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Curso de Pós-graduação em Alergia e Imunologia do HUGG

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Apresentação em tema: "Curso de Pós-graduação em Alergia e Imunologia do HUGG"— Transcrição da apresentação:

1 Curso de Pós-graduação em Alergia e Imunologia do HUGG
REAÇÕES ANAFILÁTICAS E ANAFILACTÓIDES Dra. Albertina V. Capelo Curso de Pós-graduação em Alergia e Imunologia do HUGG

2 DEFINIÇÃO A anafilaxia é uma reação sistêmica aguda,
grave, que acomete vários órgãos e sistemas simultaneamente e é determinada pela atividade de mediadores farmacológicos liberados por mastócitos e basófilos ativados. Pode ser mediada por IgE ou por mediadores como complemento, ativação direta de mastócitos e basófilos, por moduladores do ácido aracdônico e outros.

3 EPIDEMIOLOGIA . Prevalência desconhecida – diagnósticos incorretos ou perdidos. • Mortalidade e morbidade subestimadas. . Alimentos são a maior causa de atendimentos em emergência por reações anafiláticas nos E.U.A. • casos fatais/ ano de anafilaxia alimentar nos E.U.A. • População americana de risco de anafilaxia: 1 a 3% • Taxa incidência no Brasil: 10 a 20/ hab. • População americana – 280 milhões: anafilaxias com 840 casos fatais.

4 REAÇÃO ANAFILÁTICA X ANAFILACTÓIDE
REAÇÃO ANAFILACTÓIDE SENSIBILIZAÇÃO PRÉVIA SIM NÃO REAÇÃO NA 1ª. EXPOSIÇÃO TESTES ALÉRGICOS

5 MECANISMOS

6 MECANISMOS DESENCADEANTES
MEDIADA PELA IGE Agentes terapêuticos Alimentos Picada de insetos Proteínas biológicas MEDIADA PELO COMPLEMENTO Sangue e derivados Membranas de hemodiálise LIBERAÇÃO DIRETA DA HISTAMINA Opiáceos Soluções hipertônicas MODULADORES DO METABOLISMO DO ÁCIDO ARACDÔNICO AINH MECANISMOS DESCONHECIDOS Exercícios Preservativos

7 FISIOPATOLOGIA

8 AGENTES DESENCADEANTES
. Alimentos: Amendoim, nozes, peixes, crustáceos,leite, ovo. • Drogas: Penicilinas, cefalosporinas, insulina, anestésicos, tiopental,AINH, relaxantes musculares. . Contrastes iodados • Picadas de insetos: Abelhas, vespas, formigas. • Látex: Luvas, preservativos, sondas e cateteres, adesivos. • Outros: Vacinas, e extratos alergênicos, dextran, ECA,óxido etileno de tubos de diálise, anticorpos monoclonais. • Idiopática.

9 AGENTES CAUSAIS

10 ANAFILAXIA ALIMENTAR: ALIMENTOS PRINCIPAIS
AMENDOIM SOJA NOZES LEITE PEIXE CRUSTÁCEOS OVOS

11 FISIOPATOLOGIA

12 Quadro clínico Início súbito Curso dos sintomas é unifásico em 80%
Quando bifásico, o intervalo assintomático varia entre 1 a 8 horas (média de 10 horas) Fatores agravantes: Rapidez de início dos sintomas Atraso no início do tratamento História de asma Causas de morte: Colapso cardiovascular Obstrução de vias aéreas

13 QUADRO CLÍNICO . Manifestações Cardíacas: início em até 30 min, hipotensão, sensação de fraqueza, taquicardia, vertigem, síncope, estado mental alterado, dor no peito e arritmia. • Manifestações Respiratórias: início em até 30 min, prurido e aperto na garganta, disfonia, disfagia, rouquidão, tosse seca, estridor, prurido na canal auditivo externo; Respiração curta, dispnéia, aperto no peito, sibilância; Prurido nasal, obstrução, rinorréia e espirros.

14 Manifestações Cutâneas: surgem na maioria das crises
mas podem estar ausentes no choque; rubor, prurido, urticária, angioedema, rash morbiliforme, ereção capilar; prurido labial, da língua e do palato: prurido palmoplantar e couro cabeludo; edema lábios, lingua e úvula; prurido periorbital, eritema e edema, eritema conjuntival,lacrimejamento; palidez, sudorese, cianose labial e de extremidades Manifestações GI: Náusea, dor abdominal em cólica, vômitos e diarréia. • Outros: Contrações uterinas, convulsões, perda de visão, zumbido, sensação de morte iminente, perda do controle de esfincteres.

15 QUADRO CLÍNICO Sistemas Neurológico Olhos Vias aéreas superiores
Manifestações Neurológico Convulsões, torpor, síncope Olhos Prurido, lacrimejamento Vias aéreas superiores Congestão nasal, estridor, edema orofaríngeo ou laríngeo, tosse, obstrução Vias aéreas inferiores Dispnéia, broncoespasmo, taquipnéia, uso de musculatura respiratória acessória, cianose, parada respiratória Cardiovascular Taquicardia, hipotensão, arritmias, isquemia miocárdica/infarto, parada cardíaca Pele Eritema, prurido, urticária, angioedema, rash maculopapular Gastrointestinal Náuseas, vômitos, dor abdominal, diarréia

16 SINAIS E SINTOMAS DA ANAFILAXIA

17 SINAIS E ANAFILAXIA HIPOGLICEMIA IAM REAÇÃO VAGAL
SINTOMAS

18 CLASSIFICAÇÃO DA GRAVIDADE
iza

19 REAÇÕES A RADIOCONTRASTES

20 ANAFILAXIA PELO EXERCÍCIO
Reações após a ingesta de alguns alimentos específicos ou qualquer alimento. Frequência maior em mulheres jovens Participação do AAS? Calor? Principais alimentos: trigo, crustáceos, frutas, leite, aipo e peixe

21 DIAGNÓSTICO DIFERENCIAL
ANAFILAXIA DE CAUSA CONHECIDA ASMA GRAVE ANGIOEDEMA HEREDITÁRIO MASTOCITOSE SISTÊMICA ATAQUE DE PÂNICO ANAFILAXIA DE MUNCHAUSEN ANAFILAXIA IDIOPÁTICA

22 ANAFILAXIA: DIAGNÓSTICO
• Pode ser confirmado pela medida da Triptase sérica – enzima específica de degranulação de mastócito, que permaneça elevada por mais de 6 horas (colher antes de 2 horas). • Testes laboratoriais para excluir outros diagnósticos como IAM (adultos). • Testes específicos – Prick testes, Rast e provocação, executar semanas a meses após o episódio.

23 TESTES CUTÂNEOS PENICILINA (PRE-PEN E MDM) INSULINA E OUTROS HORMÔNIOS
ANESTÉSICOS LOCAIS ANESTÉSICOS GERAIS VACINAS SOROS HETERÓLOGOS

24 ALERGIA A PENICILINA TESTES CUTÂNEOS VIA PENICILINA G PPL MDM PUNTURA 10.000U/ml ND U/ml ID (0,02ml) 100U/ml 1000U/ml

25 ANESTÉSICOS LOCAIS TESTE DE PROVOCAÇÃO DOSE VIA VOLUME DILUIÇÃO 1
PUNTURA 0,1 ND 2 SC 1:100 3 1:10 4 5 0,5 6 1,0

26 ANESTÉSICOS GERAIS: MIORRELAXANTES
DOSE VIA VOLUME DILUIÇÃO 1 ID 0,02 1:1000 2 1:100

27 DESSENSIBILIZAÇÃO A DROGAS
ANTIBIÓTICOS SULFAS HORMÔNIOS VACINAS SOROS HETERÓLOGOS

28 TRATAMENTO • Oxigênio e Beta² agonistas: O² em fluxo alto
• Adrenalina é droga de escolha no tratamento da anafilaxia: 0,01 mg/kg IM a cada 5 a 15 min se necessário. • Oxigênio e Beta² agonistas: O² em fluxo alto sob máscara ou tubo endotraqueal . Paciente deverá ser posto em decúbito dorsal, com extremidades elevadas, exceto na dispnéia e vômito . Reposição-hidroeletrolítica • Vasopressores: como vasopressin e metaraminol • Anti-histamínicos H1 e H2: seu início de ação é mais lento que a adrenalina e tem pequeno efeito sobre a pressão sanguínea. São considerados 2ª linha no tto da anafilaxia. São úteis no tto da urticária e prurido. Pode ser usado difenidramina EV, IM ou oral.

29 • Corticosteróides: como seu início de ação é lento, não estão indicados no manejo da fase aguda da anafilaxia. Tem sido sugerido que eles seriam úteis na prevenção da fase tardia da reação. As doses devem ser de 1 a 2 mg/kg por dose de metilprednisolona cada 6 horas, ou oral nos casos leves. • Glucagon: indicado nos pacientes com hipotensão persistente por uso de β-bloqueadores. Dose; 1 a 5 mg (20 a 30 ug/kg, dose max 1 mg, ev por 5 min. • Paciente deverá ficar em observação por 4 a 6 horas para observar aparecimento de reação bifásica . • Educação.

30 TRATAMENTO Drogas e vias de administração Freqüência de administração
Dose (adultos) (Crianças) Adrenalina 1:1000, IM Imediatamente e, então, a cada 5-15 min se necessário 0,3-0,5 mL 0,01 mL/kg (máximo de 0,3 mL) Difenidramina IV, IM ou VO Após estabilização do paciente, fazer a cada 4-6 h, se necessário 25-50 mg 1,25 mg/kg Ranitidina IV ou VO Após estabilização do paciente, fazer a cada 8 h, se necessário 50 mg IV 150 mg VO 1,25 mg/kg IV 2 mg/kg VO Metilprednisolona, IV ou Prednisona, VO Após estabilização do paciente, fazer a cada 6 h, se necessário 125 mg IV 50 mg VO 1 mg/kg IV 1 mg/kg VO

31 Identificar o agente causador:
Teste cutâneo Pesquisa de anticorpos IgE específicos Imunoterapia Adrenalina auto-injetável (EpiPen) Uso de braceletes ou colares informativos

32

33 TESTE DE HIPERSENSIBILIDADE
ANAMNESE E EXAME FÍSICO SUGESTIVO DE ALERGIA NÃO SUGESTIVO DE ALERGIA SUGESTIVO NECESSIDADE IMPERIOSA DE USO DA DROGA UTILIZAR DROGA SUBSTITUTA ADMINISTRAR A DROGA SOB SUPERVISÃO SIM NÃO POSITIVO DESSENSIBILIZAÇÃO TESTE DE HIPERSENSIBILIDADE OU TESTE DE PROVOCAÇÃO NEGATIVO

34 CONSIDERAÇÕES FINAIS Muitos casos de anafilaxia, especialmente as reações de segunda-fase, não são identificadas e, consequentemente, não são tratadas adequadamente; A administração imediata de adrenalina intramuscular pode salvar a vida do paciente com anafilaxia; Uma vez recuperados da crise, os pacientes devem ser monitorizados preferencialmente por até 48 horas

35 PROTOCOLO DE PREVENÇÃO DE REAÇÃO ADVERSA A DROGA
PREDNISONA – 50MG OU 1mg/KG 13h, 7h, 1h antes ANTI-HISTAMÍNICO – 13h, 7h, 1h antes ANTI-H2 ADRENALINA


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