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CARACTERÍSTICAS DA INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO COM ALUNOS E PROFESSORES QUE CONVIVEM COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, PARA A INCLUSÃO DESSAS CRIANÇAS EM ESCOLAS.

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Apresentação em tema: "CARACTERÍSTICAS DA INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO COM ALUNOS E PROFESSORES QUE CONVIVEM COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, PARA A INCLUSÃO DESSAS CRIANÇAS EM ESCOLAS."— Transcrição da apresentação:

1 CARACTERÍSTICAS DA INTERVENÇÃO DO PSICÓLOGO COM ALUNOS E PROFESSORES QUE CONVIVEM COM CRIANÇAS COM DEFICIÊNCIA, PARA A INCLUSÃO DESSAS CRIANÇAS EM ESCOLAS DE ENSINO REGULAR. Elizabeth Mönster e Nádia Kienen (PUIC), Psicologia; Pedra Branca Introdução As escolas enfrentam muitas dificuldades ao lidarem com alunos com deficiência. Apesar de variadas discussões a respeito desse tema, das leis federais, estaduais e municipais que trazem regulamentações à instalação desses processos de inclusão, ainda encontramos, no cotidiano escolar, várias dificuldades e questões que necessitam ser resolvidas e esclarecidas. (BUENO,1999; KUPFER et al., 2000; MAZZOTTA & SOUSA, 2000; MITTLER, 2003, apud JURDI e AMIRALIAN, 2006). Os psicólogos que atuam em escolas de ensino regular precisam estar atentos às dificuldades que as crianças com deficiência enfrentam para que seja possível a inclusão da mesma no processo escolar e, a partir delas, necessitam propor intervenções para que as escolas estejam preparadas para lidar adequadamente com as necessidades e especificidades dessas crianças. Teixeira (2002) destaca que a criança com deficiência tende a ser percebida como alguém que não pode contribuir para o desenvolvimento social de sua comunidade. É possível perceber que a sociedade não permite que a criança com deficiência seja incluída no meio social. De acordo com a convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência, (2007, p.28) artigo 24: “as pessoas com deficiência devem ter acesso ao ensino primário inclusivo, de qualidade e gratuito, e ao ensino secundário, em igualdade de condições com as demais pessoas na comunidade em que vivem”. A partir disso, é importante saber que intervenções psicólogos realizam para incluir a criança com deficiência no sistema regular de ensino. As intervenções realizadas têm objetivo de incluir as crianças com deficiência na escola de ensino regular? Nesse sentido, parece relevante, do ponto de vista social e científico, responder a seguinte pergunta de pesquisa: Quais as características das intervenções realizadas por psicólogos para a inclusão de crianças com deficiência em escolas de ensino regular? Objetivos Geral: Caracterizar, na percepção dos psicólogos, as intervenções realizadas por eles para a inclusão de crianças com deficiência no sistema regular de ensino. Específicos: Caracterizar os tipos de intervenções realizadas pelos psicólogos com alunos com deficiência, com alunos sem deficiência e com professores. Identificar os resultados que os psicólogos relatam alcançar em relação às intervenções realizadas com professores, alunos com deficiência e alunos sem deficiência. Identificar os tipos de intervenções que os psicólogos relatam realizar para incluir as crianças com deficiência na escola de ensino regular. Metodologia Sujeitos: quatro psicólogos que trabalham em escolas de ensino regular nas quais há alunos com algum tipo de deficiência. Para selecioná-los, foi feito contato com as Secretarias Municipais de Educação de dois municípios da Região da Grande Florianópolis. Em um dos municípios foi possível identificar apenas uma psicóloga que trabalha em escolas de ensino regular com o foco de sua intervenção em educação especial. Essa psicóloga, por sua vez, indicou outras três escolas que atendem crianças com deficiências nessa região. Após contato com as mesmas, foi possível identificar que apenas uma das três escolas por ela indicadas possui psicólogos atuando atualmente. Após esse procedimento de contato com as Secretarias Municipais de Educação e de identificação de escolas públicas que atendem crianças com deficiência e que possuem psicólogos atuando, foi feito contato com quatorze escolas privadas da mesma região a fim de identificar outros prováveis sujeitos para pesquisa. Dessas escolas, apenas uma delas possui psicólogo e atende crianças com deficiência. A partir disso foi feito contato também com uma Instituição Pública de Ensino e identificado que há um psicólogo que trabalha com inclusão de alunos com deficiência. Contato com as instituições e com os sujeitos da pesquisa: foi feito contato com os responsáveis das escolas selecionadas, sendo solicitada autorização para realização da pesquisa. Após autorização dos dirigentes instituicionais, foi feito contato com os sujeitos, sendo explicados os objetivos da pesquisa. Em seguida, foi solicitada autorização dos mesmos para realização da entrevista e agendados horários para realização da mesma. Construção do instrumento de coleta de dados e teste do mesmo: o roteiro de entrevistas foi construído com base nas seguintes variáveis: a) tipos de intervenção realizados pelos psicólogos com alunos de ensino regular, para a inclusão de crianças com deficiência na escola; b) os tipos de intervenção realizados pelos psicólogos com professores para a inclusão de crianças com deficiência na escola de ensino regular; c) os objetivos dessas intervenções, a partir da percepção dos psicólogos; d) os resultados que os psicólogos relatam alcançar e e) os tipos de atividades realizadas pelos psicólogos para a inclusão das crianças com deficiência na escola de ensino regular. Após construção do roteiro, o mesmo foi testado sendo feita entrevista com uma psicóloga que já atuou em educação especial em escolas de ensino regular. Feito o teste do instrumento, o mesmo sofreu algumas adequações com relação à qualidade da formulação das perguntas de maneira que facilitasse responder aos objetivos da pesquisa. Coleta e análise de dados: As entrevistas foram realizadas no local de trabalho dos sujeitos pesquisados sendo gravadas mediante autorização dos sujeitos. Cada uma delas durou, em média, 40 minutos. Após a transcrição do material gravado foi realizada análise de conteúdo. Resultados Tabela I – Distribuição dos tipos de intervenções, objetivos e resultados relatados pelos psicólogos, para a inclusão de crianças com deficiência no sistema regular de ensino Conclusões Os tipos de intervenções realizadas pelos psicólogos com crianças com deficiência são: “Triagem inicial” e “Encaminhamento para a Instituição ou profissionais especializados em deficiência”. É possível identificar que intervenções com a criança com deficiência ainda se limitam à triagem e ao encaminhamento para a Instituição ou profissionais especializados em deficiência. Essas intervenções são importantes, já que podem auxiliar no encaminhamento adequado das necessidades das crianças com deficiência, porém é importante destacar que outras intervenções também necessitariam ser realizadas com as próprias crianças com deficiência, inseridas no ensino regular. Triagem e encaminhamento das crianças com deficiência a instituições especializadas podem, vale destacar, afirmar a deficiência. Seria relevante que os psicólogos propusessem intervenções para incluir a criança com deficiência na escola. Os tipos de intervenções realizadas com os pais da criança com deficiência são: “Grupos de estudos”, “atendimento” e “orientação”. É possível perceber que as intervenções com pais são de fundamental importância, pois são eles que irão ter um contato com a criança fora da escola e se o psicólogo realizar atividades sistemáticas com eles, tendo como foco a inclusão, os pais terão condições de auxiliar nisso, podendo contribuir com o processo de inclusão da criança na escola. Foi possível identificar que os psicólogos poderiam realizar mais tipos de intervenções para que realmente acontece a inclusão das crianças com deficiência no sistema regular de ensino. Intervenções com outras pessoas que fazem parte da escola e que lidam com as crianças com deficiência. Referências Bibliográficas 1. Convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Protocolo facultativo à convenção sobre os direitos das pessoas com deficiência. Presidência da República, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Coordenadoria Nacional para Integração da Pessoa Portadora de Deficiência, Brasília 2007. 2. BATISTA, Marcus Welby; ENUMO, Sônia Regina Fiorim. Inclusão escolar e deficiência mental: análise da interação social entre companheiros. Estud. psicol. (Natal) vol.9 no.1 Natal Jan./Apr. 2004. D 3. JURDI, Andréa Perola Saigh; AMIRALIAN, Maria Lucia Toledo de Moraes. A inclusão escolar de alunos com deficiência mental: Uma proposta de intervenção do terapeuta ocupacional no cotidiano escolar. Estudos de Psicologia I Campinas I 23(2) I 191-202 I abril - junho 2006 5. TEIXEIRA, F.C. Dificuldades no ensino de comportamentos necessários para a independência de portadores de Síndrome de Down. Florianópolis. Universidade Federal de Santa Catarina. Relatório de pesquisa não publicado, 2002. Apoio Financeiro: Unisul SsujeitosIntervençãoObjetivosResultados S1 Capacitação de professores Informar sobre a deficiência e a questões ligadas a ela relacionadas Positivos para o professor Positivos para o aluno com deficiência Orientação de Turma, conjuntamente com o professor Informar sobre a deficiência e a questões ligadas a ela relacionadas Positivos para o aluno com deficiência Positivos para o professor Triagem inicialxxxxx Encaminhamento para a Instituição ou profissionais especializados em deficiência xxxxx Grupos de estudos com pais da criança com deficiência Informar sobre a deficiência e a questões ligadas a ela relacionadas xxxxxx S2 Esclarecimento sobre diferenças e dificuldades de crianças com deficiência para alunos sem deficiência Trabalhar com a limitação das pessoas que lidam com a criança com deficiência Positivos para o aluno Positivos para o professor Esclarecimento sobre características e manejos das deficiências para alunos sem deficiência Trabalhar com a limitação das pessoas que lidam com a criança com deficiência Positivos para o aluno Positivos para o professor Capacitação de professores Facilitar o trabalho do professor e da própria criança Positivos para o professor Positivos para o aluno Proposta de mudança em relação a avaliação do professor com a criança com deficiência Orientação para professores Facilitar o trabalho do professor e da própria criança Positivos para o professor Positivos para o aluno Proposta de mudança em relação a avaliação do professor com a criança com deficiência Orientação aos pais Trabalhar com a limitação das pessoas que lidam com a criança com deficiência Proposta de mudança com a família para lidar com a realidade Grupo de estudos com pais Trabalhar com a limitação das pessoas que lidam com a criança com deficiência Proposta de mudança com a família para lidar com a realidade Atendimento aos paisxxxxx S3 Intervenções para romper barreiras atitudinais Superar barreiras atitudinaisPositivos para o professor Capacitação de professores Fortalecer o professor para que ele se sinta competente para trabalhar a inclusão Positivos para o professor Professores assumindo os alunos com deficiência Inclusão do aluno Avanços do aluno com deficiência quanto à aprendizagem e a alfabetização Supervisão para os estagiáriosxxxxx Avanços na supervisão dos orientandos com relação à compreensão do papel da psicologia Fornecer suporte aos professores para a realização do trabalho de inclusão Discutir encaminhamentos metodológicos Transmitir conhecimento para o professor Professores assumindo os alunos com deficiência Inclusão do aluno Avanços do aluno com deficiência quanto à aprendizagem e a alfabetização S4 Conscientização sobre a deficiência para alunos sem deficiência Criar as mesmas possibilidades entre alunos com e sem deficiência Socialização e integração do grupo Grupo de estudos com professoresxxxxx Satisfação dos professores em relação ao trabalho Encaminhamento da criança com deficiência para a Instituição ou profissionais especializados em deficiência xxxxx Melhora na comunicação do aluno com deficiência em relação aos demais alunos e aos profissionais Atendimento aos pais Criar as mesmas possibilidades entre alunos com e sem deficiência xxxxx Orientação a famíliaCriar as mesmas possibilidades entre alunos com e sem deficiência Quebra de resistência da família quanto ao diagnóstico e tratamento


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