Carregar apresentação
A apresentação está carregando. Por favor, espere
PublicouAirton Madeira Fontes Alterado mais de 8 anos atrás
1
VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL EM MATO GROSSO DO SUL
2
A Vigilância Socioassistencial deve apoiar atividades de planejamento, organização e execução de ações desenvolvidas pela gestão e pelos serviços, produzindo, sistematizando e analisando informações territorializadas: a) sobre as situações de vulnerabilidade e risco que incidem sobre famílias e indivíduos; b) sobre os padrões de oferta dos serviços e benefícios socioassistenciais, considerando questões afetas ao padrão de financiamento, ao tipo, volume, localização e qualidade das ofertas e das respectivas condições de acesso.
3
Objetivos Específicos:
Identificar graus de vulnerabilidade nos 79 municípios do Estado, definindo patamares de atendimento e conquistas do publico destinatário em relação ao acesso e à melhoria das condições de vida, por meio da Politica de Assistência Social; Identificar famílias em situação de vulnerabilidade para posterior inclusão em programas, serviços, projetos e/ou benefícios do SUAS; Produzir e organizar dados, indicadores, informações e analises que contribuam para efetivação do caráter preventivo e proativo da Política da Assistência Social; Padronizar as ações de monitoramento e avaliação dos serviços, programas, projetos e benefícios da Política de Assistência Social em Mato Grosso do Sul. Contribuir para vislumbrar a especificidades e dar visibilidade à Assistência Social. Objetivos: Geral: Dimensionar, normatizar e regulamentar a Vigilância Socioassistencial da Política de Assistência Social no estado de Mato Grosso do Sul
4
Público Alvo e Área de Abrangência
Público Direto: Órgãos Municipais Gestores da Política de Assistência Social, Rede de Atendimento e Conselhos Municipais de Assistência Social Público Indireto Famílias e indivíduos em situação de vulnerabilidade social e pessoal, decorrentes da pobreza, privação e/ou fragilização de vinculos afetivos e violação de direitos. Área de abrangência: 79 municípios do Estado de Mato Grosso do Sul
5
Principais Conceitos RISCO RISCO
* Probabilidade ou a iminência de um evento acontecer e, conseqüentemente, está articulado com a disposição ou capacidade de antecipar-se para preveni-lo, ou de organizar-se para minorar seus efeitos, quando não é possível evitar sua ocorrência. * Estudos que permitam algum tipo de mensuração e monitoramento da sua incidência ou da probabilidade de sua ocorrência.
6
VULNERABILIDADE Se constitui em situações ou ainda em identidades que podem levar a exclusão social dos sujeitos. Estas situações se originam no processo de produção e reprodução de desigualdades sociais, nos processos discriminatórios, segregacionais engendrados nas construções sociohistóricas que privilegiam alguns pertencimentos em relação a outros.
7
TERRITÓRIO As potencialidades ou vulnerabilidades de uma família ou indivíduo são determinadas pelo Território no qual ela está inserida. O território é o espaço recheado pelas relações sociais passadas e presentes, a forma específica de apropriação e Interação com o ambiente físico, as ofertas e as ausências de políticas públicas, as relações políticas e econômicas que o perpassam, os conflitos e os laços de solidariedade nele existentes. Como consequência desta Perspectiva, é necessário que o território em si também seja encarado como objeto de intervenção/ atuação da política de Assistência Social, para além das ações desenvolvidas com as famílias e indivíduos.
8
Demanda para Serviços e Benefícios Socioassistenciais
Ofertas da Política Assistência Social Serviços Benefícios Programas e Projetos Proteção Básica Proteção Especial Necessidades de Proteção Social Riscos e Vulnerabilidades TERRITÓRIO
9
1.ESCALA DE VULNERABILIDADE
ALTA MÉDIA BAIXA
10
Alta Vulnerabilidade Neste nível se encontra o público que precisa de atendimento imediato da Assistência Social. Em sua maioria preenche todos os critérios de vulnerabilidade, riscos, que demandam proteção em todos os níveis de proteções : básica e especial. Possui tamanha fragilidade e desorganização que não consegue responder a estímulos de qualquer proposta de trabalho social. Sua realidade está imbricada em três categorias “pobreza, exclusão e subalternidade, que permitem tornar visíveis a dominação, a humilhação, o ressentimento, a subordinação, a resistência e outras tantas dimensões do lento processo de constituição de uma identidade social subalterna”. Certamente é esse público que demanda atendimento intensivo da política de Assistência Social em interface com outras políticas setoriais na perspectiva de acontecer a transição e a transferência gradual e processual das responsabilidades, e distribuição da sobrecarga da assistência social para as políticas setoriais. [1] Yasbeck.Maria Carmelita, 1999:30
11
Média Vulnerabilidade
Neste nível o público está receptivo à propostas dos serviços socioassistenciais. Através do trabalho social permanente é possível a elaboração de planos personalizados com ações sistemáticas. O resultado principal desse nível de vulnerabilidade é conseguir o estabelecimento de metas progressivas a serem vencidas pelo individuo e/ou família.
12
Baixa Vulnerabilidade
É o público que já consegue buscar e encontrar respostas e soluções concretas e permanentes para a própria vida. Muitos nem precisam mais passar pela Assistência Social. Dependendo das conquistas, têm demandas às demais políticas setoriais estruturantes. Superaram ou romperam o próprio ciclo de fragilidades que demandavam proteção intensiva. Possui capacidade de organização, como resultado de todo o processo de formação anterior. Consegue promover intervenção na sua própria realidade, definem o próprio caminho para a sua autonomia ainda que processual e gradativa.
13
Características da equipe:
Número de componentes – no mínimo duas pessoas, se houver a possibilidade de uma equipe maior, fica a critério de cada município, conforme a disponibilidade de profissionais dispostos e com condições de se comprometerem com a vigilância socioassistencial. Vínculo – preferencialmente trabalhador social efetivo Escolaridade – Ao coordenador municipal é imprescindível o terceiro grau, mas a equipe poderá ser composta por outros trabalhadores com outra formação, comprometidos com a Política de Assistência Social.
14
Perfil - ter vontade e predisposição para fazer perguntas e buscar respostas para a situação de famílias e indivíduos atendidos pela assistência social no seu município, estar sensível para a importância da qualificação dos serviços prestados. Domínio e Conhecimento: Na equipe é fundamental a participação de profissionais que dominem os aspectos legais, conceituais e metodológicos sobre a Política de Assistência Social, noção de informática, leitura de dados para construção de indicadores e, principalmente estratégias de como lidar com o público desta Política.
15
PRÓXIMOS PASSOS Reunião Ampliada para construção de processos de trabalho e diretrizes para construção de Plano Municipal de Vigilância Socioassistencial Orientações Técnicas da Vigilância Socioassistencial em Mato Grosso do Sul /Junho 2014 Acompanhamento às equipes municipais de vigilância
Apresentações semelhantes
© 2024 SlidePlayer.com.br Inc.
All rights reserved.