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O Novo Acordo Ortográfico

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Apresentação em tema: "O Novo Acordo Ortográfico"— Transcrição da apresentação:

1 O Novo Acordo Ortográfico
Professora: Paula Morais

2 Objetivos Gerais Conhecer as reformas ortográficas levadas a cabo a partir de 1911 e durante todo o século XX; Compreender as modificações e alterações trazidas pelo Novo Acordo Ortográfico de 1990.

3 Objetivos Específicos
Conhecer a história da ortografia portuguesa; Identificar as razões que levaram à implementação do Novo Acordo ortográfico; Identificar as modificações introduzidas pelo acordo; Utilizar corretamente as novas regras do acordo ortográfico.

4 Programa 1- As reformas ortográficas da Língua Portuguesa de 1911 a 1990. 2- Atualidade e pertinência do Novo Acordo Ortográfico de 1990. 3-Características gerais do mesmo Acordo: -Novo Alfabeto da Língua Portuguesa. -Uso de maiúsculas e minúsculas. -Supressão gráfica de consoantes mudas. -Mudanças na acentuação gráfica. -Alterações relativas à hifenização. -Ocorrência de duplas grafias. 4- Prática Ortográfica.

5 Acerca da língua […] porém, a língua de um país,
por mais que os seus habitantes saltem ou rezem na direcção do céu, não é actividade mística de que os seres humanos sejam portadores privilegiados. Pelo contrário, a língua, qualquer língua, é uma actividade doméstica e económica; Canção inventada, no fundo, não para deslumbrar mas para vender caro e comprar barato. […] Gonçalo M. Tavares, Uma viagem à Índia, 2010, 2ª edição, pp. 39,40

6 A Língua Portuguesa no Mundo
Com os Descobrimentos a língua portuguesa espalhou-se por vários países Africanos, Brasil, América, Goa, Macau e Ásia. Com o passar dos anos, a língua foi sofrendo algumas adaptações nos diversos territórios, dando origem a diversas variações da língua.

7 A Língua Portuguesa no Mundo
-Atualmente, a língua portuguesa é língua oficial de 8 países: Angola, Brasil, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, Portugal, São Tomé e Príncipe e Timor-Leste. É falada por mais de 230 milhões de pessoas, sendo a 5ª língua mais falada no mundo e usada na internet.

8 Países signatários do acordo, membros da CPLP
Brasil São Tomé e Príncipe Angola Cabo Verde Moçambique Timor-Leste Guiné-Bissau Portugal

9 «Na palavra lagryma, [. ] a forma do y é lacrymal; estabelece[
«Na palavra lagryma, [...] a forma do y é lacrymal; estabelece[...] a harmonia entre a sua expressão gráfica ou plástica e a sua expressão psicológica; substituir-lhe o y pelo i é ofender as regras da Estética. Na palavra abysmo, é a forma do y que lhe dá profundidade, escuridão, mistério... Escrevê-la com i latino é fechar a bocado abismo, é transformá-lo numa superfície banal». Teixeira de Pascoaes, «A fisionomia das palavras», in A Águia, ano 1, I.ª série, n.º 5 (1 Fevereiro 1911), pp.7-8.

10 Breve Cronologia: 1911-Primeira grande reforma ortográfica em Portugal. (elimina-se o “y”, as consoantes duplas (ph, ll, th, cc…). Estas alterações não são extensíveis ao Brasil; 1945- Entrou em vigor o Acordo Ortográfico de 1945, que é o que está atualmente em vigor.

11 Breve Cronologia: - Entre 1945 e 1990 foram feitas várias alterações no sentido de aproximar a língua portuguesa de Portugal e a do Brasil. Em 1990 foi assinado o Novo Acordo Ortográfico. Em 1996 foi ratificado por Portugal, Brasil e Cabo verde. Por várias razões não foi possível utilizar a nova grafia imediatamente.

12 Breve Cronologia: Seguiram-se anos de acordos, protocolos e documentos … até que em 2009 o Acordo Ortográfico de 1990 entrou em vigor no Brasil e se iniciou o período de transição em Portugal. Esse período de transição dura seis anos – é o prazo limite para a adoção oficial da nova ortografia.

13 O novo acordo: A ser usado por todos os países (do espaço da CPLP) que têm o português como língua materna (Portugal e Brasil) e como língua oficial (Angola, Moçambique, Cabo Verde, Guiné-Bissau, São Tomé e Príncipe, Timor-Leste). - Este acordo está em vigor, na ordem jurídica interna, desde 13 de maio de 2009 (Aviso nº 255/2010, Diário da República, 1ª série, de 17 de outubro de 2010).

14 Objetivo do Acordo: O Novo Acordo Ortográfico tem por objetivo criar normas ortográficas para o português a serem usadas por todos os países de língua oficial portuguesa. “A existência de duas ortografias oficiais de língua oficial portuguesa, a lusitana e a brasileira, tem sido considerada como largamente prejudicial para a unidade intercontinental do português e para seu prestígio no mundo”, frisa a nota explicativa do Acordo.

15 O Acordo: A adoção da nova ortografia implica mudanças na grafia de cerca de 1,6% do total das palavras na norma em vigor em Portugal, nos PALOP e em Timor–Leste; e em cerca de 0,5% do total das palavras na norma em vigor no Brasil. Este Acordo unifica ortograficamente cerca de 98% do vocabulário da língua. Não afeta a língua falada.

16 O objetivo do acordo é a defesa da unidade essencial da Língua Portuguesa.
As razões que nortearam a procura de uma ortografia unificada são de natureza histórica, pedagógica e internacional. • O acordo ortográfico de 1990 valoriza o critério fonético em detrimento do critério etimológico. NOTA: O Acordo não elimina todas as diferenças ortográficas, mas é um passo para uma pretendida unificação ortográfica.

17 Estrutura do Acordo O Acordo Ortográfico é composto pelas seguintes partes: 1ª- O Acordo Ortográfico de Língua Portuguesa propriamente dito - o tratado aprovado a 12 de outubro de 1990 e assinado a 16 de dezembro de 1990, contendo um preâmbulo (introdução) e quatro artigos.

18 Estrutura do Acordo O Acordo Ortográfico é composto pelas seguintes partes: 2ª- Anexo I: lista de 21 bases ortográficas, onde se explica o novo alfabeto da língua portuguesa e as características da nova ortografia, com exemplos. 3ª- Anexo II: Nota Explicativa onde se narram os antecedentes da reforma e se justificam as opções tomadas.

19 Estrutura do Acordo O Acordo Ortográfico é composto pelas seguintes partes: 4ª- Retificação - aditamento (informação acrescida) da Assembleia da República Portuguesa, de 15 de outubro de 1991, que corrige algumas inexatidões do texto do Acordo.

20 As bases que introduzem alterações no nosso sistema de escrita são:
Base I - Alfabeto e nomes próprios estrangeiros e seus derivados Base IV - Sequências consonânticas Base VIII - Acentuação gráfica das palavras oxítonas Base IX - Acentuação gráfica das palavras paroxítonas Base X - Acentuação das vogais tónicas grafadas i e u das palavras oxítonas e paroxítonas Base XI - Acentuação gráfica das palavras proparoxítonas

21 Base XII - Emprego do acento grave
Base XIV - Uso do trema Base XV – Uso do hífen em compostos, locuções e encadeamentos vocabulares Base XVI – Uso do hífen nas formações por prefixação, recomposição e sufixação Base XVII – Uso do hífen na ênclise, na tmese e com o verbo haver Base XIX - Minúsculas e maiúsculas Base XXI - Grafia de assinaturas e firmas

22 Caraterísticas gerais:
Privilegia-se mais o critério fonético do que o critério etimológico Inclusão de três novas letras no alfabeto português Sistematização do uso de maiúsculas e minúsculas Supressão de consoantes mudas ou não articuladas Supressão de alguns acentos gráficos Redução e sistematização das regras de emprego do hífen Definição de duplas grafias, incluindo também casos de dupla acentuação, no universo da Língua Portuguesa.

23 O Alfabeto A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z
Com a inclusão do K entre o J e o L, do W entre o V e o X e do Y entre o X e o Z, o novo alfabeto passa a ter 26 letras. A B C D E F G H I J K L M N O P Q R S T U V W X Y Z As três novas letras lêem-se: K – capa ou cá W – dáblio, dâblio ou duplo vê Y – ípsilon ou i grego

24 K, W, Y O seu uso verifica-se em:
a) Antropónimos e seus derivados. Ex.: Kant > kantiano, Darwin > darwiniano,Taylor. b) Topónimos de outras línguas e seus derivados. Ex.: Washington washingtoniano, Kuwait > kuwaitiano. c) Unidades monetárias. Ex.: kwanza, won, yuan, yen. d) Siglas, símbolos e unidades de medida de uso internacional. Ex.: K (potássio [de Kalium]), WC, kg, km, W (oeste/west, tungsténio, watt), e) Desportos e desportistas. Ex.: windsurfe > windsurfista.

25 Maiúsculas e Minúsculas
O uso da letra Maiúscula: - Mantém-se: em nomes de pessoas reais ou fictícios (Cinderela, Paula), nomes de lugares (Lisboa, Atlântida), mitologia (Deus, Júpiter), nomes de instituições (Centro Cultural de Belém), nomes de festividades (Carnaval, Páscoa), símbolos químicos (H2O), siglas e abreviaturas internacionais (ONU, NATO).

26 O uso da letra minúscula:
Passam a escrever-se com minúscula - Os meses do ano: janeiro, fevereiro. - As estações do ano: inverno, primavera. Os pontos cardeais e colaterais: norte, sul, este, oeste, nordeste. Nota: Mantém-se inicial maiúscula nas abreviaturas e designação de regiões (N, E , Vive e trabalha no Sul) - Vocábulos que nomeiam pessoas de forma vaga: fulano, beltrano e sicrano.

27 Emprego opcional de maiúscula ou minúscula
Títulos de livros Guerra e Paz /Guerra e paz A Ilustre Casa de Ramires /A ilustre casa de Ramires Formas de tratamento, expressões que exprimem reverência, hierarquia, cortesia Senhor Professor / senhor professor Exmo. Sr. / exmo. sr. Nomes que designam domínios do saber, cursos e disciplinas Português / português Língua e Cultura Portuguesa / língua e cultura portuguesa Logradouros públicos, monumentos e edifícios Avenida da Liberdade / avenida da Liberdade Torre dos Clérigos / torre dos Clérigos

28 Supressão de consoantes mudas
Desaparecem as consoantes não articuladas: cc - colecionador, confecionar, lecionar, selecionar Nota: Nos casos em que a consoante se articula, esta continuará evidentemente a manter-se: ficcional, perfeccionismo cç - ação, coleção, correção, direção, distração, reação, seleção Mas: convicção, ficção.

29 Supressão de consoantes mudas
Desaparecem as consoantes não articuladas: ct - ata, ator, atual, afeto, correto, detetar, diretor, letivo, objetivo Mas: bactéria, convicto, facto, intelectual, pacto pc - anticoncecional, dececionante, excecional Mas: egípcio, núpcias, opcional pç - aceção, adoção, interação, receção Mas: corrupção, interrupção, opção pt - Egito, adotar, batismo, ótimo, otimismo Mas: adepto, apto, eucalipto, rapto

30 Coexistência de dupla grafia em Portugal
Nos casos em que existe variação na pronúncia de uma dada palavra, aceitam-se ambas as variantes: característica / caraterística dactilografia / datilografia conceptual / concetual infecção / infeção intersecção / interseção sector / setor

31 Emprego de acento agudo em Portugal e acento circunflexo no Brasil:
polémico polêmico género gênero cómico cômico ténis tênis bebé bebê metro metrô

32 Supressão de acentos gráficos em palavras graves
Formas da 3ª pessoa do plural do presente do indicativo ou do conjuntivo creem, deem, leem, veem, releem, reveem Palavras graves com ditongo oi asteroide, heroico, espermatozoide, joia Nota: - Formas semelhantes como comboio e dezoito já não tinham acento. - Nos ditongos abertos de palavras agudas e monossílabas, o acento continua: herói, constrói, dói

33 Supressão de acentos gráficos em palavras graves
Palavras homógrafas para (flexão do verbo parar) / para (preposição) pelo (flexão do verbo pelar) / pelo (substantivo) coa (flexão do verbo coar) / Coa (topónimo) Nota: o acento mantém-se nas formas pôde (pretérito perfeito do indicativo) e pode (presente do indicativo); dêmos (presente do conjuntivo) e demos (pretérito perf. do indicativo) andámos (1ª conjugação, pretérito perfeito do ind.) e andamos (1ªconjugação, presente do ind.) pôr (verbo) e por (preposição)

34 Hifenização Elimina-se o hífen
Nas palavras formadas por prefixação em que o prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por r ou s, dobrando-se estas consoantes: antirreligioso, fotorreportagem, microssistema, minissaia, semirreta Nas palavras em que o prefixo termina em vogal e a palavra seguinte começa por vogal diferente agroindustrial, antiaéreo, autoavaliação, autoestrada, extraescolar, plurianual Hifenização

35 Hifenização Elimina-se o hífen
Na ligação da preposição de com as formas monossilábicas do presente do indicativo do verbo haver hei de, hás de, há de Nas locuções - ex: fim de semana, cor de vinho salvo algumas exceções (água-de-colónia, cor-de-rosa, mais- que-perfeito) –consagração pelo uso.

36 Mantém-se o hífen em compostos e locuções
Hifenização Mantém-se o hífen em compostos e locuções Nas palavras compostas por justaposição que não contêm formas de ligação e constituem uma unidade de sentido arco-íris, segunda-feira, decreto-lei Nas palavras compostas que designam espécies na área da botânica e da zoologia couve-flor, bem-me-quer, formiga-branca Nos topónimos compostos Grã-Bretanha, Trás-os-Montes

37 Hifenização Mantém-se o hífen em compostos e locuções
Nos compostos com os advérbios bem e mal (quando o elemento seguinte começa por vogal ou h) bem-estar, bem-humorado, mal-afortunado Nota: o advérbio bem, ao contrário de mal, pode não se aglutinar com palavras começadas por consoante Ex: (bem-falante, bem-mandado, bem-visto). Nos compostos com os elementos além, aquém, recém e sem além-mar, aquém-mar, recém-nascido, sem-vergonha

38 Hifenização Mantém-se o hífen nas formações por prefixação
Quando o prefixo se junta a uma palavra começada por h anti-herói, anti-histamínico, co-herdeiro, super-homem Quando o prefixo termina com a mesma vogal que inicia a palavra seguinte anti-inflamatório, auto-observação, micro-ondas, semi-interno Nota: exceto no caso dos prefixos co-, pre- e re-: cooperação, preeminência, reeleger

39 Hifenização Mantém-se o hífen nas formações por prefixação Nas formações com os prefixos hiper, inter, sub e super quando combinados com elementos iniciados por r Ex: hiper-requintado, inter-relacionar, sub-região, super-revista Nas formações com os prefixos ex (com sentido de anterioridade) e vice Exemplo: ex-aluno, vice-reitor Nas formações com os prefixos pós, pré e pró Ex: pós-graduação, pré-requisito, pró-europeu

40 Conclusões “Uma ortografia complicada não consegue ser aprendida por populações recém-alfabetizadas e de nível cultural baixo, até por ter pouco a ver com a sua oralidade. É esse um dos problemas do ensino do português no Brasil, assim como é, ou será, em África. E em Portugal, mantendo-se o tipo e o nível de ensino actual, não tardará muito que as crianças achem na ortografia vigente um obstáculo à sua aquisição da arte de ler e escrever português». Ivo Castro et al., A Demanda da Ortografia Portuguesa, 1987.

41 Conclusões «O Novo Acordo privilegia, de certo modo, o critério fonético, em desfavor do critério etimológico». «O Novo Acordo não consegue atingir a unificação ortográfica absoluta, uma vez que há diferenças intransponíveis dos dois lados do Atlântico, as quais foram acentuadas pelo tempo». «O Novo Acordo visa, pois, a unificação possível, mas que, mesmo assim, abrangerá cerca de 98% do léxico». «O Novo Acordo Ortográfico apenas afeta a grafia da escrita e não interfere de modo nenhum nem nas diferenças orais, nem nas variações gramaticais ou lexicais». João Malaca Casteleiro & Pedro Dinis Correia, Atual: O Novo Acordo Ortográfico – O que vai mudar na grafia do português, 2007.

42 Conclusões «Há um complexo que, no fundo, persiste entre nós: o de uma concepção da Língua Portuguesa como património exclusivo dos portugueses. Ora não só o idioma não é propriedade exclusiva dos portugueses como o seu futuro depende (e muito) da capacidade de afirmação internacional de um país com o potencial económico e geopolítico do Brasil. Por isso mesmo, bom seria que uníssemos esforços (que nos puséssemos de acordo), em vez de cavarmos discrepâncias baseadas em traumas por superar. [...]» Carlos Reis, reitor da Universidade Aberta de Lisboa. (Comunicação lida na Audição Parlamentar sobre o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, promovida pela Comissão de Ética, Sociedade e Cultura da Assembleia da Republica, em Lisboa, no dia 7 de Abril de 2008.)

43 Conclusões - «Se é verdade que a língua portuguesa é um património, está bem longe de ser uma arca frigorífica ou, muito menos, um fóssil». - A língua «é um sistema em evolução, mas em evolução lenta» de alcance diatópico, diafásico, diastrático, diacrónico, em constante interacção. Francisco Álvaro Gomes, «Pedagogia da ortografia: missão (im)possível?» [1987], in O Acordo Ortográfico, 2008.

44 Conclusões Todas as mudanças geram controvérsia!
EM SUMA… Todas as mudanças geram controvérsia! Em cada reforma ortográfica (em 1911 e em 1945), houve sempre contestação. Mudar hábitos de escrita implica um processo de desautomatização e uma reaprendizagem da escrita.

45 http://www. priberam.pt/docs/acortog90.pdf
Referências Bibliográficas Texto original do acordo ortográfico disponível para consulta em: priberam.pt/docs/acortog90.pdf CASTELEIRO, J . Malaca e CORREIA, P. Dinis (2008) O novo acordo ortográfico – o que vai mudar na grafia do português, Lisboa, Texto Editora

46 Corretor ortográfico de instalação gratuita via Internet: Lince
O vocabulário ortográfico do português está disponível em permanência em: • (lista de vocábulos ortográficos); (lista de palavras+informação gramatical) Corretor ortográfico de instalação gratuita via Internet: Lince

47 Correção dos exercícios

48 Moro num rés do chão, sem jardim
Moro num rés do chão, sem jardim. Por isso nos fins de semana eu e a minha amiga vamos em direção ao campo para escutarmos os insetos como a abelha-flor e apanharmos flores como os amores-perfeitos. Eu sou ator, gosto de espetáculos; a minha amiga é arquiteta e adora fazer projetos. Como somos bem-formados, somos antirracistas e não somos nada antissociais. Sempre que encontramos imigrantes, sejam afro-árabes ou latino-americanos, nós não somos paranoicos e entabulamos conversa.

49 Às vezes, vamos à praia, a minha amiga leva o fato de banho cor de cenoura, que lhe fica otimamente. Quando chega o mês de julho eu só penso que hei de estar com a pessoa que amo. Eu não sou um pinga-amor como algumas pessoas me veem. Eu não quero ser um super-homem nem quero estar sempre a olhar para o meu superego, mas quero ter uma perspetiva correta de vida: ser feliz.

50 2 - Egito (Consoante muda)
Exercícios de aplicação 1 - jiboia (Supressão do acento gráfico – palavras graves com ditongo oi) 2 - Egito (Consoante muda) 3 - egípcio (Consoante pronuncia-se) 4 - hão de (Forma monossilábica de haver) 5 – pero (Supressão do acento em palavras graves homógrafas) 6 - jardim de infância (Supressão na maior parte da locuções) 7 - dezembro (Meses – minúscula) 8 - extraescolar (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente) 9 - afeto (Consoante muda) 10 – contrarrelógio (Prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por r – dobra a consoante e perde o hífen)

51 11 - estrela-do-mar (Zoologia - mantém o hífen)
Exercícios de aplicação 11 - estrela-do-mar (Zoologia - mantém o hífen) 12 - matemática ou Matemática (Disciplinas – facultativo) 13 - eucalipto (Pronuncia-se a consoante) 14 - para (Supressão do acento - palavra grave homógrafa) 15 - encontramos ou encontrámos (Facultativo) 16 - reveem (Supressão do acento circunflexo – formas verbais com e tónico em hiato e terminação em da 3ª pessoa do plural) 17 - água-de-colónia (Caso consagrado pelo uso) 18 - rua ou Rua (Lugares públicos – facultativo) 19 - largo ou Largo (Lugares públicos – facultativo) 20 - mal-humorado (Mantém o hífen com o advérbio mal, antes de vogais, h ou l)

52 22 - santo ou Santo (Nomes de santos – facultativo)
Exercícios de aplicação 21 - bem-falante (Mantém o hífen com o advérbio bem, salvo raras excepções) 22 - santo ou Santo (Nomes de santos – facultativo) 23 - pôde (Verbo pôr – mantém acento) 24 - Corrupção (Consoante pronuncia-se) 25 - árvore-da-borracha (Botânica – mantém o hífen) 26 - outono (Estação do ano – minúscula) 27 - bacharel ou Bacharel (Formas de tratamento – facultativo) 28 - beato ou Beato (Nomes de santos – facultativo) 29 - A cidade e as serras ou A Cidade e as Serras (Títulos de livros – facultativo) 30 - autoimune (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente)

53 32 - facto (Consoante pronuncia-se)
Exercícios de aplicação 31 – ultrassom (Prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por s – dobra a consoante e perde o hífen) 32 - facto (Consoante pronuncia-se) 33 - micro-ondas (Mantém-se o hífen - prefixo terminado em vogal igual ao segundo elemento) 34 – antiaéreo (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente) 35 - biorritmo (Prefixo termina em vogal e o elemento seguinte começa por r – dobra a consoante e perde o hífen) 36 - semi-interno (Mantém-se o hífen - prefixo terminado em vogal igual ao segundo elemento) 37 - plurianual (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente) 38 -infeção (Consoante muda) 39 - arco-íris (Palavra composta sem elemento de ligação) 40 - infecioso (Consoante muda)

54 41 - atualidade (Consoante muda)
Exercícios de aplicação 41 - atualidade (Consoante muda) 42 – autoelogio (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente) 43 - fim de semana (Supressão do hífen na maior parte das locuções) 44 - ata (Consoante muda) 45 - pé-de-meia (Caso consagrado pelo uso) 46 - amnistia (Consoante pronuncia-se) 47 - agroindustrial (Elimina-se o hífen – prefixo terminado em vogal e elemento seguinte em vogal diferente) 48 - cor de vinho (Supressão do hífen na maior parte das locuções) 49 - maio (Meses – minúscula) 50 - Direito ou direito (Disciplina – facultativo)

55 51 - teto (Consoante muda)
Exercícios de aplicação 51 - teto (Consoante muda) 52 - pelo (Supressão do acento em palavras graves homógrafas) 53 - hei de (forma monossilábica do verbo haver) 54 - guarda-joias (Utiliza-se em palavras compostas sem elementos de ligação) 55 - cor de laranja (Supressão do hífen na maior parte das locuções) 56 - brincos-de-princesa (Botânica – mantém o hífen) 57 - dói-me (Mantém-se o acento porque a palavra é aguda) 58 - heroico (Supressão do acento gráfico – palavras graves com ditongo oi) 59 – herói (Mantém-se o acento porque a palavra é aguda) 60 - Trás-os-Montes (Utiliza-se o hífen em alguns nomes de países, regiões (…) se iniciarem por Grão, Grã, por uma forma verbal, ou se estiverem ligados por um artigo)


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