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Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química

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Apresentação em tema: "Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química"— Transcrição da apresentação:

1 Comorbidades Psiquiátricas na Dependência Química
Faculdade de Tecnologia e Ciências Disciplina: Tópicos Especiais em Psicologia I: Aconselhamento em Dependência Química Profª. Carla Eloá Ferraz

2 Comorbidade Pode ser definida como a ocorrência de duas entidades diagnósticas em um mesmo indivíduo. Pacientes com comorbidade apresentam maiores taxas de agressividade, de detenção por atos ilegais, suicídio, maior número de recaídas e mais gastos com tratamento. Consequentemente um pior prognóstico...

3 Diversos estudos têm relatado os efeitos negativos do uso/dependência de substâncias psicoativas entre pacientes com transtornos mentais.

4 Há evidências de que mesmo o uso eventual e de pequenas doses de drogas, legais ou ilegais, podem levar o indivíduo com transtornos mentais graves a conseqüências mais sérias do que as vistas na população geral.

5 Efeitos negativos: hostilidade, ansiedade, depressão e alucinações, abandono das medicações. emergência psiquiátrica e internação maior tempo no hospital taxas de detenção por atos ilegais falta de moradia impacto financeiro e na saúde do cuidador

6 EPIDEMIOLOGIA Os transtornos da ansiedade entre crianças, adolescentes e adultos são consideradas como o grupo de doenças psiquiátricas de maior prevalência (em torno de 25%) na população geral. Entre os dependentes de álcool que estão em tratamento, em torno de 2/3 apresentam sintomas que fazem parte dos critérios diagnósticos de transtorno de ansiedade.

7 EPIDEMIOLOGIA O início precoce do THB, ainda na adolescência, pode aumentar o risco para uso de substâncias. O TDAH é o transtorno psiquiátrico mais sub-diagnosticado entre adolescentes e adultos. 33% dos adolescentes e adultos com TDAH apresentam um outro diagnóstico psiquiátrico, especialmente abuso / dependência de álcool e 20 % o abuso/dependência de outras drogas.

8 EPIDEMIOLOGIA O abuso de substâncias psicoativas e psicose são comumente encontrados em conjunto. Taxa de esquizofrenia é 3,4 vezes maior em indivíduos com diagnóstico de transtorno pelo uso de álcool e 5,9 vezes pelo uso de drogas do que na população em geral.

9 EPIDEMIOLOGIA Os Transtornos da Personalidade (TP) do agrupamento B, do tipo Anti - social e Borderline são os mais freqüentemente observados em dependência ao álcool e outras drogas na população adulta. Os Transtornos Alimentares são presentes principalmente em adolescentes do sexo feminino. A associação entre Transtornos Alimentares e dependência de álcool não é direta, sendo, ao menos em parte, influenciada pela presença de outra comorbidade, como os transtornos de humor e o transtorno do estresse pós-traumático.

10 EPIDEMIOLOGIA Recentemente, tem havido uma maior preocupação com a associação entre Transtorno de Uso de Substâncias e o uso excessivo de computador, o comprar compulsivo e o jogo patológico.

11 DIAGNÓSTICO O diagnóstico primário muitas vezes é difícil de ser estabelecido inicialmente. Muitas drogas podem produzir sintomas psicóticos, ansiosos ou depressivos durante a intoxicação e mesmo durante os quadros de abstinência a elas.

12 DIAGNÓSTICO Diagnóstico adequado: visa facilitar a abordagem terapêutica e estratégias de prevenção de recaída. História familiar e história dos distúrbios psiquiátricos. 2. Exames laboratoriais. 3. Testes psicológicos. O mais utilizado é o Inventário de Beck para depressão e ansiedade.

13 DIAGNÓSTICO 4. Observação clínica. Uma vez que o diagnóstico diferencial pode ser dificultado durante o período de consumo da substância, é de grande valia a observação durante o período de desintoxicação. A persistência ou não de sintomas psiquiátricos após este período pode facilitar o correto diagnóstico. 6. Conhecimento adequado e aplicação dos critérios diagnósticos da CID-10 e do DSM – IV, para detecção das principais comorbidades associadas a dependência química.

14 TRATAMENTO PRINCÍPIOS GERAIS: Abordagem compreensiva.
2. Tratamento integrado.

15 ESTRATÉGIAS DE MANEJO BIOPSICOSSOCIAL:
Considerar a combinação específica da comorbidade e o estágio de motivação. Considerar o uso de farmacoterapia para o tratamento do transtorno psiquiátrico, desintoxicação e fase inicial de recuperação e prevenção de recaída. Uso de técnicas psicossociais para aumentar a motivação, auxiliar na resolução de problemas ambientais e no manejo de situações difíceis. Fornecer apoio familiar e informação sobre tratamento adicional de apoio, como grupos baseados nos 12 passos de Alcoólicos anônimos e outros grupos de auto-ajuda. Apoio psiquiátrico para o controle de sintomas psicóticos, mania e depressivos com ou sem risco de suicídio.

16 ESTRATÉGIAS DE MANEJO BIOPSICOSSOCIAL:
As psicoterapias têm se mostrado consistentes para as comorbidades em geral. As terapias cognitivo-comportamentais (TCC), e as que utilizam abordagens motivacionais são utilizadas para melhor adesão ao tratamento. Técnicas de prevenção de recaída são importantes durante o processo de manutenção da abstinência.

17 DIFICULDADES NA ABORDAGEM
Estabelecimento de uma aliança terapêutica. B. Resistência a mudanças de estágio. C. Redução da aderência. D. Abandono precoce de tratamento.

18 REFERÊNCIAS DIRETRIZES DA ABEAD SOBRE COMORBIDADES PSIQUIÁTRICAS EM DEPENDÊNCIA QUÍMICA Autores: Marcos Zaleski; Ronaldo Laranjeira; Ana Cecília Marques; Sílvia Brasiliano; Sérgio Nicastri; Patricia Brunferntrinker Hochgraf; Analice Gigliotti; Tadeu Lemos; Félix Kessler; Marcos Romano; Hamer Alves; Valter Abelardino e Lílian Ratto.


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