PEIXES PROF. MARCELO MIRANDA.

PEIXES PROF. MARCELO MIRANDA

Filo Chordata (Cordados)
Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Condrictes – peixes com esqueleto cartilaginoso (do grego, chondros = cartilagem e ichthyos = peixes). maioria predadora e de habitat marinho - dióicos, fecundação interna, desenvolvimento direto, maioria vivípara (poucos ovíparos) Ex. tubarões , raias, cações; PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Osteíctes – peixes com esqueleto ósseo (do grego, osteon = osso e ichthyos = peixes). Ex. tainha, tilápia, bagre ...; PROF. MARCELO MIRANDA

Clásper – órgão copulatório
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: nadadeiras Nadadeira caudal Clásper – órgão copulatório Condrictes: nadadeiras peitorais e pélvicas aos pares; caudal e dorsal ímpares PROF. MARCELO MIRANDA

Osteíctes – a principal diferença é a presença da nadadeira anal
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: nadadeiras Osteíctes – a principal diferença é a presença da nadadeira anal Osb: tecnicamente o uso da palavra “barbatana” é incorreto. O correto é o termo “nadadeira” PROF. MARCELO MIRANDA

Condrictes – 5 pares de fendas branquiais
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: fendas branquiais Condrictes – 5 pares de fendas branquiais PROF. MARCELO MIRANDA

Osteíctes – 4 pares de arcos branquiais recobertos por opérculo
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: fendas branquiais Osteíctes – 4 pares de arcos branquiais recobertos por opérculo PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: posição da boca Condrictes – boca ventral Osteíctes – boca terminal PROF. MARCELO MIRANDA

Condrictes – escamas placoides. Origem dérmica e epidérmica
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: tipos de escamas Condrictes – escamas placoides. Origem dérmica e epidérmica PROF. MARCELO MIRANDA

Osteíctes – escamas cicloides. Origem dérmica somente
Filo Chordata (Cordados) Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: tipos de escamas Osteíctes – escamas cicloides. Origem dérmica somente PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: estrutura de flutuação Condrictes – esqueleto cartilaginoso (mais leve do que o ósseo) e fígado contendo óleo (reduz a densidade) PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Comparação entre condrictes e osteíctes: estrutura de flutuação Osteíctes – bexiga natatória, órgão que regula a profundidade do peixe na coluna de água conforme a quantidade relativa de ar que preenche o volume dessa vesícula. Também atua como órgão acessório da respiração PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: São gnatostomados: PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: São gnatostomados: relações evolutivas PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: São gnatostomados; Sistema tegumentar: constituído por pele, tecido formado por duas camadas intimamente unidas entre si: epiderme e derme. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Respiratório: respiração branquial. Brânquias são órgãos especializados em retirar oxigênio dissolvido na água. Para isso, é preciso que exista um fluxo de água que passe pela brânquia, oxigenando-a . As brânquias estão presentes em anelídeos, moluscos, crustáceos, equinodermas, peixes e anfíbios (larvas). PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Digestório: assim como nos demais vertebrados, o sistema digestório é formado por um tubo com regiões bem distintas: boca, faringe, esôfago, estômago, intestino e ânus. Além disso, várias glândulas acessórias estão presentes, tais como o fígado e o pâncreas. Nos condrictes, o intestino termina na cloaca, abertura onde também desembocam os sistemas excretor e reprodutor. PROF. MARCELO MIRANDA

Relação dos Sistemas Respiratório e Circulatório
Filo Chordata (Cordados) Relação dos Sistemas Respiratório e Circulatório Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Circulatório: fechado, formado por vasos sanguíneos e um coração com duas cavidades (um átrio e um ventrículo). Circulação simples: o sangue passa uma única vez pelo coração a cada ciclo pelo corpo. Circulação completa: não há mistura de sangue arterial e venoso no coração, o qual recebe e impulsiona apenas sangue venoso (pobre em oxigênio). PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Excretor: formado basicamente pelas mesmas estruturas presentes em todos os vertebrados.: rins , ureteres e bexiga urinária. O principal produto da excreção , comum em mais de 80% dos peixes, é a amônia, um tipo de excreta nitrogenada altamente tóxica. Tubarões excretam uréia, um composto nitrogenado menos tóxico, derivado da conversão da amônia no fígado. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Nervoso: o sistema nervoso dos vertebrados apresenta um padrão básico, com estruturas comuns a todos os grupos. De forma simplificada, o que muda de um grupo para outro é o desenvolvimento relativo de certas estruturas encefálicas. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sentido dos peixes Visão: sentido mais ineficiente do peixe, nos quais os olhos são desenvolvidos para poder enxergar um determinado raio visual e com pouca profundidade. Audição: os peixes podem ouvir facilmente a grande distancias e nitidamente, qualquer ruído que é ampliado pela massa liquida. Olfato: os peixes possuem aberturas nasais entre os olhos, protegidas por válvulas que regulam a entrada e saída de água. O olfato age diretamente com o paladar, de modo que a percepção de cheiro está ligada diretamente com o gosto. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sentido dos peixes Linha Lateral: situada bilateralmente ao corpo, essa estrutura detecta variações na pressão da água ao seu redor. Combinando os sentidos da linha lateral e da audição, os peixes podem pressentir chuvas, trovões e qualquer modificação climática. Certas espécies acasalam e reproduzem com essas sensações. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sentido dos peixes - Ampolas de Lorenzini (apenas em condrictes): localizadas na cabeça, são pequenas aberturas que permitem ao condricte perceber as vibrações no meio., sentem um campo eléctrico até vezes menores que 1 volt , equivalente à batida do coração de um peixe. Além de possuir o sistema de linhas laterais como os outros peixes, os tubarões têm ainda um sentido extra: conseguem perceber o campo eléctrico de seres vivos. Os animais, inclusive os homens, emitem um campo eléctrico produzido pelo próprio organismo. Como os tubarões têm receptores de electricidade, descobrem, por exemplo, se um peixe está escondido sob a areia. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Reprodutor: Condrictes: dioicos, com desenvolvimento direto. Os machos possuem um órgão copulatório chamado clásper, com o qual a fêmea é inseminada (espermatozoides são lançados na cloaca da fêmea). Dependendo da espécie, podem ser ovíparas, ovovivíparas ou vivíparas.. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Características Anatômicas e Fisiológicas dos peixes: Sistema Reprodutor: Osteíctes: dioicos, com fecundação externa. Maioria é ovípara (Guarus-guarus Viviparos) e o desenvolvimento é direto e indireto. Os filhotes são denominados alevinos. PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Outros grupos de peixes ósseos: dipnoicos e sarcopterígios Os peixes ósseos vistos até o momento constituem um grupo denominado actinopterígios. Além deste grupo, os peixes ósseos podem ser classificados em outros dois grupos dipnoicos e sarcopterígios. Peixes Dipnoicos (pulmonados): peixes que, além das brânquias, utilizam a bexiga natatória como órgão acessório da respiração. Quando o oxigênio na água é escasso, o animal retira esse gás do ar. Ex.: piramboia (vive na Amazônia) PROF. MARCELO MIRANDA

Classificação dos Cordados Sub-Filo Vertebrata (ou craniata) Outros grupos de peixes ósseos: dipnoicos e sarcopterígios Peixes Sarcopterígios: possuem nadadeiras lobadas (ao contrário das raiadas, mais comuns). Esse grupo era tido como extinto até a década de 1930, quando um exemplar foi encontrado no mar da ilha de Madagascar . Os sarcopterígios são considerados por alguns cientistas evolucionistas como o grupo de vertebrados mais aparentado com o ancestral dos tetrápodes. Ex.: Celacanto (pode atingir mais de 2 metros de comprimento). PROF. MARCELO MIRANDA

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