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Noções básicas sobre Aço Galvanizado
Corrosão e Proteção Anticorrosiva Noções básicas sobre Aço Galvanizado [ Slide de Abertura com a presença de outras logomarcas ] A segunda opção é a mais apropriada para a presença de mais de duas marcas. Nesse caso, uma tarja azul clara é aplicada - como no exemplo acima - e as marcas entram em suas cores originais. No caso de problemas de visibilidade sobre o fundo azul claro, aplicar a marca em preto ou branco. O Nome do autor é posionado na página seguinte, como mostrado no próximo slide. Departamento de Tecnologias Especiais Departamento de Laboratórios do Fundão Centro de Pesquisas de Energia Elétrica
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Como posso proteger eficientemente o aço carbono da ação agressiva do meio ambiente ?
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Nesse caso pode-se utilizar.....
Tintas; Resinas; Metalização (aspersão térmica); Galvanoplastia: Galvanização eletrolítica; Galvanização por imersão a quente. Aderência superficial química ou física Difusão do zinco na rede cristalina do material
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Principais benefícios da galvanização do aço carbono
Durabilidade; Confiabilidade; Revestimento metálico com boas propriedades mecânicas; Excelente proteção anticorrosiva; Facilidade de inspeção; Boa relação custo-benefício.
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Princípios da proteção anticorrosiva do AGs
Proteção por barreira Barreira impermeável não permite que o meio entre em contato com o aço; Funciona somente se a camada de zinco estiver integra e sem defeitos; Proteção catódica (galvânica) Principal mecanismo anticorrosivo de proteção do zinco; O zinco é corroído para proteger o aço (sacrifício); Tem que haver contato elétrico entre o zinco e o ferro; Forma-se uma pilha entre o zinco e ferro; Cátodo: aço Ánodo: zinco Anódico Catódico Alumínio Magnésio Zinco Aço Cobre
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Comportamento dos diferentes revestimentos perante a danos mecânicos
Proteção por barreira Proteção catódica Proteção anódica
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Principais processos de revestimento superficial com zinco metálico
Eletrólise Processo baseia-se na redução de íons de zinco (Zn2+) presentes no banho eletrolítico em cima do substrato metálico, gerando um revestimento metálico de zinco praticamente puro; Imersão a quente O processo baseia-se na formação da camada de zinco devido o contato da chapa de aço carbono com o banho de zinco metálico fundido; Aspersão térmica ou Metalização O processo baseia-se na aspersão (projeção) de partículas de zinco fundido finamente divididas sobre um substrato devidamente preparado, formando uma camada superficial de zinco metálico. O calor necessário no processo é gerado na tocha de aspersão e pode vir da queima de um gás combustível ou da geração de um arco elétrico.
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Os principais revestimentos de zinco metálico
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Espessura dos principais revestimentos de zinco metálico
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Aspersão térmica de zinco
Processo também conhecido como metalização. Projeção em uma superfície metálica de partículas de zinco fundidas em uma chama, geralmente de acetileno. Revestimento poroso e heterogêneo. Processo muito utilizado no reparo danos em peças galvanizadas.
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Processo de eletrogalvanização
O processo ocorre em baixas temperaturas (~50°C), por isso não altera as propriedades mecânicas do aço carbono.
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Exemplos de peças eletrogalvanizadas
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Galvanização por imersão a quente
Também conhecida como: Zincagem por imersão a quente; Zincagem a fogo; Galvanização a fogo. O processo é realizado com temperatura de 450ºC. Neste processo a camada de zinco não sofre tratamento térmico. Teor de zinco na camada
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Processo de galvanização por imersão a quente
Remover resíduos do desengraxe Remover óxidos aderidos Remover materiais orgânicos Diminuir a tensão superficial entre o aço e o zinco Diminuir choque térmico e respingos de zinco durante imersão da peça Remover resíduos da decapagem Parar o crescimento da camada de zinco Selar a camada de zinco com cromato Recobrir o substrato com zinco metálico
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Processo de imersão a quente
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Defeitos gerados durante o processo de galvanização
Falha de revestimento - Área no metal base não coberta pelo revestimento de zinco. Esfoliação ou Desplacamento - Desprendimento do revestimento de zinco em camadas ou lâminas devido a uma ação mecânica proposital ou não.
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Defeitos gerados durante o processo de galvanização
Marcas de contato - Ocorrência provocada pelo contato entre as peças galvanizadas com suportes, peças, ferramentas ou outra superfície mais dura. Distorção da peça - Ocorrência provocada pelo impedimento da movimentação do aço para acomodar sua expansão térmica.
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Defeitos gerados durante o processo de galvanização
Espinhos ou Gotas - Pequenas pontas salientes que aparecem na superfície do revestimento isoladamente ou em grupos, provenientes do escorrimento e/ou gotejamento do zinco durante o resfriamento. Cordão de zinco - Escorrimento superficial do revestimento de zinco, no qual aparecem linhas localizadas longitudinalmente com diferentes comprimentos e larguras.
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Defeitos gerados durante o processo de galvanização
Choro ácido – Mancha marrom ou avermelhada provocada pela reação do ácido retido nas imperfeições da peça com o aço carbono (trincas, poros e chapas sobrepostas e soldas. Taxas de resfriamento diferentes – Pode ocorrer em peças grandes onde partes da peça resfriam com diferentes taxas, causando malhas escuras nas peças indicando ausência da camada de zinco puro (Eta).
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Defeitos gerados durante o processo de galvanização
Sobreespessura de zinco - Acúmulo excessivo de zinco em algumas regiões da peça ocasionado falta de aderência da camada ao substrato. Inclusão de borra ou resíduos de fluxagem - Depósitos não metálicos de coloração cinza ou amarela, consistindo basicamente em óxido ou cloreto de zinco.
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Defeitos graves gerados durante o processo de galvanização
Processo de fluxagem Resíduos do sal de fluxagem (ZnCl2.2NH4Cl ) podem ficar na “borra” no banho de Zn. Correção do excesso de espessura da peça depois da galvanização O NH4Cl reduz a viscosidade do zinco fundido e permite que o excesso de zinco escorra pela peça.
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Trabalhos do CEPEL/IPT – Contaminação gerada no processo de galvanização
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Processo de passivação da camada de zinco
AG sem passivação Àcido crómico A passivação estabiliza e sela a camada de zinco, retardando o aparecimento da corrosão branca durante o período de estocagem da peça. Se a peça for pintada posteriormente a passivação não é recomendada (NBR 6323). Existe grande risco de contaminação da camada superficial com H+ e cromatos residuais. AG passivado
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Aço Galvanneal – Principais características
Segundo os fabricantes esse aço: Melhor soldabilidade comparado com o AG; Melhor conformabilidade mecânica; Facilidade de pintura e melhor aderência do revestimento; Devido a ausência da camada Eta (zinco puro); Maior rugosidade superficial; O Laboratório de Corrosão ainda não realizou nenhum estudo com o aço galvanneal, portanto não podemos afimar nada em relação a essas vantagens.
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Processo de tratamento térmico da camada de zinco – Aço galvanneal
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Flor de zinco Aparência padrão de uma superfície de aço galvanizado novo, visível a olho nu, em forma de flocos de neve ou estrela.
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Por que a flor de zinco aparece ?
Quando a chapa de AG é retirada do banho de zinco fundido é resfriada abaixo do ponto de fusão do zinco as flores de zinco se desenvolvem. Os átomos de zinco se posicionam na chapa de modo organizado. Esse processo é chamado de solidificação ou cristalização. No caso do zinco, os cristais se formam com simetria hexagonal (seis pontas).
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Fases intermetálicas de zinco e ferro
Eta (η), contendo menos de 0,1% de ferro; Zeta (ξ) contendo entre 5 % a 6 % m/m de ferro; Delta (δ), contendo entre 7 % a 12 % m/m de ferro; Gama (Γ), contendo entre 23 % a 28 % m/m de ferro. Microscopia eletrônica da camada de zinco Eta (η) Zeta (ξ) Delta (δ) Gama (Γ)
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Imersão a quente X Eletrogalvanizado
Flores de zinco Fosco X
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Imersão a quente X Eletrogalvanizado
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Imersão a quente X Galvanneal
Brilhoso Fosco X
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Imersão a quente X Galvanneal
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Estado da corrosão no aço galvanizado
Novo Envelhecido – corrosão branca Envelhecido – corrosão vermelha Corrosão do aço carbono
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Normas gerais para AGs Massa do revestimento;
O ensaio destrutivo deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7397. Aderência do revestimento; A verificação da aderência do revestimento será de acordo com a ABNT NBR 7398. Uniformidade do revestimento O ensaio deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7400. Verificação da espessura do revestimento O ensaio pelo método não destrutivo deve ser realizado conforme a ABNT NBR 7399. Critérios de qualidade e aceitação Critérios segundo a norma ABNT NBR 6323.
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Massa do revestimento - NBR 7397
Massa inicial HCl 50% (v/v) + Hexametileno de tetramina Quando para a produção de H2 Após este ensaio é determinada a massa de zinco presente no revestimento metálico. HCl 50% (v/v) + Hexametileno de tetramina Massa final
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Massa do revestimento - NBR 7397
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Massa do revestimento - NBR 7397
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Espessura do revestimento - NBR 7399 Esquema de medidas equidistantes
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Critérios de rejeição do peso de camada de zinco - NBR 6323
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É importante relacionar o peso de camada com a atmosfera de uso do AG
Evitar falhas prematuras dos materiais em campo em ambientes agressivos. Gastos excessivos com superdimensionamento de proteção anticorrosiva em condições de baixa agressividade. Adequar a expectativa da vida útil das empresas com o desempenho do AG em campo.
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Aderência do revestimento - NBR 7398
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Aderência do revestimento - NBR 7398
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Uniformidade do revestimento - NBR 7400
Sulfato de cobre saturado Sulfato de cobre saturado Depois de várias imersões
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Uniformidade do revestimento - NBR 7400
Segundo a norma NBR 6323, o revestimento é aprovado se ele resistir ao seguinte número de imersões do ensaio de Preece: partes lisas; seis imersões; elementos roscados e arestas vivas; quatro imersões.
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Retoque do revestimento - NBR 6323
A somatória das áreas a serem retocada não deve ultrapassar 0,5% da área total da peça galvanizada, sendo que cada área individualmente não deve ultrapassar 10 cm2. Em áreas com falhas no revestimento de zinco dentro dos limites citados pode ser realizado o retoque, com no mínimo 100 μm e utilizando-se um dos seguintes processos: Aspersão térmica – metalização; Tinta com teor mínimo de 85% de zinco, na película seca. A superfície a ser retocada deve estar isenta de óleo, graxas, oxidação e umidade, e deve ser livre de elementos prejudiciais ao processo de retoque. As áreas retocadas poderão apresentar diferenciação na coloração, não sendo passiveis de rejeição.
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Retoque do revestimento - NBR 6323
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Soldagem da peça - NBR 6323 A escória da solda deve ser removida
A solda deve contornar toda a peça Soldas não devem invadir as áreas dos cantos recortados A peça deve ser toda soldada antes da galvanização
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Armazenamento eficaz de chapas de AG
Evitar deixar as chapas e perfis em locais descobertos e úmidos; Usar transporte coberto entre a galvanizadora e a empresa, caso o transporte seja descoberto, utilizar uma lona para garantir que não haja intrusão de água, no caso de chuvas ocorrerem durante o transporte; Evitar deixar as chapas e perfis em contato, sugere-se separá-los com suportes de madeira; Não armazenar juntas chapas de diferentes materiais; Não enrole as chapas firmemente em plástico. Inspecionar as chapas para garantir que as mesmas não foram molhadas.
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Armazenamento eficaz de chapas de AG
Lembre-se... Se uma peça galvanizada for mantida seca, a corrosão branca jamais será um problema..!!!
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