A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Infecções Hospitalares

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Infecções Hospitalares"— Transcrição da apresentação:

1 Infecções Hospitalares
Brasil Histórico

2 História do Controle das Infecções Hospitalares em Serviços de Saúde no Mundo

3 ●As IH são tão antigas quanto a origem dos hospitais;
●As péssimas condições sanitárias, o abastecimento de água de origem incerta, o manejo inadequado de alimentos, falta de isolamento e até camas compartilhadas por dois pacientes foram alguns itens responsáveis pelo aparecimento das IH.

4 Ignaz Philipp Semmelweis
(1846)

5 Correlação entre hospitalização e risco de infecção:
●Ignaz Semmelweis Correlação entre hospitalização e risco de infecção: - Dois grupos de estudos - O 1º grupo apresentou 3x mais óbitos e 10x mais infecções que o 2º OBS NA SEGUNDA UNIDADE SÓ TRABALHAVAM AS PARTEIRAS, QUE ANTES DE EXAMINAR AS PACIENTES NÃO DISSECAVAM OS CADÁVERES

6 Comparação da mortalidade na primeira e segunda clínicas obstétricas na maternidade de Viena entre 1839 e 1846. Ano Primeira clínica Segunda clínica 1839 5,4% 4,5% 1840 9,5% 2,6% 1841 6,2% 4,04% 1842 9,1% 4,06% 1843 6,8% 5,05% 1844 8,6% 3,06% 1845 8,1% 3,02% 1846 6,5% 2,05%

7 Comparação da mortalidade dos recém-nascidos entre as duas clínicas obstétricas da maternidade de Viena entre 1841 e 1846 Ano Primeira clínica Segunda clínica 1841 6,2% 4,04% 1842 9,1% 4,06% 1843 6,8% 5,05% 1844 8,6% 3,06% 1845 8,1% 3,02%

8 SEMMELWEIS FEZ UMA OBSERVAÇÃO IMPORTANTE: AS INFECÇÕES PUERPERAIS ERAM TRÊS VEZES MAIS COMUNS QUANDO OS MÉDICOS FAZIAM O PARTO DO QUE QUANDO AS PARTEIRAS ERAM RESPONSÁVEIS. INTRIGADO, ELE PROCUROU ESTABELECER A CAUSA DISSO E OBSERVOU QUE OS MÉDICOS FAZIAM AUTÓPSIAS E PASSAVAM DIRETAMENTE DO CONTATO COM CADÁVERES PARA O ATENDIMENTO NA ENFERMARIA DOS PARTOS SEM LAVAR AS MÃOS.

9 CONCLUINDO QUE A INFECÇÃO ESTARIA SENDO CARREGADA PELOS MÉDICOS, SEMMELWEIS INSTITUIU NO HOSPITAL A PRÁTICA DE LAVAREM AS MÃOS AO SAIR DAS AUTÓPSIAS, MAIS TARDE INTRODUZINDO ABLUÇÕES COM UM COMPOSTO ANTISSÉPTICO. A MORTALIDADE DAS GESTANTES ATENDIDAS PELOS MÉDICOS CAIU RAPIDAMENTE, FICANDO ABAIXO DAS PACIENTES DE PARTEIRAS. SEU CHEFE NO HOSPITAL, JOHANN KLEIN, NÃO SE IMPRESSIONOU COM OS RESULTADOS E, MOVIDO POR IGNORÂNCIA, VAIDADE OU CIÚMES, EXPULSOU SEMMELWEIS DO HOSPITAL, PROVOCANDO A SUA MUDANÇA PARA BUDAPESTE.

10 História do Controle das Infecções Hospitalares em Serviços de Saúde no Brasil

11 1985 – Presidente Tancredo Neves: operado às pressas de uma diverticulite intestinal, desenvolveu IH, falecendo. A partir deste fato, os projetos sobre IH ganharam um novo impulso, mudando, definitivamente, os rumos do CIH no Brasil.

12 Portaria MS 196/83 Hospitais deverão manter CCIH
Critérios diagnósticos de IH Notificação controlada de IH Busca passiva Germicidas

13 Portaria MS 930/92 Hospitais deverão manter Programa de Controle de IH
Participação de órgãos diretores Serviço de Controle de Infecção Hospitalar Busca ativa de casos

14 A CCIH deverá ser composta, atendidas as peculiaridades do hospital, por técnicos e profissionais do SCIH, e por representantes de nível superior de, pelo menos, os seguintes serviços: a) serviço médico; b) serviço de enfermagem; c) serviço de farmácia; d) laboratório de microbiologia; e) administração.

15 CCIH compete: a) Definir as diretrizes para a ação de controle de infecções hospitalares no hospital; b) Ratificar o programa anual de trabalho do SCIH; c) Avaliar o Programa de Controle de Infecções Hospitalares do hospital;

16 d) Avaliar, sistemática e periodicamente, as informações providas pelo sistema de vigilância epidemiológica e aprovar as medidas de controle propostas pelo SCIH; e) Comunicar, regular e periodicamente, à Direção e às chefias de todos os setores do hospital, a situação do controle das infecções hospitalares, promovendo seu amplo debate na comunidade hospitalar.

17 O SCIH é órgão encarregado da execução das ações programadas de controle das infecções hospitalares.
Deverá ser integrado por profissionais e técnicos lotados no hospital, compreendendo, pelo menos, um médico e um enfermeiro O período de trabalho do médico e do enfermeiro no serviço será, no mínimo, de 4 (quatro) e 6 (seis) horas diárias. respectivamente, exigindo-se, do último, lotação exclusiva no SCIH.

18 Portaria MS 2.616/98 CCIH: Competências (1)
Programa de Controle de Infecção elaborar, implementar, manter e avaliar Sistema de vigilância epidemiológica IH Normas e rotinas técnico operacionais adequação, implementação e supervisão Capacitação profissional Racionalização de antimicrobianos, germicidas e materiais

19 Portaria MS 2.616/98 CCIH: Competências (2)
Avaliar indicadores epidemiológicos Aprovar medidas de controle (SCIH) Investigação epidemiológica de surtos Elaborar e divulgar relatórios periódicos Medidas de precaução e isolamento elaborar, implementar e supervisionar Prevenção e tratamento das IH Adequar, implementar e supervisionar normas e rotinas técnico-operacionais

20 Portaria MS 2.616/98 CCIH: Competências (3)
Política institucional* para utilização: Antimicrobianos, germicidas e materiais * Em conjunto com a Comissão de Farmácia e Terapêutica Cooperar com setor de treinamento Elaborar Regimento Interno CCIH Informações epidemiológicas Doenças de notificação compulsória Surtos devido insumos ou produtos

21 Portaria MS 2.616/98 Direção: Competências (1)
Constituir formalmente a CCIH Nomear componentes (ato próprio) Infra-estrutura necessária Regimento Interno CCIH Aprovar e fazer respeitar

22 Portaria MS 2.616/98 MS : Competências
Definir diretrizes, normas, critérios, parâmetros, métodos e estratégias Coordenar as ações descentralizadas acompanhar, avaliar e cooperar Difundir conhecimento; capacitar profissionais e identificar padrões de referência Sistema nacional de informações Acompanhar, avaliar e divulgar Magnitude, gravidade e qualidade

23 Portaria MS 2.616/98 Relatórios e notificações
Indicadores epidemiológicos Interpretados e analisados Nível endêmico Alterações do comportamento Medidas de controle implementadas e seus resultados Desejável: índices por cirurgião (c. limpas) Ampla divulgação Serviços hospitalares e direção Autoridades competentes

24 ESTRUTURA ORGANIZACIONAL

25 Atuação do Enfermeiro na CCIH
Planejamento,coletas de dados e Relatórios; Decisões administrativas; Avaliação de materiais/Qualidade; Política de antimicrobianos ; Rotinas; Investigação de surtos; Pesquisa; Treinamentos...

26 PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE
ROTEIRO DE INSPEÇÃO PROGRAMA NACIONAL DE CONTROLE DE INFECÇÃO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Resolução RDC nº. 48 de 2 de junho de 2000 O controle das infecções está em suas mãos

27 O QUE É INFECÇÃO HOSPITALAR

28 CONCEITO Infecção Hospitalar – é a infecção adquirida durante a hospitalização e que não estava presente por ocasião da admissão do paciente. São diagnosticadas, em geral, a partir de 48 horas após a internação.

29 CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: PARA ONDE VAMOS??
CIRURGIA AMBULATORIAL . HOSPITAL FARMÁCIA FISIOTERAPIA CONSULTÓRIOS MÉDICOS E DE ODONTOLOGIA AMBULATÓRIOS HOSPITALARES HEMOTERAPIA URGÊNCIA EMERGÊNCIA HOSPITAL-DIA HEMODIÁLISE LONGA PERMANÊNCIA ASSISTÊNCIA DOMICILIAR LABORATÓRIO CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR: PARA ONDE VAMOS??

30 Quais as causas da Infecção Hospitalar?
Origem ENDÓGENA: A IH pode ser atribuída às condições próprias do paciente; Origem EXÓGENA: Falhas no processo de assistência; Falhas no processo de esterilização; Falhas no preparo de medicações parenterais; Falhas na execução de procedimentos invasivos

31 FATORES ENVOLVIDOS NA INFECÇÃO HOSPTALAR
MICROORGANISMOS HOSPEDEIROS AMBIENTE TRATAMENTO

32 IMPORTÂNCIA As infecções hospitalares são consideradas as principais causas de morbidade e mortalidade, além de aumentarem o tempo de hospitalização do paciente, elevando o custo do tratamento

33 AÇÕES DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR

34 VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA DAS IH

35 EDUCAÇÃO PERMANENTE

36 USO RACIONAL DE ANTIMICROBIANOS

37

38 SUPERVISIONAR NORMAS E ROTINAS TÉCNICOS-OPERACIONAIS

39

40 LIMPEZA, DESINFECÇÃO E ESTERILIZAÇÃO

41 O FUTURO DO CONTROLE DE INFECÇÕES EM SERVIÇOS DE SAÚDE: PODEMOS AVANÇAR ?
We know a lot about what needs to happen to prevent adverse events in the healthcare setting, and much of this exists in the form of guidelines and recommendations that are put our primarily through HICPAC. But what we are learning is that HCWs are not adhering to recommended practices… So much of the work we have been doing is trying to understand better what the barriers are, trying to develop innovative was to overcome them, and partnering with our prevention partners to test… PARA ONDE VAMOS?

42

43

44

45

46

47

48

49

50

51 “O conhecimento ,como o amor, só aumenta quando é compartilhado.”
MUITO OBRIGADO !


Carregar ppt "Infecções Hospitalares"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google