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Nutrição em Cirurgia e Traumas

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Apresentação em tema: "Nutrição em Cirurgia e Traumas"— Transcrição da apresentação:

1 Nutrição em Cirurgia e Traumas
Nutti.MSc Maria de Lourdes Marques Camargo

2 Trauma Evento agudo que altera a homeostase do organismo, desencadeando resposta neuroendócrina e imunobiológica, com efeitos metabólicos e cardiorrespiratórios que visam preservar algumas funções fundamentais , tais como: volemia débito cardíaco oxigenação tecidual oferta e utilização de substratos energéticos

3 Trauma ( injúria) Diferentes naturezas e etiologias Politrauma
Intervenções cirúrgicas Sepse Queimaduras Hemorragias Pancreatite aguda

4 Fatores comuns no trauma
Evento inicial agudo que pode interferir em toda homeostase do organismo Resposta fisiopatológica complexa

5 Características gerais de resposta ao Trauma
Aumento da perda de proteínas pelo organismo Injúria inicial Imobilização ao leito Jejum Aumento do metabolismo energético Nem sempre imediato Fase do refluxo ( baixo metabolismo) Fase do fluxo ( hipermetabolismo)

6 Características gerais de resposta ao Trauma
Reação neuroendócrina semelhante ao jejum Objetivos: Preservação da massa corporal Conservação de energia para as células Preservação do volume circulatório

7 Características gerais de resposta ao jejum
Fase inicial de rápido consumo de reservas de glicogênio hepático Hipoglicemia Resposta neuro-hormonal Inibição da produção de insulina Aumento da mobilização de ácidos graxos

8 Características gerais de resposta ao jejum
Aumento da gliconeogênese a partir dos aminoácidos Adaptação à disponibilidade energética reduzida Redução do consumo basal de oxigênio Diminuição da síntese proteica e perdas de nitrogênio Aumento da excreção urinária de corpos cetônicos

9 Características gerais de resposta ao Trauma
Ativação de uma resposta cardiocirculatória do tipo hiperdinâmico Aumento do gasto energético e do consumo de oxigênio Complexa alteração do metabolismo proteico (proteólise músculo esquelético, + síntese proteica visceral, ativação imunológica) Gliconeogênese – resistência à insulina + hiperglicemia

10 Características gerais de resposta ao Trauma
JEJUM SEPSE GASTO ENERGÉTICO Diminuído ++ Ativação de Mediadores + +++ Substrato Energético CHO/LIP MISTO Gliconeogênese Síntese Proteica Catabolismo Oxidação de aminoácidos Uréiagênese Cetose Resposta ao estímulo Velocidade da desnutrição

11 O trato gastrintestinal na resposta ao trauma
Perda da barreira da mucosa Alteração da permeabilidade da mucosa Diminuição das defesas do organismo Aumento de bactérias no lúmen intestinal Utilização da glutamina como substrato energético

12 Eventos concomitantes ao trauma
Ferida Cirúrgica ou não Fator de risco Dor Limita atividade física Febre Stress na febre elevada Infecção Infecção hospitalar

13 Eventos concomitantes ao trauma
Imobilização ao leito Perda de massa e força muscular Agravo de afecções pulmonares Formação de escaras de decúbito Jejum Efeitos deletéricos

14 Eventos concomitantes ao trauma
Procedimentos invasivos Tubos, cateres, drenos Riscos de infecções Insônia Irritabilidade, confusão mental, ansiedade

15 Recomendações nutricionais comuns aos politraumatizados
Avaliação nutricional Avaliação de parâmetros metabólicos para prescrição de terapia nutricional e classificação do nível de estresse VET = Harris Benedict ( fatores de atividade, estresse e térmico) ou 25 a 30 kcal/kg/dia.

16 Recomendações nutricionais comuns aos politraumatizados
Determinação da necessidades nutricionais do paciente Aumento da necessidade energética Lesões ósseas – 10 a 20% Traumas com infecção – 20 a 60% Queimaduras extensas – 40 a 60% Evitar dietas hipercalóricas pois o organismo não está capaz para metabolizar levando a: Hiperglicemia, uremia, hiperosmolaridade, desidratação, excessiva produção de CO2, síndrome de realimentação.

17 Recomendações nutricionais comuns aos politraumatizados
Necessidades proteicas = 1,2 a 2 g/kg/dia Aumento da oferta de glutamina Exceto em hepatopatias e renais Suplementação de arginina Reduz excreção nitrogenada e eleva síntese proteica Aminoácidos essenciais Reaproveitamento do nitrogênio incorporado na uréia Substratos para recuperação do músculo esquelético

18 Recomendações nutricionais comuns aos politraumatizados
Lipídios =30 a 50% do VET Ácidos graxos ômega 3 Escolha da via de administração Ideal a via fisiológica = gastrintestinal Exceções Vias : nasoenteral, nasojejunal, ostomias Parenteral Voltar para alimentação oral quando o paciente puder ingerir de 2/3 a 3/4 das necessidades nutricionais diárias

19 QUEIMADURAS GRAVIDADE: LEVE MODERADA SEVERA

20 Classificação Profundidade Espessura parcial Espessura total
1º Grau- vermelhidão 2º Grau- bolhas Espessura total 3º Grau- necrose tecidual

21 QUEIMADURAS LEVE 1° G 2° G < 10% SCQ 3° G < 2% SCQ

22 QUEIMADURAS MODERADA 2° G 10-20% SCQ 3° G 3-5 % SCQ

23 QUEIMADURAS GRAVE 2° G > 20% SCQ 3° G > 5% SCQ

24 QUEIMADURAS

25 QUEIMADURAS HIDRATAÇÃO REPOSIÇÃO VOLÊMICA SE > 15% SCQ
PARKLAND – RINGER 4ML x KG x SCQ 50% EM 8 HS E 50% EM 16 HS DÉBITO URINÁRIO – ml/h OU 0,5 ml/kg/h

26 QUEIMADURAS DIETA ORAL SNG Sonda nasogástrica > 25% SCQ

27 Desnutrição Protéico Calórica Pós-operatória Causas
Ingestão Via Oral Catabolismo Nitrogenado Desnutrição Pré-operatória Complicações Pós-operatórias Morbi - Mortalidade Pós-operatória

28 Depleção protéica Saúde: 100% de nitrogênio protéico
< massa muscular: estriada < proteína visceral: albumina, transf. transporte prot. < resposta imune: linfócitos, leucócitos, complementos, anticorpos, prot. de fase aguda < cicatrização: resposta ao trauma < função orgânica Massa corpórea magra Adaptação reduzida Morte: 70% do nitrogênio corpóreo

29 Desnutrição X cirurgias
A desnutrição aumenta a morbi-mortalidade pós-operatória Procedimentos cirúrgicos podem proporcionar desnutrição global ou específica A prevenção, reconhecimento e tratamento da desnutrição podem prevenir complicações no pós-operatório imediato ou tardio

30 I NPT pós operatório Existe benefício nutricional e clinico para pacientes desnutridos graves. Nos pacientes desnutridos moderados o benefício de NPT pós-op. se dilui face ao aumento do risco de complicações infecciosas. TN pós-operatória está justificada em pacientes não desnutridos, sem ingestão VO por mais de 5 dias

31 Terapia Nutricional Pós-operatória Objetivos
Precoce - Evitar complicações imediatas relativas ao procedimento Tardia - Prevenir e tratar complicações tardias referentes ao procedimento

32 TN no pós-operatório TN: complicações: 20,7% óbitos: 32,4%
Oral X NPT: melhor BN e ganho de peso < tempo de hospitalização, cicatrização e complicações Oral X NE: < tempo de hospitalização e infecção pós-operatória NE X NPT: Resultados similares Complicações relacionadas à NPT: 6,7%

33 BOA NOITE!

34 Adaptado de : Atendimento Inicial ao Paciente Grande Queimado
Plástica UFPR Atendimento Inicial ao Paciente Grande Queimado OBRIGADA Dra. Ruth Graf


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