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Contexto eclesial 50º do Vaticano II 1º Ano do Pontificado do Papa Francisco 51ª Assembleia Geral dos Bispos com o tema: “Comunidade de Comunidades: uma.

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2 Contexto eclesial 50º do Vaticano II 1º Ano do Pontificado do Papa Francisco 51ª Assembleia Geral dos Bispos com o tema: “Comunidade de Comunidades: uma nova paróquia” À luz da JMJ - 23 a 28 no Rio de Janeiro 05 a 19 de outubro de 2014: Sínodo sobre a família O ano 2015 será dedicado à Vida Consagrada Papa Francisco: “A alegria do Evangelho”

3 A Alegria do Evangelho Dirijo-me aos fiéis cristãos a fim de os convidar para uma nova etapa evangelizadora marcada por esta alegria (n. 1). Que a alegria do Evangelho seja a tua força,

4 Prioridade do Regional Sul 2: Renovação paroquial: por uma paróquia discípula, missionária e profética Hoje: Comunidade de Comunidades: uma nova Paróquia Contexto eclesial

5 “O resultado do trabalho pastoral não assenta na riqueza dos recursos, mas na criatividade do amor. Vocês devem saber que a força da Igreja não reside nela própria, mas se esconde nas águas profundas de Deus, nas quais ela é chamada a lançar as redes.” (Papa Francisco, Rio, 27/7/13)

6 “Comunidade de comunidades: uma Nova Paróquia” Reflexão em todas as dioceses que deve apontar para uma paróquia mais acolhedora e missionária. Esperam-se esses frutos da paróquia organizada em rede de pequenas comunidades, onde ninguém fique de fora. A matriz e a capela continuam sendo importantes como lugar da vida eucarística e dos sacramentos, centro de animação, de formação de lideranças, administração, serviços de secretaria e coordenação. Mas a experiência comunitária mais forte, a partilha de experiências de vida, isso acontece nos grupos menores.

7 “A conversão pastoral da Paróquia” 52ª Assembleia dos Bispos em Aparecida. O documento será enriquecido pela “A alegria do Evangelho”. Conversão pastoral é uma expressão instigadora. Ela nos leva ao documento de Aparecida que pede que as “estruturas ultrapassadas”, que não evangelizam, sejam corajosamente abandonadas. Mas quais são elas? Na hora de definir, na prática, o que precisa ser abandonado, empacamos. Mas devemos avançar.

8 “A conversão pastoral da Paróquia” Mais do que pensar em novas estruturas, deveremos pensar em recuperar as relações interpessoais, o convívio, o alívio da amizade, num mundo onde não nos conhecemos mais. São exemplos de estruturas a ser transformadas: uma igreja voltada para si própria, que só cuida daqueles que já são fiéis, grupos fechados, movimentos desligados do restante da vida paroquial, uma igreja fechada para os necessitados, a competição entre os grupos, o improviso e a falta de plano pastoral.

9 Buscando no arquivo... - Quando despertei para a consciência / racionalidade qual percepção eu tinha da minha paróquia ? - Quais foram as experiências da minha paróquia que, de algum modo, permanecem como referência em minha vida?

10 A necessidade de renovar a paróquia vem de longe...

11 Renovação paroquial na América Latina e Caribe

12 Aparecida - opta pela paróquia - insiste na conversão pastoral: abandono de um caminho e a escolha de um outro - pede ultrapassar uma pastoral de mera conservação - a coragem de deixar de lado estruturas que já não favorecem a transmissão da fé - reconhece que a paróquia ainda é o lugar onde a maioria dos cristãos faz a sua experiência de Deus - propõe a sua renovação, transformando-se, como sugerido em Santo Domingo numa comunidade de comunidades. Isso representa um retorno à raiz do Evangelho bem anterior à estrutura paroquial. Uma nova paróquia

13 Aparecida Propõe concretamente a multiplicação de comunidades eclesiais menores – setorização Não se pode fazer comunidade com multidões anônimas Só a pequena comunidade (onde as pessoas se conhecem, constroem laços afetivos, entreajuda, acolhida e caridade) se pode fazer concretamente a experiência de comunhão com Cristo.

14 “Quanto mais membros das nossas puderem conhecê-lo e adaptá-lo aos diferentes contextos, mais chance se terá de obter êxito no processo de construção da nova paróquia”. (CcnP, p.15) O texto aprovado na Assembleia de 2013: texto de estudo. Quer suscitar reflexão e debates será retomado em 2014, acrescido das experiências e contribuições das dioceses e regionais.

15 Quais são as principais características da Paróquia Renovada ? (Conversa a dois)

16 A paróquia esteja realmente em contato com as famílias e com a vida do povo, e não se torne uma estrutura complicada, separada das pessoas, nem um grupo de eleitos que olham para si mesmos (n. 28). A Alegria do Evangelho

17 É comunidade de comunidades, santuário onde os sedentos vão beber para continuarem a caminhar, e centro de constante envio missionário (n. 28). A Alegria do Evangelho

18 I. Perspectiva Bíblica II. Perspectiva teológica III. Novos contextos: Desafios à paróquia IV. Perspectivas Pastorais

19 I Perspectiva Bíblica 1. Jesus recupera a Comunidade A vida em grupos / comunidade existia no AT, mas... No tempo de Jesus a vida comunitária estava se desintegrando O sistema levava as pessoas e famílias a se fecharem Jesus alargou o horizonte da família para uma família mais larga A pregação de Jesus atraía muita gente Jesus traz o mandamento novo (reciprocidade – comunidade) 2. Uma Nova experiência de Deus “o Abba” Mt 6, 9-13 (Pai Nosso) Intimidade com o Pai O modelo de toda comunidade é a comunidade de Jesus

20 3. O Messias: diferente do esperado O Messias servo / Tentações / Expectativa frustrada Realiza a esperança dos pobres e excluídos 4. O Reino Todos irmãos (iguais) / Partilha dos bens Um relacionamento de amigos e não de servos O poder é serviço / A alegria é uma das características Acolher a proposta de Jesus significa estabelecer novos relacionamentos com as pessoas, com a comunidade e a sociedade.

21 5. Novo estilo de vida comunitária: recomendações missionárias Hospitalidade / Confiar na partilha Comunhão de mesa – convivência fraterna Acolhida dos excluídos – doentes, leprosos 6. Novo modo de ser pastor Bondade e ternura / Andava nas casas / Sinagoga Predileção pelos pequenos, pobres, crianças... Não exclui ninguém. Não tem preconceitos

22 7. Ensinamento novo: simplicidade e autoridade Simples e direto: parábolas da vida cotidiana Ensinamento de forma interativa, envolvente Gestos: ensinava com a vida Coerência 8. Nova Páscoa A morte de Jesus causa trauma na comunidade A comunidade é re-unida depois da ressurreição A comunidade anuncia o querigma

23 9. Pentecostes – Novo povo de Deus Filiação divina O Sopro do Espírito guia as decisões fundamentais da Igreja para ser uma comunidade evangelizadora Os apóstolos saem criando comunidades (verbo sair!) Essas comunidades são base para qualquer comunidade em qualquer tempo e lugar 10. Nova Comunidade (At 2,42): “ingredientes” de toda comunidade Ensinamento dos apóstolos Comunhão de vida Fração do pão (nas casas) Pelas orações permaneciam unidos a Deus e entre si

24 11. A Missão Mandato missionário Pregações, curas, novas comunidades Tensões conflitos e perseguições Reconhecidos por viver em comunhão

25 A atividade missionária ainda hoje representa o maior desafio para a Igreja e a causa missionária deve ser a primeira de todas as causas (n. 15). A Alegria do Evangelho

26 Conversa a dois... Se uma pessoa dissesse a um de nossos fiéis: “Quero conhecer a Igreja Católica”. Para onde essa pessoa deveria ser levada ?

27 I. Perspectiva Bíblica II. Perspectiva teológica III. Novos contextos: Desafios à paróquia IV. Perspectivas Pastorais

28 II. Paróquia: casa dos peregrinos Nos primeiros 200 anos os cristãos se reuniam nas casas (n. 48). Não eram conhecidas como paróquias Para Paulo a casa é a estrutura fundamental pelas igrejas por ele fundadas Logo se passou uma casa maior, “paroikía” = casa de peregrinos (grego: para+oikos) Em seguida “Paroikía” = ao lado das casas, onde moram as pessoas – comunidades urbanas

29 Paróquias territoriais Sec. IV – Dioceses e Paróquias Concílio de Trento – grandes transformações sobretudo no clero; cria muitas novas paróquias, mas não muda a estrutura (n. 51 ss). Estabelece a territorialidade Período pré-industrial: a paróquia abraçava a sociedade em todas as suas manifestações e ambientes Até hoje: basicamente a mesma estrutura. Sempre resistiu às tentativas de renovação (n. 54). Territórios estáveis!

30 A paróquia nasceu para... - Garantir a vida comunitária (koinonía) - Oferecer a instrução / catequese (didaskalía) - Ser o lugar do testemunho (martyría) - Realizar o serviço aos irmãos (diakonía) - Celebrar o Culto divino (leitougía) Mas constatemos que...

31 Resistência à renovação Hoje, a principal ocupação da paróquia: - não tem sido a vida comunitária (koinonía) - nem a instrução / catequese (didaskalía) - nem o testemunho (martyría) - nem o serviço (diakonía) Mas sim o culto (leitourgía). Há, portanto uma certa “redução” da vida comunitária, como se bastasse o culto.

32 A influência do mundo manifesta-se na pretensão de «dominar o espaço da Igreja». Em alguns, há um cuidado exibicionista da liturgia, da doutrina e do prestígio da Igreja, mas não se preocupam que o Evangelho adquira uma real inserção no povo fiel de Deus e nas necessidades concretas da história. Nesses, Igreja se transforma numa peça de museu (n. 95). A Alegria do Evangelho

33 Vaticano II: A Igreja de Cristo está presente na Igreja Particular Passa a limpo a Igreja: Povo de Deus Igreja particular (Fiéis + pastores) > diocese Uma Igreja de Igrejas (Lumen Gentium) Paróquias: células da Diocese A Igreja, que prolonga a missão de Jesus, é compreendida como comunhão (communio). Sua razão última é o mistério trinitário, modelo de suas relações, meta última de sua peregrinação

34 Que comunhão? Com Deus Comunhão na própria Igreja “Mais do que imaginar ou criar novas estruturas, trata-se de recuperar as relações interpessoais e de comunhão como fundamento para a pertença eclesial. Não há outro elemento de natureza teológica mais importante para alimentar a configuração eclesial do que a comunhão” (n. 63)

35 Neste tempo em que as redes sociais MCS alcançaram progressos inauditos, sentimos o desafio de descobrir e transmitir a «mística» de viver juntos, misturar-nos, encontrar-nos, dar o braço, apoiar-nos... A Alegria do Evangelho

36 ... participar nesta maré um pouco caótica que pode se transformar numa verdadeira experiência de fraternidade, numa caravana solidária, numa peregrinação sagrada (...). Sair de si mesmo para se unir aos outros faz bem. Fechar-se em si mesmo é como tomar veneno (n. 87). A Alegria do Evangelho

37 Me dói muito comprovar como nalgumas comunidades cristãs, e mesmo entre pessoas consagradas, se dá espaço a várias formas de ódio, divisão, calúnia, difamação, vingança, ciúme, a desejos de impor as próprias ideias a todo o custo, e até perseguições que parecem uma implacável caça às bruxas. Quem queremos evangelizar com estes comportamentos? (n. 100). A Alegria do Evangelho

38 Paróquia como casa (n. 73) A Igreja no Brasil assumiu a “comunidade de comunidades” como uma das urgências (DGAE 56-64) CASA, lar, remédio para o desamparo.... Liga-se com a casa pelo afetivo, não tanto pelo lugar Paróquia como casa é onde se ouve a convocação feita por Deus em Cristo, para que todos sejam um e vivam como irmãos Casa da Palavra (Presença, Deus em meio ao povo) Casa do Pão (missão: acolher os peregrinos, alimentar) Casa da caridade (ágape): nela se vive o amor. Amizade: “vós sois meus amigos” A PARÓQUIA SAIU DA CASA E ESTÁ VOLTANDO PARA CASA A PARÓQUIA SAIU DA CASA E ESTÁ VOLTANDO PARA CASA

39 Que atitudes sugere para nós, pastores e leigos, essas fotos? O que ele nos ensina com seus gestos?

40 Paróquia hoje (n. 85) Grupo que a partir da fé tem profunda comunhão com Deus e entre si, fundamento de toda experiência cristã e eclesial A paróquia não é principalmente uma estrutura, um território, um edifício, mas é sobretudo a família de Deus Um «termômetro»: as pessoas vão se inserindo naturalmente ou é preciso caçá-las a laço...

41 Questionamentos Vamos nos perguntar seriamente: Como está a nossa paróquia? Ela vai bem? Conhecemos bem a realidade, pelo menos a religiosa? Há nela realidades que desviamos ? Há nela vazios, espaços, situações não atendidas pela ação pastoral? Chega em cada final de ano com as mesmas pessoas? Chega em cada final de ano com as mesmas pessoas?

42 Questionamentos Há hospitais no território da Paróquia sem assistência? Presídios? Condomínios? Bairros inteiros sem assistência? Como que a Igreja pode fazer-se próxima como nos indica o Papa Francisco?

43 Considerações A paróquia é o rosto mais visível e concreto do Mistério da Igreja Ela é a “casa de Deus” no meio dos homens A paróquia é a Igreja “na base”, onde a vida e a missão da Igreja acontecem Se a paróquia vai bem a Igreja vai bem! Se vai mal, a Igreja vai mal! Se a paróquia vai bem a Igreja vai bem! Se vai mal, a Igreja vai mal!

44 Uma parte do nosso povo batizado não sente a sua pertença à Igreja, isso deve- se também à existência de estruturas com clima pouco acolhedor nalgumas das nossas paróquias e comunidades, ou à atitude burocrática com que se dá resposta aos problemas, simples ou complexos... A Alegria do Evangelho

45 Em muitas partes, predomina o aspecto administrativo sobre o pastoral, bem como uma sacramentalização sem outras formas de evangelização (n. 63). A Alegria do Evangelho

46 I. Perspectiva Bíblica II. Perspectiva teológica III. Novos contextos: Desafios à paróquia IV. Perspectivas Pastorais

47 III. Renovação urgente Velha paróquia (Antes do Vat II): - centrada na liturgia, sacramentos e devoções, - sem plano de pastoral - evangelização reduzida à catequese das crianças só “instrução” sem iniciação - administração e responsabilidades: cabem ao padre - laicato não toma decisões - não se alinha com a caminhada da Diocese - não há preocupação missionária. Espera que o povo venha procurar a Igreja

48 III. Renovação urgente Conversão Pastoral: - preocupação com a evangelização, iniciação à vida cristã e perspectiva bíblica - liturgia participativa - preocupação com os jovens - serviços e ministérios leigos - conselhos (pastoral e econômico) atuantes - tem vínculos comunitários - interesse em atrair os afastados - pároco e fiéis desenvolvem uma pastoral de comunhão e participação.

49 Urgência da renovação paroquial Sinais do esfriamento da fé: - diminuição de católicos - menos procura dos sacramentos - crise do sacramento da confissão - afastamento pós-crisma - menos vocações... Crise do sentimento de pertença Ligação à religião através da mídia

50 I. Perspectiva Bíblica II. Perspectiva teológica III. Novos contextos: Desafios à paróquia IV. Perspectivas Pastorais

51 IV. Perspectivas Pastorais (n. 134) 1. Recuperar a “comunidade” Palavra como lugar privilegiado de encontro com Deus Todos os batizados devem ser iniciados na vida cristã marcada pela escuta da palavra de Deus Viver da Eucaristia: ponto alto das primeiras comunidades cristãs Caridade: o amor ao próximo é dever de toda comunidade Organização em Conselhos Pastorais

52 IV. Perspectivas Pastorais 2. Comunidade de Comunidades (inevitavelmente!) Setorização – descentralizar o atendimento (ministérios leigos) Cultivar os Grupos de Reflexão Integração – movimentos e grupos (pluralidade de grupos) Revitalização da comunidade (evitar a centralização e a uniformização)

53 3. Conversão pastoral em vista da Comunidade de Comunidades Conversão dos ministros da comunidade (bispos, párocos, presbíteros e diáconos): “ter o cheiro das ovelhas”. Participação dos religiosos: ‘mães’ de todos. Protagonismo dos leigos (novas lideranças, ministérios): “A Igreja precisa de zelo apostólico e não de cristãos de salão”. IV. Perspectivas Pastorais

54 Bispos Os Bispos serão os primeiros a fomentar, em toda Diocese, essa revitalização das comunidades que contribui para a renovação paroquial. Eles são os primeiros responsáveis para desencadear o processo da renovação das paróquias, especialmente na missão em direção aos afastados

55 Padres Serão os agentes da revitalização das comunidades. Isso exigirá que o padre seja formado para ser o servidor do seu povo; que o padre seja, cada vez mais, aquele que se coloca como o Mestre e lava os pés dos discípulos para dar o exemplo Será fundamental acolher bem as pessoas, exercer sua paternidade espiritual sem distinções, renovando sua espiritualidade para ajudar tantos irmãos e irmãs que buscam a paróquia Desse modo, com uma nova postura, estará mais disponível para ir ao encontro de tantos sofredores que nem sempre são bem acolhidos na sociedade A paróquia há de fazer a diferença no atendimento, começando pelo padre

56 Leigos A revitalização da comunidade supõe que o pároco estimule a participação ativa dos leigos de sua paróquia. Isso supõe valorizar as lideranças leigas, inclusive as novas gerações, e formá-las como discípulas missionárias. Tal postura implica compartilhar com os leigos as decisões pastorais e econômicas da comunidade, através dos respectivos conselhos econômicos e pastorais.

57 Leigos A conversão pastoral da paróquia em comunidade de comunidades supõe o protagonismo dos leigos. O empenho para que haja a participação de todos nos destinos da comunidade supõe reconhecer a diversidade de carismas, de serviços e de ministérios dos leigos. Até mesmo confiando-lhes a administração de uma paróquia, quando a situação o exigir, como prevê o Código de Direito Canônico

58 Todos somos chamados a dar aos outros o testemunho explícito do amor salvífico do Senhor, que, sem olhar às nossas imperfeições, nos oferece a sua proximidade, a sua Palavra, a sua força, e dá sentido à nossa vida. O teu coração sabe que a vida não é a mesma coisa sem Ele; pois bem, aquilo que descobriste, o que te ajuda a viver e te dá esperança, isso é o que deves comunicar aos outros (n. 121). A Alegria do Evangelho

59 4. transformar as estruturas Estruturas ultrapassadas Conselhos paroquiais e conselhos administrativos Paróquias são pessoas jurídicas (atenção às leis – civil e canônica) Novas posturas (partilha entre as comunidades) Comunicação direta e objetiva Saber acolher Atitude ecumênica IV. Perspectivas Pastorais (n. 134)

60 Valorizar: - A criatividade - As pequenas Comunidades: pelo espírito missionário acolherão pessoas novas no grupo (NOVENA DE NATAL!!!) - Ministérios leigos - Catequese para a Iniciação Cristã - Jovens / Piedade popular - Acolher a todos: Segunda união... IV. Perspectivas Pastorais

61 Mudei de paróquia. Encontrei uma nova Igreja!

62 Com o Papa Francisco, que nova fisionomia da Igreja começa a despontar? O Papa não falou apenas aos jovens, na Jornada Mundial da Juventude, mas quer rejuvenescer toda a Igreja com sua palavra e exemplo

63 “Saiam para a rua!” 1. Está muito claro que o Papa Francisco não quer uma Igreja que fica apenas cuidando de si mesma, sempre se enfeitando diante do espelho... Quer uma Igreja que saia do isolamento, levando o Evangelho para o mundo. Igreja próxima das pessoas, falando uma linguagem compreensível, sobretudo aos mais simples. A Igreja não está no centro. Quem está no centro é Jesus Cristo, que a envia para a periferia geográfica e existencial.

64 Hoje todos somos chamados a esta nova «saída» missionária. Cada cristão e cada comunidade precisa discernir qual é o caminho que o Senhor lhe pede, mas todos somos convidados a aceitar esta chamada: sair da própria comodidade e ter a coragem de alcançar todas as periferias (n. 20). A Alegria do Evangelho

65 Espero que todas as comunidades se esforcem por atuar os meios necessários para avançar no caminho duma conversão pastoral e missionária, que não pode deixar as coisas como estão. Neste momento, não nos serve uma «simples administração» (n. 25). A Alegria do Evangelho

66 Mais do que o temor de falhar, espero que nos mova o medo de nos fecharmos nas estruturas que nos dão uma falsa proteção, nas normas que nos transformam em juízes implacáveis, nos hábitos em que nos sentimos tranquilos, enquanto lá fora há uma multidão faminta (n. 49). A Alegria do Evangelho

67 2. A Igreja irá, de fato, se converter e encontrará sua razão de ser, em Cristo, quando fizer passos significativos em direção aos necessitados. O Papa citou Madre Tereza de Calcutá: “Devemos estar muito orgulhosos da nossa vocação, que nos dá oportunidade de servir a Cristo nos pobres”. “Devemos ir até eles como faz o Bom Pastor”. “Estendamos a mão a quem vive em dificuldade”

68 Igreja-mãe Diversas vezes o Papa se referiu à Igreja como mãe, que não exclui ninguém. E fazia com os braços o gesto da mãe e embalar uma criança. Uma mãe não exclui, não maltrata, não fere ninguém, mas ama incondicionalmente. E fica para nós a pergunta: como a nossa Igreja pode ser mãe para os necessitados?

69 A Igreja é chamada a ser sempre a casa aberta do Pai. Um dos sinais concretos desta abertura é ter, por todo o lado, igrejas com as portas abertas (n. 47). A Alegria do Evangelho

70 Mas há outras portas que também não se devem fechar: todos podem participar de alguma forma na vida eclesial, todos podem fazer parte da comunidade, e nem sequer as portas dos sacramentos se deveriam fechar por uma razão qualquer (n. 47). A Alegria do Evangelho

71 Quem a Igreja deve privilegiar? Os pobres e os doentes, aqueles que muitas vezes são desprezados. Afirmo sem hesitação que existe um vínculo indissolúvel entre a nossa fé e os pobres. Não os deixemos jamais sozinhos! (n. 48). A Alegria do Evangelho

72 3. A expressão recorrente descreve os traços da cultura do provisório e do descartável, do comodismo, da exclusão e da morte. Contrariar essa corrente é ser Igreja profética. “Não se cansem de trabalhar por um mundo mais justo e mais solidário!” Não desanimem, não percam a confiança, não deixem que se apague a esperança”. “Tenham coragem de ir contra a corrente”

73 A Igreja, segundo o Papa, não condena nem impõe verdade alguma. Ela antes foi alcançada e transformada pela verdade que é Cristo, e por isso não pode deixar de testemunhá-lo. Defendendo a vida, que é um dom de Deus, defendendo a família constituída pelo amor, e aberta à geração dos filhos... Que sinais mostram se a nossa Igreja está surfando na corrente do mundo, ou profeticamente se pondo contra a corrente?

74 “Não tenham medo de testemunhar Jesus Cristo!” 4. E esse testemunho deve ser alegre, segundo o Papa Francisco. No encontro reservado com os bispos do Brasil, Francisco fez uma longa consideração sobre um certo desânimo. “É grande hoje a sensação de abandono e solidão. Faz falta uma Igreja que não tenha medo de entrar na noite dos homens”, disse o Papa. “Precisamos de uma Igreja capaz de lhes fazer companhia”.

75 A sensação de derrota sufoca o fervor e a ousadia; nos transforma em pessimistas que vivem se lamentando, pessoas desencantadas com cara de vinagre (n. 85). A Alegria do Evangelho

76 Um evangelizador não deveria ter constantemente uma cara de funeral (n. 10). A Alegria do Evangelho

77 “Não tenham medo de testemunhar Jesus Cristo!” Precisamos de uma Igreja capaz de devolver a cidadania a muitos de seus filhos que caminham como que em um êxodo”. Partindo dessa constatação, o Papa sugere que se dê prioridade à formação “de qualidade”, a todos, a começar pelos bispos, sacerdotes, religiosos e leigos. A pergunta do Papa: “Se não formarmos ministros capazes de aquecer o coração das pessoas, de caminhar na noite com elas, de recompor suas desagregações, que futuro podemos esperar?” Quanto estamos investindo nessa formação de qualidade, clero e leigos? Os leigos valorizam a formação oferecida?

78 5. Neste último ponto o Papa Francisco se mostra imbatível: suas palavras são confirmadas com sua vida e coerência. A simplicidade, a alegria, a coragem, o bom humor o acompanham em todos os encontros. Encontros de alma aberta, entrevistas de câmera aberta, conversa direta com jornalistas, coração aberto sem receio de nenhum tema, mesmo os mais polêmicos, mostraram que o Papa quer uma Igreja que não tem nada a esconder nem disfarçar. “Mostrem com a vida que vale a pena gastar-se por grandes ideais”

79 A todos pediu, com sinceridade, que rezassem por ele. Podemos dizer que Francisco inaugurou um novo estilo de ser papa. Nada de excepcional. Pelo contrário, uma pessoa normal, que carrega sua mala, prefere morar e tomar refeições junto com outras pessoas, não exclui nem discrimina ninguém, não pensa em cansaço, gasta-se em atenção para com todos.

80 Considerações Do crucificado aprendemos os passos da pastoral: ser fiel e ter coragem para seguir Jesus até «fora dos muros». Não se pode olhar as dores de fora, mas é preciso mergulhar nas fissuras da divisão, da dor para compreendê-las até o fim.


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