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Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Aula 07 Fundamentos do Comércio Internacional, Taxa de Câmbio e Estrutura do Balanço.

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1 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Aula 07 Fundamentos do Comércio Internacional, Taxa de Câmbio e Estrutura do Balanço de Pagamentos JORGE, Fauzi T e MOREIRA, José Octávio de Campos. Economia: notas introdutórias. 2ª. Edição. São Paulo: Atlas, 2009

2 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Imagem: McKinsey Quarterly

3 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista O que leva os países a comercializarem entre si ? Teoria das Vantagens Comparativas: formulada por David Ricardo em 1817; sugere que cada país deva especializar-se na produção daquela mercadoria em que é relativamente mais eficiente (ou que tenha um custo relativamente menor). Desvantagens: é uma teoria estática, não leva em consideração a evolução das estruturas de oferta e demanda, nem as relações de preços entre os produtos negociados. Teoria Moderna do Comércio Internacional (Modelo de Hecksher – Ohlin): postula que as vantagens comparativas e, logo, a direção do comércio, estarão dadas pela escassez ou abundância relativa dos fatores de produção.

4 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Taxa de câmbio nominal: é o preço da moeda (divisa) estrangeira em temos da moeda nacional ou vice-versa. No caso do Brasil é quanto se precisa em termos da moeda nacional (o real, nossa unidade monetária) para se comprar uma unidade de uma moeda estrangeira. Seu preço é determinado pela oferta e demanda de divisas e, ainda, intervenção das autoridades monetárias. Ex.: Brasil:US$ 1.00 = R$ 3,95 Exterior:R$ 1,00 = US$ 0.25 Oferta de Divisas: depende do volume de exportações e da entrada de capitais externos; Demanda de Divisas: depende do volume das importações e da saída de capitais externos (amortização de empréstimos, remessa de lucros, pagamentos de juros etc.).

5 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Oferta de divisas > Demanda de divisas Aumenta a disponibilidade de moeda estrangeira (apreciação cambial) Oferta de Divisas < Demanda de divisas Diminui a disponibilidade de moeda estrangeira (depreciação cambial)

6 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Taxa Fixa de Câmbio: o Banco Central fixa a taxa de câmbio: Maior previsibilidade aos agentes do mercado. Evita aumentos de preços de produtos importados, sendo, portanto, útil para controle da inflação. Taxa de Câmbio Flutuante: a taxa é determinada pelo mercado de divisas (oferta e de demanda): Dirty Floating [Flutuação “suja”]: (mais adotado) regime de câmbio flutuante, mas com intensa atuação do Banco Central na venda e na compra, que procura mantê-la em níveis relativamente estáveis; Minibanda cambial: o regime é flutuante, porém dentro de limites fixados pelo Banco Central.

7 Economia Unip Universidade Paulista Câmbio FixoCâmbio Flutuante (Flexível) Características BC fixa a taxa de câmbio BC é obrigado a disponibilizar reservas cambiais O mercado determina a taxa de câmbio; BC não é obrigado a disponibilizar reservas cambiais. Vantagens Maior controle da inflação (custo das importações). Política monetária mais independente do câmbio. Reservas cambiais mais protegidas de ataques especulativos. Desvantagens Reservas cambiais vulneráveis a ataques especulativos; A política monetária (taxa de juros) fica dependente do volume de reservas cambiais. A taxa de câmbio fica muito dependente da volatilidade do mercado financeiro nacional e internacional; Maior dificuldade de controle das pressões inflacionárias, devido às desvalorizações cambiais.

8 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista 1º. momento: Apreciação (Valorização) Taxa de câmbio cai (moeda nacional “mais forte”) Importadores pagarão menos reais por dólar e tendem a importar mais, aumentando a concorrência com os nacionais (âncora cambial). Pressão pela queda dos preços internos (Aumenta a eficiência produtiva, pelo aumento da competição) Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre as Exportações e Importações (Controle da Inflação) Política de Abertura Comercial (liberação de Importação) Consequências: Setor Exportador perde mercado, pelo alto custo relativo de seu produto. Setores protegidos passarão a sofrer concorrência.

9 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista 2º. Momento: Depreciação (Desvalorização) Taxa de câmbio sobe (moeda nacional “mais fraca”) Efeito das Variações na Taxa de Câmbio sobre as Exportações e Importações (Controle da Inflação) Consequências: inflação de custos (pass-through) Aumento do nível geral de preços – inflação de custos (pass-through) Pode proporcionar um aumento nas Exportações e redução das Importações (leva um certo tempo para esta resposta) Pressão sobre os custos de produção (Aumento no custo das Importações, incluindo produtos essenciais, de demanda inelástica. Por ex.: Petróleo)

10 Economia Unip Universidade Paulista A teoria da paridade do poder de compra é a teoria mais simples e mais aceita para explicar as variações da taxa de câmbio. é baseada no princípio chamado de lei do preço único; de acordo com a lei do preço único, um bem precisa ter o mesmo preço em todos os países, quando medido na mesma moeda. se o poder de compra de uma moeda é imutável no país e no resto do mundo, então a taxa de câmbio real não pode mudar. A taxa de câmbio nominal entre as moedas de dois países deve refletir os diferentes níveis de preços destes países. Taxa de Câmbio Real e Paridade de Poder de Compra – PPP

11 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Taxa de Câmbio Real A t A t-1 ITC r = x 100 1 + a 1 + b onde ITC r  Índice de Taxa de Câmbio Real A t  Taxa de Câmbio Nominal na época t, expressa na moeda A A t-1  Taxa de Câmbio Nominal na época t-1, expressa na moeda A a  Inflação no país da moeda A b  Inflação no país da moeda B

12 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Definição: registro contábil de todas as transações de um país com o resto do mundo. Envolve tanto transações com bens e serviços como transações com capitais físicos e financeiros. Créditos:  Exportações de Bens e Serviços  Recebimento de Doações e Indenização de Estrangeiros  Recebimento de Empréstimos de Estrangeiros  Recebimento de Reembolso de Capital do Estrangeiro  Venda de Ativos para Estrangeiros  Recebimento de Fretes etc Débitos:  Importações de Bens e Serviços  Pagamentos de Doações e Indenizações a Estrangeiros  Pagamentos de Capital Emprestado por Estrangeiros  Reembolsos de Capital a Estrangeiros  Compras de Ativos de Estrangeiros  Pagamentos de fretes etc Balanço de Pagamentos (BP)

13 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista O BP apresenta dois tipos de transações: Autônomas (espontâneas): motivadas pelos interesses dos agentes (empresas, consumidores, governo); Compensatórias (induzidas): destinadas a financiar o saldo final das transações autônomas (“zerar” as contas do BP)

14 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Balanço de Pagamentos A – Balança de Transações Correntes (BTC ou Saldo em Conta Corrente do BP = A1 + A2 + A3) A1 – Balança Comercial A1.1 – Exportações (FOB): débito A1.2 – Importações (FOB): crédito A2 – Balança de Serviços e Rendas A2.1 – Transportes (fretes etc) e Seguros A2.2 – Viagens Internacionais e Turismo A2.3 – Rendas de Capital (lucros, juros, dividendos, lucro reinvestido pelas multinacionais) A2.4 – Royalties e licenças A2.5 – Diversos (serviços governamentais – embaixadas, consulados, representações no exterior etc) A3 – Transferências Unilaterais Correntes (donativos) B – Conta Capital e Financeira (Balança (movimento) de Capitais) B1 – Investimentos direto líquido (instalação e participação do capital de multinacionais no país) B2 – Reinvestimentos (reinvestimentos de multinacionais já instaladas no país) B3 – Empréstimos e Financiamentos a Longo e Médio Prazo (Banco Mundial, etc) B4 – Empréstimos a Curto Prazo B5 – Amortizações de Empréstimos e Financiamentos B6 – Empréstimos de Regularização do FMI (problemas de liquidez) B7 – Capitais a Curto Prazo (aplicações no mercado financeiro) C – Erros e Omissões Saldo do Balanço de Pagamentos (A + B + C) D – Transações Compensatórias (Financiamento Oficial Compensatório) D1 – Variação de Reservas = - SBP

15 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista 199419951996199719981999200020012002200320042005 A1. BALANÇA COMERCIAL 10,5(3,5)(5,6)(6,8)(6,6)(1,2)(0,7)2,713,124,833,744,8 Exportações FOB43,546,547,753,051,148,055,158,260,473,196,5118,3 Importações FOB(33,1)(50,0)(53,3)(59,7)(57,7)(49,2)(55,8)(55,6)(47,2)(48,3)(62,8)(73,6) A2. SERVIÇOS E RENDAS (14,7)(18,5)(20,4)(25,5)(28,3)(25,8)(25,0)(27,5)(23,1)(23,5)(25,3)(34,1) Juros(6,4)(8,2)(9,8)(10,6)(12,1)(15,2)(15,9)(14,9)(13,1)(13,0)(13,4)(13,5) Lucros e Dividendos(2,5)(2,6)(2,4)(5,6)(6,9)(4,1)(3,6)(5,0)(5,2)(5,6)(7,3)(12,7) Viagens Internacionais(1,2)(2,4)(3,6)(4,4)(4,3)(1,4)(2,1)(1,5)(0,4)0,20,4(0,9) Outros (fretes, royalties, etc)(4,6)(5,3)(4,6)(4,9)(5,0)(5,1)(3,4)(6,1)(4,4)(5,0)(4,9)(7,0) A3. TRANSF. UNILAT. CORR 2,43,62,41,81,51,71,51,62,42,93,33,6 BAL.TRANS.COR =A1+A2+A3(1,8)(18,4)(23,5)(30,5)(33,4)(25,3)(24,2)(23,2)(7,6)4,211,714,2 B. CAPITAL E FINANCEIRA 19.129,134,025,829,717,319,327,184,4(7,3)(8,8) Investimentos Diretos8,14,79,417,126,130,129,824,916,610,118,212,7 Emprést/Financ. (líquido)11,024,424,68,73,6(12,8)(10,5)2,2(8,6)(5,7)(25,5)(21,5) C=ERROS E OMISSÕES 0,32,2(1,8)(3,3)(4,3)0,22,6(0,5)(0,07)(0,1)(2,1)(1,1) SPB = A+B+C17,612,98,7(7,9)(8,0)(7,8)(2,3)(0,5)0,38,52,24,3 D=- SBP =VAR. RESERVAS (17,6)(12,9)(8,7) 7,98,07,82,30,5(0,3)(8,5)(2,2)(4,3) Fonte: Banco Central (US$ bilhões) Balanço de Pagamentos do Brasil

16 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Balanço de Pagamentos (2002-2014) US$ milhões 200420062008201020122014 Balança Comercial 33 69346 07424 83620 14719 431-3 059 Balança de Serviços -4 773-9 408-16 690-30 771-41 075-48 928 Balança de Rendas -20 520-27 444-40 562-39 486-35 448-40 323 Transferências Unilaterais 3 2684 3064 2242 7882 8461 922 Saldo em Tr. Correntes 11 66913 528-28 192-47 323-54 246-91 288 Investimento Direto 8 695-8 46924 60136 91965 27266 035 Capitais de Carteira - 4 7508 6221 13363 0118 27330 227 Saldo da Conta Capital - 7 31017 27729 352100 93772 76299 069 Fonte: Banco Central

17 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista

18 Economia Unip Universidade Paulista Organismos Financeiros Internacionais Mudanças na economia após a Segunda Guerra Mundial levaram ao surgimento de órgãos de fomento ao desenvolvimento econômico e financeiro. I. Acordo de Bretton Woods Estabeleceu o padrão dólar-ouro, consagrando o dólar como moeda internacional, baseando sua conversibilidade nas reservas de ouro; 1971 – rompimento do acordo pelos EUA e adoção de taxas de câmbio flutuantes. II. Fundo Monetário Internacional Tem como objetivo promover a cooperação monetária entre as nações; Ajuda a problemas conjunturais no BP e estimula o comércio internacional. III. Banco Mundial (Banco Mundial de Reconstrução e Desenvolvimento – Bird) Captador e fornecedor de crédito para investimentos produtivos em países subdesenvolvidos. IV. Organização Mundial do Comércio (OMC) Regras e instituições que regulem o comércio internacional.

19 Economia Unip Universidade Paulista Economia Unip Universidade Paulista Questões para reflexão 1.Qual o significado de “taxa de câmbio” e sua importância para a política econômica? 2.Cite pelo menos uma vantagem e uma desvantagem da adoção de uma política de câmbio fixo e câmbio flutuante, indicando suas características básicas. 3.Quais as principais conclusões sobre a análise das rubricas principais do BP no período recente?


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