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PUERPÉRIO Ilana Soares Martins
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DEFINIÇÃO Intervalo entre o parto e a volta do corpo da mulher ao estado anterior à gestação Chamado também de sobreparto ou pós-parto Popularmente, o puerpério é também chamado de quarentena ou resguardo
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DEFINIÇÃO Ajustes fisiológicos e psicológicos começam logo após o parto, e permanecem aproximadamente até a sexta semana Divisão: Pós-parto imediato: 1º ao 10º dia Pós-parto tardio: 11º ao 45º dia Pós-parto remoto: após 45º dia
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INVOLUÇÃO UTERINA A altura diminui 1 cm (1dedo) por dia no parto normal, e 0,5 cm nas cesarianas Rápida redução de tamanho e peso após a dequitação, tornando-se endurecido e globoso: globo de segurança de Pinard Relação do fundo uterino com a cicatriz umbilical
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Globo de segurança de Pinard
INVOLUÇÃO UTERINA Globo de segurança de Pinard
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INVOLUÇÃO UTERINA Colabora: reflexo úteromamário
Avaliada pelo menos duas vezes ao dia ou mais se houver história de hemorragia, fluxo intenso de lóquios ou presença de coágulos Por exemplo: útero tônico, involuindo a 4 cm (ou 4 dedos) abaixo da cicatriz umbilical
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INVOLUÇÃO UTERINA
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ALTURA DO FUNDO UTERINO
TEMPO ALTURA 1- 2 horas Na linha média entre a cicatriz umbilical e a sínfise pubiana 12 horas Na altura da cicatriz umbilical ou 1 cm acima 3 dias Aproximadamente 3 cm abaixo da cicatriz umbilical 10 dias Fundo de útero não palpável (sob a sínfise púbica)
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INVOLUÇÃO UTERINA
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COLO UTERINO Permeável Exibição do orifício externo
12 h pós parto: aberto 3 dias pós parto: parcialmente fechado 10 dias pós parto: fechado
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COLO UTERINO MULTÍPARA NULÍPARA
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LÓQUIOS Perda vaginal constituída de secreções resultantes da produção de exsudatos e transudatos, misturados com elementos celulares escamados e sangue, que procedem da ferida placentária, do colo uterino e da vagina Média de 250ml no primeiro dia
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LÓQUIOS Tipos: Lochia rubra: cor vermelha de volume variável até o 4º dia Lochia fusca: cor acastanhada ou rósea de menor volume do 5º ao 10º dia Lochia flava: menor volume de cor sero-sanguinolenta por volta do 10º dia Lochia alva ou alba: fluxo seroso do 10º dia a 3 sem
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LÓQUIOS Odor semelhante a menstruação Odor fétido: infecção
Lóquios abundante: restos placentários retidos ou lacerações genitais Importante avaliar: cor, volume, consistência e odor das eliminações vaginais
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VULVA, VAGINA E PERÍNEO Pós parto: Terceira semana após o parto:
tecidos moles do períneo edemaciados e cianosados lábios entreabertos Terceira semana após o parto: vagina reassume sua aparência anterior Pode apresentar relaxamento do tecido, pélvico Avaliação da episiorrafia e hemorróida
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MAMAS Aumentadas e doloridas
Processo de lactação, colostro, apojadura, temperatura, mamilo, integridade, consistência
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SINAIS VITAIS Temperatura: Frequência cardíaca:
Até 24 horas: até 38 °C Após 24 horas: normotérmica Acima de 38 °C: infecção Frequência cardíaca: Até 8 dias: bradicardia Taquicardia: sangramento, infecção, dor,....
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SINAIS VITAIS Pressão arterial: Frequência respiratória:
Pós parto: estável Hipotensão: sangramento Hipertensão: hipertensão gravídica Frequência respiratória: Pós parto: costoabdominal e profunda, tende a normalizar, devido a descida do diafragma e esvaziamento uterino
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PESO Pós parto:diminui de 4,5 a 5,5 kg. feto, da placenta e do líquido amniótico Perda de peso até 6º mês varia em cada mulher Mulher que amamenta perda mais fácil e rápido
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MMII Avaliar: edemas, calor e aumento de sensibilidade
Sinal de Homan: flexão do pé para cima predisposição a fenômenos trombóticos Positivo - tromboflebite - mulher apresentar dor na panturrilha. Sinal de Bandeira: panturrilha Positivo: empastamento
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SINAL DE BANDEIRA
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ASPECTOS GERAIS Mucosas hipocoradas Sede e calafrio Sonolência
Calafrio e febre = infecção
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Assistência de Enfermagem
Vagina e Períneo: Inspecionar diariamente a cicatriz da episiorrafia Edema perineal – compressas frias (até 24h após o parto) 4x ao dia; Pontos - devem estar secos, íntegros e sem presença de secreção; Auto- cuidado – higiene do períneo água e sabão, secar com toalha, frente para trás, colocar o absorvente da mesma forma; repetir a higiene a cada micção ou evacuação
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Assistência de Enfermagem
Sinais Vitais – T, P, R, PA Eliminações Vesico-Intestinais: freqüência, volume e dificuldade de micção e evacuação; Musculatura Abdominal: realizar exercícios puerperal a partir do 2º dia após o parto para auxiliar na força e tônus muscular: Respiração abdominal Balanceio pélvico Exercício de Kegel- contração do assoalho pélvico
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Assistência de Enfermagem
Membros Inferiores – avaliação diária – tromboflebite – sinal de Homam + qdo ocorrer flexão do pé para cima e a mulher apresentar dor na panturrilha. Caminhar frequentemente Elevar os membros inferiores durante a amamentação
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Complicações Puerperais
Sangramento vaginal cor vermelho vivo, persistente, recorrente e aumentando, com ou sem coágulos; Odor fétido dos lóquios Temperatura acima de 38ºC em duas leituras com intervalo de 6h Dor ou aumento abdominal ou pélvico Mamas doloridas e sensíveis Micção dolorosa Atonia uterina
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ATONIA UTERINA É a principal causa de sangramento e choque puerperal
Dá-se pela deficiência da contratilidade uterina após a dequitação placentária Etiologia: Macrossomia fetal (> 4000g) Multiparidade Gestação gemelar Anestesia geral Parto prolongado Descolamento prematuro da placenta
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ATONIA UTERINA Tratamento: Medidas extremas:
Correção da volemia (s/n sangue) Massagem mecânica do corpo uterino, leve e continuamente. Ocitócitos. Evitar a distensão da bexiga (altera as contrações uterinas). Compressão permanente (enfaixamento abdominal ou saco de areia. Compressão bimanual do corpo uterino (manobra de Hamilton). Compressão da aorta abdominal. Medidas extremas: Laparotomia para Histerectomia puerperal (somente em casos extremos que tragam risco materno)
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MASSAGEM MECÂNICA DO CORPO UTERINO
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MANOBRA DE HAMILTON
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Alta Hospitalar Retorno as atividades - início gradual
Evitar peso e atividades extenuantes – subir e descer escadas, limpar a casa Descansar e dormir enquanto o RN dorme Atividades sexuais - quando estiver disposta, sem presença de lóquios, e quando já tenha cicatrizado a episiorrafia ( da 3ª. a 6ª. Semana após o parto) Usar lubrificante a base de água na 1ª. Relação para evitar atrito e dor Na presença de lóquios usar preservativo
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Alta Hospitalar Isso imunização – fator RH – da mãe e + do RN
Retirada de pontos qdo houver Consulta pós Natal- marcada Cartão da Criança- BCG e hepatite B Declaração do Nascido Vivo – entregar pra mãe- auxílio maternidade e certidão de nascimento; Anti- tetânica- completar a dose
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Humanização “No fim das contas, ou do conto, só posso dizer:
experimentem. Tudo o que foi dito aqui é simples. Tão simples que temos vergonha de insistir. Talvez tenhamos perdido o gosto pela simplicidade. Sim, é preciso tão pouco! Nada de orçamentos caros, recursos eletrônicos, orgulhos de tecnologia, brinquedos de crianças crescidas, tão furiosamente na moda. Nada disso. Apenas paciência e modéstia. Silêncio. Uma atenção leve mas sem falhas. Um pouco de inteligência, de preocupação com o outro. Esquecimento de si mesmo. Ah! Já ia deixando passar... É preciso muito amor. Sem amor, vocês não passarão de bem intencionados...” Frederick Leboyer
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