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ÓLEOS DE Capara guianensis (AUBLET) (MELIACEAE) E Copaifera sp. (LINNEAUS) (LEGUMINOSAE) SOBRE ADULTOS DE Aedes aegypti (LINNEAUS, 1762) E (DIPTERA: CULICIDAE).

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Apresentação em tema: "ÓLEOS DE Capara guianensis (AUBLET) (MELIACEAE) E Copaifera sp. (LINNEAUS) (LEGUMINOSAE) SOBRE ADULTOS DE Aedes aegypti (LINNEAUS, 1762) E (DIPTERA: CULICIDAE)."— Transcrição da apresentação:

1 ÓLEOS DE Capara guianensis (AUBLET) (MELIACEAE) E Copaifera sp. (LINNEAUS) (LEGUMINOSAE) SOBRE ADULTOS DE Aedes aegypti (LINNEAUS, 1762) E (DIPTERA: CULICIDAE). Ciências Biológicas / Ciências Médicas e da Saúde F.V. Fonseca 1, L.C.B.P. da Rocha 1 ; C.C. Ávila 1 ; B.M. Silva 1 ; J.S. Prophiro 1 1-Universidade do Sul de Santa Catarina, Laboratório de Imunoparasitologia, Departamento de Ciências Biológicas, Avenida José Acácio Moreira, nº 787, Bairro Dehon, 88704-900, Tubarão Santa Catarina, Brasil. Telefone: (48) 3621-3294 / (48) 3621- 3467 Introdução A dengue tem se destacado entre as enfermidades reemergentes e é considerada a mais importante das doenças virais transmitidas por artrópodes na saúde pública (Gubler 1998). No Brasil, a ocorrência de casos de dengue incluindo Febre Hemorrágica da Dengue (FHD) tem aumentado, consideravelmente, desde a década de noventa, reflexo da ampla dispersão do principal vetor do vírus, Aedes aegypti (fig.1) (Linnaeus, 1762) (Diptera: Culicidae). No ano de 2009, até o dia 14 de abril, foram notificados 172.196 casos de dengue no país. (SVS 2009). Os pesticidas químicos são uma poderosa ferramenta contra vetores e continuarão desempenhando papel importante no controle integrado. Porém, eles possuem desvantagens, como o custo elevado e riscos a saúde humana. (Thatheyus 2007). Estes problemas têm justificado a necessidade de novas estratégias alternativas usando produtos de origem natural. Considerável número de pesquisas tem ressaltado a busca e o desenvolvimento de substâncias derivadas de plantas para controle de mosquitos (Prophiro et al. 2007; Cheng et al. 2009; Mullai et al. 2008). Dentre estas plantas, destaca-se Carapa guianensis (fig.2) (Aublet) (Andiroba) pertencente a família Meliaceae e espécies do gênero Copaifera sp. (fig.3) (Linnaeus) (Copaíba) que pertence a família Leguminosae. Estudos comprovam a atividade larvicida de C. guianensis e Copaifera sp. em populações de laboratório de Aedes aegypti.Entretanto, possíveis efeitos sobre adultos de Ae. aegypti ainda permanecem desconhecidos. Deste modo, a presente pesquisa analisou o efeito do óleo de C. guianensis e de Copaífera sp. em populações de adultos de Ae. aegypti, em busca de um produto natural, eficaz a ser utilizado no controle da dengue. Objetivos Avaliar a eficiência do óleo de Carapa guianensis e de Copaifera sp., enquanto inseticida e os prováveis efeitos sobre adultos de Ae. aegypti. Verificar a susceptibilidade de adultos de Ae. aegypti aos óleos de Carapa guianensis e de Copaifera sp., sob diferentes concentrações. Observar o tempo inicial e final de mortalidade de adultos de Ae. aegypti, nas diferentes concentrações dos óleos. Verificar a influência dos óleos de Carapa guianensis e de Copaifera sp. sobre a fecundidade e viabilidade dos ovos de adultos fêmeas expostas aos óleos. Metodologia Apoio Financeiro: Unisul fig.1 fig.2 fig.3  Mosquitos: Aedes aegypti (Cepa Rockefeller) - UR: 70% + 10% Temperatura: 25ºC + 2ºC 12 cm 27,5 cm (circunferência) C. guianensis Água 40º C Polisorbato – 80 0,05% de óleo 45 gaiolas cilíndricas (plástico) 1 gaiola / 2 machos e 1 fêmea 90 machos / 45 fêmeas (0-4 dias) Copaifera sp. Água 40º C 0,0089% de óleo 5% Mel DMSO  Óleos: Cooperativa Amazooncop / Pará - Brasil 5% Mel + 0,025% polisorbato-80 15 gaiolas 5% Mel + 0,025% polisorbato-80 + 0,05% C. guianensis 5% Mel 5% Mel + 2% DMSO 5% Mel + 2% DMSO + 0,0089% Copaifera sp. 15 gaiolas Controle II Controle I Experimento C. guianensis Copaifera sp.  Recipiente plástico para oviposição das fêmeas.  Soluções substituídas a cada 48h  Nº fêmeas, nº de ovos, nº de adultos mortos.  Semanalmente por 10min. evitar a proliferação de fungos. Contudo, não houve diferença entre a mortalidade de machos e fêmeas em nenhum dos grupos, mesmo que estudos comprovem que o óleo de C. guianensis apresente atividade larvicida e pupicida contra imaturos de Ae. aegypti. Provavelmente, deve-se aumentar a concentração do óleo de C. guianensis para causar mortalidade significativa nos adultos deste vetor do vírus da dengue. Controle II (27%) Grupo experimental (28%) Controle I apresentou < mortalidade (24%)  Atividade inicial e final de mortalidade de C. guianensis Atividade adulticida das soluções do grupo controle I 12º e 13º dia Atividade adulticida das soluções do grupo controle II 16º e 17º dia Atividade adulticida das soluções do grupo experimental 12º e 13º dia Entre Com base nestes resultados, verifica-se que não houve diferença entre o tempo inicial e final de mortalidade entre os grupos analisados. Possivelmente, o tempo de mortalidade não foi influenciado pelo óleo de C. guianensis, já que a concentração do mesmo foi insuficiente para causar mortalidade entre os grupos analisados. Nota-se que o número de ovos depositados pelo grupo controle I aproximam-se do grupo controle II, indicando a não interferência do polisorbato-80 sobre a produção de ovos nas fêmeas de Ae. aegypti. Entretanto, quando se compara os resultados obtidos no grupo controle I e grupo controle II com o grupo experimental verifica-se uma diminuição no número de ovos. Provavelmente, a exposição da fêmea de Ae. aegypti ao óleo de C. guianensis influenciou o número de ovos. Disponibilizaçã o sanguínea Fêmeas Ingurgitadas Ovos 1ª1/1549 2ª8/1543 3ª1/15141 4ª0/150 Controle I Controle II Experimento Disponibilizaçã o sanguínea Fêmeas Ingurgitadas Ovos 1ª1/1569 2ª8/1553 3ª1/1534 4ª0/1515 Disponibilizaçã o sanguínea Fêmeas Ingurgitadas Ovos 1ª2/1585 2ª7/15119 3ª2/1543 4ª0/150 135 indivíduos Controle I (mel) 30 dias 76% sobreviveram Mortos: 7% fêmeas / 17% machos 73% sobreviveram Mortos: 9% fêmeas 18% machos / 72% sobreviveram 25ºC | Controle II (mel + polisorbato-80) 30 dias Grupo Experimental (mel + polisorbato-80 + C. guianensis) 30 dias 25ºC | 135 indivíduos Resultados Mortos: 8% fêmeas 20% machos  Efeito adulticida de C. guianensis  Efeito adulticida de C. guianensis: Com base nestes resultados conclui-se que a exposição de adultos machos e fêmeas ao óleo de C. guianensis, na concentração de 0,05% não interfere na mortalidade destes, entretanto, exerce influência diminuindo o número de ovos depositados pelas fêmeas de Ae. aegypti. Já quando se refere à exposição dos adultos ao óleo de Copaifera sp., pode-se observar que a mortalidade obtida com o experimento foi muito próxima à mortalidade do grupo controle II, demonstrando que novos bioensaios devem ser realizados com uma dose menor de DMSO, pois ele provavelmente interferiu na mortalidade, mesmo em um período de observação breve.  Efeito adulticida de Copaifera sp.: As soluções administradas de forma alimentar aos adultos machos e fêmeas de Ae. aegypti demonstraram atividade adulticida sob temperatura de 25ºC. Dos 135 indivíduos (90 machos e 45 fêmeas) expostos a soluções que continham apenas mel (grupo controle I) houve a sobrevivência de 82% dos indivíduos expostos após 10 dias de exposição. Entretanto, no grupo controle II (Mel + DMSO) houve mais que 50% de mortalidade, após 10 dias de exposição. O mesmo aconteceu com o grupo experimental (Mel + DMSO + Copaifera). Entretanto, novos bioensaios devem ser realizados com uma dose menor de DMSO. Conclusão GUBLER, D.J. 1998. Dengue and dengue hemorrhagic fever. Clin Microbiol Rev;11:480–96, 1998. SVS/MS. 2009. Dengue no Brasil - Informe epidemiológico 08/2009. Disponível em: Acesso em 11/09/2009. THATHEYUS, J.A. 2007. Bio control of mosquitoes In: Defeating the public enemy, the mosquito: a real challenge. Loyola: 76–94. PROPHIRO, J. S. 2007. Estudo comparativo do efeito larvicida de extratos de frutos verdes e maduros de Melia azedarach L. (Sapindales: Meliaceae) em Aedes aegypti L. (Diptera: Culicidae). BioAssay 2 2007. CHENG, S.S.; HUANG, C.G.; CHEN, Y.J.; YU, J.J.; CHEN, W.J. & CHANG, S.T. 2009. Chemical compositions and larvicidal activities of leaf essential oils from two eucalyptus species. Bioresource Technology. 100: 452-456. MULLAI, K.; JEBANESAN, A. & PUSHPANATHAN, T. 2008. Effect of bioactive fractions of Citrullus vulgaris Schrad. leaf extract against Anopheles stephensi and Aedes aegypti. Parasitology Research 102: 951-955.


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