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MORTALIDADE E MORBIDADE HOSPITALAR DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS E METABÓLICAS: UM ESTUDO DE CARGA DE DOENÇA NA GRANDE FLORIANÓPOLIS. Área de conhecimento: Medicina,

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Apresentação em tema: "MORTALIDADE E MORBIDADE HOSPITALAR DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS E METABÓLICAS: UM ESTUDO DE CARGA DE DOENÇA NA GRANDE FLORIANÓPOLIS. Área de conhecimento: Medicina,"— Transcrição da apresentação:

1 MORTALIDADE E MORBIDADE HOSPITALAR DAS DOENÇAS ENDÓCRINAS E METABÓLICAS: UM ESTUDO DE CARGA DE DOENÇA NA GRANDE FLORIANÓPOLIS. Área de conhecimento: Medicina, Nutrição Jefferson Traebert – PUIP – Curso de Medicina PB - UNISUL Ricardo Goldfeder – PUIP – Curso de Nutrição PB - UNISUL Josimari Telino de Lacerda – Dpto. Saúde Pública - UFSC Introdução As informações de saúde em Santa Catarina, assim como no Brasil de uma forma geral, são planejadas a partir de informações geradas principalmente por indicadores de mortalidade. Todavia tais indicadores avaliam apenas parcialmente a condição de saúde, uma vez que não incluem dados de morbidade. Os indicadores da condição de saúde de uma população devem reconhecer as doenças e as incapacidades conseqüentes, e que geram sofrimento, impactam na qualidade de vida e limitam o desenvolvimento social e econômico (Field; Gold, 1998) isto é, a carga global de doença sobre a sociedade. A proposta de mensuração da carga global da doença implica na integração em um mesmo indicador de componentes de morbidade e mortalidade. Surgiu daí o indicador denominado Disability-Adjusted Life Years – DALY, definido como uma medida do tempo vivido com incapacidade e do tempo perdido devido à mortalidade prematura (Murray, 1994). Por outro lado, o fenômeno da transição epidemiológica vivenciada no Brasil e em outros países em desenvolvimento, é caracterizado por um aumento das enfermidades conhecidas como crônico-degenerativas no quadro de morbi-mortalidade da população. Observa-se uma maior prevalência de agravos como diabetes mellitus, dislipidemias, enfermidades cardiovasculares, hipertensão arterial, entre outras na população brasileira em diferentes faixas-etárias. Além do envelhecimento da população, resultado da transição demográfica observada nas últimas décadas, um dos fatores de risco que pode ser relacionado ao aumento número de doenças crônico-degenerativas é o excesso de peso corporal. A obesidade, além de outros distúrbios endócrinos e metabólicos tem origens multifatoriais e vem atingindo proporções epidêmicas tanto em países desenvolvidos como em desenvolvimento. O aumento de sua prevalência e suas conseqüências confere-lhe grande importância como problema de Saúde Pública. Objetivo O objetivo desse estudo foi estimar a carga das doenças endócrinas e metabólicas na Macrorregião de Saúde da Grande Florianópolis. Metodologia Realizou-se um estudo epidemiológico de delineamento ecológico incluindo óbitos e internações devido a diabetes mellitus e outras doenças endócrinas e metabólicas ocorridas na Macrorregião de Saúde da Grande Florianópolis no ano de 2005. Calculou-se o DALY e taxas por 100 mil habitantes por sexo e faixa etária. Para o componente de mortalidade (YLL) utilizaram-se dados da população residente e os óbitos registrados no SIM/SUS. Para o componente de morbidade (YLD) utilizaram-se dados de casos incidentes e tempo de internação registrados no SIH/SUS. Aplicou-se o peso da incapacidade de 0,015 referente aos casos tratados de diabetes mellitus. Utilizaram-se as informações sobre a população residente na região de estudo, estimada por sexo no ano de 2005 disponíveis na página do DATASUS/Ministério da Saúde (www.datasus.gov.br) em março de 2009.www.datasus.gov.br Os dois grupos de doenças estudadas foram: grupo 1 - diabetes mellitus - códigos E10 a E14 da Classificação Internacional das Doenças – 10ª revisão (CID-10); grupo 2 - outras doenças endócrinas e metabólicas, códigos D55 a D89, E03 a E07, E15 e E16; E20 a E34 e E51 a E89 da CID-10. Observou-se tanto a causa primária como a causa secundária do óbito ou da internação, disponíveis nos sistemas de informações de saúde utilizados para esse estudo. Resultados Foram estimados para a Macrorregião de Saúde da Grande Florianópolis 1.156,2 DALYs (anos perdidos ajustados por incapacidade) devido à diabete mellitus e outras doenças endócrinas e metabólicas. Isto resultou em uma taxa de 111,3 DALYs/100 mil habitantes. O diabetes mellitus contribuiu com 69,2% do DALY enquanto as outras doenças endócrinas e metabólicas contribuíram com 30,8%. Avaliando-se o subcomponente do DALY constituído pela mortalidade e considerando-se uma taxa de desconto de 3% ao ano e sem função de ponderação de idade, estimou-se um valor de 1.082,7 YLL (anos perdidos por morte prematura) sendo 73,3% devido a diabetes mellitus e 26,7% devido às outras doenças endócrinas e metabólicas. A taxa para o grupo de doenças estudadas foi de 104,2 YLLs/100 mil habitantes em 2005. Avaliando-se o subcomponente do DALY constituído pela morbidade, estimou-se um YLD (anos vividos com incapacitação) de 73,3 gerando uma taxa de 7,1 YLDs/100 mil habitantes, sendo 9,7% do indicador devido a diabetes mellitus e 90,3% devido a outras doenças endócrinas e metabólicas. Gráfico 1 – Carga do diabetes mellitus e de outras doenças endócrinas e metabólicas (DALY) segundo sexo e faixa etária. Macrorregião de Saúde Grande Florianópolis, Santa Catarina, 2005. Gráfico 2 - Carga do diabetes mellitus e de outras doenças endócrinas e metabólicas (DALY – taxas por 100 mil habitantes) segundo sexo e faixa etária. Macrorregião de Saúde Grande Florianópolis, Santa Catarina, 2005. Conclusões A medida de carga de doença tem a vantagem de unir morbidade e mortalidade, além de permitir avaliar a gravidade de doenças altamente incapacitantes, mas de baixa letalidade. As doenças endócrinas e metabólicas representam eventos de relevante carga sobre a população da Grande Florianópolis, com 1.156,2 DALYs - anos perdidos ajustados por incapacidade estimados no ano de 2005. Referências ENSP/FIOCRUZ/FENSPTEC. Relatório final do projeto Estimativa da Carga de Doença do Brasil – 1998. Rio de Janeiro: ENSP, 2002. Field JM, Gold MR. Summarizing population health: directions for the development and application of population metrics. Washington: National Academy Press, 1998. Murray CJL. Quantifying the burden of disease: the technical basis for disability-adusted life years. Bull World Health Organ 1994; 72:429-45. Murray CJL, Lopez AD. The global burden of disease: a comprehensive assessment of mortality and disability from diseases, injuries and risk factors in 1990 and projected to 2020. Cambridge: Harvard School of Public Health on behalf of the World Health Organization and the World Bank, 1996. Apoio Financeiro: Unisul Macrorregiões de Saúde de SC


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