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INDICADORES DE SAÚDE António Ferreira.

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Apresentação em tema: "INDICADORES DE SAÚDE António Ferreira."— Transcrição da apresentação:

1 INDICADORES DE SAÚDE António Ferreira

2 SAÚDE Conceito de bem-estar físico depende de uma apreciação subjectiva e objectiva (OMS, 1948) Relativamente à apreciação subjectiva: um indivíduo pode ser portador de uma situação grave e não apresentar quaisquer sintomas e sinais (tumor, hipertensão arterial, etc.). Quanto à apreciação objectiva, apesar dos meios disponíveis ao nosso alcance (meios de diagnóstico sofisticados), não podemos ter a certeza de que o indivíduo esteja saudável, porque há limites que não são ultrapassáveis, além dos quais a doença pode estar já presente.

3 SAÚDE O conceito de bem-estar psíquico é criticável, porque prende-se com conceitos de “normalidade”, os quais não são fáceis de definir. Além disso, certo tipo de doenças mentais, podem ser acompanhadas de sensação de bem estar!

4 SAÚDE O conceito de bem-estar social é igualmente difícil de definir, porque prende-se com valores sociais e culturais muito distintos.

5 SAÚDE Assim, saúde e doença podem ser consideradas como duas expressões de sinal contrário de um mesmo fenómeno: “equilíbrio dinâmico entre o homem e a natureza”. A saúde e a doença pertencem ao mesmo continuum e não podem dissociar-se!

6 CASOS Em epidemiologia é absolutamente indispensável a caracterização de dois factores: o caso e a população em risco. A razão prende-se com a necessidade de quantificar os problemas. Definir um caso, implica o conhecimento de sinais, sintomas e a aplicação correcta de testes de diagnóstico.

7 CASOS O caso pode referir-se a um indivíduo com doença, perturbação da saúde ou qualquer outra condição. A identificação dos casos poderá ser feita em função de um conjunto de critérios aplicados a diversas fontes: diagnósticos clínicos, registos, inquéritos, rastreios, etc.

8 TÉCNICAS USUAIS EM EPIDEMIOLOGIA
As técnicas mais frequentemente utilizadas em epidemiologia prendem-se com as taxas e as razões. Através delas é possível calcular a: “quantidade de doença existente na comunidade, quem tem a doença, quais os factores que contribuem para a manifestação, distribuição da doença, e se houver ou não benefício com a prevenção, ou controlo de um problema para a saúde humana”.

9 MEDIDAS RAZÕES – a/b – [0, +∞] (com ou sem dimensão temporal)
O numerador não está contido no denominador. Ex: número de homens/número de mulheres = razões de sexos Ex: Peso (Kg)/ (altura (m)2) = Indíce de massa corporal. Ex:.º de fetos mortos/n.º de nascimentos = razão de mortalidade fetal.

10 MEDIDAS PROPORÇÕES – a/a+b - [0, 1] (sem dimensão temporal)
O numerador está contido no denominador Ex: número de homens/ (número de mulheres + número de homens) = proporção de homens; Ex: N.º de fetos mortos/ (n.º fetos mortos + n.º de nascimentos) = mortalidade fetal.

11 MEDIDAS TAXAS - [0, +∞] (com dimensão temporal)
As taxas medem a ocorrência de um dado acontecimento, durante um determinado período de tempo, numa população em risco. Ex: distância percorrida (Km) / Tempo (h) = velocidade Ex: Número de mortes / pessoas a meio do ano = taxa mortalidade

12 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Prevalência
Probabilidade de incidência ou incidência cumulativa (risco absoluto) Incidência ou taxa de incidência

13 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA São utilizadas para:
Avaliar o nível de saúde das populações; Aconselhar medidas que visem melhorar a saúde das populações; Garantir a correcção das decisões.

14 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 2. PROBABILIDADE DE INCIDÊNCIA OU INCIDÊNCIA CUMULATIVA (risco absoluto): Número de eventos (n) ocorridos durante um intervalo de tempo Número de elementos em risco (e) no início desse intervalo Neste caso o denominador corresponde ao número de pessoas na população sem a doença no início do período em questão.

15 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 3. INCIDÊNCIA OU TAXA DE INCIDÊNCIA – Medida de mudança de estado (novos casos) Número de eventos (n) ____________________________________________________ Número de elementos em risco (e) X período de observação (t)

16 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Incidir – acção de acontecer; Incidência:
traduz a ideia de intensidade com que acontece a morbilidade numa população. É medida “grosso modo”, pela frequência absoluta de casos novos relacionados com a unidade intervalar de tempo.

17 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA A incidência permite:
Calcular a velocidade de propagação de uma doença; Determinar a necessidade de cuidados preventivos; Avaliar a eficácia das medidas de controlo das doenças.

18 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Incidência:
A taxa de incidência mede o número de novos casos de pessoas que contraem uma determinada afecção em relação ao tempo-indivíduo na população de risco exposta, num determinado período de tempo.

19 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA Incidência:
No cálculo do denominador temos de ter em linha de conta qual o tempo de exposição de cada indivíduo e não contar cada elemento como sendo uma unidade. Assim, se um indivíduo esteve exposto a um factor de risco durante 10 anos e um outro durante um ano, o pprimeiro conta com um coeficiente de 10 e o segundo com um coeficiente de um.

20 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 1. PREVALÊNCIA
Número de eventos com um atributo (nt) Número total de elementos (Nt) P= nt/Nt

21 PREVALÊNCIA A prevalência é um dos indicadores que permitem medir a morbilidade. Através dela podemos calcular qual a quantidade de indivíduos doentes (ou com qualquer outra característica) existente num determinado período e lugar, em função de uma população específica. A prevalência pode reportar-se a um período de um ano, de um mês, de uma semana (prevalência de período) ou de um determinado momento (prevalência pontual).

22 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 1. PREVALÊNCIA: PREVALÊNCIA DE PONTO:
Num momento preciso de tempo; PREVALÊNCIA DE PERÍODO: No decurso de um período especificado; PREVALÊNCIA ANUAL.

23 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA A Prevalência permite:
Planear recursos em função do n.º de doentes existentes na comunidade; Propósitos epidemiológicos – identifica factores causadores de doenças.

24 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA A Prevalência aumenta à medida que se verifica:
Longa duração da doença; Aumento da sobrevida sem cura; Aumento da incidência; Imigração de doentes; Emigração de saudáveis; Melhoria dos meios de diagnóstico; Aumento da declaração.

25 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA A Prevalência diminui à medida que se verifica:
Curta duração da doença; Alta letalidade; Diminuição da incidência; Imigração de saudáveis; Emigração de doentes; Aumento da taxa de cura.

26 MEDIDAS DE FREQUÊNCIA 1. PREVALÊNCIA
Depende da incidência e da duração da enfermidade. P= IxD (incidência X duração) (Para uma incidência fixa e uma duração fixa, aprevalência mantêm-se)

27 Prevalência, risco e taxa de incidência
O que é medido Proporção de população com doença Probabilidade de doença Velocidade de ocorrência da doença Unidades Adimensional Casos/pessoa-tempo Momento de diagnóstico Casos existentes Novos casos Sinónimo - Probabilidade de incidência Incidência cumulativa Densidade de incidência

28 INDICADOR DE SAÚDE Variável susceptível de medição directa que procura reflectir a saúde (geral) das pessoas numa comunidade.

29 INDICADOR DE SAÚDE FONTES DE INFORMAÇÃO EM SAÚDE:
Recenseamento da população; Registos de nascimento e óbito; Registos de doenças de declaração obrigatória; Registos de doença; Processos Clínicos; Dados ambientais; Informações sobre reservatórios animais e vectores.

30 INDICADORES DE SAÚDE Taxa de Natalidade =Número de nados vivos durante um ano ______* 103 População residente, calculada para o meio do ano Taxa de Mortalidade Geral = Número de óbitos durante o ano _____* 103 Saldo Fisiológico = Número de nados vivos - Número de óbitos, durante um ano.

31 INDICADORES DE SAÚDE Taxa de Mortalidade Específica = __Número de óbitos por grupo etário durante um ano__ *105 por Grupo Etário População residente desse grupo etário no meio do ano Taxa de Mortalidade Infantil = Número de óbitos em crianças com menos de 1 ano, ocorridos durante um ano *105 Número de nados vivos nesse ano Taxa de Mortalidade Específica = Número de óbitos em crianças com idade entre 1 e 4 anos durante um ano*105 de 1 aos 4 anos Número de crianças residentes, nesse ano, com idade entre 1 e 4 anos

32 INDICADORES DE SAÚDE Taxa de Mortalidade Específica = ____Número de óbitos pela causa X, durante um ano____ *105 por causa de morte 1** População em risco, calculada para o meio do ano 1**Deverá ser calculada para as 10 principais causas de morte e sua evolução. As principais causas de morte deverão ser calculadas as taxas de mortalidade específicas por grupos etários a definir pelo respectivo Coordenador Distrital de cada programa específico. Taxa de morbilidade por DDO = ___Número de casos notificados da DDO, durante um ano___ *105 População residente, no meio do ano

33 INDICADORES DE SAÚDE Taxa de Crescimento Natural = Número de nascimentos – Número de óbitos durante o ano *103 População residente, calculada para o meio do ano Taxa de Fecundidade = ____Número de nados vivos durante um ano______ *103 Número de mulheres em idade fértil (15-44 anos) Índice de Envelhecimento = __População de 65 e + anos de idade__ *102 População de 0 a 14 anos de idade

34 INDICADORES DE SAÚDE Índice de dependência de jovens =_ População de 0 a 14 anos de idade_ *102 População de 15 a 64 anos de idade Índice de dependentes de idosos = _População de 65 e + anos de idade_ *102 Índice de dependência total = População de 0 a 14 anos + População de 65 e + anos de idade *102

35 ESTATÍSTICAS VITAIS Informação, sistematicamente tabulada respeitante a nascimentos, casamentos, divórcios, separações, migrações e mortes baseada nos registos desses acontecimentos vitais.

36 MEDIDAS DE MORTALIDADE
MORTALIDADE BRUTA E ESPECÍFICA LETALIDADE MORTALIDADE PROPORCIONAL ANOS DE VIDA POTENCIALMENTE PERDIDOS

37 MORTALIDADE Taxas de mortalidade específicas:
Taxa de mortalidade geral: N.º de óbitos, numa dada área, num determinado período x 10n N.º de pessoas em risco de morrer durante esse período na mesma área Taxas de mortalidade específicas: Por idade; Por causa de morte.

38 MORTALIDADE 3. MORTALIDADE PROPORCIONAL: 2. LETALIDADE:
N.º de óbitos por uma doença, num determinado período x 100 N.º de casos dessa mesma doença no mesmo período de tempo 3. MORTALIDADE PROPORCIONAL: N.º de mortes por determinada causa, num período específico x 100 N.º total de mortes, no mesmo período

39 MORTALIDADE CIDADE A CIDADE B Taxa de mortalidade por todas as causas
30/1000 15/1000 Taxa de mortalidade por doença coronária 3/1000 Mortalidade proporcional por doença coronária 10% 20%

40 MORTALIDADE 4. Anos de vida potencial perdidos:
Medida de impacto relativo de várias doenças e outras forças letais na sociedade. Realça as perdas sofridas pela sociedade como resultado das mortes juvenis ou prematuras.

41 PADRONIZAÇÃO Conjunto de técnicas usadas para remover, tanto quanto possível os efeitos das doenças de idade e de outras variáveis de confundimento, quando se comparam duas ou mais populações.

42 PADRONIZAÇÃO Habitualmente as variáveis a padronizar são a idade e o sexo. A padronização é útil quando se quer comparar duas populações com diferentes estruturas etárias e que têm por consequência doenças diferentes influenciadas pelo factor idade. Ex: Comparar a mortalidade por acidentes rodoviários no Alentejo e no Porto.

43 PADRONIZAÇÃO MÉTODO DIRECTO; MÉTODO INDIRECTO.

44 PADRONIZAÇÃO MÉTODO DIRECTO:
As taxas específicas da população em estudo são ponderadas usando como “pesos” (normas ou padrões) a distribuição de uma “população padrão”. É necessário conhecer a distribuição da variável relativamente à qual será efectuado o ajustamento ou padronização em : População padrão; População ou populações em estudo.

45 PADRONIZAÇÃO DIRECTA Taxa de mortalidade bruta da população P
t= Somatório (pxtx) Taxa de mortalidade bruta da população P* t *= Somatório (p *xt *x) P e P* 2 populações cuja mortalidade se quer comparar t Taxa bruta de mortalidade na população P, num determinado ano Tx Taxa de mortalidade na idade x px Proporção de indivíduos com idade x

46 PADRONIZAÇÃO MÉTODO INDIRECTO:
As taxas específicas da população são ponderadas usando como “pesos” (normas ou padrões) as distribuições da(s) “população(ões) em estudo”. Permite comparar populações em que as taxas específicas das variáveis relativamente às quais será efectuada a padronização são Desconhecidas; Estatisticamente instáveis (por serem muito pequenas).

47 N.º de eventos observados na população em estudo
PADRONIZAÇÃO Razão de Mortalidade Padrão ou Razão de Mortalidade Padronizada N.º de eventos observados na população em estudo N.º de eventos que seria de esperar, na população em estudo, se sobre ela incidissem as mesmas taxas específicas da população padrão


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