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Prof. Fábio Luiz de Souza

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Apresentação em tema: "Prof. Fábio Luiz de Souza"— Transcrição da apresentação:

1 Prof. Fábio Luiz de Souza
História do Capitalismo Prof. Fábio Luiz de Souza História

2 1. Definição

3 O capitalismo é um sistema econômico em que os meios de produção, distribuição, decisões sobre oferta, demanda, preço, e investimentos são em grande parte ou totalmente de propriedade privada e com fins lucrativos e não são feitos pelo governo. Os lucros são distribuídos para os proprietários que investem em empresas. Predomina o trabalho assalariado. É dominante no mundo ocidental desde o final do feudalismo. São idealizadores deste sistema político-econômico ocidental, os britânicos John Locke e Adam Smith, dentre outros.

4 Alguns definem o capitalismo como um sistema onde todos os meios de produção são de propriedade privada, outros o definem como um sistema onde apenas a "maioria" dos meios de produção está em mãos privadas, enquanto outro grupo se refere a esta última definição como uma economia mista com tendência para o capitalismo, que é onde o Brasil se encaixaria. A propriedade privada no capitalismo implica o direito de controlar a propriedade, incluindo a determinação de como ela é usada, quem a usa, seja para vender ou alugar, e o direito à renda gerada pela propriedade

5 O capitalismo também se refere ao processo de acumulação de capital
O capitalismo também se refere ao processo de acumulação de capital. Não há consenso sobre a definição exata do capitalismo, nem como o termo deve ser utilizado como categoria analítica. Há, no entanto, pouca controvérsia que a propriedade privada dos meios de produção, criação de produtos ou serviços com fins lucrativos num mercado, e preços e salários, são elementos característicos do capitalismo. Há uma variedade de casos históricos em que o termo capitalismo é aplicado, variando no tempo, geografia, política e cultura.

6 Economistas, economistas políticos e historiadores tomaram diferentes perspectivas sobre a análise do capitalismo. Economistas costumam enfatizar o grau de que o governo não tem controle sobre os mercados (laissez faire) e sobre os direitos de propriedade. A maioria dos economistas políticos enfatizam a propriedade privada, as relações de poder, o trabalho assalariado e as classes econômicas. Há um certo consenso de que o capitalismo incentiva o crescimento econômico, enquanto aprofunda diferenças significativas de renda e riqueza. O grau de liberdade dos mercados, bem como as regras que definem a propriedade privada, são uma questões da política e dos políticos, e muitos Estados que são denominados economias mistas.

7 O capitalismo como um sistema intencional de uma economia mista desenvolvida de forma incremental a partir do século XVI na Europa, embora organizações proto-capitalistas já existissem no mundo antigo e os aspectos iniciais do capitalismo mercantil já tivessem florescido durante a Baixa Idade Média. O capitalismo se tornou dominante no mundo ocidental depois da queda do feudalismo. O capitalismo gradualmente se espalhou pela Europa e, nos séculos XIX e XX, forneceu o principal meio de industrialização na maior parte do mundo.

8 2. Origem

9 Possibilidade de nova ocupação
Expansão do comércio Possibilidade de nova ocupação Alta Idade Média – agricultores preparando a terra para o cultivo Baixa Idade Média – tintureiros trabalham sob o olhar de um fiscal

10 Servos que ficaram nos feudos passaram a lutar por seus direitos
COMÉRCIO Camponeses fugiam dos feudos em busca de melhores oportunidades nas cidades Servos que ficaram nos feudos passaram a lutar por seus direitos Obrigou os nobres a disporem de parte da riqueza acumulada Mercadores passaram a enriquecer cada vez mais Fim da sociedade estamental Banqueiros emprestando dinheiro a juros incentivaram os negócios

11 Fator positivo das CRUZADAS MAIORES CENTROS ATACADISTAS DA EUROPA
ABERTURA DAS ROTAS COMERCIAIS DO MAR MEDITERRÂNEO PARA OS EUROPEUS MAIORES CENTROS ATACADISTAS DA EUROPA A partir do século XI FLANDRES – parte da Bélgica e Holanda GÊNOVA e VENEZA – sul da Itália CHAMPAGNE – Itália a Flandres

12 GÊNOVA Centro fornecedor de produtos orientais

13 Necessidade de novos espaços para negócios
EXPANSÃO DO COMÉRCIO Áreas descampadas dos feudos Pontos de parada de caravanas Abrigos de comerciantes na estradas Antigas cidades do final do Império Romano RENASCIMENTO URBANO

14 “O ar da cidade torna o homem livre”
DITADO ALEMÃO DO SÉCULO XII PARA CONSTRUIR NOVAS CIDADES, OS COMERCIANTES TINHAM QUE PAGAR IMPOSTOS AOS NOBRES PARA PROTEGER AS CIDADES OS COMERCIANTES CONSTRUIAM MURALHAS – BURGOS (FORTALEZAS) OS HABITANTES DOS BURGOS ERAM CHAMADOS BURGUESES MORADORES PODERIAM EXERCER DIFERENTES ATIVIDADES A PROSPERIDADE E A RIQUEZA ERAM POSSÍVEIS

15 3. Fase Comercial

16 Com a Formação do Estado moderno, e rei tendo poder absoluto respaldado pela igreja católica, para proteger os interesses da burguesia, adota uma política econômica que ficou conhecida como MERCANTILISMO.

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18 Portugal foi o primeiro país a ter seu poder centralizado com a Revolução de Avís (1.383) – disputa pelo trono entre D. Leonor Teles e Mestre João de Avis; Adotou a política mercantilista cujo objetivo era: fortalecer o rei e enriquecer a burguesia.

19 D. João I Mestre de Avis.

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21 1) Metalismo = acúmulo de ouro e prata (cunhagem de moedas);
Características: 1) Metalismo = acúmulo de ouro e prata (cunhagem de moedas); Desenvolvimento de atividades comerciais ou exploração de novas terras. 2) Balança comercial Favorável Desenvolvimento de atividades comerciais.

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23 3) Colonialismo = exploração de novas terras;
Exclusivo colonial – determinados produtos só podem ser comercializados com a metrópole – ex: pau-brasil; Pacto colonial: a colônia só pode vender ou adquirir bens que não produza, de sua metrópole.

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25 4) Protecionismo = determinação de taxas alfandegárias mais altas para produtos estrangeiros, com o intuito de proteger a indústria nacional. Portugal e Espanha – Impérios coloniais (África/Ásia e América) *riquezas: Ouro, marfim, especiarias, escravos, açúcar, tabaco. *comercializados por ouro = enriquecer a burguesia mercantil.

26 DOIS TIPOS DE COLÔNIAS:
Colônias de povoamento Pequenas ou médias propriedades; Trabalho livre assalariado; Atividades manufatureiras; Comércio marítimo com outros países. No caso inglês é permitido o contrabando – comércio triangular com as Antilhas: chá-açúcar-madeira.

27 Colônias de Exploração
Produzem para o mercado externo; Utilizam trabalho escravo; Adotam a monocultura (algodão, tabaco, arroz, açúcar) grandes propriedades (latifúndios ou plantations)

28 3. Fase Industrial e Monopolista
Uma análise marxista

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30 PERSPECTIVA ANALÍTICA
AMBIENTE INTELECTUAL Idealismo Alemão Socialismo Utópico Economia Política PERSPECTIVA ANALÍTICA SOCIEDADE INDIVÍDUO OBJETO DE ESTUDO Modo de produção capitalista

31 CLASSES SOCIAIS Representação da desigualdade social Propriedade privada dos meios de produção BURGUESIA PROLETARIADO Explorada Exploradora Força de trabalho

32 A força de trabalho transforma-se em mercadoria.
Capitalismo A força de trabalho transforma-se em mercadoria. Trabalho intelectual Trabalho manual O trabalho adquire valor de troca. Exploração oculta sob a forma de mais-valia.

33 Riqueza produzida > Salário
MAIS-VALIA Parcela produzida pelo trabalhador não remunerada e apropriada pelo dono dos meios de produção. Riqueza produzida > Salário Mais-Valia ABSOLUTA Aumento da jornada de trabalho. Mais-Valia RELATIVA Implantação de novas tecnologias no processo produtivo; Desemprego estrutural

34 ALIENAÇÃO Perda de consciência do trabalhador. Os trabalhadores não reconhecem que os produtos produzidos por eles são resultado do seu trabalho. O trabalho "não constitui a satisfação de uma necessidade, mas apenas um meio de satisfazer outras necessidades"  Agravantes: Alta D.S.T. Meios de comunicação Mecanismos ideológicos

35 Inversão entre causa e efeito da realidade social.
IDEOLOGIA BURGUESA Estabilizador social Mecanismo de dominação Inversão entre causa e efeito da realidade social.

36 Vivemos numa sociedade democrática! Os direitos são iguais para todos!
A classe dominante de uma sociedade produz, para legitimar seu domínio, uma IDEOLOGIA para manter sua dominação e “iludir” a classe dominada. Vivemos numa sociedade democrática! Os direitos são iguais para todos! Cada um faz suas próprias oportunidades A ideologia, no sentido marxista, é uma ilusão, uma mentira, criada pelos dominantes para assegurar que os dominados ficarão passivos.

37 FETICHE DA MERCADORIA As mercadorias adquirem uma forma fantástica capazes de oferecer mais que utilidade, trazem felicidade, poder, status, etc. MERCADORIA HOMEM Reificação do homem

38 Fetiche da mercadoria Fenômeno inerente à produção capitalista;
Mercadorias fetichizadas ocultam as relações de produção e ganham aparência de “vida própria”; Fenômeno histórico-social reforçado por mecanismos ideológicos alienantes; Resultado da predominância do trabalho abstrato sobre o concreto. Microsoft Christian Dior Marca X Marca Z Marca A Marca C Ferrari Nike Coca-cola Marca Y Marca B

39 “A desvalorização do mundo humano ocorre na razão direta da valorização do mundo das coisas”
TER SER Mercantilização das relações sociais.

40 MATERIALISMO HISTÓRICO DIALÉTICO
Maneiras de Ser, pensar e agir Instituições Mundo político-jurídico-cultural SUPRA- ESTRUTURA (Topo Ideológico) Forças produtivas Relações Sociais de produção INFRA-ESTRUTURA (Base Material) Luta de Classes

41 Projeto político de mudança
PRÁXIS Tomada de consciência e rompimento com a alienação através de prática transformadora. Projeto político de mudança Capitalismo Socialismo Comunismo Ausência do Estado Meios de produção socializados Justiça e igualdade Ditadura do proletariado Burguesia no poder Práxis


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