significado do resultado do BOP
Saldo da conta corrente (operações pelo “lado real” da economia): Indicam a necessidade (ou não) de financiamento externo (registrado na Cta K Fin)* Déficit CC: importação de “poupança externa” Se Cta K Fin ≠ Cta Corrente: Variação de reservas e/ou Fluxos “não-voluntários”, “regularização” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

15 Conta Financeira do BOP
Investimento Direto Participação no capital Greenfield investment Fusões e aquisições (10% do capital) Empréstimos intercompanhias Investimento em carteira: venda e compra de títulos de renda fixa (títulos de dívida) e variável (ações), no Brasil e no exterior ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

16 Conta Financeira do BOP
Derivativos Financeiros: Contratos futuros, opções, swaps Números “ilusórios” Outros Investimentos: Demais modalidades de fluxos de capital, em geral relacionadas com operações bancárias: empréstimos de curto e longo prazos, depósitos etc. “operações de regularização” com FMI entram aqui também ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

17 Balanço de Pagamentos: Brasil
Banco Central do Brasil divulga mensalmente a “Nota para a Imprensa – Setor Externo”, além de várias outras Resumo das tendências, e várias tabelas Dados mais recentes Séries mais antigas podem ser encontradas em “séries temporais” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

18 Balanço de Pagamentos: Brasil
Apresentação das contas com grau bastante grande de detalhamento Contas e subcontas Ativos e passivos Em outras apresentações, títulos negociados no Brasil e no exterior separadamente ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

19 “Necessidade de financiamento externo”
BCB (Quadro 23) calcula a “necessidade” pela seguinte conta: Déficit CC - IED Quanto vai ter que ser coberto por Investimentos de Carteira, Derivativos e Outros Investimentos Dependência de fluxos de capital “voláteis” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

20 A taxa de câmbio Perguntas ingênuas: O que é a taxa de câmbio?
O que significa dizer que “o câmbio subiu”, “caiu”, “está baixo” ou “está alto”? Ou, o câmbio “valorizou”, “desvalorizou”, “apreciou” ou “depreciou”? O que significa “moeda forte”, “real subiu”, “dólar caiu” etc.? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

21 A taxa de câmbio Jeito mais fácil de definir:
Câmbio é o preço da moeda estrangeira em moeda nacional No nosso caso, quantos reais eu preciso para comprar um dólar Nos EUA, usam a denominação contrária: Iene por Dólar 99, ,26 % Por esse critério, o “cambio subiu” é… ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

22 A taxa de câmbio “O dólar subiu”, portanto, é sinônimo
Mas, as expressões “apreciação”, “desvalorização” e seus opostos têm sentido contrário: O que se “aprecia” ou “valoriza” não é o câmbio, mas a moeda nacional frente a outra Rigorosamente, “apreciação” e “depreciação” se referem a um regime de câmbio flutuante e “valorização” e “de-” ao câmbio fixo ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

23 A taxa de câmbio nominal
O “preço da moeda estrangeira” é a taxa de câmbio nominal E: R$ n = US$ 1 Resultado, sempre, da interação entre ofertantes de divisas e seus demandantes Com a importante participação de outros agentes: intermediários financeiros e governo (que também estabelece as regras) Isso no mercado à vista, porque há também um mercado futuro de câmbio... ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

24 Os derivativos de câmbio
ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

25 Os derivativos de câmbio
Operações de compra e venda de moeda estrangeira distribuídas ao longo do tempo Presença do “risco cambial” Mecanismos para proteção (hedge) contra variações indesejadas da taxa de câmbio Importador quer se proteger de uma “subida do câmbio” (desvalorização); exportador ao contrário ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

26 Os derivativos de câmbio:exemplo simples
Câmbio a R$2/US$, dúvidas sobre futuro (6 m) Exportador com medo que vá a R$1,80; importador com medo que vá a R$ 2,20 Combinam, “travam” o preço de R$ 2: Importador “comprado” no futuro a R$2 Exportador “vendido” no futuro a R$ 2 Se no dia vencimento o câmbio à vista estiver: Abaixo de R$ 2, ganha (ou se protege) o exportador Acima de R$ 2, ganha (ou se protege) o importador ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

27 Os derivativos de câmbio
É, em suma, uma forma de garantir as receitas ou despesas Mas... é também uma excelente forma de especular sobre o movimento futuro do câmbio... Imaginem, no exemplo anterior, se o câmbio chega a R$ 2, 45 no dia do vencimento... O “comprado” a R$ 2 tem um lucro brutal O “vendido” (se não for exportador) tem que ir no mercado à vista, comprar por R$ 2,45 e vender por R$ 2 Além do prejuízo, enorme pressão no mercado à vista ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

28 O câmbio futuro e o à vista (spot)
Mas não é só dessa maneira (pressão na hora de liquidar o contrato) que o futuro influencia no preço à vista... A cotação média nos contratos futuros, descontada a taxa de juros vigente no período, contamina a do mercado spot Na prática é mais complicado porque envolve bancos, opções, swaps... Funcionou assim pra derrubar o câmbio, depois pra elevá-lo brutalmente na crise... Novas operações e tentativas de regulação ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

29 Voltando aos conceitos básicos
Variação cambial: (EF – E)/E Do ponto mais baixo (R$ 1,55) até o fechamento de outubro/2008 (R$ 2,30), quanto variou o câmbio? E de R$ 2,30 para os R$ 1,76 de hoje? Isso é bom pra quem? E ruim para quem? Turistas? Exportadores (à parte os derivativos...)? Importadores? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

30 Taxa de câmbio real Para um exportador, uma desvalorização de 50% significa um acréscimo igual na sua receita? E na sua rentabilidade? Para um turista americano, vir ao Brasil no vai custar quanto a mais ou a menos? Taxa de câmbio real: medida do poder de compra da moeda em transações externas ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

31 Taxa de câmbio real Portanto, deve levar em conta não apenas o câmbio real, mas também... O movimento dos preços, interna e externamente Fórmula: e = E . ¶*/¶ ¶* é índice de inflação nos EUA; ¶ no Brasil Mede a competitividade das exportações brasileiras nos EUA… Mas, o Brasil só exporta para os EUA? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

32 Taxa de câmbio multilateral ou efetiva real
Deve levar em conta as taxas de câmbio nominais de todos os países relevantes E também as taxas de inflação de todos os países relevantes “Cesta” de moedas ponderadas pela participação no comércio exterior do país Cálculo complexo de se fazer, número índice com algum ponto de referência ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

33 Taxa de câmbio nomimal: Brasil
Não faz sentido câmbio em unidades monetárias correntes/US$! ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

34 Taxa de câmbio nomimal: Brasil pós-Plano Real
ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

35 Taxa de câmbio nomimal: Brasil desde 1999
ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

36 Taxa de câmbio nomimal: Brasil em 2008
ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

37 Taxa de câmbio real: R$/US$, jun/1994 = 100
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38 Taxa de câmbio real: R$/¥, jun/1994 = 100
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39 Taxa de câmbio real: R$/DM, jun/1994 = 100
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40 Taxa de câmbio real: R$/Peso, jun/1994 = 100
ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

41 Taxa de câmbio efetiva real, jun/1994 = 100
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42 Conclusões? Nossa taxa de câmbio é estável?
Quais seriam as vantagens da estabilidade da taxa de câmbio? E as desvantagens? Em todos os gráficos, há dois pontos importantes de mudança: junho de 1994 e janeiro de 1999 O que aconteceu nesses momentos? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

43 Regimes cambiais O que é um “regime cambial”?
“O conceito de regime cambial sintetiza uma parcela significativa dos parâmetros institucionais que condicionam o funcionamento dos mercados cambiais, uma vez que define o grau de participação do governo e dos agentes privados na determinação da taxa de câmbio” Quais regimes vocês conhecem? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

44 Regime flutuante ou flexível
Na teoria, extremamente simples: Preço da moeda estrangeira decidido pela interação entre sua oferta e demanda Mercado ajusta o câmbio de equilíbrio ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

45 Regimes de câmbio fixo A grande diferença aqui é que o governo escolhe uma determinada cotação do câmbio que lhe interessa Está comprometido a entrar no mercado, comprando ou vendendo, sempre que necessário, a uma cotação pré-estabelecida Equilibra, sempre, a oferta com a demanda, para que o preço permaneça estável ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

46 Regimes de câmbio fixo E quais as implicações desta intervenção?
Ao comprar ou vender moeda estrangeira sempre que necessário, o BC está: Ampliando ou reduzindo seu estoque de reservas internacionais Entregando ou recolhendo moeda nacional, alterando portanto a quantidade de moeda nacional em circulação ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

47 Regimes de câmbio fixo Em relação às reservas:
Contrapartida do resultado global do BP Servem como colchão de segurança justamente para momentos de demanda muito grande por moeda estrangeira Em relação à base monetária doméstica Sua expansão decorrente da compra de divisas pode ser indesejada Necessidade de “esterilização” do impacto ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

48 Regimes de câmbio fixo Outra implicação do compromisso com determinada cotação fixa para a taxa de câmbio é a vulnerabilidade a “ataques especulativos” Demanda por dólares à cotação fixa, na esperança de que ela vá subir Governo tem um limite muito claro para resistir: o tamanho do estoque de reservas ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

49 Os regimes intermediários
Principalmente por conta da vulnerabilidade aos ataques, regimes fixos abandonados (pelos países em desenvolvimento) nos anos 1990 Mas, na prática, flutuação muito grande da taxa de câmbio também não é muito desejável Predomínio de regimes de “flutuação suja”, “administração do câmbio” ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

50 Os regimes intermediários
Não há compromisso explícito com uma taxa de câmbio Mas governo intervém moderando os processos de alta ou baixa Como consequência (e pré-requisito) disso, grandes estoques de reservas internacionais, para desestimular especulação e servir de proteção ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

51 Para concluir... Como podemos relacionar todos os diferentes conceitos que já vimos? Relações financeiras Fluxos do Balanço de Pagamentos Taxas de câmbio De onde vêem a oferta e a demanda de divisas que vão determinar, com mais ou menos intervenção, a taxa de câmbio? Conta corrente e conta financeira...? ECO Fundamentos de Finanças Internacionais

52 Outras frentes de política econômica
Política Monetária Controle da quantidade de moeda em circulação Taxas básicas de juros, compulsório etc. Política fiscal Participação direta na demanda agregada da economia: quanto gasta e quanto arrecada Carga tributária, gasto público, superávit primário etc. ECO Fundamentos de Finanças Internacionais


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