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Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Idosos Prof. Rodrigo Alves do Carmo.

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1 Acompanhamento Farmacoterapêutico de Pacientes Idosos Prof. Rodrigo Alves do Carmo

2 Considerações na Prescrição de Medicamentos para Pacientes Idosos São consideradas idosas as pessoas acima de 60 anos de idade. Este grupo de pacientes recebe uma quantidade desproporcional de medicamentos, cerca de um terço de todas as prescrições de medicamentos (1/3 das prescrições).

3 Aumento da idade do paciente aumentam- se:  os custos de internação,  tempo de hospitalização,  risco de reações adversas a medicamentos (RAM). Estima-se que o custo com reações adversas previsíveis nos Estados Unidos seja de US$ 79 bilhões.

4 FDA exige uma subseção na bula dos produtos com orientações sobre o uso em pacientes idosos, com especial atenção a oito grupos de drogas:  psicotrópicos,  AINE´s,  digoxina,  antiarrítmicos,  bloqueadores de canal de cálcio,  hipoglicemiantes orais,  anticoagulantes,  quinolonas.

5 Princípios de Prescrição de Drogas nos Idosos 1. Avaliar a necessidade da farmacoterapia. Sempre que possível deve-se tentar lançar mão de terapias não medicamentosas.

6 2. Traçar um histórico cuidadoso sobre hábitos e uso de medicamentos. Deve-se incluir drogas prescritas, não prescritas, fitoterápicos, álcool, cafeína, e outras informações dietéticas e sobre alergias.

7 3. Conhecer a farmacologia das drogas prescritas. Aprofundar-se nas drogas mais utilizadas no paciente idoso.

8 4. Geralmente as doses prescritas devem ser menores. Especialmente para doenças crônicas, onde o controle, e não a cura, é o objetivo.

9 5. Monitorar níveis plasmáticos de drogas e sua resposta farmacológica Os pacientes devem ser continuamente questionados sobre o efeito das drogas em relação à eficácia e efeitos colaterais.

10 6. Simplificar os regimes terapêuticos e encorajar a adesão ao tratamento Pacientes idosos normalmente apresentam déficits de memória e quanto mais simples forem os regimes posológicos, menor será o risco de esquecimentos e trocas de medicamentos.

11 7. Revisar regularmente o plano terapêutico e descontinuar as drogas desnecessárias. Acompanhamento constante garante melhores resultados terapêuticos.

12 8. Recordar das drogas que podem causar doenças. Efeitos adversos de drogas podem apresentar-se atipicamente nos idosos ou podem mimetizar doenças.

13 A prescrição medicamentosa sob a ótica do paciente idoso Rev Saúde Pública 2001;35(2):207-213 Jorge Juarez Vieira Teixeira** e Fernando Lefèvre Departamento de Prática de Saúde Pública da Faculdade de Saúde Pública da Universidade de São Paulo. São Paulo, SP, Brasil

14 Introdução No Brasil, a partir da década de 40, houve um crescimento da população com 60 anos ou mais. A tendência é o aumento do número de idosos com doenças crônicas não infecciosas.

15 Os achados de Veras (1994) mostraram que 80,19% dos idosos faziam uso regular de medicamentos de prescrição médica. Os idosos geralmente são excluídos de ensaios clínicos. Com isso, o conhecimento a respeito da eficácia e segurança de muitos medicamentos para é freqüentemente escasso.

16 Quando os idosos participam estão com 60 anos no máximo e são saudáveis, sendo, porém, inadequadamente representados. Mais de 80% tomam no mínimo um medicamento diariamente, e este é o mais poderoso processo de intervenção para melhorar o estado de saúde dos idosos.

17 O uso inapropriado de medicamentos por idosos tem se tornado um problema. A prescrição de medicamentos para eles envolve o entendimento de mudanças que implicam em alterações na farmacocinética e na farmacodinâmica para vários medicamentos.

18 Foi avaliado o conhecimento dos pacientes a respeito de suas doenças e tratamentos. Concluiu-se que um quarto dos diagnósticos e dos medicamentos eram desconhecidos dos pacientes. O presente estudo teve como objetivo identificar a relação do paciente idoso com a prescrição medicamentosa.

19 Métodos Os pacientes foram selecionados da base de dados da Farmácia Co-Participativa do Departamento de Farmácia e Farmacologia da Universidade Estadual de Maringá. A população integrante foi composta por idosos com 60 anos ou mais, de ambos os sexos, que estivessem fazendo uso de medicamento há pelo menos um ano.

20 Foi pré-estabelecido que o sujeito de estudo deveria ter mais de uma doença com diagnóstico médico e vários medicamentos prescritos. Para a coleta dos dados utilizou-se a entrevista semi-estruturada.

21 Foram analisadas as variáveis:  Sexo;  Idade;  Escolaridade;  Estado civil;  Propriedade do domicílio;  Renda;  Isolamento social;

22 Foram analisadas as variáveis:  Uso de medicamentos; Contar com ajuda de alguém; Esquecimento; Leitura de bula; Efeitos indesejados; Aquisição de medicamentos.

23 Resultados 77% (23) eram do sexo feminino e 23% (7) do sexo masculino. A idade variou de 60 a 90 anos e a idade média foi de 67,6 anos. Em relação à escolaridade, apenas 3% concluíram o ensino fundamental, enquanto 37% possuíam o fundamental incompleto.

24 A maioria dos idosos (60%) não frequentou a escola formal (1/6 não sabia ler nem escrever, 2/6 liam e escreviam com dificuldade e 3/6 liam e escreviam pequenos trechos). 64% eram casados, 33% viúvos e 3% desquitados. 70% eram donos dos imóveis onde viviam, 7% pagavam aluguel e 23% moravam em domicílios cedidos.

25 A renda média mensal foi de 1,86 salários- mínimos (cerca de R$ 772,00). Quando indagados sobre vida em sociedade, 20% dos idosos moravam com o cônjuge, 50% moravam com filhos(as) e/ou genros ou noras e 17% viviam com os netos. Somente 10% deles viviam sós e 3% eram acompanhados por um cuidador, pago pela família.

26 O consumo médio de medicamentos por idoso foi de 3,6, variando de uma a oito especialidades farmacêuticas.

27 Discussão

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32 Os dados mostram que é necessário e urgente o desenvolvimento de programas de educação em relação aos medicamentos, seja na farmácia, no posto de saúde, nas clínicas e nos hospitais ou na residência do idoso.

33 Os profissionais (médicos, farmacêuticos e enfermeiros) devem participar de programas de educação continuada, no sentido de entender a nova demanda dessa população perante a farmacoterapia, que é dinâmica e complexa.

34 O acompanhamento farmacoterapêutico do paciente idoso torna-se etapa fundamental para a promoção do uso racional de medicamentos.

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