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Mesa Redonda “RDA: Impactos para usuários e profissionais da informação” Fernando Modesto fmodesto@usp.br Set. 2011.

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1 Mesa Redonda “RDA: Impactos para usuários e profissionais da informação”
Fernando Modesto Set. 2011

2 E amanhã, quando eu acordar?
Ontem era assim... E amanhã, quando eu acordar? Após assistir as palestras que me precederam, é interessante refletir como o universo bibliotecário mudou ou, melhor, muda contínua e rapidamente. Se eu por instantes me distrair das transformações que acontecem na minha área, estarei totalmente deslocado e, pior, desorientado diante de qualquer ponto que olhe no universo documental. O mais curioso, em tudo isto, é que embora eu esteja na minha juventude profissional produtiva (sou um jovem bibliotecário de 30 anos de profissão), minha prática alterou-se tão rápida feito água fluindo entre meus dedos. Eu comecei a aprender a catalogar por meio do AACR1 e Vaticana, comecei pois logos mudei para ISBD e AACR2, e quando parecia entender, estou reaprendendo com RDA/FRBR. Será que eu terei tempo de envelhecer como um bom catalogador. Início com um pouco de crise profissional existêncial

3 Os catalogadores brasileiros já podem usar a RDA?
Documento Base Report and Recommendations of the U.S. RDA Test Coordinating Committee Executive Summary, 13 June 2011. Minha fala tem por título: Os catalogadores brasileiros já podem usar a RDA? Está restrita a apresentar os resultados do teste da RDA. A divulgação do teste da RDA nos EUA que teve abrangência nacional, levou três anos entre planejamento e realização, a partir da reunião inicial do Comitê criado para este fim, em 09 junho de 2008. O relatório final apresentado pelo Comitê é composto de 192 páginas e as recomendações foram apresentadas no último 20 de junho de 2011. Report and Recommendations of the U.S. RDA Test Coordinating Committee public release 20June 2011

4 Tradução da RDA O texto da RDA tem copyright e pertence:
American Library Association (ALA), Canadian Library Association (CLA), e Chartered Institute of Library and Information Professionals (CILIP). Traduções devem ser licenciadas junto aos detentores dos direitos autorais.  ALA é a responsável pelas licenças de tradução, representando os detentores dos direitos autorais e quaisquer dúvidas devem ser enviadas para: Publisher, ALA Digital de Referência, (Troy Linker). É importante salientar que o novo Código, como tradicionalmente ocorre com todos os instrumentos normativos da área, envolve uma forte participação institucional e um fortalecimento de entidades profissionais representativas, que lideram os movimentos normativos. Ao menos no exterior é assim. No Brasil o que ocorre? Em São Paulo o que ocorre? Em Campinas o que acontece? Apoiar ou não apoiarmos nossas entidades pode ser um fator de impacto (negativo ou positivo) na adesão da RDA. Fica em aberto a questão. O pagamento de royalties continuam?

5 Independentemente das mudanças no processo de tratamento descritivo da Informação, é perceptível que além do aperfeiçoamento das competências profissionais, os bibliotecários terão que aprimorar o físico – muito braço para lidar com a norma impressa, e que não está completa. Nota-se que a RDA mantém a tradição dos códigos de catalogação de ser um instrumento de peso.

6 Comitê Executivo de Coordenação de Teste do RDA
Composto Library of Congress (LC), National Agricultural Library (NAL), e National Library of Medicine (NLM) Avaliação do Código Ambientes de informação e de bibliotecas. Implicações técnicas, operacionais e financeiras. Cenários (melhor/pior situação), Benefícios (bibliotecas e usuários finais), Análise de custo de reciclagem profissional, Reengenharia do processo de catalogação. Critérios Avaliativos Retornando ao teste, o processo de avaliação apresentou a seguinte estrutura operacional. Test-Drive Envolveu 26 Instituições parceiras (Incluída: LC, NAL e NLM), registros bibliográficos criados, registros de autoridade, 8.000 pesquisas submetidas.

7 Relação de Instituições participantes do teste
Backstage Library Works, Brigham Young University, Carnegie Library of Pittsburgh, Clark Art Institute, College Center for Library Automation (Florida), Columbia University, Douglas County Libraries (Colorado), Emory University, George Washington University, GSLIS (Graduate Schools of Library and Information Science) Group, Minnesota Historical Society, Morgan Library and Museum, Music Library Association/OLAC Group, North Carolina State University, North East Independent School District, San Antonio (Texas), Northeastern University, OCLC Metadata and Contract Services, Ohio State University, Quality Books, Stanford University, State Library of Pennsylvania, University of Chicago, and University of North Dakota. RDA comparada com regras : AACR2, AMIM (Archival Moving Image Materials), DACS (Describing Archives: A Content Standard), CDP (Collaborative Digitization Project), APPM (Archives, Personal Papers, and Manuscripts), CDWA (Categories for the Description of Works of Art), DCRM (Descriptive Cataloging of Rare Materials), GIHC (Graphic Materials: Rules for Describing and Historical Collections), CCO (Cataloging Cultural Objects). Consortial groups of catalogers from Music Library Association/OLAC (Online Audiovisual Catalogers) Da relação de parceiros selecionados para os testes, contam instituições diversificadas como: agência de utilidade bibliográfica, editora, escolas de biblioteconomia, arquivos e bibliotecas públicas (pequenas e grandes porte), além de biblioteca: escolar, governamental, especializadas e universitárias. Aliás, as universitárias totalizaram cerca de 10 instituições dentre as 26 homologadas para o processo de avaliação. Provavelmente, no Brasil, o Sistema Nacional de Bibliotecas Universitárias deva ser o ambiente de introdução prática ao novo código, assim imagino. 10 Bibliotecas Universitárias

8 Comitê Executivo de Coordenação – CEC
Objetivos Cumpridos Parcialmente cumpridos Não cumpridos Fornecer estrutura consistente, flexível e extensível para todos os tipos de recursos e de conteúdo. Compatibilidade com as descrições e os pontos de acesso em catálogos e bases de dados. Independência de formato, meio ou sistema utilizado para armazenar ou intercambiar dados. Compatibilidade com padrões internacionais estabelecidos. Possibilitar aos usuários: encontrar, identificar, selecionar e obter recursos necessários às suas necessidades. Otimizado para uso como ferramenta online. Texto em inglês, capaz de ser usado por outras comunidades linguísticas. Facilidade e eficiência no uso, como ferramenta de trabalho e para fins de treinamento. O relatório destaca os resultados dos objetivos propostos de avaliação da RDA. Compatibilidade com padrões internacionais. Este objetivo foi parcialmente atendido. O Comitê de Coordenação aguarda a aumento dos esforços de harmonização entre JSC, ISBD e comunidades ISBN e ISSN etc.. Permitir aos usuários encontrar, identificar, selecionar e obter os recursos necessários para suas necessidades de informação. Este objetivo foi parcialmente atendido. Comentários dos usuários sobre os registros RDA indicam opiniões mistas sobre a forma como novos elementos atenderam às necessidades do usuário. O teste não verificou totalmente todas as tarefas do usuário. Os objetivos não cumpridos assinala as falhas ou deficiências da norma.

9 Os prazos nas recomendações assumem como data inicial: 01/07/2011.
Comitê Executivo de Coordenação – CEC Recomendações RDA seja implementada pela LC, NAL e NLM somente a partir de janeiro de 2013, o mesmo para demais bibliotecas. Os prazos nas recomendações assumem como data inicial: 01/07/2011. Antes de ser implementado alguns passos devem ser seguidos, não necessariamente na mesma sequência. A recomendação do Comitê aponto pela não aplicação imediata. Sinaliza aos catalogadores brasileiros que podem continuar comprando a última edição da AACR2r

10 CEC Recomendações Reescrever as instruções do RDA de forma clara
Liderar e coordenar o treinamento em RDA. [Prazo: 18 meses] Facilitar o envolvimento da comunidade. Determinar o melhor método de compartilhar as decisões. [Prazo: até 12 meses] Reescrever as instruções do RDA de forma clara [Prazo 18 meses] Desenvolver exemplos de registros do RDA em MARC e outros esquemas de codificação [Prazo 6 meses] Apresentar processo confiável de substituição do Formato MARC [Prazo 18 – 24 meses] Melhorar a funcionalidade do Toolkit RDA [Prazo 3 meses] Definir processo de atualização da RDA no ambiente online CEC Apresentação de protótipo de entrada e diferentes sistemas que usam o conjunto de elementos da RDA (incluído o relacionamento) [Prazo: 18 meses] Recomendações Os passos mencionados no parecer do Comitê, configura-se em um cronograma de ajustes e aperfeiçoamentos na RDA. Requer também ajustes ou criação de padrões de apoio. Será que a introdução da RDA no Brasil seguirá algum planejamento para ajustes às realidades locais?

11 CEC Cenários A adoção da RDA não irá resultar em significativa redução de custos na criação de metadados. Haverá custos inevitável e significativo no treinamento. Seja de fácil utilização em ambiente de mudança no qual bibliotecas, produtores de informação e usuários operam. Permitir maior aproveitamento do ambiente digital. Melhorar a descrição dos formatos, além de monografias e séries. Suportar elementos de marcação de dados para facilitar o compartilhamento dentro e fora da comunidade bibliotecária. Facilitar a reutilização de metadados existentes. Implementação da RDA é baseada na necessidade da comunidade de um padrão descritivo que: O Comitê alerta que: A adoção da RDA não irá resultar em significativa redução de custos na criação de metadados. Haverá custos inevitável e significativo no treinamento. Porém, benefícios econômicos imediato, no entanto, não pode ser o único fator determinante no cenário organizacional da RDA. Apesar das considerações de apoio para a implementação, o teste revelou vários problemas com a RDA, não menos do que "há pouco benefício imediato perceptível na implementação de RDA sozinha”.

12 Custos e Benefícios Implantar RDA RDA ToolKit,
Materiais de Treinamento, Revisão de Documentação, Impactos sobre contratos, Produção catalográfica. Mudanças na identificação dos relacionamentos de recursos. Tarefa do usuário. Metadados bibliográfico. Novos esquemas de codificação. Melhoria nos sistemas. A implantação da RDA envolve custos e benefícios. Nos custos de implantação são mencionados a subscrição ao RDA Toolkit (serviço online para acesso às instruções da RDA, orientações de aplicação e de capacitação no uso da norma), um serviço pago. O desenvolvimento de materiais de treinamento, diante da carência de materiais amplamente disponíveis. A necessidade de criação e/ou revisão da documentação. Aumento no tempo de produção catalográfica afetada pelo treinamento e a curva de aprendizagem com as novas instruções de catalogação. Impactos sobre os contratos existentes entre a biblioteca e as redes cooperativas, e os fornecedores de suporte de software. Quanto aos benefícios é citado: Possíveis mudanças na forma como as características dos recursos e os relacionamentos são identificados; Maior foco nas tarefas do usuário de encontrar, identificar, selecionar e obter os recursos (Uma maior revalorização dos conceitos de Cutter do catálogo como mediador entra a informação e o usuário); Nova perspectiva sobre a utilização e reutilização dos metadados (bibliográficos e não-bibliográficos); Estímulo aos novos esquemas de codificação; Surgimento de melhores sistemas de descoberta de recursos.

13 Instituições parceiras  Observações  Atualização da Documentação
Documentação local, no contexto do AACR2 ou outro padrão, terá que ser revista. 75%  atualização terá impacto “grande” ou “muito grande”. Entrevistados Os custos têm um impacto na gestão do serviço de informação, e o alerta aponta que: Qualquer documentação local escrita no contexto da AACR2 ou outro padrão de conteúdo terá que ser revista se a RDA for implementada ou mesmo se a biblioteca fizer uso de cópia de registros RDA criados por outras agências catalogadoras. Outra constatação reforçada no relatório: Salienta que as três bibliotecas nacionais (LC, NAL, NLM) detêm extensa documentação local para ser analisada e revista. A LC tem na sua documentação local, que também é uma documentação nacional. As agências de utilidade bibliográfica estão reconsiderando sua documentação. No Brasil, certamente o Bibliodata, o Cruesp devem se deparar com a questão da revisão por envolverem outras instituições parceiras. As grandes bibliotecas universitárias irão se deparar com a questão, que deve variar com o grau de complexidade de seus processos de tratamento descritivo da informação. 12%  Atualização será uma “grande barreira”.

14 Formato Bibliográfico
Alterações dos sistemas locais necessários para indexação e exibição dos registros para o público. MARC dificulta a capacidade de usar URIs em uma ambiente de dados vinculados. Mudanças do Formato MARC e derivados. Em relação a formato bibliográfico Não houve relatos contundentes sobre sistema de intercâmbio e armazenamento dos registros RDA, baseado em MARC 21. Houve sim indicação de alterações substanciais de configuração dos sistemas locais necessários para indexação e exibição de registros para o público. Houve também dúvidas se as mudanças com a RDA renderiam benefícios significativos sem uma mudança do Formato MARC e seus derivados. Os benefícios da RDA, se houver, não serão realizados no ambiente MARC. Isto porque o MARC pode dificultar a separação de elementos e a capacidade de usar URI (Identificador Uniforme de Recursos) em ambiente de dados vinculados. Lembrando que um URI pode ser classificado como um localizador (URL) ou um nome (URN), ou ainda como ambos. A própria Library of Congress já emitiu manifestação na qual sinaliza que o formato MARC deve ser substituído em no máximo 10 anos. Benefícios do RDA não será realizado no ambiente MARC.

15 Manual de catalogação do CONSER Texto da RDA comparado com
Legibilidade RDA AACR2 ISBD Manual de catalogação do CONSER Texto da RDA comparado com FLESCH READING EASE FLESCH-KINCAID GRADE LEVEL Ferramenta de comparação RDA menos legível. Não é conjunto de regras simplificadas. Indicação Uma das deficiências detectadas na aplicação do teste decorre da comparação do texto da RDA com AACR2, ISBD e CONSER, quanto a legibilidade. Duas ferramentas foram aplicada pera realizar está comparação, com vistas a identificar dificuldades existentes de compreensão de leitura do texto do código. O resultado da comparação indicou ser o texto da RDA menos legível. A maioria dos parceiros relataram que a estrutura, organização e vocabulário na RDA era confusa. O ordenamento das regras na RDA não corresponde ao fluxo atual de trabalho da catalogação. O texto foi considerado redundante, circular e complicado, ao invés de ser um conjunto de regras simplificadas. Os participantes que trabalharam com formatos não-textuais relataram maior número de dificuldades. O período de teste também mostrou a necessidade de haver maior número de exemplos.  É fato que no desenvolvimento do catálogo há necessidade de uma boa compreensão das regras, assim catalogadores no desempenho da atividade dependem fortemente de exemplos ilustrativos.  Na maioria dos casos, os exemplos no texto da RDA são muito simples e não informam situações complexas de catalogação.  Talvez porque a RDA não prescreve codificação, às vezes apesar de entendida a instrução RDA, catalogadores se sentiram desorientados sobre como codificar os dados em MARC.  A existência de documentação separada que fornecesse exemplos de RDA codificados em MARC seria muito útil para uso da norma. 54%  dificuldades com o conteúdo da RDA. Entrevistados 14%  com o tempo ganharam melhor compreensão da RDA

16 Você acha que a comunidade bibliotecária dos EUA deveria implementar a RDA?
34%  Sim 28%  Sim com mudanças 24%  Indiferente 14%  Não Parceiros Institucionais 25%  Sim 45%  Sim com mudanças 30%  Não Criadores de Registros Um questionário foi aplicado aos parceiros, catalogadores e grupos profissionais de foco para subsidiar a avaliação do teste. Questão chave feita foi: Você acha que a comunidade bibliotecária dos EUA deveria implementar a RDA? Destaque para os criadores de registro (catalogadores), que na consulta respondida não tiveram a opção de escolha: indiferente. Os criadores de registros foram mais negativos a implantação imediata da RDA. A comunidade profissional no geral mostrou-se mais negativa à implementação do novo código. Reflete-se as divergências existentes nos EUA e que podem ser observadas nas listas de discussão sobre a temática. 12%  Sim 10%  Sim com mudanças 34%  Indiferente 44%  Não Comunidade profissional dos EUA

17 85% (maioria)  Favorável à RDA.
Usuários da Biblioteca 85% (maioria)  Favorável à RDA. Clareza e completeza do Registro, Eliminação das abreviaturas, Eliminação da terminologia em Latim, Abandono da Regra dos três, Aumento do número de pontos de acesso. Destaque 65%  Críticas à RDA Comentários dos usuários da biblioteca entrevistados sobre a RDA também sinalizam aspectos positivos e negativos da nova norma. A dúvida é, e no Brasil como irão reagir nossos usuários, na medida que uma das reclamações e a diminuição no fluxo de frequência dos usuários às bibliotecas, em especial as universitárias. Será que a RDA pode contribuir para tornar a biblioteca mais atrativa? Fim do DGM (Designação Geral do Material), e sua substituição por mídia/suporte/tipos de conteúdo. A terminologia é de difícil entendimento. Destaque

18 Instituições parceiras
Das Operações Locais Algum impacto negativo sobre operações locais de catalogação, como: aquisição, cópia e manutenção do arquivo bibliográfico original. Instituições parceiras A comunidade biblioteconômica dos EUA devem implantar a RDA. Três agências irão continuar criando registros RDA. Três instituições participantes do teste, após treinamento da equipe, optaram por continuar a criar registros RDA após concluídos os processos avaliativos. O resultado do teste aumentou o impacto de um ambiente catalográfico mesclado pelas regras da RDA e AACR2. A indagação que se apresenta é: a convivência de dois modelos de descrição pode ser prejudicial ao usuário?

19 Declaração Conjunta de 13 de junho de 2011
03 diretores das três instituições nacionais : Deanna Marcum, Sheldon Kotzin, e Simon Liu. Acreditamos que os benefícios a longo prazo da adoção da RDA irá valer a pena apesar das angústias de curto prazo e dos custos. Temos de começar agora. O adiamento por tempo indeterminado na implementação simplesmente significará um atraso em nossos relacionamentos com a comunidade mais ampla de informações, de forma mais eficaz. A manifestação dos diretores das três instituições nacionais coordenadoras do teste destacam: Os benefícios a longo prazo da adoção da RDA , A necessidade de começar a aplicar o código até para se evitar um atraso nos relacionamentos com comunidade mais ampla de informações. Esta preocupação sinaliza para um fato corrente: As Bibliotecas estão cada vez mais compartilhando dados com outras organizações e instituições (como os editores que estão desenvolvendo o seu conjunto de metadados, chamado ONIX). A ONIX é um padrão de troca de informações on-line. O padrão é um formato que os editores podem usar para distribuir informações eletrônicas sobre seus livros aos livreiros, outros editores, bibliotecas e qualquer outra pessoa envolvida na comercialização ou circulação de livros e revistas. Kelley, M. Cataloging Community Galvanized as U.S. National Libraries Move To Embrace RDA. Library Journal, Aug 2, Disponível em:

20 Omissão opcional Regra dos três Críticas ao RDA
1.1F5 – Quando uma única indicação de responsabilidade mencionar mais de três pessoas ou entidades exercendo a mesma função ou com o mesmo grau de responsabilidade, omita todos os nomes exceto o primeiro de cada grupo dessas pessoas ou entidades. Indique a omissão por meio de reticências (...) e acrescente, entre colchetes, et al. (ou seu equivalente em alfabeto não latino). $a A inflação recente no Brasil e na América Latina / $c Aníbal Pinto ... [et al.]. – Se uma indicação de responsabilidade para mais de três pessoas, famílias ou entidades executando a mesma função, ou com o mesmo grau de responsabilidade, omitir todos, menos o primeiro de cada grupo de pessoas, famílias, ou entidades. Indicar a omissão do que foi omitido por nota, no idioma adotado pela agência responsável da descrição. Inserir a anotação da omissão entre colchetes. Apenas para ilustrar algumas das críticas à RDA, destacada pela comunidade bibliotecária se refere a regra dos três. $a A inflação recente no Brasil e na América Latina / $c Aníbal Pinto, Héctor Assael, Arturo Núñez del Prado, Luiz Claúdio Marinho. Omissão opcional $a A inflação recente no Brasil e na América Latina / $c Aníbal Pinto [e outros três].

21 Elimina a Regra de três do AACR2, mas a omissão é opcional.
Regra dos três Críticas ao RDA Regra Elimina a Regra de três do AACR2, mas a omissão é opcional. Continua a regra de três. No passado, criação compartilhada de registros, foi um esforço nacional para desenvolver um padrão descritivo coeso. Se a biblioteca se desviar desta prática? Se as agências bibliográficas de cooperação permitirem opções que impacto pode haver nos downloads dos registros? Bibliotecas que dependam da catalogação por cópia terão tempo difíceis na definição e gestão da política local e da atividade. É preciso estudos sobre o impacto da decisão. A Regra que se diz eliminar a Regra de três do AACR2, prevê que a omissão é Opcional. Segundo os críticos há uma continuação da regra de três. A manifestação da crítica alerta que no passado, a criação compartilhada de registros, foi um esforço nacional para desenvolver um padrão descritivo coeso. Agora se uma biblioteca quiser desviar-se desta prática, fazendo localmente.  Se as agências bibliográficas de cooperação permitirem opções individuais que impacto haverá no aproveitamento (downloads) dos registros.  As Bibliotecas que dependam da catalogação por cópia terão tempos difíceis na realização de suas atividades e gestão, principalmente se as utilidades bibliográficas aplicarem políticas de opções, adições e / ou omissões de forma distintas.  Precisamos de mais estudos sobre o valor do impacto das decisões. Fonte:

22 Novo modelo de dados e de estrutura de codificação pós-MARC.
Reflexão Teste de aplicação da RDA Novo modelo de dados e de estrutura de codificação pós-MARC.  Aproveitar melhor a RDA é necessário criar relacionamentos entre recursos, Rever a definição de nossos dados como registros, para dados relacionáveis, Desenvolver estruturas de banco de dados para construção de relacionamentos eficiente ao serviço de catalogação,  Após o teste, ficou viva apenas a esperança, não há infraestrutura ao redor para provar (ou refutar) o sucesso do processo.  A RDA é um passo necessário e valioso para o futuro do controle bibliográfico,  Não é suficiente,  O exercício do teste mostrou o quanto de trabalho ainda há para empreender. Na reflexão faço uso da manifestação da biblioteca da Universidade da Carolina que destaca: O Teste de aplicação da RDA tornou concreto que a comunidade precisa e muito de um modelo de dados e de estrutura de codificação pós-MARC para aproveitar melhor o que a RDA tem a oferecer, pois é necessário criar relacionamentos entre recursos (informações) acionáveis ​​com identificadores baseado em links, É preciso revermos a definição de nossos dados como "registros", passando a defini-los como dados relacionáveis / linkable (conectáveis), Temos que desenvolver estruturas de banco de dados que tornem esse trabalho de construção de relacionamentos eficiente no dia-a-dia do serviço de catalogação.  Após o teste, ficou viva apenas a esperança, porque não se tem nenhuma infraestrutura ao redor para provar (ou refutar) o sucesso do processo.  Acredita-se que a RDA é um passo necessário e valioso para o futuro do controle bibliográfico.  Também é claro que não é suficiente.  O exercício do teste mostrou o quanto de trabalho ainda há para se empreender. North Carolina State University - NCSU A documentação do RDA, incluindo todos os documentos de seu treinamento, está disponível no wiki :

23 RDA - Brasil Cursos de Biblioteconomia e Ciência da Informação
Programas de Pós-Graduação – Teses e Dissertações relacionados à temática Grupo de Estudos em Catalogação – GCAT Federação Brasileira de Associações de Bibliotecários, Cientistas da Informação e Instituições Comissão Brasileira de Catalogação (CBBD, Maceió, 2011) - Reanimar

24 Obrigado! http://www.eca.usp.br/prof/fmodesto/
Fernando Modesto Visite e ajude a aumentar o acesso:


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