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CULTURA,LINGUAGEM E LÍNGUA Variantes linguísticas PROFª REGINA CÉLIA

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Apresentação em tema: "CULTURA,LINGUAGEM E LÍNGUA Variantes linguísticas PROFª REGINA CÉLIA"— Transcrição da apresentação:

1 CULTURA,LINGUAGEM E LÍNGUA Variantes linguísticas PROFª REGINA CÉLIA
Módulos 1 e 2 CULTURA,LINGUAGEM E LÍNGUA Variantes linguísticas PROFª REGINA CÉLIA

2 CULTURA- do latim colere, que significa cultivar
Cultura é “aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e capacidades adquiridos pelo homem como membro da sociedade” Edward B. Tylor Por ter sido fortemente associada ao conceito de civilização no século XVIII, a cultura muitas vezes se confunde com noções de: desenvolvimento, educação, bons costumes, etiqueta e comportamentos de elite.

3 Linguagem É a capacidade, a aptidão humana para o exercício da comunicação,processo através do qual se produz a troca de informações . Comunicar = tornar comum

4 Linguagens utilizadas pelo ser humano Gestos

5 Linguagens utilizadas pelo ser humano
EU JURO! ELE ESTÁ BÊBADO! DESCULPA!

6 Linguagens utilizadas pelo ser humano
O pensador(Auguste Rodin) escultura dança música JOTA QUEST

7 Linguagens utilizadas pelo ser humano
CINEMA TEATRO CHARGE

8 Linguagens utilizadas pelo ser humano
TRÂNSITO QUADRINHOS

9 Linguagens utilizadas pelo ser humano
ALFABETO HIEROGLÍFICO

10 Linguagens utilizadas pelo ser humano
PINTURA FOTOGRAFIA DESENHO Edvard Munch – “O Grito)

11 LITERATURA Para o zen budismo, a lua na água
Paulo Leminski Para o zen budismo, a lua na água é um símbolo da impermanência de todas as coisas.“ Paulo Leminski

12 “A linguagem é um fato exclusivamente humano, um método de comunicação racional de ideias, emoção e desejos por meio de símbolos produzidos de maneira deliberada.” Rabaça & Barbosa (1987, p. 367)

13 Língua A língua é um sistema de representações constituído por palavras e por regras que as combinam , permitindo que expressemos uma ideia, uma emoção, uma ordem, um apelo, enfim, um enunciado de sentido completo que estabelece comunicação. Há situações em que a língua se apresenta de forma diferente - o que é normal e os fatores que favorecem estas variações são: Regionais(ou Diatópicas); De época (ou históricas) A classe social; O nível social; ou Diastráticas Faixa etária; A situação de comunicação.( ou Diafásica)

14 Regionais (região geográfica)
Conforme a região do falante, o uso da língua varia, pois este tem vocabulário e pronúncia próprios de sua região. O que não significa dizer que região X fala “melhor” ou mais “bonito” do que região Y. Quem assim pensa comete preconceito linguístico. Exemplo: Um falante nordestino, ao chegar numa feira livre no Rio de Janeiro, diz ao vendedor: -Quero um quilo de macaxeira. E o vendedor responde: -Caramba, não tenho. Tenho mandioca, serve? O falante nordestino examina o produto e diz: - Vou levar, é a mesma coisa!

15 "Jeitim" mineiro de falar.
Gaúcho e a vaca louca "Jeitim" mineiro de falar. A repórter vai entrevistar o gaúcho ao vivo e……. Ela começa a gravar … Boa noite, senhor. Nós estamos aqui para ouvir sua opinião.O que o senhor atribui a razão principal das vacas terem apanhado a chamada doença da vaca louca ? O gaúcho uruguaianense olhou para a moça e respondeu : - Tu sabia que o touro “come” a vaca somente uma vez por ano? A repórter, visivelmente embaraçada, fala : - Bem, senhor, eu não sabia… informação interessante, mas o que isso tem a ver com a doença? - Tu sabia que as vacas são ordenhadas quatro vez por dia ? - Senhor, novamente agradeço a informação, mas porque não vamos diretamente ao ponto central da minha pergunta: a que o senhor atribui o fenômeno da vaca louca ? O fronteiriço visivelmente irritado, responde : - Mas tchê! Imagine se eu ficasse bulinando tuas tetinhas quatro vez por dia, e só trepasse uma vez por ano. Tu também não ficaria louca ??? Cooooorta !

16 A perna inchada O carioca encontra o amigo baiano na rua: - Pô,rapá! Por que é que tua perna tá inchada desse jeito ,cumpadi? Och...Eu tô com uma doença de família que é porreta! Primeiro incha uma perna, depois outra ,ai começa a inchar os braços... Ich ,é ruim demais! Ué ! E tu não viu que começou a inchar uma perna , rapá? Por que é que não vai logo no médico? Och, e eu sou besta? Tô esperando inchar tudo pra eu ir tratar tudo de uma vez!

17 Época É comum as pessoas de diferentes épocas utilizarem um vocabulário diferente, e, na maioria das vezes, também escreverem de modo diferenciado devido às variações da língua no tempo, as quais atingem a faixa etária dos falantes. Um exemplo vivo para nós é a reforma ortográfica, a qual muda o jeito de escrever algumas palavras. Exemplo: Num consultório entram o avô (65 anos) e o neto (10anos). O avô olha para o médico e fala: -Doutor, quero que o senhor me receite um remédio para meu neto que está com difruço. O médico, meio que aturdido, porém compreende a fala do senhor e começa a prescrever a medicação. Eis que o neto interrompe: -Vovô, eu não tenho essa doença aí não, tenho apenas um leve resfriado.

18 Gírias antigas Amigo da onça = traidor Batata =algo fácil
Morou? = entendeu? Supimpa = algo legal Mandar brasa = continuar É uma brasa mora = é o maior barato Comer bola =errar sem querer Broto = menino ou menina bonito(a)

19 Classe social Apresentou-se a crianças de classes sociais diferentes uma figura, para que fosse contada uma história. O resultado foi, como se pode ver abaixo, que os textos produzidos pelas crianças filhas de operários apresentaram características formais bem distintas dos que foram redigidos pelas crianças de classe social mais elevada. Eles jogam futebol e ele chuta e aquilo entra e parte um vidro e eles olham então ele sai e ralha porque eles partiram,e então eles fogem. Três rapazes jogam futebol e um chuta a bola e ela entra pela janela, e a bola parte o vidro, e os rapazes olham, um homem sai e ralha com eles porque eles partiram o vidro, e então fogem e a mulher fica olhando pela janela.

20 Faixa etária Gírias de “patricinhas” Abalar : estar linda ,arrasar;
A "linguagem" da internet também fornece informações sobre o estado de espírito de quem escreve. Confira algumas amostras. EMOTICONS Sorriso :-) (-: :) =) :o) Muito feliz (ou sorrindo muito) :-D Triste ou indiferente :-( (:-( :-c :-< :-(((( :-t :-/ Sem expressão ou entediado :-| :-I Surpreso ou de boca fechada :-X Boca fechada (sem dizer uma palavra) :-v Pensando ou assimilando :-I Gritando :-O Chorando :,-( :'-( Linguagem dos “Manos” “ – aí mano! Eu bebo todo dia cê tá ligado? -Fumo pra cacete mano, durmo sempre aqui em frente da vendinha da Maria. Já vi de tudo aqui no Capão, coisa que até o Diabo duvida mano,cê tá ligado? (...)Mano Brown –Folha de S.Paulo Gírias de “patricinhas” Abalar : estar linda ,arrasar; Babado : confusão; Look: visual; Out: está por fora.

21 Nível de instrução O nível de instrução do falante também faz com que a língua sofra variações. Isso quer dizer que falantes com maior escolarização tendem a usar a língua de modo mais formal que os falantes de menor escolaridade. Fato que, em muitos casos, provoca o surgimento do preconceito linguístico. Exemplo: Conversa entre um agricultor (analfabeto) e um metereologista: Agricultor:- Sinhô, hoje chove de todo jeito! Metereologista: -Não, as previsões só anunciam chuvas para o final do mês. Agricultor: -Num concordo, não sinhô e até pruque o mei findô e hoje já é 15. Assim, tá no miado e vai chuver. Metereologista: - Mas e as previsões? O senhor não entende de nada, nem falar sabe... Agricultor: - Me disculpe, falá bunito como o sinhô eu posso num sabê, mas se o sinhô tem istudo num parece pruque num sabe nem arrespeitar or mai véi. E se eu num sei falá como dixe, como é que eu tenho 65 ano e nunca deixei de falá com o povo daqui e nunca errei um paipite de chuva?!

22 Exercícios de aplicação pág.233

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25 Na letra C o vocábulo “palhaços “ não se refere aos políticos.

26 02- Fuvest-SP Leia o seguinte trecho de uma entrevista concedida pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Joaquim Barbosa. Entrevistador : O protagonismo do STF dos últimos tempos tem usurpado as funções do Congresso? Entrevistado : Temos uma constituição muito boa, mas excessivamente detalhista, com um número imenso de dispositivos e, por isso, suscetível a fomentar interpretações e toda sorte de litígios. Também temos um sistema de jurisdição constitucional, talvez único no mundo , com um rol enorme de agentes e instituições dotadas de prerrogativa ou de competência para trazer questões ao Supremo.É um leque considerável de interesses, de visões , que acaba causando a intervenção do STF nas mais diversas questões, nas mais diferentes áreas, inclusive dando margem a esse tipo de acusação. Nossas decisões não deveriam passar de duzentas, trezentas por ano. Hoje, são analisados cinquenta mil, sessenta mil processos. É uma insanidade. Revista Veja,15jun.2011 .

27 No trecho “dotadas da prerrogativa ou de competência” a presença de artigo antes do primeiro substantivo e a sua ausência antes do segundo fazem com que o sentido de cada um desses substantivos seja, respectivamente: Figurado e próprio Abstrato e concreto Específico e genérico Técnico e comum Lato e estrito Resolução A presença do artigo junto à preposição (de+a) faz com que o substantivo “prerrogativa” se torne específico, enquanto somente a preposição não determina ou especifica o substantivo.

28 EXERCÍCIOS DE APLICAÇÃO MÓDULO 2
Pág.236

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30 Resolução: Os vocábulos “saracotear”, “rabanar”, “cangote” e “pinchar” fazem parte do léxico popular. A variação linguística social e geográfica é responsável pelas particularidades da língua.

31 02- Fuvest – SP Leia a carta a seguir para responder à questão. Belo Horizonte, 28 de julho de 1942. Meu caro Mário, Estou te escrevendo rapidamente, se bem que haja muitíssima coisa que eu quero te falar(a respeito da Conferência, que acabei de ler agora). Vem-me uma vontade imensa de desabafar com você tudo o que ela me fez sentir. Mas é longo, não tenho o direito de tomar seu tempo e te chatear. Fernando Sabino Neste trecho de uma carta de Fernando Sabino a Mário de Andrade, o emprego de linguagem informal é bem evidente em : “se bem que haja”. “que acabei de ler agora”. “Vem-me uma vontade”. “tudo o que ela me fez sentir”. “tomar seu tempo e te chatear”.

32 Resolução O uso dos pronomes “seu”(3ªp.s.) e “te” (2ªp.s) no trecho “tomar o seu tempo e te chatear” marca a informalidade , pois não há observância da norma culta na uniformidade do tratamento. REFLETINDO : “É O OTIMISMO E A PERSEVERANÇA QUE NOS LEVAM A GRANDES CONQUISTAS!”


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