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PublicouCármen Elza Quintão Fidalgo Alterado mais de 8 anos atrás
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Coimbra, 18 -24 de Setembro de 2011 Curso: Formação em Enfermagem para Cuidar o doente com dor 11 th Iberoamerican Conference on Nursing Education of the ALADEFE and to the 3rd Latin American European Meeting Luís Batalha, PhD, RN Ananda Fernandes, PhD, RN
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Sumário Nota introdutória; Dificuldades na prática dos cuidados; Estratégias de formação; Exemplos de formações realizadas; Debate;
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Objectivos Identificar as dificuldades da prática dos cuidados e as estratégias utilizadas na formação em enfermagem para cuidar o doente com dor ao nível da formação inicial, continua e em contexto de trabalho.
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Nota introdutória A dor é uma experiencia subjectiva (pessoal), com carácter multidimensional e transversal aos cuidados de saúde; Exige uma intervenção individualizada, multimodal e holística;
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Nota introdutória Temos o conhecimento teórico e os meios técnicos que permitem o controlo da dor, mas nem sempre têm tradução na prática dos cuidados; Vários factores contribuem para este hiato, sendo a formação (inicial, continua e em contexto de trabalho) um pilar fundamental na resolução desta discrepância entre o conhecimento e a prática.
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Dificuldades na prática dos cuidados
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Metodologia Questões colocadas pelos enfermeiros e outros profissionais de saúde; Análise de conteúdo; Dificuldades: Formação; Mitos e crenças; Avaliação da dor; Tratamento; Organização e trabalho em equipa; Éticas e legais.
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Necessidades de formação Formação de toda a equipa multidisciplinar; Formação em: Anatomofisiologia da dor; Avaliação da dor; Teorias da dor; Tratamento; «Como se explica a acção das TNF, quais os critérios de prescrição e suas indicações e contra-indicações»; «Diferenças entre tolerância, adição, depressão respiratória, síndrome de abstinência»; «Quais os efeitos da dor»; «Como posso avaliar a dor em doentes oncológicos»
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Tratamento É possível administração de analgésicos sem avaliação prévia da dor? Como deve ser feita a aplicação do EMLA ® no RN. Está ou não indicado? Que outras técnicas se podem utilizar? A dor num doente do foro cardiológico e numa situação urgente é sujeita a avaliação? Deve-se interromper o sono de uma criança para dar o analgésico (prescrito em horário fixo)? O que fazer quando a TF é insuficiente?.
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Mitos e crenças A massagem não pode ser utilizada num doente oncológico; Como se consegue ultrapassar a subjectividade da avaliação; Sabendo que o medo e a ansiedade estão relacionados com a dor, a administração de um placebo pode diminuir a ansiedade e consequentemente a dor? Porque se receiam tanto os efeitos secundários dos opióides? A dor é importante para o desenvolvimento da criança?; A criança não esconde a sua dor; Os sedativos têm efeitos analgésicos.
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Avaliação da dor Insuficiente e incorrecta avaliação da dor; Insuficiente ou não colheita de informação (história de dor); Poucas escalas com reprodutibilidade; Durante a hospitalização e no caso de não dor em que horário se deve avaliar a dor? História de dor deve ser realizada a todas as crianças ou apenas às que apresentem o diagnóstico de dor? Quais as escalas a utilizar em doentes oncológicos? Como escolher uma escala de dor? Num doente que refere dor 10/10, mas não aparenta, como agir?
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Organização e trabalho em equipa Falta de projecto (grandes discrepâncias); Falta de tempo; Não prescrição (insuficiente) clínica de analgesia; Ausência de protocolos; Os pais deverão participar na imobilização da criança quando se realiza uma actividade que provoca dor?
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Éticas e legais O que fazer quando vamos colocar o EMLA ® e o médico diz que não quer que se aplique a pomada; O que fazer quando os pais recusam a analgesia preventiva nas técnicas invasivas; O que fazer quando o doente recusa tratamento; Quando em contexto hospitalar o doente pede a utilização de uma TNF e esta não é permitida, o que fazer?
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Estratégias de formação
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Metodologia Justificação da formação Formação inicial (CLE) UC opção avaliação da dor; teorias e técnicas de intervenção no doente com dor. Formação continua SEP, Saúde XXI, POPH (Programas Operacionais do Fundo Social Europeu); Formação em contexto de trabalho Convite de diversos instituições de saúde pelo País
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Formação em CT
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Objectivos Determinados pelas: Necessidades de formação identificadas em estudos anteriores e no Plano Estratégico Nacional de Saúde; Instituições de saúde.
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Planos de formação População alvo Alunos do CLE (2º ano); Enfermeiros e outros profissionais de saúde. Nº formandos por curso: 20 (15-30); Duração: 30-60 horas Temas: Avaliação da dor; Avaliação da dor em pediatria; Aplicação da escala EDIN; Dor em pediatria; Cuidados à pessoa com dor; Técnicas não farmacológicas de controlo da dor crónica; Dor no RN; Controlo não farmacológico da dor no RN.
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Planos de formação: Metodologia Expositiva; Trabalho de grupo: Análise documental (escalas, artigos, trabalhos elaborados em grupo); Discussão de dificuldades (aplicação de escalas e histórias de dor, registos, protocolos); Resolução de fichas formativas, problemas de situações simuladas (casos clínicos), problemas e/ou projectos dos serviços /instituições; Análise e discussão de filmes.
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Planos de formação: Metodologia Treino de competência em sala de aulas e em CT: Elaboração da história de dor; Avaliação da dor; Aplicação de estratégias não farmacológicas. Workshops (exposição, discussão em grupo e prática em CT). Visita a Unidades Multidisciplinares de dor.
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Planos de formação: tipo de ensino e avaliação Tipo de ensino: Teórico, Teórico-prático e CT. Avaliação: Formativa; Provas de avaliação escrita; Elaboração, apresentação e discussão de um trabalhos: História de dor; Instrumentos de avaliação da dor; Protocolo; Problemas e/ou projectos dos serviços /instituições; Casos clínicos; Artigos.
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Exemplos Curso: Aplicação da escala EDIN Objectivos: Descrever indicadores de dor nos RN; Aplicação da escala EDIN; Interpretar factores que interferem com a avaliação da intensidade da dor no RN.; Aperfeiçoar competências na avaliação da intensidade da dor do RN com a escala de dor EDIN. Conteúdos: Nota introdutória: porquê avaliar a dor e com que frequência; principais indicadores de dor no RN: Escala EDIN: descrição da escala; filme sobre indicadores de dor da escala EDIN; bases da avaliação; treino e análise de dificuldades. Aplicação da escala em situação real e discussão no grupo das dificuldades. Conclusões. Metodologia: Expositiva; Apresentação e discussão de filme sobre a escala EDIN e sua aplicação; Treino de avaliação da intensidade da dor em situação simulada e nos Serviços. Trabalho de grupo para analise e discussão das dificuldades de aplicação da escala. Avaliação: Formativa em trabalho de campo;
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Exemplos Tema: Dor em pediatria Objectivos: Aprofundar conhecimentos sobre a problemática da dor; Descrever especificidades da anatomia, fisiologia e fisiopatologia da dor na criança; Analisar mitos e crenças em relação à dor na criança; Elaborar uma história de dor, Avaliar a intensidade da dor de acordo com o tipo de dor, idade e situação clínica da criança; Planear intervenções específicas na prevenção e tratamento da dor. Conteúdos: Mitos e crenças; Neurofisiologia do desenvolvimento da dor Teoria do portão da dor Avaliação da dor Prevenção e tratamento Protocolos e normas. Metodologia: Expositiva, trabalho de grupo, simulação e trabalho de campo. Avaliação: Formativa em trabalho de campo; Documentos elaborados em grupo relativamente à construção da história de dor, aplicação e selecção das escalas de avaliação de dor e definição do seu método de registo.
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Exemplo Curso: Controlo não farmacológico da dor no RN Objectivos: Identificar medidas não farmacológicas a utilizar no RN; Analisar os critérios de prescrição das medidas não farmacológicas; Descrever os passos das técnicas não farmacológicas; Implementar e avaliar o processo de execução das técnicas e sua eficácia Conteúdos: Medidas de controlo não farmacológicas da dor no RN Critérios de prescrição Indicações e contra-indicações específicas Implementação de protocolo de execução de técnicas não farmacológicas; Metodologia Expositiva, trabalho de grupo, simulação e trabalho de campo. Avaliação Trabalho de grupo sobre implementação de protocolo de uma técnica de intervenção não farmacológica;
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Exemplo Curso: Cuidados à pessoa com Dor Objectivos: Relembrar o papel e as obrigações legais dos profissionais de saúde em relação à dor; Descrever a neurofisiologia da dor e as suas consequências negativas; Analisar mitos e crenças em relação aos cuidados com a dor; Avaliar a dor de acordo com o contexto clínico; Avaliar a utilização das medidas farmacológicas e não-farmacológicas Conteúdos: Dor e principais teorias; Avaliação da dor; Meios de prevenção e tratamento da dor; Papel do enfermeiro e concepção de protocolos. Metodologia Expositiva, trabalho de grupo, análise documental, filmes, resolução de fichas formativas e problemas de situações simuladas, visita a Unidades Dor, treino de competências em sala de aulas e em CT (história de dor, avaliação da dor e estratégias não farmacológicas). Avaliação Formativa e somativa (trabalho grupo e prova escrita);
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Exemplo Curso: UC Opção: avaliação da dor Objectivos Elaborar uma história de dor; Avaliar a intensidade da dor na pessoa de acordo com a sua situação clínica; Elaborar as bases de um protocolo de implementação da história de dor e avaliação da intensidade da dor como 5º sinal vital. Conteúdos Indicadores de dor e suas manifestações ao longo do ciclo vital Factores que interferem com a percepção e resposta à dor; A história da dor Avaliação da intensidade dor: Princípios orientadores na elaboração de protocolos de avaliação da dor. Metodologia expositiva, TG e treino de competências (história de dor e avaliação da dor). Avaliação Prova de avaliação e elaboração trabalho
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Avaliação das formações Valorizam: Parte prática; Treino de avaliação da dor e aplicação de TNF; Resolução de casos clínicos; Elaboração de protocolos; Exposição sobre a anatomofisiologia da dor, efeitos da dor e a análise de mitos e crenças; Formação realizada em conjunto com outros profissionais de saúde;
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Avaliação das formações Referem: Nº de formandos ideal ± 20; A forte ligação dos conteúdos aos problemas reais; O contributo para o desenvolvimento do trabalho em equipa; O desenvolvimento do raciocínio crítico e capacidade de argumentação; Os conteúdos suscitam interesse; Metodologias de ensino utilizadas favorecem a aprendizagem.
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Conclusão Dificuldades na prática dos cuidados: Formação; Mitos e crenças; Avaliação da dor; Tratamento; Organização e trabalho em equipa; Éticas e legais. As estratégias utilizadas na formação em enfermagem passa por: Formação inicial, continua e em contexto de trabalho; Poucas em equipa multiprofissional; Uso crescente de metodologias mais activas e práticas; Pouco investimento no currículos escolares.
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