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Daniel Betts dbettsfx@gmail.com Escuta Consciente Parte 1 – Som e Linguagem Daniel Betts dbettsfx@gmail.com.

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1 Daniel Betts dbettsfx@gmail.com
Escuta Consciente Parte 1 – Som e Linguagem Daniel Betts

2 Teoria da Comunicação Ideia Ideia Codificação Sinal Decodificação
Meio de Transmissão Papel Televisão Rádio Internet Ar Gestos Olhar Palavras (Gramática) Expressividade Emoção Voz Entonação Ouvir Ver Sentidos Vocabulário

3 Teoria da Comunicação Ideia Ideia
Ruído Codificação Decodificação Ideia Ideia Sinal Meio de Transmissão Se algo acontecer em alguma dessas etapas pode haver falha na comunicação. Um exemplo comum é a presença de ruídos no meio de transmissão.

4 Exercício de descrição de músicas
A Banda – Chico Buarque Peça nº 02 – 10 peças para Quinteto de Sopros – Ligeti - Alegria - Tom e Jerry / Trilha Sonora - Letra - Instrumentos de sopro - Melodia - Variações de altura - Instrumentos - Pausas - Tempo - Notas de duração curta - Voz - Intensidade - Dinâmica - Transformação - Variação

5 Elementos usados na linguagem musical
Textura Andamento Seções Arranjo Orquestração Forma Motivo Timbre Instrumentos Harmonia Ritmo Melodia Dinâmica Variação Ruído Duração Intensidade Altura

6 Diferença entra Sinal e Ruído
Sinal = a informação que foi enviada Ruído = qualquer outra informação (intereferência) que foi recebida

7 Sinal e Ruído na Música Na história da música ocidental existiram diversos momentos onde sons, que eram considerados “ruídos” ou proibidos, foram agregados às possibilidades musicais. Isso ocorreu por diversas razões, algumas delas foram: Desenvolvimento e evolução da escrita musical; Definição da chamada “Afinação Temperada”; Evolução dos instrumentos e espaços de concerto cada vez maiores; Mudança de pensamento estético filosófico; Utilização do microfone, gravação, sintetizadores, etc.

8 Exemplos de utilização de Ruídos
4:33 – John Cage A Day In The Life – The Beatles Coral Honda Civic Mozart com Garrafas Love Come Down – Diddy Dirty Money Newspapers – Stomp (Links presentes no site Youtube.com no dia 12/10/2010)

9 Reflexão Quais são os ruídos presentes no seu ambiente de trabalho? E na sua casa? E na rua? Quais desses ruídos podem ser eliminados ou reduzidos? Quais são os ambientes e momentos onde os ruídos são necessários?

10 Frases para discussão Caminhamos por ali um pouco falando sobre ruído. Doug carregava o medidor de nível sonoro, medindo, medindo. Paramos na esquina de uma rua residencial (35db), e eu perguntei a Jeff por que ele achava barulhento o rádio de seu vizinho. JEFF: - Porque ele fica ligado o dia inteiro, e eu não gosto dos programas que eles ouvem. BARBARA: - Bem, eu não achei desagradável (a 40 db). SCHAFER: - Está bem. Então, como você definiria ruído? BARBARA: - Um som feio. Passou um ônibus (80db) SCHAFER: - Você achou feio? BARBARA: - O quê? SCHAFER: - O ônibus.

11 BARBARA: - Bem, foi alto, mas muito menos feio que os sons daquela peça que você tocou para nós noutro dia. Estivéramos ouvindo “Déserts” de Edgar Varèse. Jeff achou aquilo muito engraçado e riu (68db) SCHAFER: - O que faz um som ser feio? Exatamente nesse momento passou por nós uma motocicleta a toda (98 db). JEFF: - Aquela é uma Harley-Davidson, sessenta e dois HP. Que beleza! SCHAFER: - Feio? JEFF: - Não, liiiindo! SCHAFER: - Ah! - Muray Schafer

12 Frases para discussão Há pessoas, é certo – mais que isso, há muitas pessoas – que sorriem indiferentes a tais coisas porque não são sensíveis ao ruído; mas essas são exatamente as mesmas pessoas que também não são sensíveis à argumentação ou à reflexão, ou à poesia, ou à arte, em suma nenhuma espécie de influência intelectual. A razão disso é que o tecido de seus cérebros é de uma qualidade muito grosseira e ordinária. Por outro lado, o ruído é uma tortura para pessoas intelectuais. - Arthur Schopenhauer

13 Frases para discussão A conhecida exclamação “silêncio, por favor!” pode ser traduzida cientificamente da seguinte maneira: “Meu trabalho exige grande concentração e, por isso, devo preservar as funções corretivas de meu córtex cerebral. Não posso me permitir enfraquecer os processos inibitórios e tenho que preservar as condições de funcionamento do meu sistema nervoso.” - Constantin Stramentov

14 Frases para discussão O progresso das civilizações criará mais ruído, e não menos. Disso estamos certo. Com toda a probabilidade, o nível de ruído aumentará não só nos centros urbanos, mas, com o aumento da população e a proliferação das máquinas, o ruído invadirá os poucos refúgios de silêncio restantes no mundo. Daqui a um século, quando o homem quiser fugir para um local silencioso, pode ser que não tenha sobrado nenhum lugar para onde ir. - Arthur Schopenhauer

15 Frases para discussão As motocicletas são o nosso problema atualmente. Há em nossa cidade uma motocicleta ou motoneta para cada doze pessoas... Em Córdoba, nós estudamos alguns dos aspectos psicológicos das infrações do ruído. Por exemplo: por que é que os motoristas, e especialmente os motociclistas, modificam os escapamentos de seus veículos? Seria porque um desvio de personalidade os leva a apreciar o excesso de barulho? Ou será que o ambiente urbano barulhento lhes dá uma espécie de “sede de barulho”? - G. L Fuchs

16 Frases para discussão Outra de nossas descobertas é que pessoas cultas (cientistas, artistas e profissionais das ciências humanas) são muito mais suscetíveis ao barulho do trânsito que as pessoas relativamente incultas. - G.L. Fuchs

17 Frases para discussão Na França, é proibido tocar rádios nos trens, ônibus e metrô, assim como nas ruas e lugares públicos, tais como parques e praias. Também não se tolera seu uso em restaurantes e estabelecimentos similares. - Noise Pollution (The Unesco Courier, Julho de 1967)

18 (Frases retiradas do livro O Ouvido Pensante de Muray Schafer)
Frases para discussão O objetivo do desenvolvimento técnico deveria servir ao homem, tornar sua vida mais agradável e enriquecê-la. Assim, logicamente, o progresso técnico deveria conduzir a menos ruído e não a mais. - Gunther Lehmann (Frases retiradas do livro O Ouvido Pensante de Muray Schafer)

19 INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS (nível de pressão sonora)
Sociedade Brasileira de Otologia (29/09/10) FONTE SONORA INTENSIDADE SONORA EM DECIBÉIS (nível de pressão sonora) Turbina do avião a jato 140 Arma de fogo Serra elétrica 110 Cortador de grama 107 Shows de Rock, com distância de 1 a 2 metros da caixa de som Furadeira pneumática Piano tocando forte 92-95 Walkman no volume 5 95 Pátio do Aeroporto Internacional do Rio de Janeiro (medição fornecida pela Infraero) 80-85 (dosimetria - 8h) Avenida movimentada 85 Tráfego pesado 80 Automóvel (passando a 20 metros) 70 Conversação a 1 metro 60 Sala silenciosa 50 Área residencial à noite 40 Falar sussurrando 20

20 Tempo de exposição máxima por dia, em horas Nivel sonoro em decibéis
Sociedade Brasileira de Otologia (29/09/10) Tempo de exposição máxima por dia, em horas Nivel sonoro em decibéis 8 85 6 92 4 95 3 97 2 100 1 1/2 102 1 105 1/2 110 < 1/4 115

21 Escuta Consciente Parte 2 – Som, Imagem e Movimento

22 Quais são os sons presentes nessas imagens?
E o som de uma tempestade, você consegue se lembrar? E reproduzir? Experimente! Veja e ouça um exemplo: Africa – Perpetuum Jazzile

23 Da mesma maneira que podemos imaginar sons quando vemos imagens, podemos imaginar imagens ao ouvirmos sons. Isso pode acontecer tanto num nível do significado que o som tem para nós (Ex: uma perseguição ou uma cena romântica), como num nível mais concreto tentando descrever o próprio som. É a partir dessa premissa que surgiu a escrita musical. A iniciativa de desenvolver a escrita que temos hoje surgiu da Igreja Católica que queria que todos os fiéis cantassem do mesmo jeito as mesmas músicas.

24 No início havia apenas desenhos das melodias.

25 Com a utilização das linhas, os desenhos melódicos ficaram mais precisos e a relação das alturas das notas também foram definidas. As barras de compasso ajudaram a organizar a métrica das músicas.

26 Com a criação de diversas figuras que expressavam a duração das notas, a rítmica ficou mais clara e possibilitou que mais instrumentos tocassem em conjunto.

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28 Conforme eram criados novos símbolos e eram estabelecidos novos padrões, os compositores conseguiam deixar mais claras as suas ideias e munir os interpretes com mais informações.

29 Quanto mais o código musical se desenvolvia mais complexas ficavam as composições. Isso também limitava a liberdade de interpretação e os espaços para improvisações.

30 Com o advento do gravador, a tentativa de eternizar o som através da escrita acabou,
alguns paradigmas foram mudados e a complexidade da escrita foi deixada de lado para permitir mais liberdades interpretativas.

31 Alguns exemplos se assemelham muito às primeiras tentativas da escrita musical...

32 ...enquanto outras propõem coisas totalmente novas.

33 E as sensações? É muito comum ouvir a expressão “ a música é a forma de expressar os sentimentos através dos sons”. Mas será que ela é só isso? Como vimos anteriormente a música é uma linguagem, por tanto ela pode expressar mais coisas além dos sentimentos. Quando a música não possui letra fica mais difícil saber com certeza o que o compositor queria expressar.

34 Mozart et les fonctions harmoniques
Ouça e veja o exemplo: Mozart et les fonctions harmoniques Você concorda com todas as “carinhas” que apareceram? É possível afirmar que essas “carinhas” eram o que o compositor tinha em mente? Ou foi apenas uma interpretação da pessoa que escutou a música e decidiu fazer o video?

35 Quadros de Uma Exposição
O compositor russo Modest Mussorgsky compôs uma suíte inspirado na ida à uma exposição dos quadros de um amigo seu que falecera. Veja alguns dos possíveis quadros que serviram de inspiração para a obra musical:

36 Quadros de Uma Exposição
Este quadro pode ter servido de inspiração para a parte Nº9. Ballet de poussins dans ler coques (Ballet dos pintinhos não chocados)

37 Quadros de Uma Exposição
Estes dois quadros podem ter servido de inspiração para a parte Nº10 – Samuel Goldberg und Schmulye, essa parte também é conhecida como “Dois judeus: rico e pobre”. Na música, qual é o rico e qual é o pobre?

38 Quadros de Uma Exposição
Nessa suíte, entre uma peça e outra, o autor insere um trecho chamado Promenade para representar o caminhar entre um quadro e outro. É interessante notar como a “caminhada” nunca é igual, pois ela é influenciada pelos quadros que foram vistos e pelos que estão adiante. (Para mais informações e trechos musicais dessa obra acesse: )

39 O Moldavia – Bedřich Smetana
Tentar representar os movimentos através dos sons é muito comum na música. Existe um tipo de música chamado Poema Sinfônico, onde os compositores orquestram histórias e as contam apenas utilizando música, sem texto. Um exemplo é: O Moldavia – Bedřich Smetana

40 Exemplo de Tipos de Representações Sonoras
Na música A Day In The Life do Beatles, a partir do 2m16 há três exemplos claros de descrição sonora: Despertador – Exemplo concreto Linha melódica descendente no baixo representando o “descer a escada” – Exemplo simbólico Mudança de textura sonora representando o sonho – Exemplo abstrato e subjetivo

41 Exercícios Máquina Sonora Espelho Sonoro
Regência/Orquestra de sons corporais e vocais

42 Reflexão Quão separado estão as coisas?
Até que ponto conseguimos separar os nossos sentidos? Podemos apenas ouvir? Sem pensar em imagens? Sem pensar em sensações? Sem fazer algum movimento junto? Sem lembrar de nada? Para ouvir uma música precisamos lembrar de imagens e sensações ou só os sons bastam? O que é música e o que não é?

43 Despedida A escuta consciente é um exercício permanente e muito importante para a vida. Espero que você tenha desfrutado do curso! Qualquer dúvida entre em contato comigo. Se tiver alguma ideia ou lembrar de algum exemplo que se relacione com a temática do curso, por favor me mande o “link”. =D Abraços!


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