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C ONTROLE DE R OEDORES E A RTRÓPODES E SEUS V ETORES M ECÂNICOS E B IOLÓGICOS.

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2 C ONTROLE DE R OEDORES E A RTRÓPODES E SEUS V ETORES M ECÂNICOS E B IOLÓGICOS

3 O S A RTRÓPODOS (F ILO A RTHROPODA )  Depois que surgiram as esponjas, os celenterados e depois, os vermes (platelmintos, asquelmintos e anelídeos), a Natureza, no seu processo de evolução e aperfeiçoamento das espécies, fez aparecerem os Artrópodos. Etimolocagicamente,o termo Artropodo vêm do grego arthron, ‘articulação ‘,pous, podos,pés,. A caracteristica fundamental dos Artropodos é de serem os únicos invertebrados com órgãos locomotores articulados( pés articulados).O filodos Artropódes ultrapassa todos os outros grupos de animais no que se diz respeito à distribuição ecológica e ao número de espécies (mais de 800 mil) existindo em todos os ambientes,aquáticos,terrestres e aéreos. O filo dos Artrópodos compreende as seguintes classes: Insetos Crustáceos Aracnídeos Diplópodos Quilópodos

4 A S CARACTERÍSTICAS GERAIS DOS ARTRÓPODOS SÃO :  Membros locomotores articulados.  Corpo protegido por um exoesqueleto rígido de quitina.  Tubo digestivo completo, inclusive com glândulas salivares, fígado e pâncreas (estes dois últimos fundidos num só órgão chamado hepatopâncreas).  Sistema respiratório presente (maioria com respiração traqueal, embora os de hábitat aquático tenham respiração branquial).  Circulação aberta, isto é o sangue circula primeiramente por vasos e,a seguir, é projetado para lacunas no meio dos tecidos, de onde volta depois para os vasos.Cmo o sangue tem característica mistas de sangue e linfa, é chamado Hemolinfa.  Excreção feita por meio dos tubos de Malpighi ( na maioria deles), estruturas um pouco mais evoluída que as nefrídia de uma minhoca.  Sistema nervoso ganglionar muito especializados (órgão auditivos, olhos e antenas) situados na cabeça.  Ocorrência de metamorfose do desenvolvimento de alguns.

5 R EPRESENTANTES DAS PRINCIPAIS CLASSES DOS A RTRÓPODOS

6 INSETOS Os insetos compeendem artrópodos portadores de 3 pares de patas articuladas, daí a classe INSECTA também ser chamada HEXAPODA.Suas princiapais características são: -Corpo dividido em cabeça, tórax e abdome; seis patas; duas antenas; sem asas ou com um ou dois pares de asa; sem metamorfose ou com metamorfose incompleta ou completa; alguns vetores de doenças infecto-contagiosas. -Numerosas ordens de insetos: anopluros, suctórios, hemípteros,dípteros, lepidópteros, himenópteros etc.

7 Mosquito. Os mosquitos e as moscas são os únicos insetos dípteros (com duas asas). Todos os demais ou são ápteros ou são tetrápteros. Repare no corpo dividido em cabeça, tórax e abdome. Essa já é uma característica geral da classe. Alguns Insetos são hematófagos (sugadores de sangue) e podem agir como vetores ( transmissores) de doenças. Ao lado, o percevejo de cama ( Cimex Lectularius ) que pode transmitir a febre recorrente. Mosca caseira (Musca Domestica).Pousa nos alimentos contaminando-os e transmitindo numerosas moléstias.

8 SÃO NUMEROSAS AS ORDENS DE INSETOS. EIS AS PRINCIPAIS DELAS: TISANUROS (Ametábolos e apterigotas, isto é sem asas mesmo embrionariamente.Traças ou lepismas). ANOPLUROS (Piolhos. Embrionariamente com asas. Podem transmitir o tifoexantemático ou febre das trincheiras). SUCTÓRIOS OU SIFONÁPTEROS ( Pulgas e bichos de pé. Parasitas.Podem transmitir diversas doenças, como a peste bubônica). HEMÍPTEROS (Percevejos. Algumas são fitófagos.Os hematófagos podem transmitir moléstias como a doença de Chagas). CORRODÊNTIOS ( Piolho de livros. Minúsculos e inofensivos). DÍPTEROS Somente moscas e mosquitos.

9 ISÓPTEROS ( Cupins.São sócias, divididos em castas: rainhas,reis,soldados e operários.Alguns possuem asas mas depois as perdem). HIMENÓPTEROS ( Formigas, abelhas e vespas. Maioria de vida social, dividindo-se em castas, alguns com asas). LEPIDÓPTEROS (Borboletas e mariposas; as primeiras, de hábitos diurnos, as últimas, de hábitos noturnos). HOMÓPTEROS ( Cigarras e Pulgões. Podem ser nocivos ás plantas). ORTÓPTEROS (Louva a deus, gafanhotos, grilos,baratas, bichos de pau, alguns atacam as plantas, outros estragam alimentos e roupas). COLEÓPTEROS (Joaninhas, besouros, vaga lumes. Alguns são hospedeiros intermediários de vermes).

10 CRUSTÁCEOS O S CRUSTÁCEOS SÃO ARTRÓPODOS CUJO O CORPO, ALÉM DE APRESENTAR UMA ESPESSA CROSTA DE QUITINA ( DAÍ O NOME, DO LATIM CRUSTA, ‘ CROSTA ’). A S PRINCIPAIS CARACTERÍSTICAS DOS CRUSTÁCEOS SÃO :  Corpo dividido em cefalotórax e abdome; crosta quitinosa frequentemente impregnada de sais calcários; dois pares de antenas ; olhos pedunculados ou sésseis; número variável de patas ; respiração branquial; quase todos de hábitat aquático; glândulas verdes na cabeça, circulação aberta; alguns sofrendo metamorfose com mudas dos tegumentos.  Duas subclasses : Entomostracea (dos microcrustáceos) e Malacostracea ( dos mais desenvolvidos). Os primeiros fazem parte dos plânctones.

11 ARACNÍDEOS Esta terceira Classe de Artrópodos é habitualmente, muito confundida com a dos insetos, mas destes se diferencia pela divisão do corpo, pela ausênsia de antenas e pelo número de patas. Os Aracnídeos compreendem as aranhas, os escorpiões, os carrapatos e outros pequenos artrópodes menos conhecido. As características principais dos aracnídeos são: -Corpo dividido em cefalotórax e abdome; quatro pares de patas; ausência de antenas; presença de palpos; respiração por filotraquéias ; espécies peçonhentas e perigosas. -Ordens: Araneida (Aranhas), Scorpionida (Escorpiões), Acarina ( Carrapatos e ácaros) e outras. Acarina (Carrapatos)

12 DIPLÓPODOS Os Diplópodos são atrópodos de corpo cilíndrico, vermiforme, longo, segmentado em anéis, revelando dois pares de patas articulares em cada anel. São todos inofensivos. Quando atacados, enroscam-se e tornam- se imóveis. Vulgarmente, são conhecidos como gongolos, embuás ou piolho de cobra ( piolho,aqui no sentido diminutivo de “ cobrinha”). Não peçonhentos.

13 QUILÓPODOS TÊM CARACTERISTICAS MUITO PRÓXIMA ÀS DO DIPLÓPODOS. Um par de patas em cada anel. Corpo longo dividido em cabeça e tronco. Peçonhentos. Portadores de forcípula e de um falso aguilão na cauda. A centopéia, exemplo de quilópodos. Ela possui apenas um par de patas por anel. É venenosa e suas forcípulas, inoculadoras da peçonha, situam- se na cabeça.

14 VETORES MECÂNICOS Os insetos podem atuar como vetores – ou seja, agentes transmissores de doenças – de duas formas principais. Uma delas é a transmissão mecânica. Assim como as pessoas podem trazer para dentro de casa sujeira impregnada no sapato, “a mosca doméstica pode carregar nas patas milhões de microorganismos que, dependendo da quantidade, causam doenças”. Essa é uma forma de o homem contrair doenças debilitantes e mortíferas como a febre tifóide, a disenteria e até mesmo a coléra. As moscas também contribuem para a transmissão do tracoma – principal causa da cegueira no mundo. O tracoma pode causar a cegueira por danificar a córnea, que é a parte anterior do olho localizada na frente da íris. No mundo todo, cerca de 500 milhões de pessoas sofrem desse fragelo. A barata, também é suspeita de transmissão mecânica de doenças. Segundo especialistas, o surto de asma, principalmente em crianças, está relacionado com a alergia a baratas.

15 VETOR MECÂNICO É o vetor que carrega o parasita, mas este não se multiplica ou se desenvolve no vetor. O vetor serve simplesmente de transporte ao parasita. Febre Tifóide Fase Inicial: febre alta, cansaço, batimentos cardíacos mais lentos, fortes dores de cabeça, manchas rosadas na pele. Agravamento: anorexia, diarréia, tosse, vômitos, delírios, hemorragia nasal, inflamação da vesícula biliar ou até mesmo uma perfuração do intestino.

16 T RACOMA No início da doença a conjuntiva apresenta-se inflamada com folículos (pequenas bolinhas brancas com aparência de sagú). As infecções repetidas causadas por esta bactéria se não tratadas podem levar, a longo prazo, a formação de cicatrizes nas conjuntivas fazendo com que os cílios invertam sua posição normal (triquíase), podendo provocar danos visuais.

17 VETORES BIOLÓGICOS Vetores Conceito: São seres vivos, geralmente artrópodes,que veiculam o agente desde o reservatório até o hospedeiro potencial. Vetores mecânicos: Agem apenas como transportadores de gentes infecciosos; são insetos que caminham ou voam e que carreiam o agente através de suas patas, probóscida ou asa contaminadas, ou pela passagem do microorganismo através do trato gastrointestinal. Vetores biológicos : Aquele que,alem de funcionarem como veiculadores do agente infeccioso,desempenha também a função de abrigo biológico no qual o agente cumpre parte necessária de seu ciclo vital. Vetores biológicos quase sempre representam a principal via de transmissão do agente, por isso geralmente chamados de obrigatórios. O agente fica protegido pelo vetor, onde sofre multiplicação ou transformações inerentes ao seu próprio ciclo. Entre o momento que o vetor biológico se infecta e o que se torna infectante decorre um tempo variável chamado de período extrínseco de incubação. Dependendo das alterações por que passam os agente no organismo dos vetores podemos ter:

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19 VETOR BIOLÓGICO PROPAGADOR O vetor biológico sofre multiplicação, porém não muda de forma ou tipo. Ex: Pasterurella pestis na pulga VETOR BIOLÓGICO DE DESENVOLVIMENTO Os parasitas crescem e mudam de estruturas, porém não se multiplicam. Ex: microfilárias dentro dos mosquitos. VETOR BIOLÓGICO CICLO-PROPAGADOR Além de mudança de forma, se multiplicam no vetor. Ex; Malária e doença de Chagas. Os vetores biológicos podem também transmitir o agente para sua descendência por via transovariana ( transmissão vertical), como no caso Babesia bigemina nos carrapatos.

20 D OENÇAS Doenças transmitidas por vetores biológicos são aquelas que dependem da intervenção de um vetor biológico, para serem transmitidas aos seres humanos. Normalmente, estas patologias são endêmicas e só tem condições de se manisfestar naqueles cenários infestados pelo vetor biológicos específico responsável pela transmissão. - Dengue - Febre Amarela - Leishmaniose visceral - Malária - Peste - Tripanossomíase Americana - Tripanossomíase Africana ( Doença do sono)

21 ROEDORES Filo dos Roedores: Chordata Os roedores (do latim científico Rodentia) constituem a mais numerosa ordem de mamíferos com placenta contendo mais de 2000 espécies, o que corresponde a cerca de 40% das espécies da classe dos mamíferos. Ecologicamente são muito diversos. Algumas espécies passam a vida inteira no dossel das florestas, outras raramente deixam o chão. Algumas espécies apresentam um hábito marcadamente aquático, enquanto outras são altamente especializadas para o ambiente desértico. Muitas são em certa medida onívoras, assim como outras têm uma dieta bem específica, comendo, por exemplo, algumas espécies de fungos ou invertebrados. No entanto, todos compartilham uma característica: uma dentição altamente especializada para roer. Todos os roedores possuem um par de incisivos na arcada dentária superior e inferior seguidos por um espaço, o diastema, e por um ou mais molares e pré-molares. Nenhum roedor possui mais de quatro incisivos e nenhum roedor possui caninos. Seus incisivos não têm raiz e crescem continuamente. As superfícies anterior e laterais são cobertas de esmalte, enquanto a posterior tem a dentina exposta. No ato de roer, os incisivos se atritam, desgastando a dentina, o que mantém os dentes bastante afiados. Esse sistema de "afiamento" é muito eficiente e é uma das chaves do enorme sucesso dos roedores.incisivos

22 Os roedores são importantes em muitos ecossistemas porque se reproduzem rapidamente, servindo de alimento para predadores, são dispersores de sementes e vetores de doenças. Humanos usam roedores para testes laboratoriais, na alimentação e para obtenção de sua pele. No grandioso grupo de roedores também estão:Ratos,Esquilos,Castores,Cutias e as Pacas.

23 R OEDORES E VETOR MECÂNICO DE TRANSMISSÃO DE DOENÇAS Os ratos representam um grave problema para a saúde pública, pois participam de uma cadeia epidemiológica com capacidade para a transmissão de, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), cerca de 200 doenças. A transmissão se dá principalmente pela contaminação de alimentos devido ao contato epitelial direto ou indireto com a urina dos roedores. Os roedores sinantrópicos (que convivem no mesmo ambiente do homem) são divididos em duas categorias: roedores silvestres e roedores urbanos. Apesar dos roedores silevestres poderem transmitir doenças importantes com a hantavirose, os roedores urbanos são que possuem maior importância em termos de saúde pública, estando associados principalmente à ocorrência da leptospirose e da peste. Essa doenças são as mais perigosa que o rato trasmiti.hantaviroseleptospirose peste O controle da população de ratos é extremamente difícil de ser realizado. Os ratos, precisam de 3 itens para sobreviver e reproduzir, são estes abrigo, alimentação e água. A água e o abrigo são praticamente impossíveis, se retiramos as fontes de água, ele irá mais longe para obte-la e voltará ao seu abrigo, se eliminamos seu abrigo atual, ele criará um novo próximo ao local, sobrando somente a alimentação. Algumas das doenças trasmitidas pela urina do rato são: -peste bubônica -leptospirose.Essa doenças são as mais perigosa que o rato trasmiti.

24 A S ESPÉCIES DE CONTROLE SANITÁRIO, SÃO : - Ratos norvergicus; - Rattus rattus; - Mus Musculus;

25 A VALIAÇÃO DA INFESTAÇÃO Os indicadores do nível de infestação por roedores, são: Trilhas,roeduras,fezes,manchas de gordura por atrito corporal, tocas ou ninhos e ratos vistos. Outra opção para avaliação do nível da infestação consiste em em distribuir 100 armadilhas com iscas em um determinado local a ser avaliado. As armadilhas devem ser colocadas às 22 horas de um dia e recolhidas às 5 horas do dia seguinte, repetindo-se o procedimento por três dias. Ao final deste período apura-se o número de roedores capturados e determina-se o grau de infestação, conforme definido a seguir: baixa infestação - 01 a 05 roedores capturados média infestação - 06 a 15 roedores capturados alta infestação - 16 a 29 roedores capturados altíssima infestação - acima de 30 Métodos de controle Anti-ratização: consiste em criar mecanismos e barreiras que evitem que os roedores tenham acesso a um determinado local. Se enquadram neste item o controle dos chamados "3 As": Água, Abrigo e Alimento: · Controle de restos e resíduos de alimentos e rações · Implantação de barreiras físicas · Limpeza e remoção de entulhos e vegetações · Drenagem ou fechamento de recipientes com água Desratização: consiste em eliminar ou reduzir a população de roedores em um determinado local, através de substâncias químicas, preferencialmente raticidas de ação lenta.

26 D OENÇAS TRANSMITIDAS POR ROEDORES Leptopirose (Leptospira sp) É uma doença grave de grande importância econômica na medicina humana, e na medicina veterinária e, é causada por bactérias do grupo Leptospira interrogans sendo, as espécies L. icterohaemorragia e L. canicola as mais importantes em saúde pública. A Leptospirose é considerada uma zoonose, pois atinge quase todos os animais domésticos, bovinos, equinos, suínos, ovinos, caprinos, cães e, também o homem. Tifo Murino (Rickettsia mooseri) O agente causador é transmitido ao homem pelas fezes contaminadas sa pulga do rato (Xenopsylla cheopis). A picada da pulga causa coceira, ocorrendo então a penetração do agente patogênico na pele. No homem os principais sintomas são: ataque súbito de dor de cabeça, arrepios, prostação, febre e dores generalizadas. A mortalidade é bastante baixa. Os roedores não apresentam sintomas de doença. Febre por mordedura de rato (Streptobacillus moniliformis) É causada por bactérias presentes na saliva dos ratos. Uma forma menos comum da doença, conhecida como "Sodoku", é causada por outra bactéria, Spirillum minus. Em locais como o Brasil, onde esta doença não é encontrada normalmente, a mordedura só causa lesões ou feridas de difícil cicatrização. Os ratos frequentemente mordem bebês, crianças pequenas e idosos confinados em suas camas.

27 Triquinose (Trickinella spiralis) É causada por um parasita nematóide. é transmitida ao homem através da carne de porco contaminada. Os suínos ingerem as fezes ou cadáveres de ratos infectados, e o homem se infecta ingerindo a carne mal cozida desses suínos. Os principais sintomas são: dores musculares, febre, dor de cabeça, conjuntivite e edema facial. Salmonelose (Salmonella spp) Sua transmissão se dá pela ingestão de alimentos contaminados pelas fezes dos roedores. Os principais sintomas são: diarréia, vômitos, febre, dor abdominal, etc... Cólera (V. Cholerae) Também pode ser veiculada por roedores, especialmente pela ratazana ou rato de esgoto (Rattus norvegicus).

28 V ETORES B IOLÓGICOS DE R OEDORES O hábito de roer é necessário para desgastar seus dentes incisivos, que são de crescimento contínuo. Roem também para vencer obstáculos colocados em seu caminho, geralmente na busca de alimento ou de sítios de instalação da colônia. São animais de hábito noturno, necessitando de habilidades sensoriais para se locomover livremente, sair em busca de alimento e fugir de predadores no escuro. Enxergam mal, mas apresentam alta sensibilidade à luz, percebendo variações de claro e escuro. Entretanto, sua habilidade olfativa é muito desenvolvida, mexendo continuamente o seu focinho e cheirando todo o ambiente, assim localizando determinado alimento preferido no meio de outras substâncias de menor interesse ou detectando odores atrativos ou repelentes. Seu paladar apurado e sua memória para gostos permitem que detecte pequenas quantidades de substâncias tóxicas no alimento, uma vez experimentado tal sabor. A audição do rato é um de seus sentidos mais desenvolvidos, pois reage a qualquer barulho repentino e também ao ultra-som, ajudando a detectar e escapar do perigo com muita antecedência. Entretanto, o tato é o sentido mais desenvolvido; suas vibrissas (bigodes) estão em contínuo movimento, em contato com o chão, muros ou objetos próprios, auxiliando a orientação do animal. Longos pêlos tácteis ou sensitivos espalhados por seu corpo, quando em contato com superfícies verticais, auxiliam, também, na sua orientação.

29 Em caso de perigo iminente, o comportamento de fuga se alastra em cadeia na colônia, sem que a causa real da ameaça seja percebida por todos, bastando que um primeiro animal perceba o perigo e inicie o movimento de fuga, sendo em seguida imitado pelos demais. Os roedores vivem em colônias ou agrupamentos, cujo número varia conforme as condições ambientais do território.

30 Os roedores sinantrópicos (que convivem no mesmo ambiente do homem) são divididos em duas categorias: roedores silvestres e roedores urbanos. Apesar dos roedores silevestres poderem transmitir doenças importantes como a hantavirose, os roedores urbanos são os que possuem maior importância em termos de saúde pública, estando associados principalmente à ocorrência da leptospirose e da peste.hantaviroseleptospirosepeste

31 ESPÉCIES RATO DE ESGOTO ( Rattus norvegicus) Tem corpo grande e robusto. Em tamanho adulto tem peso médio de 300g. Seu comprimento englobando cabeça e corpo e de 19-25cm. Seu focinho e arredondado,tem orelhas pequenas cobertas com pelos curtos,olhos pequenos,cauda escura em cima e clara em baixo,tem pelagem aspera com lombo pardo e algumas manchas escuras.Parte inferior cinza a branco-amarelado. Suas fezes são em forma de cápsula aproximadamente 20cm. É onivoro come mais carne que o rato preto,aproximadamente 28g por dia. Bebe agua ou a extrai de alimentos que contem alta quantidade de água. Reage com desconfiança diante de novos objetos. Pode escalar mas não e muito agil,mas em compensação é um excelente nadador. Seu ninho se localiza principalmente em tocas no solo. Seu raio de atividade é extenso,de 15 à 30m. Seu ciclo de vida é de 9 à 12 meses. Atinge a maturidade de 2 à 3 meses. Tem 8 à 12 crias por ninhada. Durante o ano,tem 7 ninhadas.

32 RATO PRETO (Rattus rattus) Também chamado de rato de telhado,tem corpo liso menor que o rato de esgoto. Em tamanho adulto tem peso médio de 200g. Seu comprimento englobando cabeça e corpo é de 15-22cm. Seu focinho é pontiagudo,tem orelhas grandes quase sem pêlos,possui grandes e proeminentes olhos,sua cauda é uniformemente escura,sua pelagem é cinza a negro,mas suave e homogênea. Suas fezes são em forma de vareta,até 12mm. É onivoro,come principalmente frutas,nozes,grãos e vegetais,aproximadamente 28g por dia. Reage com desconfiança diante de novos objetos. É um ágil escalador mas,embora possa nadar,ele não gosta muito. Faz seu ninho principalmente em telhado,sótão,plantas trepadoras,árvores. Seu raio de atividade é extenso,de 15 à 30m. Seu ciclo de vida é de 9 à 12 meses. Atinge a maturidade de 2 à 3 meses.Tem 6 à 10 crias por ninhada. Durante o ano,tem 6 ninhadas.

33 CAMUNDONGO (Mus muscullus) Tem corpo pequeno e delgado chegando a pesar no tamanho adulto 15g. Seu comprimento englobando cabeça e corpo é de 6-9cm. Seu focinho é pontiagudo,tem orelhas grandes,olhos pequenos,cauda uniformemente escura e pequena,pelagem marrom-claro cinza. Suas fezes são em forma de vareta medindo 5mm. Prefere se alimentar de cereais em grãos,aproximadamente 3g por dia. Geralmente extrai água do alimento. É um lambiscador,pouco receoso. É um bom escalador e pode nadar. Geralmente seus ninhos se encontram dentro demateriais armazenados,mas também faz tocas. Seu raio de atividade é pequeno chegando à 3-6m,muito territorial. Seu ciclo de vida é de 9 à 12 meses. Atinge a maturidade com 1 mês e 15 dias. Tem 5 à 6 crias por ninhada. Durante o ano,tem 8 ninhadas.

34 FIM


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