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Seminário de Difusão do Programa Agricultura de Baixo* Carbono (ABC) Bases para estabelecimento das estimativas de mitigação de GEE na Agricultura Giampaolo.

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1 Seminário de Difusão do Programa Agricultura de Baixo* Carbono (ABC) Bases para estabelecimento das estimativas de mitigação de GEE na Agricultura Giampaolo Queiroz Pellegrino** Embrapa Informática Agropecuária Brasília, 31 de maio de 2016 Embrapa Recursos Genéticos e Biotecnologia *Baixa Emissão de Carbono

2 **Bases para estabelecimento das estimativas de mitigação de GEE na Agricultura: Equipe Embrapa Informática Agropecuária Eduardo Delgado Assad Giampaolo Queiroz Pellegrino Luiz Gustavo Barioni Embrapa Florestas Rosana Higa Embrapa Sede SRI e DTT Gustavo Mozzer Maria José Sampaio Tatiana de Abreu Sá MAPA Equipe Derli Dossa …

3 Em Busca de AgroSoluções Sustentáveis Sustentáveis

4 Metas Brasileiras para a Agricultura para 2020 - NAMA MMA – Redução Desmatamento –80% Amazônia e 40% Cerrado (SubTotal 668 milhões de tCO2) Recuperação de pastagens: –15 milhões de ha e redução de 83 a 104 milhões de tCO2 Integração lavoura-pecuária: –4 milhões de ha e redução de 18 a 22 milhões de tCO2 Plantio direto: –8 milhões de ha e redução de 16 a 20 milhões de tCO2 Fixação biológica de nitrogênio: –11 milhões de ha de soja e redução de 16 a 20 milhões de tCO2 SUBTOTAL: 133 a 166 milhões de tCO2

5 Metas Brasileiras para a Agricultura para 2020 - NAMA Eficiência Energética: –redução de 12 a 15 milhões de tCO2 Aumento do uso de Biocombustíveis: –redução de 48 a 60 milhões de tCO2 Aumento do fornecimento de Hidroeletricidade: –redução de 79 a 99 milhões de tCO2 Fontes Alternativas de Energia: –redução de 26 a 33 milhões de tCO2 Siderurgia Ferro e Aço (Substituição de carvão proveniente de desmatamento pelo proveniente de florestas plantadas): –redução de 08 a 10 milhões de tCO2 SUBTOTAL: 173 a 208 milhões de tCO2

6 Pós – COP15 Acordo de Copenhagen –não é compromisso legal –alguns países descontentes como Bolívia, Venezuela Protocolo de Quioto –continua em vigor –é o único e mais eficiente mecanismo para implementação de ações de mitigação de emissões de gases de efeito estufa “baseado em projetos” –deverá continuar operando após 2012, com regras semelhantes às atuais (“adicionalidade e linha de base”). NAMAs (Ações de Mitigação Nacionalmente Apropriadas) –não baseadas em projetos –derivam de políticas governamentais –processo de MRV (Mensurável, “Reportável”, Verificável) –sem processo de registro e sem geração de CERs –contabilização nacional de reduções de emissões. REDD prestará um serviço semelhante para o setor florestal. Prazo do 31 de janeiro para envio de Metas dos países NAMAs Brasileiras já definidas e é necessária a elaboração de Decreto com participação do MAPA

7 Programa ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono O objetivo geral do Plano Setorial de Mitigação e de Adaptação às Mudanças Climáticas Visando à Consolidação de uma Economia de Baixa Emissão de Carbono na Agricultura é garantir o aperfeiçoamento contínuo e sustentado das práticas de manejo que reduzam a emissão dos gases de efeito estufa. Adicionalmente, também aumentem a fixação do CO2 atmosférico na vegetação e no solo dos setores da agricultura brasileira.

8 Programa ABC – Agricultura de Baixa Emissão de Carbono Como objetivos específicos deste Plano, destacam-se: –Contribuir para a consecução das metas assumidas voluntariamente pelo governo brasileiro no âmbito dos acordos internacionais; –Promover esforços para se obter o desmatamento ilegal zero de florestas, em função dos avanços da pecuária e outros fatores, no Bioma Amazônia, nos próximos anos; –Incentivar arranjos produtivos favoráveis que assegurem a redução de emissões de gases de efeito estufa, enquanto elevem simultaneamente a renda dos produtores, sobretudo com a expansão das seguintes práticas: (i) recuperação de pastagens degradadas; (ii) sistemas de integração lavoura-pecuária-floresta; (iii) plantio direto na palha; (iv) substituição de fertilizantes nitrogenados pela fixação biológica do nitrogênio na produção de leguminosas (como por exemplo, a soja), além de outras espécies (cana de açúcar) em desenvolvimento pela pesquisa; (v) plantio de florestas econômicas, entre outros. –Incentivar os estudos de adaptação de plantas no Brasil aos novos cenários de aquecimento com sustentabilidade na produção de alimentos nos próximos 10 anos.

9 As principais propostas do MAPA que foram apresentadas em Copenhagen referem-se a cinco tecnologias que têm forte diferencial na redução de emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) a saber: 1.) A recuperação direta de pastagens (RP); 2.) A Integração Lavoura Pecuária (ILP) ; 3.) O plantio direto na palha (PD); 4.) A fixação biológica do Nitrogênio (FBN); 5.) Promover as ações de reflorestamento no país, expandindo a área reflorestada atualmente destinada à produção de fibras, madeira e celulose de 6,0 milhões de hectares para 9,0 milhões de hectares, contribuindo para a redução de 8 a 10 milhões de toneladas de CO2 eq.

10 Recuperação da Pastagem

11 Pastagens BEM MANEJADAS são excepcionais sumidouros de Carbono Foco na Eficiência

12 Integração Lavoura Pecuária (Maracaju, MS) Salton, 2005 Acúmulo C (1993-2004) 0,45 SPD 0,88 ILP

13 Sousa, et al., 1997 Sucessão soja/milho Pasto depois de lavoura Lavoura depois de pasto Integração Lavoura Pecuária

14 Emissões de N 2 O de excretas de bovinos em pastagens Com base nos fatores do IPCC (2006), o total de N excretado por 1 U.A. é estimado em 162 g N dia -1. Emissões diretas de N 2 O de excretas (fezes e urina) bovinas equivalem a 2% do total de N presente nas excretas. Emissões indiretas - Para cada kg N na forma de excreta depositada no solo, 20% são volatilizados e 30% lixiviados. Dos 20% volatilizados, 1% é emitido como N 2 O, e dos 30% lixiviados, 0,75% são emitidos como N 2 O. Assim, com 1 U.A. ha -1, são produzidos 59,13 kg N ha -1 ano -1 como excretas. Desse total, 50%, ou 29,6 kg N ha -1 ficam no solo, e o restante é volatilizado ou lixiviado. De forma direta, são emitidos 0,59 kg N-N 2 O, ou 0,93 kg N 2 O ha -1 ano -1. Indiretamente, são emitidos 0,25 kg N-N 2 O, ou 0,39 kg N 2 O ha -1 ano -1. Em resumo, para bovinos de corte, 1 U.A. ha -1 emite anualmente 1,32 kg N 2 O ha -1, ou o equivalente a 410,5 kg CO 2 eq ha -1 ano -1, como N 2 O. Fonte : Bruno Alves, Embrapa Agrobiologia do solo

15 Emissões de N 2 O de excretas de bovinos em pastagens: Forma de cálculo Com base nos fatores do IPCC (2006), o total de N excretado por 1 U.A. é estimado em 162 gNdia -1. Com 1 UA/ha temos (162 gN/ha/dia * 365 dias) / 1000 g/kg = 59,13 kgN/ha/ano Emissões diretas de N 2 O de excretas (fezes e urina) bovinas equivalem a 2% do total de N presente nas excretas. Do total produzido, 50%, ou 29,6 kg N ha -1 ficam no solo, e o restante é volatilizado ou lixiviado. De forma direta, são emitidos 0,59 kg N-N 2 O, ou 0,93 kg N 2 O ha -1 ano -1 Diretas: 59,13 kgN/ha/ano * 0,5 * 0,02 N-N 2 O/N = 0,5913 kgN/ha/ano => usando o peso atômico de dois átomos de N (2*14=28) e o peso molecular do N 2 O (2*14+16=44), temos: 0,5913 kgN/ha/ano * 44 kgN 2 O/28 kgN = 0.93kg N 2 O/ha/ano Emissões indiretas - Do total produzido, 50%, ou 29,6 kg N ha -1 são volatilizados ou lixiviados Para cada kg N na forma de excreta depositada no solo, 20% são volatilizados e 30% lixiviados. Dos 20% volatilizados, 1% é emitido como N 2 O, e dos 30% lixiviados, 0,75% são emitidos como N 2 O.. Indiretamente, são emitidos 0,25 kg N-N 2 O, ou 0,39 kg N 2 O ha -1 ano -1. Indiretas volatilizados: 59,13 kgN/ha/ano *0,2 Nvol/N*0,01 N-N2O/N = 0,11826 kgN/ha/ano => Indiretas lixiviados: 59,13 kgN/ha/ano *0,3 Nlix/N*0,0075 N-N2O/N = 0,13304 kgN/ha/ano => Em resumo, para bovinos de corte, 1 U.A. ha -1 emite anualmente 1,32 kg N 2 O ha -1, ou o equivalente a 410,5 kg CO 2 eq ha -1 ano -1, como N 2 O.

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17 Fonte: Laboratório de Modelagem AgroAmbiental (Embrapa) Compromissos brasileiros na COP15, para 2020.

18 Fonte: Laboratório de Modelagem Ambiental (Embrapa)

19 Conversão da uma área sob SPC para SPD no Cerrado Plantio Convencional 3 anos de SPD Estoque no solo ΔC = 0,38 Mg ha -1 ano -1 CH 4 N2ON2O Emissões C eq = 0,15 Mg ha -1 ano -1 CH 4 N2ON2O Considerando os GEE: Balanço de C 0,23 Mg ha -1 ano -1 Cálculo das taxas de sequestro de C no solo Carvalho et al., (2009)

20 Plantio direto: 14° ano Sucessão (trigo) 2,2 % Carbono 1,6 % Carbono Plantio direto: 2 ° ano Sucessão (trigo)

21 0 5 10 15 20 25 30 35 40 05101520253035 Carbono (Mg ha -1 ) Profundidade (cm) PD PC 61,7 51,3 TOTALDiferença 10,4 500 kg/ha/ano Londrina Depois de 22 anos Trigo/Soja

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23 FIXAÇÃO BIOLÓGICA DE NITROGÊNIO Reduzem as emissões de fertilizantes nitrogenados Foco na Eficiência

24 Nesta tabela os números validos vão até linha do ano 5. Na verdade nos 4-5 primeiros anos não haverá redução de emissões.

25 Base para monitoramento em pastagens

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28 Obrigado!! giam@cnptia.embrapa.br


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