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A SOCIOLOGIA DE ÉMILE DURKHEIM

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Apresentação em tema: "A SOCIOLOGIA DE ÉMILE DURKHEIM"— Transcrição da apresentação:

1 A SOCIOLOGIA DE ÉMILE DURKHEIM
Herdeiro teórico de Auguste Comte. Crê que a humanidade e a sociedade avançariam no sentido do aperfeiçoamento (de estruturas menos organizadas a mais organizadas), governadas pela lei do progresso. Entre suas obras de destaque estão: “As regras do método sociológico" (1889) e "Da divisão do trabalho social" (1893).

2 Texto 02, “A sociologia de Durkheim”, extraído de:
COSTA , Cristina, Sociologia: introdução à ciência da sociedade. Cap. 5. Responder as questões de 1 a 4, p. 89

3 - O contexto da industrialização e transformação da sociedade impunha-se a todos como a marca decisiva da sociedade moderna. Nesse sentido, a vida coletiva passa a ser vista não apenas como uma imagem ampliada do sujeito, mas sim um ser distinto mais complexo e irredutível às partes que o formam. Esse seria o foco de estudo da sociologia: o campo social, partindo do princípio de regras e métodos para a percepção de fenômenos nessa área.

4 - A sociologia é então a ciência que estuda o início e o funcionamento da sociedade e suas partes, na qual todo comportamento é instituído pela coletividade. - Como objeto da sociologia Durkheim escolhe os "fatos sociais": Fatos Sociais são toda maneira de agir fixa ou não, capaz de exercer sobre o indivíduo uma coerção exterior, que é extensão de uma sociedade dada, apresentando assim uma existência própria, independente das manifestações que cada indivíduo possa ter.

5 - O fato social é algo dotado de vida própria, externo aos membros da sociedade e que exerce sobre suas vidas uma autoridade que os leva a agir, a pensar e a sentir de determinadas maneiras. A sociedade não é o resultado de uma mera justaposição de suas consciências. Ações e sentimentos particulares, ao serem associados, combinados e fundidos, fazem nascer algo novo e exterior àquelas consciências e suas manifestações. O todo (ou seja, a sociedade) só se forma pelo agrupamento das partes (dos indivíduos), essa somatória dá origem aos fenômenos sociais, ou seja, da interação entre os indivíduos...

6 Os fatos sociais são maneiras de agir ditadas pela coletividade
Os fatos sociais são maneiras de agir ditadas pela coletividade. São ainda maneiras de ser onde a sociedade espera que cada indivíduo assuma um papel social (de pai, empregado, patrão, filho, juiz), papéis estes que são construídos pela sociedade e que, caso sejam quebrados, sofrem coerções. Características dos fatos sociais: coercibilidade; - generalidade; - exterioridade;

7 É o caso do homossexualismo, na visão durkeimniana caberia ao homem a heterossexualidade como papel social, mas caso ele não assuma esta postura preferindo a homossexualidade existiriam coerções sobre o indivíduo e sobre sua forma de ser já que ele não está desenvolvendo o papel social esperado para si, desta forma coerções exerceriam pressão sobre ele para barrá-lo ou aniquilar sua existência social.

8 Com este exemplo pode-se concluir que os fatos sociais ainda estão ligados a questões de valores socialmente aceitos, ou seja, a coletividade cria um determinado grupo de valores para sua existência e usa deles para a manutenção da vida social e das leis sociais. Assim, a escola aparece para Durkheim como instituição que insere na mente das crianças os valores e modos de agir socialmente esperados dentro da sociedade.

9 Para Durkheim existem fatos sociais normais e patológicos:
Os normais são aqueles aceitos pelas normas e valores da sociedade sendo então normativos para a sociedade; Já os patológicos fogem ao controle social e por isso devem ser combatidos com regras e coerções. Contudo, como é a coletividade que forma a sociedade algo que hoje se encontra sobre o estado patológico pode tornar-se normal, desde que a sociedade altere seus valores e normas sobre aquele determinado fato.

10 Durkheim estabelece as regras para o estudo do campo sociológico
Durkheim estabelece as regras para o estudo do campo sociológico. Ao observar os fatos sociais o pesquisador deve estar atento a considerá-Ios como coisas, ou seja, como possibilidades de estudo (sejam representações de idéias ou sejam atitudes ou valores da sociedade), seguido de um posicionamento científico: afastamento das pré-noções, definir, as características básicas do fenômeno, considerá-lo independentemente de suas manifestações individuais, mas tomá-lo enquanto fato de um grupo e por fim ser o mais objetivo possível em sua descrição e análise.

11 É a coesão dos indivíduos à sociedade que garante a manutenção da mesma, daí a constante necessidade de ocorrerem ritos que reforcem a idéia de coletividade e de que o indivíduo está sob o "domínio" do social. Assim, momentos como os de uma parada militar no dia da independência ou de uma festa religiosa estão ligados a manutenção das regras e normas e aos valores envolvidos na sociedade.

12 Os laços que unem os membros entre si dentro da sociedade denomina-se de solidariedade, que pode ser orgânica e mecânica, dependendo do arranjo social em questão (organização social). A solidariedade mecânica ocorre em sociedade onde não há diferenciação de trabalho ou de papeis sociais, todos são iguais e estão unidos somente pelo costume ou pelas tradições. Durkheim adapta a idéia positivista de desenvolvimento linear da sociedade e diz que os grupos bárbaros da Idade Média, bem como os agricultores em volta do senhor feudal caracterizam esse tipo de solidariedade (laços, coesão).

13 À medida que se acentua a divisão do trabalho social, a solidariedade mecânica se reduz e é gradualmente substituída por uma nova solidariedade: a solidariedade orgânica. A divisão social do trabalho em etapas ou em processos faz com que cada indivíduo se veja como uma peça da sociedade, sendo, então, necessária a sua existência para o funcionamento da sociedade. Caso ele falhe ou quebre (fazendo uma analogia com a máquina) a sociedade terá que lhe consertar (daí surgirem as leis e os sistemas prisionais) ou simplesmente trocar de peça (pessoa).

14 A diversificação das necessidades de indivíduos faz com que cada um necessite do outro como forma de complementar o que ele próprio não faz. Não se está mais junto pelo costume, mas sim pela necessidade de trabalho e de produtos e valores na sociedade.

15 Enfim, sendo a divisão do trabalho um fato social seu principal efeito não é o de meramente aumentar o rendimento das funções divididas, mas produzir solidariedade. A ausência da divisão social do trabalho seria equivalente a pensar em sociedades menos evoluídas e com menor organização e harmonia social. Daí quanto maior a divisão social do trabalho, maior o enquadramento evolutivo da sociedade estudada (ranço positivista).


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