A apresentação está carregando. Por favor, espere

A apresentação está carregando. Por favor, espere

Orientação sobre Transporte

Apresentações semelhantes


Apresentação em tema: "Orientação sobre Transporte"— Transcrição da apresentação:

1 Orientação sobre Transporte
de Cargas Perigosas

2 ESTA ORIENTAÇÃO VISA DESPERTAR O SEU INTERESSE PARA O ESTUDO E PLANEJAMENTO DE UM TRANSPORTE ESPECIALIZADO. ELA NÃO ESGOTA O ASSUNTO, DEVENDO O PLANEJADOR APROFUNDAR-SE EM TÓPICOS E LEGISLAÇÕES APENAS CITADAS NO CORPO DESTE TRABALHO.

3 Objetivos: - identificar a legislação relativa ao assunto; - identificar os cuidados no transporte rodoviário de cargas perigosas; - compreender o planejamento de uma missão de transporte de cargas perigosas; e - despertar o interesse para o estudo desse tipo de missão.

4 Sumário: I . Introdução Por que o militar deve aprender a transportar cargas perigosas? II. Desenvolvimento a. Diferenciação de cargas X produtos perigosos b. Resolução Nº 91, de 04 de maio de 1999

5 c. Legislação básica d. Caderno de Instrução – CI 32/1 e. Planejamento do transporte f. Transporte de Viaturas e Equipamentos em pranchas rodoviárias g. Transporte de munição e explosivos h. Transporte de combustíveis e lubrificantes i. Lições aprendidas

6 III . Conclusão Texto conclusivo

7 Por que o militar deve aprender a transportar cargas perigosas?
O transporte, de uma maneira geral, é uma atividade logística que confere à tropa a mobilidade necessária tanto em tempo de paz como em situação de crise. Cargas Perigosas são inerentes à atividade militar.

8 O militar gerencia processos e para tal deve ser conhecedor das atividades contidas neles.
Por tudo isso, o militar de qualquer Arma, Quadro ou Serviço, no desempenho de suas atribuições, poderá transportar cargas perigosas.

9 Carga X Produtos Perigosos
Todo produto perigoso (combustível, explosivo, munição) é carga perigosa mas, nem toda carga perigosa (Bld) é um produto perigoso.

10 Nesta exposição, tomam-se como sinônimos cargas e produtos perigosos, por entender-se que o material de emprego militar, muitas vezes não enquadrado como produto perigoso, o é pelo simples fato de ser passível da cobiça por forças adversas, incutindo aí um fator de risco intrínseco ao material.

11 Resolução Nº 91, de 04 de maio de 1999
LEGISLAÇÃO Resolução Nº 91, de 04 de maio de 1999 Normas Gerais dos Cursos de Treinamento Específico e Complementar para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de Produtos Perigosos.

12 FINALIDADE Formar, instruir e proporcionar atualização periódica a condutores na respectiva área de atuação, habilitando-os à melhor condução de veículos rodoviários transportadores de produtos perigosos.

13 MATRÍCULA Ser habilitado (CNH) nas categorias B, C, D ou E; e Ter capacidade de interpretar textos.

14 DURAÇÃO ensino regular Específico h Complementar h Ensino à distância estudo do conteúdo curricular (60 dias consecutivos) + 4 h de aula prática

15 TREINAMENTO ESPECÍFICO (Certificado pela 1ª vez)
- Direção defensiva - 14 h - Prevenção de Incêndio - 03 h - Elementos Básicos de Legislação - 04 h - Movimentação de Produtos Perigosos - 17 h - Meio Ambiente - 02 h / / Total 40 horas

16 TREINAMENTO COMPLEMENTAR (Renovação do Certificado)
- Direção defensiva - 04 h - Prevenção de Incêndio - 02 h - Movimentação de Produtos Perigosos - 06 h - Atualização em Legislação - 04 h / / Total 16 horas

17 A validade do Certificado é de 5 anos a partir da sua expedição.

18 Decreto Nº 96044, de 18 de maio de 1988 Art 2º - Durante as operações de carga, transporte, descarga, transbordo, limpeza e descontaminação, os veículos e equipamentos utilizados no transporte de produtos perigosos deverão portar rótulos e painéis de segurança específicos; de acordo com as NBR – e NBR – 8 286

19 X338 1295 EXEMPLO DE PAINEL DE SEGURANÇA 338 líquido muito corrosivo
X perigoso quando molhado 1295 triclorossilano

20 RÓTULO DE RISCO

21 Art 3º - Os veículos utilizados no transporte de produto perigoso deverão portar o conjunto de equipamentos para situações de emergência indicado por Norma Brasileira, ou, na inexistência desta, o recomendado pelo fabricante do produto. Além disso, o condutor deve verificar os instrumentos nos tanques, como manômetros, válvulas etc, e só então seguir viagem.

22 Art 7º - É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com:
Art 7º - É proibido o transporte de produto perigoso juntamente com: I – animais; II – alimentos ou medicamentos destinados ao consumo humano ou animal, ou com embalagens de produtos destinados a esses fins. III – outro tipo de carga; salvo se houver compatibilidade entre os diferentes produtos transportados.

23 Art 9º - O veículo que transportar produto perigoso deverá evitar o uso de vias em áreas densamente povoadas ou de proteção de mananciais; reservatórios de água ou reservas florestais e ecológicas; ou que delas sejam próximas.

24 Art 13º - O itinerário deverá ser programado de forma a evitar a presença de veículo transportando produtos perigosos em vias de grande fluxo de trânsito; nos horários de maior intensidade de tráfego.

25 Decreto Lei Nº 1797/96 e Portaria MT Nº 204/97
Definem a identificação de veículos que transportam produtos perigosos por meio de símbolos associados aos diferentes tipos de produtos.

26 ÁLCOOL GASOLINA DIESEL
CLASSE 1 EXPLOSIVOS PÓLVORA CARTUCHOS CLASSE 3 LÍQUIDOS INFLAMÁVEIS ÁLCOOL GASOLINA DIESEL

27 Decreto Lei Nº 2063, de 06 de outubro de 1983
Dispõe sobre as multas a serem aplicadas às infrações à regulamentação para o serviço de transporte rodoviário de cargas ou produtos perigosos e dá outras providências.

28 Portaria Nº 204, de 20 de maio de 1997 – MT
Dispõe sobre os padrões de desempenho fixados para embalagens e para a implementação do programa de reciclagem periódica para o condutor de veículo automotor utilizado no transporte de produtos perigosos, além de dar outras providências.

29 CADERNO DE INSTRUÇÃO – CI 32/1
Prevenção de Acidentes de Instrução Deslocamentos Motorizados (limites máximos de velocidades) VIATURAS SOBRE RODAS EM COMBOIO Coluna aberta Até 70 Km/h Coluna cerrada Até 60 Km/h Por infiltração Como viatura isolada

30 VELOCIDADES MÁXIMAS PERMITIDAS
VIATURAS SOBRE RODAS ISOLADAS CONDIÇÃO EM AUTO-ESTRADA EM ÁREA URBANA Sem reboque Até 80 Km/h Até 60 Km/h Com reboque Até 75 Km/h Até 55 Km/h VIATURAS SOBRE LAGARTAS ISOLADAS Até 50 Km/h EM COMBOIO COLUNA ABERTA Até 40 Km/h COLUNA CERRADA Até 30 Km/h

31 Observações Complementares
- Quando os reboques não dispuserem de freio acionado pela viatura tratora, aos valores da velocidade constantes do quadro devem ser abatidos 10 Km/h - Observar a sinalização de trânsito - É obrigatória, quando em deslocamentos, a existência de sinalização nos reboques (lanterna e luz de freio “PARE”)

32 Caberá a quem autorizar a saída da viatura ou o deslocamento do comboio fixar a velocidade máxima a ser desenvolvida, levando em consideração os seguintes fatores: 1. Experiência do motorista 2. Condições da viatura 3. Características da estrada: piso, traçado, número de pistas, sinalização

33 4. Densidade do tráfego civil
5. Condições atmosféricas 6. Prescrições legais na área urbana e nas estradas 7. Situação tática, se for o caso

34 8. Peculiaridades da região: natureza das obras de arte, poeira, travessias de cursos d’água por meios descontinuados 9. Determinação do escalão superior; e 10. Outros fatores pertinentes ou constantes do C 25-10

35 O encarregado do transporte deverá compulsar as normas específicas que o Comandante Militar de Área tenha baixado atendendo às peculiaridades de sua respectiva jurisdição. Deverá ser afixado no painel da viatura, em frente ao assento do Chefe da Vtr, a velocidade máxima permitida, bem como a distância entre viaturas para aquele transporte.

36 O chefe da viatura, obrigatoriamente um Oficial ou Graduado mais antigo que o motorista, deve deslocar-se na cabine ao lado do motorista e fiscalizar a observância das normas de segurança.

37 Cabe ao Comandante da missão elaborar um plano com os seguintes detalhes:
1. Telefones de sua OM, de hospitais e de postos da Polícia Rodoviária ao longo do itinerário. 2. Localização dos principais pontos de parada e disponibilidade de telefones.

38 3. Relação de itens pertinentes à manutenção da Vtr a serem verificados nos alto-horários e técnicos
4. Condutas a serem adotadas em caso de acidentes, tais como: socorro aos feridos; balizamento/isolamento da área para evitar outros acidentes; evacuação dos feridos para os hospitais mais próximos; informar à OM, à Polícia Rodoviária e OM mais próxima.

39 Planejamento do Transporte

40 Estudo de Situação de Transporte
1. Missão O que transportar? Qual o tipo de risco do produto? De onde transportar? Localização do carregamento? Área de carregamento? Permite trabalhos noturnos? Área de estacionamento? Infra-estrutura de apoio à tropa?

41 Para onde transportar. Localização da descarga ou transbordo
Para onde transportar? Localização da descarga ou transbordo? Área de descarga? Permite trabalhos noturnos e/ou condições adversas de tempo? Área de estacionamento? Infra-estrutura de apoio à tropa? Quando transportar? Prazos? Saída ou chegada? Restrições de trânsito?

42 2. Inimigo/Forças adversas
Qual é a sua interferência? Devem ser levantados junto à 2ª Seção 3. Terreno Quais são suas características? Aclive, declive, curvas fechadas, quebra-molas, trânsito urbano, engarrafamento

43 Qual é o itinerário. Favorece o apoio de OM do EB
Qual é o itinerário? Favorece o apoio de OM do EB? É apoiado por posto de Polícia? Apresenta restrições de obras de arte? Permite manobras e estacionamentos? Apresenta infra-estrutura de apoio à tropa?

44 4. Meios Com que transportar? Quais são as viaturas disponíveis? Quando transportar? Comparação entre a disponibilidade de viaturas e a demanda de transporte no espaço de tempo Quanto custa? Em combustível? Suprimentos? Mão de obra empenhada?

45 Transporte de Viaturas e Equipamentos em Pranchas
Ancoragem: calços, cabos de aço e correntes (bandeirolas) Atenção: Verifique se há alguma ordem particular em seu Comando Militar de Área

46 EMBARQUE NA CARRETA A carreta deve estar ligada e o auxiliar do carreteiro deverá estar aplicando o freio do cavalo durante o embarque. Nunca se deve manobrar a viatura sobre a rampa, sob pena de tombamento. Qualquer manobra deve ser feita já sobre a prancha.

47 FIXAÇÃO E MOVIMENTOS Na fixação, os três movimentos, longitudinal, lateral e vertical, devem ser levados em conta. Deve-se colocar sapatas de aço no interior das pranchas para se anular o movimento lateral. Calços e blocos permitem que se anule o movimento longitudinal.

48 FIXAÇÃO E MOVIMENTOS As correntes são utilizadas para anular os movimentos lateral, longitudinal e vertical. Deve-se ter o cuidado na hora da amarração para que dois esticadores não fiquem sobrepostos, pois com o passar do tempo as correntes poderão afrouxar.

49 FIXAÇÃO E MOVIMENTOS Não se deve encostar o blindado na extremidade da prancha, junto ao cavalo mecânico, para substituir a amarração frontal, pois este procedimento danifica a prancha.

50 DESEMBARQUE O motorista deve deixar que a viatura desça por seu próprio peso, não devendo acionar os freios durante a descida, pois pode causar o tombamento da mesma.

51 CALÇOS SINALIZAÇÃO CORRENTES CRUZADAS ANCORAGEM

52 Transporte de Munições e Explosivos
CUIDADO EXPLOSIVOS Transporte de Munições e Explosivos

53 Tabela da classificação das pólvoras químicas
A<10 anos – Estabilidade Química (EQ) boa 10<B<15 anos – EQ boa C>15 anos – EQ boa ou em qualquer tempo as pólvoras de EQ regular D – EQ boa ou regular e não satisfazem ao exame balístico E – EQ má SEU TRANSPORTE É PROIBIDO

54 Prescrições Gerais no Transporte de Munições e Explosivos (T 9-1903)
1. O material a ser transportado deverá estar em bom estado e acondicionado em embalagem regulamentar; 2. Por ocasião de embarque ou desembarque conferir o material com a guia de expedição correspondente;

55 3. Os serviços referentes aos trabalhos de embarque e desembarque deverão ser assistidos por um oficial, que orientará, fiscalizará e verificará todos os equipamentos empregados nos serviços de carga, transporte e descarga; 4. Sinais de perigo, tais como bandeirolas vermelhas ou tabuletas de aviso, deverão ser afixados em lugares visíveis nos transportes. Quando necessário, serão os transportes protegidos por guardas militares;

56 5. O material deverá ser arrumado e fixado para o transporte, de maneira que facilite a inspeção e a segurança; 6. As munições, explosivos e artifícios serão transportados separadamente; 7. No transporte, proteger-se-á o material contra a umidade e a incidência direta dos raios solares; 8. É proibido derrubar, bater, arrastar, rolar ou jogar os recipientes de munições ou explosivos;

57 9. Antes de se descarregar as munições ou explosivos transportados, examinar-se-á o local previsto para armazená-los; 10. É proibida a utilização de luzes não protegidas, fósforos, isqueiros, dispositivos ou ferramentas capazes de produzir chamas ou centelhas nos locais de embarque e durante os transportes; 11. É proibido remeter pelo correio explosivos ou munições , sob qualquer pretexto;

58 12. Salvo casos especiais, os serviços de carga e descarga de munições e explosivos serão feitos durante o dia e com tempo bom; 13. Quando houver necessidade de carregar ou descarregar munições e explosivos durante a noite, somente será usada iluminação com lanternas e holofotes elétricos; 14. No transporte de explosivos e munições deverão ser previstas paradas para inspeções e determinadas as velocidades máximas de deslocamento.

59 O cumprimento das prescrições anteriores não exime ao transportador de observar as normas do Decreto Lei Nº 96044, de 18 de maio de 1988, referente ao transporte de materiais perigosos (Explosivos).

60 Prescrições Gerais no Transporte Rodoviário de Munições e Explosivos
a. Em princípio, o transporte em viaturas comuns e do tipo militar será restrito às munições de armamento leve. Somente em casos especiais e com prévia determinação pela autoridade responsável, usar-se-á este tipo de transporte para as demais munições e explosivos.

61 b. O transporte em viatura civil deverá estar acompanhado de uma guia de trânsito com indicação de: material transportado, peso da carga, origem, destino e itinerário. c. É proibido o transporte de explosivos ou munições em viaturas movidas a gasogênio. d. Os motoristas deverão ser instruídos quanto aos cuidados a serem observados, bem como sobre o manejo dos extintores de incêndio.

62 e. As viaturas destinadas ao transporte de munições e explosivos, antes de sua utilização, serão vistoriadas para exame de seus circuitos elétricos, freios, tanques de gasolina, estado da carroceria e dos extintores de incêndio, assim como verificação da existência de quebra-chama no tubo de descarga e ligação por corrente metálica da carroceria com a terra. f. A estopa a ser levada na viatura será indispensável e a que tiver sido usada deverá ser posta fora.

63 g. A carga explosiva deverá ser fixada firmemente à viatura e ser coberta com encerado impermeável, não podendo ultrapassar da altura da carroceria. h. É proibida a presença de estranhos nas viaturas que transportem explosivos ou munições. i. Durante a carga ou descarga, as viaturas deverão conservar-se freadas, calçadas e com os motores desligados.

64 j. Quando em comboios, as viaturas manterão entre si uma distância aproximada de 80 metros.
l. A velocidade de uma viatura que transporta explosivos ou munições não deverá ultrapassar de 40 Km/h m. As cargas e as próprias viaturas serão inspecionadas durante os “altos horários” previstos para os comboios ou viaturas isoladas; tais “altos horários” serão feitos em locais afastados de habitações.

65 n. Ao atravessar as passagens de nível das estradas de ferro, verificar-se-á, obrigatoriamente, se as mesmas estão livres. o. Para viagens longas, as viaturas terão dois motoristas, que se revezarão p. Viaturas transportando munição ou explosivos não poderão ser rebocadas. Quando necessário, a carga será baldeada e, durante essa operação, sinalizações serão colocadas em pontos distantes da estrada.

66 q. No desembarque, os explosivos e munições não poderão ser empilhados nas proximidades dos canos de descarga das viaturas. r. Durante o abastecimento de gasolina, os circuitos elétricos de ignição deverão estar desligados. s. Tabuletas visíveis serão afixadas nos lados e atrás das viaturas com os dizeres “Cuidado – Explosivo”, colocando-se, também, bandeirolas vermelhas na frente e na retaguarda da viatura.

67 t. Nos transportes de munição de calibre superior a 155 mm deverão ser tomados cuidados especiais a fim de evitar que as cintas de forçamento sejam danificadas. u. As viaturas carregadas não poderão estacionar em garagens, postos de serviço, depósitos ou lugares onde haja probabilidade de propagação de chamas. v. As viaturas, depois de carregadas, não ficarão na área dos paióis, dos depósitos de munição ou em suas proximidades.

68 x. Em caso de acidentes ou colisões com a viatura, a primeira providência será a retirada da carga explosiva que deverá ser colocada a uma distância mínima de 50 metros do veículo e de habitações. z. Em caso de incêndio em viatura que transporte explosivo, o trânsito deverá ser impedido e o local isolado,conforme a carga que é transportada.

69 Obs.: Sempre que houve conflito ou omissão de dados, foi utilizada a informação catalogada com o caráter mais restritivo ao transporte. Não existe na regulamentação do EB expressamente a indicação de serem necessários o rótulo de risco e o painel de segurança. Pode ser um caso em que a nossa legislação necessite de atualização.

70 GUIA DE TRÁFEGO É a permissão do Exército para o transporte de produtos controlados

71 Comportamento Preventivo do Condutor
Verifique o estado geral do veículo: motor, chassis, freios, direção, pneus, sistema elétrico, carroceria, tanque etc. Verifique se a sua documentação pessoal, a do veículo e a da carga estão em ordem.

72 Leia com atenção a Ficha de Emergência (FE) de modo a esclarecer as suas dúvidas

73 Tome conhecimento do itinerário a ser percorrido.
Verifique se os rótulos de risco e os painéis de segurança conferem com os dados na FE e da Nota Fiscal. Não fume próximo ao local. Leve o triângulo de segurança na cabine, ao alcance da mão. Imprima ao veículo a velocidade máxima de segurança de 40 Km/h.

74 PROCEDIMENTOS EM CASOS DE EMERGÊNCIA
- Leve a viatura para uma área de menor movimento, se possível. - Pare o veículo isoladamente a mais ou menos 60 m de habitações ou Vtr e o abandone imediatamente, se possível levando o triângulo de segurança e o Envelope para o Transporte.

75 Associação Brasileira das Indústrias Químicas (ABIQUIM)
- Coloque o triângulo de segurança na rodovia e afaste os demais condutores. Notifique de imediato o Corpo de Bombeiros e informe sobre o produto, a natureza da emergência e o local da ocorrência. Associação Brasileira das Indústrias Químicas (ABIQUIM) Tel: Equipe de Pronto-Atendimento a Emergências (EPAE) Tel: - Informe os demais contatos constantes da FE e do Envelope para o Transporte.

76 - Use de educação e energia para afastar os curiosos da área de risco.
- Não fume próximo ao local mesmo após uma explosão porque, se ela tiver sido parcial, há o risco de ocorrer uma nova explosão. - Use o kit de sinalização para complementar o isolamento da viatura.

77 Sinalização Liberação de Eletricidade Estática Quebra-chamas

78 Transporte de Combustíveis e Óleos Lubrificantes
Atenção especial para a eletricidade estática. Ocorre tanto no processo de carregamento quanto na descarga do produto. Para evitar esse risco é necessário utilizar fio de aterramento em todas as partes metálicas envolvidas na manobra.

79 Cuidado! Não deve haver vazamentos nas válvulas ou conexões do tanque.
Nas operações de carga ou descarga é preciso que se utilize o retentor de fagulhas (abafa-chamas ou corta-chamas). Tubo metálico com uma tela metálica em uma de suas extremidades. Como o seu diâmetro é maior que o escapamento da Vtr, o abafador veste o escapamento.

80 Em caso de derramamento
- Desligue o motor . - Isole a poça e cubra-a com areia ou terra para anular a inflamabilidade do produto. - Use de educação e energia para afastar os curiosos da área de risco. - Solicite aos que estiverem próximos que não fumem. - Impeça que o líquido vá para os bueiros.

81 Comportamento Preventivo do Condutor
- Verifique o estado geral do veículo: motor, chassis, freios, direção, pneus, sistema elétrico, carroceria, tanque etc. - Verifique se a sua documentação pessoal, a do veículo e a da carga estão em ordem. - Leia com atenção a Ficha de Emergência, de modo a esclarecer as suas dúvidas.

82 - Tome conhecimento do itinerário a ser percorrido.
- Verifique se os rótulos de risco e os painéis de segurança conferem com os dados da FE e da NF. - Verifique se o Certificado de Capacitação do tanque não está vencido. - Não fume próximo ao local. - Imprima ao veículo a velocidade máxima de segurança de 60 Km/h.

83 Procedimentos em caso de emergência
O condutor deve estar preparado para agir de forma acertada nos casos de emergência: - Notificando de imediato o Corpo de Bombeiros informando sobre o produto, a natureza da emergência e o local da emergência. - Informando os demais contatos constantes da FE e do Envelope para o Transporte.

84 - Levando o veículo para uma área de menor movimento, se possível.
- Parando o veículo. - Não fumando próximo ao local. - Utilizando o EPI. - Colocando o triângulo de segurança na rodovia e afastando os demais condutores.

85 - Usando de educação e energia para afastar os curiosos da área de risco.
- Posicionando o veículo de maneira que o vento sopre em sentido contrário ao de quaisquer localidades próximas. Aguardando socorro. Telefone de Emergência: Petrobras Distribuidora S.A. –

86 TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS
KIT DE EMERGÊNCIA PARA TRANSPORTE DE PRODUTOS PERIGOSOS NBR e NBR-9 734 2 calços para as rodas, com um mínimo de 7 cm de largura, ou de corda, com um mínimo de 5 cm de diâmetro; Dispositivos para sustentação da fita ou corda em número de 6, para caminhões com ou sem reboque, ou 4, para os demais veículos;

87 4 placas com a inscrição “Perigo. Afaste-se
4 placas com a inscrição “Perigo! Afaste-se!”, com um mínimo de 340 mm x 470 mm de dimensão; 4 cones; pá de material antifaiscante; fichas e cartão de telefone; 1 caixa de 1º socorros, com mercurocromo, gaze, curativo e esparadrapo; 1 lanterna com 2 pilhas médias; jogo de ferramentas; Lona impermeável de 3 m x 4 m, no caso de sólidos perigosos.

88 Lições Aprendidas - sempre que possível, tenha uma viatura pequena em seu comboio para a função de esclarecedor; - verifique o estado geral da manutenção, ferramental, documentação, bem como equipamentos para sinalização, proteção individual e isolamento; - solicite escolta da PE e/ou Polícia Rodoviária com a prioridade de trânsito livre para seu comboio;

89 - Não permita que pessoas viajem dentro de veículos embarcados em prancha;
- confira a ancoragem das cargas; - se for necessário o emprego de viaturas e de pessoal civil no comboio, intercale-os com militares e designe acompanhantes militares para eles; - sempre que possível realize um reconhecimento de itinerário (lembre-se, a prancha pode não passar em quebra-molas ou em curvas de pequeno raio);

90 - informe-se com a 2ª Seção sobre a potencialidade de ações adversas no seu percurso (se for o caso, solicite a segurança velada); - providencie a comunicação na coluna de marcha, no mínimo entre a testa e a cauda; - tenha um telefone celular (não o utilize próximo às cargas combustíveis); - preveja o apoio de equipamentos de manobra de força;

91 - preveja o apoio de saúde, com médico e ambulância – o médico deve estar ciente dos riscos potenciais, da capacidade e dos meios hospitalares ao longo do itinerário; - requisite suprimento de fundos, no entanto, não se esqueça de conduzir cartão de crédito e/ou talão de cheques; - planeje a distribuição de ração fria;

92 - repasse pessoalmente todas as normas de segurança e de execução;
- relacione todos os telefones úteis (Unidades do EB etc); - selecione os locais para os altos e aproveite a oportunidade para inspecionar a ancoragem e a preservação das cargas; e - preveja uma viatura descarregada a mais em seu comboio para atender à necessidade de transbordo de munições e explosivos.

93 Sempre que houver conflito entre a normatização dos diversos órgãos de transporte e a legislação vigente no Exército, prevalece a normatização civil salvo em situação extraordinária decretada por autoridade competente.

94 CONCLUSÃO

95 Procurou-se com esta exposição despertar o seu interesse para a busca do conhecimento nos transportes especializados que, certamente, o militar irá planejar e executar. O assunto Transporte de Cargas Perigosas abrange uma variedade de conhecimentos que encontram-se distribuídos em diversos campos da normatização; basta ver a legislação sobre a matéria que vai do interesse da Gestão Ambiental e Segurança no Trabalho, passa pelo Código de Trânsito Brasileiro e Decretos do Ministério dos Transportes, até normas baixadas pelo Comando do Exército.

96 Como pode ser visto, a integração de todas essas informações exige um estudo continuado e ininterrupto para que se possa manter um trabalho em constante desenvolvimento e atualização. A complexidade em se compulsar os dados em diversas fontes e interrelacioná-los, antes de se constituir em fator de desestímulo, é um desafio a que todo militar, como planejador, deve lançar-se. Assim haverá sempre o engajamento em trabalhos de pesquisa, gerando conhecimento e doutrina genuína.

97 Por tudo isso, esse trabalho não se encerra em si mesmo nem se encontra esgotado. Aceitam-se as contribuições, seja em matéria de conteúdo, atualizando-o; em recursos pedagógicos, tornando-o mais assimilável ou ainda em ferramentas de apresentação, conferindo-lhe nuances artísticas que por certo tornarão o seu estudo mais prazeroso. Lembre-se que, apesar dos estudiosos em Liderança ainda divergirem quanto aos tipos e suas manifestações, todos colimando pensamentos, elegem a competência como condição determinante e primitiva para o exercício da Liderança.

98 Bibliografia: Armazenamento, Conservação, Transporte e Destruição de Munições, Explosivos e Artifícios – T9 – 1903 Treinamento Específico para Condutores de Veículos Rodoviários Transportadores de produtos Perigosos – SENAI – RJ Segurança e Saúde para Trabalhadores em Transporte – SEST – SENAT Eletricidade Estática – ISMA – 106 PETROBRAS Distribuidora S.A. Transportes Militares – C 55-1 Estágio de Transportes (Modal Rodoviário) 2001 – Diretoria de Transporte e Mobilização. Banco de Informações dos Transportes 2001 – Ministério dos Transportes Resolução No 91/99, do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) Transporte de Viaturas Blindadas – Caderno de Instrução – COTer 2002 Caderno de Instrução CI 32/1


Carregar ppt "Orientação sobre Transporte"

Apresentações semelhantes


Anúncios Google