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PROJETO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

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Apresentação em tema: "PROJETO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO"— Transcrição da apresentação:

1 PROJETO ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO

2 OBJETIVOS Retomar os fundamentos teóricos nos quais se baseia o projeto da escola, pois são eles que darão base para as decisões da prática pedagógica em sala de aula. Refletir sobre a utilização dos diferentes gêneros discursivos em todas as disciplinas.

3 FUNDAMENTOS TEÓRICOS Alfabetização Letramento Gêneros discursivos

4 ALFABETIZAÇÃO O ensino e o aprendizado de uma tecnologia de representação da linguagem humana, a escrita alfabético-ortográfica.

5 HABILIDADES DE ALFABETIZAÇÃO
Conhecer a direção da escrita, saber que em nossa cultura escrevemos da esquerda para a direita; Identificar letras do alfabeto; Distinguir diferentes tipos de letra (cursiva, de fôrma); Usar instrumentos de escrita como lápis, borracha etc. Identificar palavras e frases novas a partir de pistas como a primeira letra...

6 De aorcdo com uma pqsieusa de uma uinrvesriddae ignlsea, não ipomtra em qaul odrem as lrteas de uma plravaa etãso, a úncia csioa iprotmatne é que a piremria e útmlia lrteas etejasm no lgaur crteo. O rseto pdoe ser uma ttaol bçguana que vcoê pdoe anida ler sem pobrlmea. Itso é poqrue nós não lmeos cdaa lrtea isladoa, mas a plravaa cmoo um tdoo. Vdaerde!

7 PROGRAMA DE INCENTIVO AO USO DA LÍNGUA PORTUGUESA
Eis aqui um programa de cinco anos para resolver o problema da falta de autoconfiança do brasileiro na sua capacidade gramatical e ortográfica. Em vez de melhorar o ensino, vamos facilitar as coisas, afinal, o português é difícil demais mesmo. Para não assustar os poucos que sabem escrever nem deixar mais confusos os que ainda tentam acertar, faremos tudo de forma gradual. No primeiro ano, o “Ç” vai substituir o “S” e o “C” sibilantes, e o “Z” o “S” suave. Peçoas que açeçam a internet com freqüênçia vão adorar, prinçipalmente os adoleçentes. O “C” duro e o “QU” em que o “U” não é pronunçiado çerão trokados pelo “K”, já ke o çom é ekivalente [...] Naum vai te mais problema ningem vai te mais eça barera pra çua açençaum çoçiau e çegurança pçikolojika todu mundu vai iskreve sempri çertu i çi intende muitu melio i di forma mais façiu e finaumenti todu mundu no Braziu vai çabe iskreve direitu ate us jornalista us publiçitario us blogeru us adivogado us iskrito i ate us pulitiko i u prezidenti. Olia ço ki maravilia!

8 LETRAMENTO: AMPLIAÇÃO PROGRESSIVA DO CONCEITO DE ALFABETIZAÇÃO
Hoje é importante: não apenas dominar o sistema de escrita e as habilidades básicas da alfabetização, mas também saber usar a linguagem escrita para exercer uma prática social em que o texto escrito é necessário.

9 LETRAMENTO O conjunto de conhecimentos, atitudes e capacidades envolvidos no uso da língua em práticas sociais e necessários para uma participação ativa e competente na cultura escrita.

10 HABILIDADES DE LETRAMENTO
Saber onde buscar informações específicas; Identificar fontes; Inferir informações em diferentes gêneros; Ler imagens que acompanham os textos verbais; Identificar diferentes funções ou finalidades dos gêneros e os suportes onde são veiculados; Redimensionar sua própria compreensão, à medida que novas informações vão sendo processadas; Ter atitude crítica diante de textos persuasivos...

11 QUE É LETRAMENTO? - Kate M. Chong
Letramento não é um gancho Em que se pendura cada som enunciado, não é treinamento repetitivo de uma habilidade, nem um martelo quebrando blocos de gramática. Letramento é diversão é leitura à luz de vela ou lá fora, à luz do sol.

12 São notícias sobre o presidente, o tempo, os artistas da TV e mesmo Mônica e Cebolinha nos jornais de domingo. É uma receita de biscoito, uma lista de compras, recados colados na geladeira, um bilhete de amor, telegramas de parabéns e cartas de velhos amigos.

13 É viajar para países desconhecidos, sem deixar sua cama, é rir e chorar com personagens, heróis e grandes amigos. É um atlas do mundo, sinais de trânsito, caças ao tesouro, manuais, instruções, guias, e orientações em bulas de remédios, para que você não fique perdido. Letramento é, sobretudo, um mapa do coração do homem, um mapa de quem você é, e de tudo que você pode ser.

14 DIFERENÇA ENTRE ALFABETIZAR E LETRAR:
Alfabetizar significa orientar o educando para o domínio da tecnologia da escrita, letrar significa levá-lo ao exercício das práticas sociais de leitura e de escrita. Alfabetizado é aquele que sabe ler e escrever; já letrado é aquele que tem o hábito, as habilidades e até mesmo o prazer de leitura e de escrita de diferentes gêneros de textos, em diferentes suportes ou portadores, em diferentes contextos e circunstâncias.

15 MUDANÇAS ADVINDAS DO SURGIMENTO E USO DO CONCEITO LETRAMENTO NO ENSINO:
o texto, e não mais a gramática normativa, deve ser o principal objeto de estudo da língua portuguesa; a mudança na visão dos fenômenos lingüísticos (por exemplo, fala e escrita, enquanto fatos lingüísticos, não são opostos); o vínculo estreito entre fatos lingüísticos e práticas sociais (Marcuschi, 1997);

16 a ligação do letramento com a cultura e a estrutura de poder (os alunos, segundo os Parâmetros Curriculares Nacionais – PCN –, tornar-se-ão mais autônomos a partir da competência comunicativa e leitora); reconhecimento do não-verbal no processo de leitura e produção de texto; leitura e produções de textos escritos como habilidades que devem ser buscadas em disciplinas diversas.

17 A ESCOLA E A AMPLIAÇÃO DO LETRAMENTO
Um dos objetivos principais da escola é possibilitar que seus alunos possam participar de várias práticas sociais que se utilizam da leitura e da escrita. Essas práticas sociais envolvem diferentes gêneros do discurso e diferentes capacidades de leitura e escrita.

18 Há práticas sociais que envolvem o texto escrito e as que não envolvem
Há práticas sociais que envolvem o texto escrito e as que não envolvem. Quais envolvem? - fazer caminhada? - visitar os avós? - fazer compras no supermercado? - assistir a uma missa?

19 A ESCOLA E A AMPLIAÇÃO DO LETRAMENTO
Não há um tipo de texto que possa ensinar todos os outros ou desenvolver todas as capacidades de leitura e produção de escrita requeridas por essas práticas. Para tanto, a escola (os professores de todas as disciplinas) deve propiciar que os alunos se apropriem dos diferentes gêneros do discurso e desenvolvam as diferentes capacidades de leitura e escrita.

20 Há práticas sociais que envolvem o domínio de determinados gêneros discursivos. Gêneros discursivos podem ser: - folhetos; - rótulos; - placas; - carta de leitores; - anúncios; - certidão de casamento; - carta pessoal; - currículo...

21 O QUE É UM GÊNERO DISCURSIVO?
Formas de dizer sócio – historicamente cristalizadas, oriundas de necessidades produzidas em diferentes esferas da comunicação humana. “Tipos relativamente estáveis de enunciados” (Bakhtin, ). Um texto que tem uma finalidade, tem objetivos determinados, circula num veículo ou suporte específico, atuando em diferentes esferas da comunicação humana.

22 MATERIAL DIDÁTICO Caracterização de tipos textuais e gêneros textuais como fórmulas sólidas – abordagem conteudista; As variações não são discutidas; Parte-se do pressuposto de que existe o padrão a ser seguido.

23 ORGANIZAÇÃO DO TRABALHO COM GÊNEROS NA ESCOLA
Gênero não deve ser matéria a ser dada ou conteúdo a ser cumprido; Os alunos não precisam ficar classificando textos em gêneros; Construir o conceito e não apenas aplicar classificações; Reflexão lingüística e habilidades de leitura e produção de textos; Condições de produção dos textos.

24 LETRAMENTO E AS DISCIPLINAS
Como promover/desenvolver habilidades de leitura e escrita dos diversos gêneros textuais, embasando-me na noção de Letramento, na minha disciplina? Como posso promover a leitura de mundo em meu aluno e fazê-lo representá-la por meio de uma linguagem própria à minha disciplina?

25 CHARGE A charge é um gênero discursivo que, geralmente conjuga duas linguagens, a verbal e não-verbal. Isto é, a charge é uma ilustração cômica, que pode apresentar ou não legenda ou balão. É uma crítica humorística que satiriza um fato ou acontecimento específico e aborda temas sociais, econômicos e, sobretudo políticos. Ainda tem como uma de suas características principais ser feita à mão, o que preserva seu valor artístico. Entretanto pode ser montada ou retocada por computador.

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28 PROPAGANDA A propaganda é um gênero discursivo que tem como objetivo promover vendas em massa. Nesse sentido, deve interessar, persuadir, convencer e levar à ação. Ela, baseando-se no conhecimento da natureza humana, tem de influenciar o comportamento do consumidor. Quanto mais se conhece as necessidades, os desejos e os impulsos, mais fácil é colocar em prática uma estratégia de propaganda. Para que um anúncio cumpra a sua função, levando o consumidor a adquirir o produto anunciado, é necessário o apelo a uma necessidade, despertando ou criando o desejo.

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30 CRÔNICA É publicada geralmente em jornais e revistas. Esses textos, conhecidos como crônicas, são curtos e em geral predominantemente narrativos. A linguagem da crônica é normalmente informal e tem um estilo próprio, que a diferencia dos demais textos de um jornal ou revista. Esteja a crônica voltada para o âmbito jornalístico ou apresente caráter literário, ela costuma surpreender pelo desprendimento com que são tratados os fatos em geral relacionados ao cotidiano, a temas atuais.

31 CRÔNICA Relata de forma artística e pessoal fatos colhidos no noticiário jornalístico cotidiano; Consiste em um texto curto e leve; Tem por objetivo divertir e/ou refletir criticamente sobre a vida e os comportamentos humanos; Pode apresentar os elementos básicos da narrativa: fatos, personagens, tempo e lugar; O tempo e o espaço são normalmente limitados; Pode apresentar narrador-observador ou narrador- personagem.

32 GRANDE EDGAR – Luis fernando Verissimo
Já deve ter acontecido com você. — Não está se lembrando de mim? Você não está se lembrando dele. Procura, freneticamente, em todas as fichas armazenadas na memória o rosto dele e o nome correspondente, e não encontra. E não há tempo para procurar no arquivo desativado. Ele esta ali, na sua frente, sorrindo, os olhos iluminados, antecipando sua resposta. Lembra ou não lembra? Neste ponto, você tem uma escolha. Há três caminhos a seguir. Um, curto, grosso e sincero. — Não.

33 Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso
Você não está se lembrando dele e não tem por que esconder isso. O "Não" seco pode até insinuar uma reprimenda à pergunta. Não se faz uma pergunta assim, potencialmente embaraçosa, a ninguém, meu caro. Pelo menos entre pessoas educadas. Você deveria ter vergonha. Passe bem. Não me lembro de você e mesmo que lembrasse não diria. Passe bem. Outro caminho, menos honesto mas igualmente razoável, é o da dissimulação. — Não me diga. Você é o... o... "Não me diga", no caso, quer dizer "Me diga, me diga". Você conta com a piedade dele e sabe que cedo ou tarde ele se identificará, para acabar com sua agonia. Ou você pode dizer algo como: — Desculpe, deve ser a velhice, mas... Este também é um apelo à piedade. Significa "não tortura um pobre desmemoriado, diga logo quem você é!". É uma maneira simpática de você dizer que não tem a menor idéia de quem ele é, mas que isso não se deve a insignificância dele e sim a uma deficiência de neurônios sua.

34 E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável
E há um terceiro caminho. O menos racional e recomendável. O que leva à tragédia e à ruína. E o que, naturalmente, você escolhe. — Claro que estou me lembrando de você! Você não quer magoá-lo, é isso! Há provas estatísticas de que o desejo de não magoar os outros está na origem da maioria dos desastres sociais, mas você não quer que ele pense que passou pela sua vida sem deixar um vestígio sequer. E, mesmo, depois de dizer a frase não há como recuar. Você pulou no abismo. Seja o que Deus quiser. Você ainda arremata: — Há quanto tempo! Agora tudo dependerá da reação dele. Se for um calhorda, ele o desafiará. — Então me diga quem sou. Neste caso você não tem outra saída senão simular um ataque cardíaco e esperar, e falsamente desacordado, que a ambulância venha salvá-lo. Mas ele pode ser misericordioso e dizer apenas: — Pois é.

35 Ou: — Bota tempo nisso. Você ganhou tempo para pesquisar melhor a memória. Quem será esse cara meu Deus? Enquanto resgata caixotes com fichas antigas no meio da poeira e das teias de aranha do fundo do cérebro, o mantém à distância com frases neutras como jabs verbais. — Como cê tem passado? — Bem, bem. — Parece mentira. — Puxa. (Um colega da escola. Do serviço militar. Será um parente? Quem é esse cara, meu Deus?) Ele esta falando: — Pensei que você não fosse me reconhecer... — O que é isso?!

36 —Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas
—Não, porque a gente às vezes se decepciona com as pessoas. —E eu ia esquecer de você? Logo você? —As pessoas mudam. Sei lá. — Que idéia. (é o Ademar! Não, o Ademar já morreu. Você foi ao enterro dele. O... o... como era o nome dele? Tinha uma perna mecânica. Rezende! Mas como saber se ele tem uma perna mecânica? Você pode chutá-lo amigavelmente. E se chutar a perna boa? Chuta as duas. "Que bom encontrar você!" e paf, chuta uma perna. "Que saudade!" e paf, chuta a outra. Quem é esse cara?) — É incrível como a gente perde contato. — É mesmo. Uma tentativa. É um lance arriscado, mas nesses momentos deve-se ser audacioso. — Cê tem visto alguém da velha turma? — Só o Pontes.

37 — Velho Pontes. (Pontes. Você conhece algum Pontes
— Velho Pontes! (Pontes. Você conhece algum Pontes? Pelo menos agora tem um nome com o qual trabalhar. Uma segunda ficha para localizar no sótão. Pontes, Pontes...) Não é ele. Pelo menos isto esta esclarecido. — Não tinha um Rezende na turma? — Não me lembro. — Devo esta confundindo. — Lembra do Croarê? — Claro! — Esse eu também encontro, às vezes, no tiro ao alvo. — Velho Croarê. (Croarê. Tiro ao alvo. Você não conhece nenhum Croarê e nunca fez tiro ao alvo. É inútil. As pistas não estão ajudando. Você decide esquecer toda cautela e partir para um lance decisivo. Um lance de desespero. O último, antes de apelar para o enfarte.) — Rezende... — Quem?

38 Silêncio. Você sente que esta prestes a ser desmascarado
Silêncio. Você sente que esta prestes a ser desmascarado. Ele fala: — Sabe que a Ritinha casou? — Não! — Casou. — Com quem? — Acho que você não conheceu. O Bituca. (Você abandonou todos os escrúpulos. Ao diabo com a cautela. Já que o vexame é inevitável, que ele seja total, arrasador . Você esta tomado por uma espécie de euforia terminal. De delírio do abismo. Como que não conhece o Bituca?) — Claro que conheci! Velho Bituca... — Pois casaram. É a sua chance. É a saída. Você passou ao ataque. — E não avisou nada? — Bem...

39 — É que a gente perdeu contato e...
— Não. Espera um pouquinho. Todas essas acontecendo, a Ritinha casando com o Bituca, O Croarê dando tiro, e ninguém me avisa nada? — É que a gente perdeu contato e... — Mas meu nome tá na lista meu querido. Era só dar um telefonema. Mandar um convite. — É... — E você acha que eu ainda não vou reconhecer você. Vocês é que se esqueceram de mim. — Desculpe, Edgar. É que... — Não desculpo não. Você tem razão. As pessoas mudam. (Edgar. Ele chamou você de Edgar. Você não se chama Edgar. Ele confundiu você com outro. Ele também não tem a mínima idéia de quem você é. O melhor é acabar logo com isso. Aproveitar que ele esta na defensiva. Olhar o relógio e fazer cara de "Já?!".)

40 — Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu. — Certo, Edgar
— Tenho que ir. Olha, foi bom ver você, viu? — Certo, Edgar. E desculpe, hein? — O que é isso? Precisamos nos ver mais seguido. — Isso. — Reunir a velha turma. — Certo. — E olha, quando falar com a Ritinha e o Manuca... — Bituca. — E o Bituca, diz que eu mandei um beijo. Tchau, hein? — Tchau, Edgar! Ao se afastar, você ainda ouve, satisfeito, ele dizer "Grande Edgar". Mas jura que é a última vez que fará isso. Na próxima vez que alguém lhe perguntar "Você está me reconhecendo?" não dirá nem não. Sairá correndo.

41 CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO TEXTUAL A SEREM TRABALHADAS EM SALA DE AULA:
qual sua função? qual/quais são seus autor/autores? qual é o público potencial? qual é a relação com a realidade? possui fórmulas fixas? Quais? como se caracteriza a linguagem utilizada? qual o tipo textual? qual o formato? há um uso posterior em leitura?

42 CARACTERÍSTICAS DO GÊNERO TEXTUAL A SEREM TRABALHADAS EM SALA DE AULA:
quais são os modos de leitura? há título? Se há, qual a relação título-conteúdo? há imagem? Se há, qual a relação imagem-texto? em qual suporte é veiculado? quais são, geralmente, os temas abordados? onde se encontra o texto para leitura? a qual domínio pertence? em qual prática social está inserido?

43 OBRIGADA!


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