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Resiliência: uma perspectiva conceitual e histórica

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Apresentação em tema: "Resiliência: uma perspectiva conceitual e histórica"— Transcrição da apresentação:

1 Resiliência: uma perspectiva conceitual e histórica

2 Histórias de vida fazem a diferença...
Pedro e João Histórias de vida... Atenção aos aspectos sociais, econômicos, familiares, etc... Suas realidades de convívio familiar e de interação social diferem fortemente. Suas histórias apresentam riscos e vulnerabilidade, mas também alguns fatores de proteção... “São histórias de pessoas que lidam no seu cotidiano com adversidades, mas que contam com a proteção e os recursos de seu contexto e suas próprias potencialidades para seguir suas trajetórias de vida. São histórias sobre o fenômeno da resiliência e de um ser humano que cresce, amadurece e aprende, principalmente por suas capacidades e características positivas do que pelas suas limitações e iminência de adoecimento” (p. 21).

3 Resiliência Originado da Física “Propriedade pela qual a
energia armazenada em um corpo deformado é devolvida quando cessa a tensão causadora da deformação elástica” – exemplo: elástico. Para a Psicologia essa definição não é (nem deve ser) tão precisa quanto na Física – variedade de fenômenos humanos. Resiliência é a habilidade de voltar rapidamente para o seu usual estado de saúde ou de espírito, depois de passar por doenças e dificuldades.

4 Invulnerabilidade ou Invencibilidade
Definições precursoras sobre Resiliência. Invulnerabilidade foi utilizada para descrever crianças que, apesar de vivenciarem longos períodos de adversidade e estresse psicológico, apresentavam saúde emocional e alta competência. Significaria uma resistência absoluta ao estresse, uma característica não sujeita a mudanças

5 Resiliência # Invulnerabilidade
Não são termos que se equivalem, ou seja, a Resiliência seria uma habilidade de superar adversidades. Não significa, no entanto, que o indivíduo saia completamente ileso de determinada situação adversa, como na ideia associada ao termo invulnerabilidade.

6 Dados interessantes... Desmitificando através da pesquisa, falas do senso comum... de que a pobreza gera problemas.. Os estudos longitudinais de Werner e Smith (1982, 1992) tiveram objetivo de estudar os efeitos cumulativos da pobreza, do estresse perinatal e dos cuidados familiares deficientes no desenvolvimento de crianças. Foi possível perceber que nem todas as crianças provenientes de ambiente com a presença de quatro ou mais fatores de risco (pobreza, baixa escolaridade dos pais, baixo peso ao nascer, estresse perinatal, entre outros) desenvolveram ou apresentavam problemas de aprendizagem ou de comportamento. Essas crianças foram denominadas resilientes.

7 Pesquisas de Michel Rutter (1970) correlacionando fatores de risco, vulnerabilidade e gênero.
Resultados: Mostraram que os meninos eram mais vulneráveis que as meninas, não apenas aos estressores físicos, como também aos psicossociais. Uma importante constatação a partir desse estudo e com a realização de outras pesquisas. “Um único estressor não possui impacto significantes, entretanto a combinação de dois ou mais estressores pode diminuir a probabilidade de consequencias positivas no desenvolvimento e estressores adicionais aumentam o impacto de outros estressores presentes” (p.24).

8 Resiliência é como uma variação individual em resposta ao risco e os mesmos eventos estressores podem ser experienciados de maneira diferente por diferentes pessoas. A resiliência não pode ser vista como um atributo fixo do indivíduo, e se as circunstâncias mudam a resiliência se altera. Na Resiliência, além das influências quanto as diferenças individuais (idade, gênero, genética, contexto cultural e ambiental), também deve ser considerada a etapa de desenvolvimento em que a pessoa se encontra. “A resiliência seria, pois o desenvolvimento normal sob condições difíceis” (p.24).

9 Na Psicologia, a Resiliência seria uma busca por uma elaboração simbólica diante do sofrimento humano. Relação Resiliência e Psicologia Positiva. O enfoque da Resiliência está centrado em situações que permitem estudos sobre o desenvolvimento sadio e positivo. A Psicologia Positiva busca o entendimento dos processos e fatores que proporcionam o desenvolvimento psicológico sadio.

10 A teoria do apego de Bowlby e a Resiliência
Para alguns autores, as crianças mais resilientes seriam aquelas seguramente apegadas. Para a teoria do Apego ser seguramente apegado não significa somente uma dependência ou apego físico. É a teoria que descreve a dinâmica de longo-termo em relacionamentos entre humanos. Seu princípio mais importante declara que um recém-nascido precisa desenvolver um relacionamento com, pelo menos, um cuidador primário para que seu desenvolvimento social e emocional ocorra normalmente (Fonte: Wikipédia)

11 Teoria do apego e a Resiliência
Fonte:

12 “Assim, o apego seguro seria parte do processo mediador da resiliência devido ao modelo interno hipotético de relações decorrentes deste apego. A partir disso, pais inseguramente apegados podem transmitir este tipo de relação a seus filhos. Entretanto, uma presença, mesmo que pouco frequente, mas estável e responsiva na vida da criança pode ser um fator protetivo e contribuir para o estabelecimento de um modelo interno mais seguro de relação” (p. 26).

13 Três fontes de Resiliência
1. Atributos da Criança a) ausência de deficiências orgânicas; b) temperamento fácil c) idade precoce por ocasião do trauma d) ausência de perdas e separações precoces. 2. Atributos do Ambiente a) maternagem competente b) boa relação de relações informais c) apoio social formal (educação) d) atividade organizada e) ter fé 3. Atributos do funcionamento psicológico da criança a) inteligência e capacidade de resolver problemas b) autonomia ou locus interno de controle c) boa auto-estima d) empatia e) desejo f) capacidade de planejamento g) senso de humor

14 Teoria Ecológica do Desenvolvimento
Fonte: Slideshare

15 A teoria ecológica de Bronfenbrenner é baseada na premissa de que não é o ambiente comportamental, em si,que prediz o comportamento, mas a interpretação do indivíduo sobre o ambiente, tanto no tempo quanto no espaço. Isto é, o significado ligado ao ambiente e não o ambiente em si é que orienta o comportamento. Ele dá considerável importância às percepções das atividades, papéis e relações interpessoais que um indivíduo tem e que são tipicamente demonstradas em um ambiente comportamental. Fonte: slideshare

16 Teoria Ecológica do desenvolvimento e Resiliência
A TED é útil no estudo da Resiliência pois procura integrar aspectos individuais e ambientais, contemplando os fatores relacionados com o fenômeno a ser investigado. A TED concebe o desenvolvimento a partir da interação da dinâmica de quatro elementos (CPTP): 1. Contexto 2. Pessoa 3. Tempo 4. Processo

17 Contexto Microssistema Mesossistema Exossistema Macrossistema
Fonte:Google imagens.

18 Pessoa As características da pessoa influenciam de forma fundamental a direção e o conteúdo dos processos proximais.

19 Tempo Exerce um papel no desenvolvimento humano a partir das mudanças e continuidades características do ciclo de vida.

20 Processo

21 O processo é constructo central do modelo bioecológico.
Os processos proximais são formas particulares de interação entre o organismo e o ambiente, incluindo outras pessoas, objetos e símbolos, que operam ao longo do tempo e são os principais motores do desenvolvimento.

22 Em suma... Na relação TBDH enfatizam-se as peculiaridades desenvolvimentais experienciadas pelos indivíduos que se desenvolvem em determinado contexto e não os déficits encontrados quando relacionados comparativamente com outros indivíduos que vivem em contextos culturalmente esperados. A TBDH, ao estudar o desenvolvimento contextualizado, permite que a resiliência seja melhor entendida e, ao mesmo tempo, impede que critérios de estudos para a compreensão do desenvolvimento com determinadas populações sejam utilizados em outras. Porque o autor faz essa colocação? O que isso significa?

23 Resiliência e fatores de risco e de proteção
Os fatores de risco estão relacionados a toda sorte de eventos negativos de vida que, quando presentes no seu contexto, aumentam a probabilidade do indivíduo apresentar problemas físicos, psicológicos e sociais. Fatores de proteção – correspondem às influências que modificam, melhoram ou alteram respostas individuais a determinados riscos de desadaptação.

24 Os fatores de risco e de proteção devem ser investigados dentro do contexto da vida do indivíduo, principalmente porque um fator de proteção pode futuramente transformar-se em um risco. A proteção não elimina os fenômenos psicológicos da situação vivenciada, o que ocorre é uma mudança na maneira como os indivíduos enfrentam as situações em suas vidas, principalmente, quando submetidos a circunstâncias estressantes e desvantajosas.

25 Os mecanismos de proteção serão aqueles que, numa trajetória de risco, modificam o rumo da vida do indivíduo para um final mais adaptado.

26 Resiliência e vulnerabilidade
As autoras apontam vulnerabilidade como algo individual (assim como a Resiliência) e afirmam que: A vulnerabilidade opera apenas quando o risco está presente, pois sem risco ela não possui efeito. ao contrário da Resiliência, a vulnerabilidade caracteriza-se pela emissão de respostas mal-adaptadas que produzem resultados negativos para o desenvolvimento psicológico dos indivíduos submetidos a situações de risco. A vivência de situações adversas desencadeia nos indivíduos respostas diversas, algumas eficientes, outras que os expõem a riscos ainda maiores. O comportamento dos indivíduos diante de uma situação depende de sua vulnerabilidade.

27 FIM


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