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Espaço privilegiado de avaliação e reflexão do trabalho pedagógico.

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Apresentação em tema: "Espaço privilegiado de avaliação e reflexão do trabalho pedagógico."— Transcrição da apresentação:

1 Espaço privilegiado de avaliação e reflexão do trabalho pedagógico

2 Referencial: Página 17: Da organização do Conselho de Classe/Série

3 Decreto 11625/78 - anterior ao Parecer CEE 67/98 e à LDB de 1996: como era o Conselho de Classe Aprova o Regimento Comum das Escolas Estaduais de 2º Grau e dá providências correlatas  Artigo 26 - Os Conselhos de Classe, presididos pelo Diretor, são integrados pelo Coordenador Pedagógico, Orientador Educacional e pelos Professores da mesma classe. Artigo 26  Parágrafo único - O Diretor poderá delegar a presidência dos Conselhos de Classe ao Assistente de Direção ou a qualquer dos membros desse Conselho. Parágrafo único

4 Artigo 27 Artigo 27 - Os Conselhos de Classe têm as seguintes atribuições: I I - avaliar o rendimento da classe e confrontar os resultados de aprendizagem relativos aos diferentes componentes curriculares; a)a) analisando os padrões de avaliação utilizados; b)b) identificando os alunos de aproveitamento insuficiente; c)c) identificando as causas do aproveitamento insuficiente; d)d) coletando e utilizando informações sobre as necessidades, interesses e aptidões dos alunos; e)e) elaborando a programação das atividades de recuperação de aproveitamento e de compensação de ausências;

5 II II - avaliar o comportamento da classe: a)a) confrontando o relacionamento da classe com os diferentes professores; b)b) identificando os alunos de ajustamento insatisfatório em situação de classe e na Escola; c)c) propondo medidas que visem ao melhor ajustamento do aluno;

6 III III - decidir sobre a promoção do aluno: a)a) determinando o conceito final nos casos de discrepância entre as menções finais e bimestrais emitidas pelo professor; b)b) determinando a retenção ou acesso a estudos de recuperação, ao final do ano letivo, dos alunos cujas menções indiquem aproveitamento inferior ao mínimo exigido: c) julgando da oportunidade e conveniência de proporcionar ao aluno, no decorrer do ano letivo, atividades destinadas à compensação de ausências; c) d) homologando o conceito definitivo dos alunos submetidos a estudos de recuperação final; d) e) opinando sobre os recursos relativos à verificação do rendimento escolar interpostos por alunos ou seus responsáveis; e)

7 LEGISLAÇÃO Anteriores à LDB de 1996:  Decreto Estadual nº 10.623/77 - 1º grau  Decreto Estadual nº 11.625/78 - 2º grau Posteriores à LDB de 1996 (em vigor):  Parecer CEE nº 67/98 (Normas Regimentais Básicas)  Regimento Escolar

8 A partir de 1996 com a implantação da LDB, o trabalho pedagógico passa a ser compreendido numa perspectiva democrática, devendo ser pautado no trabalho coletivo da comunidade escolar. Nessa perspectiva, o Conselho de Classe passa a fazer parte dos órgãos colegiados que compõe a Gestão Democrática da escola pública.

9 Parecer CEE 67/1998: Normas Regimentais Básicas Para as Escolas Estaduais

10 Capítulo III Dos Colegiados Artigo 15 - As escolas contarão com os seguintes colegiados: I- Conselho de Escola, constituído nos termos da legislação; II- Conselhos de Classe e Série, constituídos nos termos regimentais.

11 Seção II: Dos Conselhos de Classe e Série Artigo 20 - Os Conselhos de Classe e Série, enquanto colegiados responsáveis pelo processo coletivo de acompanhamento e avaliação do ensino e da aprendizagem, organizar-se-ão de forma a: I - possibilitar a inter-relação entre profissionais e alunos, entre turnos e entre séries e turmas; II - propiciar o debate permanente sobre o processo de ensino e de aprendizagem; III - favorecer a integração e sequência dos conteúdos curriculares de cada série/classe; IV -orientar o processo de gestão do ensino.

12 Artigo 41 - A avaliação interna do processo de ensino e de aprendizagem tem por objetivos: I- diagnosticar e registrar os progressos do aluno e suas dificuldades; II- possibilitar que os alunos auto-avaliem sua aprendizagem; III- orientar o aluno quanto aos esforços necessários para superar as dificuldades; IV- fundamentar as decisões do conselho de classe quanto à necessidade de procedimentos paralelos ou intensivos de reforço e recuperação da aprendizagem, de classificação e reclassificação de alunos; V- orientar as atividades de planejamento e replanejamento dos conteúdos curriculares.

13 Artigo 21 - Os Conselhos de Classe e Série serão constituídos por todos os professores da mesma classe ou série e contarão com a participação de alunos de cada classe, independentemente de sua idade.

14  Qual a porcentagem de alunos nesses conselhos e como serão escolhidos? Isso é matéria regimental - o regimento de cada escola deverá definir a forma de participação dos alunos. (observada a legislação)

15 A participação dos alunos: estes poderão ser representantes das respectivas classes/ séries, indicados pelos seus pares. Para os alunos, trata-se de oportunidade para o exercício de cidadania participativa e propositiva, uma vez que os espaços dos colegiados devem pautar-se pelo diálogo maduro entre alunos, docentes e demais educadores da escola.

16 “ É importante notar que o Conselho de Classe guarda em si a possibilidade de articular os diversos segmentos da escola e tem por objeto de estudo o processo de ensino, que é o eixo central em torno do qual desenvolve-se o processo de trabalho escolar.” (DALBEN, Ângela I. L. F., 1995, p.16)

17  COMO É REALIZADO O CONSELHO DE CLASSE E SÉRIE EM SUA ESCOLA?  É COMPREENDIDO PELOS PROFISSIONAIS COMO UM MOMENTO PRIVILEGIADO DE AVALIAÇÃO DO TRABALHO PEDAGÓGICO OU APENAS COMO UM RITUAL BUROCRÁTICO?

18 PARA REFLEXÃO:  Se o trabalho pedagógico deve ser diagnóstico e contínuo, quais os princípios e finalidades do Conselho de Classe que vem sendo desenvolvidos na escola?  Serão princípios e finalidades que visam a construção de um fazer pedagógico voltado para a construção de um mundo mais humano, justo, solidário? Ou são princípios individualistas, preconceituosos, excludentes?

19 Conselho de Classe delibera sobre ações futuras e compartilhadas, sobre casos individuais e/ou das turmas e séries. Seu propósito é uma leitura integral e interdisciplinar de aluno por aluno pelos participantes. Esse trabalho deve ser feito de forma aprofundada a cada reunião do Conselho, e não apenas no final do ano, para que a escola reveja e redirecione seu trabalho junto a cada turma e a cada aluno de forma a que ele realmente aprenda.

20 As Normas Regimentais Básicas, bem como as resoluções atuais, determinam que o Conselho de Classe/Série é o colegiado responsável na escola pelo acompanhamento do processo de ensino-aprendizagem. Diferentemente do que muitos entendem, seu objetivo não é o simples julgamento de alunos com problemas de aprendizagem.

21 Principal tarefa do Conselho de Classe: avaliar como a escola vem direcionando o processo de ensino-aprendizagem, considerando uma postura interdisciplinar de análise sobre as séries, as classes, os turnos e buscando a equidade do processo e a garantia do direito comum a todos os alunos da escola a uma educação de qualidade.

22 Na abertura das reuniões de Conselho de Classe, aquele que o preside deve esclarecer a função institucional da escola pública e seu papel de prestadora de serviços à população.

23  Nas reuniões de Conselho são tomadas decisões que envolvem a escola como um todo, e não apenas um aluno em particular.  Os Conselhos de Classe/Série podem ser caracterizados como um precioso instrumento da gestão escolar. São termômetros da escola.

24 A troca de informações entre os conselheiros é importante, pois:  possibilita o acompanhamento da implementação do currículo;  fornece elementos para a avaliação da Proposta Pedagógica;  evidencia os desvios pontuais de professores, permitindo replanejamento de planos superdimensionados e que não conseguem ser aplicados na prática.

25 A convocação para reunião do Conselho é realizada pelo Diretor da escola que o preside ou, em sua ausência, o vice- diretor ou Professor Coordenador. A nomeação dos membros do Conselho deve ser lavrada em ata, registrada em livro próprio e com a assinatura de todos os participantes, do mesmo modo que todas as decisões tomadas por este colegiado também devem ter garantidas tal registro.

26  Esse livro fica à disposição de qualquer interessado em saber as razões das decisões tomadas, como, por exemplo, a indicação de um aluno em particular para as aulas de Recuperação Paralela.  O registro da reunião deve, portanto, indicar fatos e dados, bem como os diferentes pontos de vista dos conselheiros sobre eles.

27 Os participantes dos Conselhos de Classe/Série devem: reconhecer em seus encontros a importância de todos nas decisões; aprender a rever posições corporativas ou até mesmo individualistas; procurar saber o que efetivamente aconteceu com aquela classe ou aquele aluno em particular durante determinado período de tempo para que os problemas sejam desvelados;

28 Para que possa cumprir sua função, o Conselho de Classe deve assumir publicamente as possíveis falhas coletivas no tratamento dado à educação na escola e aos alunos, pois são pessoas em formação, cidadãos que tem direito à educação de qualidade, direito esse assegurado pela Constituição.

29 A garantia de acesso à escola pública não é suficiente para a inclusão social. Há necessidade de se garantir a permanência dos alunos e seu máximo desenvolvimento. A gestão democrática efetivada nas escolas poderá oportunizar aos seus usuários a conquista da cidadania, atendendo, desta forma, a sua função social.

30 Antes de julgar os alunos, os conselheiros devem avaliar a escola como instituição que é:  O que realmente faz para atender com qualidade a população?  O que poderia fazer e não está fazendo?  É possível rever e corrigir os erros e falhas detectados durante o processo?  Quais as propostas dos profissionais e dos alunos para resolver os problemas?

31  O Conselho de Classe deve detectar e analisar as dificuldades que alunos e professores encontram no processo de ensino-aprendizagem e formular propostas que contemplem a realidade, prevendo os encaminhamentos necessários para que os alunos e também os professores superem suas dificuldades.

32  Os membros do Conselho de Classe/Série, antes da tomada de suas decisões, devem consultar a Proposta Pedagógica da escola, principalmente no que se refere aos planos para as disciplinas das séries/classes em que os alunos que serão avaliados estão inseridos, verificando as especificações das aprendizagens requeridas para cada disciplina e o desempenho deles nas disciplinas.

33 O Conselho de Classe deve considerar as características pessoais dos alunos, principalmente daqueles que apresentam dificuldades de aprendizagem: Importante:

34 1.São alunos com necessidades especiais? Nesse caso, aplica-se uma legislação específica e procedimentos pedagógicos adequados a eles, conforme as orientações da SEE e do CAPE.

35 2. Verificar se as dificuldades de aprendizagem dos alunos estão associadas aos problemas socioculturais, ambientais, econômicos, familiares, emocionais etc.

36 3. Detectar se as dificuldades de aprendizagem estão associadas a problemas comportamentais em sala de aula, como indisciplina, desinteresse, falta de atenção e concentração, hiperatividade, dificuldades de se ajustar às rotinas, problemas de relacionamento com os pares, professores e funcionários da escola, agressividade etc.

37 4. Detectar se as dificuldades de aprendizagem estão associadas a problemas cognitivos, construção de conhecimento, assimilação de conceitos, principalmente nas áreas da matemática e de leitura e escrita.

38  Nas práticas avaliativas da escola, em especial no momento do Conselho de Classe, cada aluno deve ser visto individualmente, em sua singularidade, em seu comportamento, em sua aprendizagem e em sua história particular.

39  Os conselheiros devem ter informações detalhadas sobre os alunos da classe para que, durante a reunião, possam tomar decisões coerentes sobre cada um deles em particular, sempre os posicionando em relação ao projeto da escola, pois, durante as reuniões, são analisadas situações práticas, fatos e dados reais.

40  Podem-se ouvir as posições dos colegas e os referenciais educacionais que fazem parte de sua cultura, por exemplo, quando emitem julgamentos sobre os alunos, sobre a escola, sobre suas práticas de avaliação, sobre as metodologias adotadas.

41  Nesse momento, o Professor Coordenador poderá ter também um excelente diagnóstico da escola com a finalidade de acionar projetos de intervenção para melhorar os resultados de sua escola ao longo do ano letivo.


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