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Conae e Relações Sociais de Gênero Justiça Social, Educação e Trabalho:Inclusão, Diversidade e Igualdade Eixo 6 - Etapa Nacional Dia 30 de março de 2010.

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2 Conae e Relações Sociais de Gênero Justiça Social, Educação e Trabalho:Inclusão, Diversidade e Igualdade Eixo 6 - Etapa Nacional Dia 30 de março de 2010 Profa. Dra. Lúcia Rincón Conselheira do Conselho Nacional dos Direitos da Mulher Profa. Da PUC-Goiás Diretora do Centro Popular da Mulher / UBM-Go

3 Pressupostos para abordagem de Políticas Públicas para as Mulheres, neste caso, na Educação Os Direitos das Mulheres são Direitos Humanos As mulheres são diferentes entre si devido a: classes e raça/etnia /idade A situação de vida das mulheres se caracteriza: exploração, discriminação, subordinação e submissão A elaboração das políticas com Participação Popular Princípio Transversal - compromisso de todos os ministérios/ secretarias com o enfoque de igualdade de gênero sobre as políticas públicas Políticas específicas para as mulheres - Com o foco na garantia dos Direitos Humanos das Mulheres

4 Referenciais para discutir a presença da mulher no mundo. Contribuir para a humanização da ordem social. Contribuir para a humanização da ordem social. Contribuir para a construção da sociedade socialista. Contribuir para a construção da sociedade socialista. Contribuir para realização da felicidade humana. Resgate das possibilidades das mulheres como sujeito

5 Para que as pessoas possam ser sujeitos faz-se necessário:. uma sociedade democrática;. uma educação participativa,. igualdade de oportunidades,. liberdade e condições de estabelecer opções.. oportunidade de aprender a separar realidade e ficção. trabalho no sentido de suprimir as opressões

6 Bases da Opressão Patriarcado / Opressão Patriarcado / Opressão Capitalismo / Exploração Capitalismo / Exploração Imaginário / Ideologia Imaginário / Ideologia

7 Que papel cumpre a Educação? Penso que se ocupar da educação para a transformação das relações de opressão de classe, exige a investigação de todos os instrumentos de formação ideológica utilizados pelas classes dominantes no sentido de introduzir no mundo do imaginário das pessoas seus próprios conceitos e visões de mundo. Penso que se ocupar da educação para a transformação das relações de opressão de classe, exige a investigação de todos os instrumentos de formação ideológica utilizados pelas classes dominantes no sentido de introduzir no mundo do imaginário das pessoas seus próprios conceitos e visões de mundo. E neste universo a ser investigado destaca-se, com força, as relações de dominação e opressão de gênero que se expressam nos valores e nas desigualdades.

8 A ideologia que tem por objetivo transformar o universo pedagógico num espaço assexuado Ideologia - “corpus” de representações e de normas que fixam e prescrevem de antemão o que se deve e como se deve pensar, agir e sentir. [...] o “corpus” assim constituído tem a finalidade de produzir uma universalidade imaginária, pois, na realidade, apenas generaliza para toda a sociedade os interesses e o ponto de vista particulares de uma classe: aquela que domina as relações sociais. (CHAUÍ, 1980, p. 24)

9 Credibilizar o Contradiscurso Cabe-nos: mostrar a realidade para os indivíduos que nela estão inseridos, caracterizando assim, o que Chauí chama de “o outro discurso ou o contradiscurso da ideologia”. E lembramos que estes indivíduos tem sexo e situação social de gênero. E ser homem ou mulher é questão que permeia as relações estabelecidas por esses/as educadores/as e compõe o universo simbólico no qual estão envolvidos/as.

10 Professor/a e Responsabilidade Social O ensino para a transformação social significa educar os estudantes para assumir riscos e para lutar no interior das contínuas relações de poder, para serem capazes de alterar as bases sobre as quais se vive a vida. (...) ajudar os estudantes a adquirir um conhecimento crítico sobre as estruturas sociais básicas(...), de modo que estas instituições possam abrir-se a uma transformação (...) dirigida à progressiva humanização da ordem social. (GIROUX, 1991, p.90. Apud: CONTRERAS, 1999, p.118) O ensino para a transformação social significa educar os estudantes para assumir riscos e para lutar no interior das contínuas relações de poder, para serem capazes de alterar as bases sobre as quais se vive a vida. (...) ajudar os estudantes a adquirir um conhecimento crítico sobre as estruturas sociais básicas(...), de modo que estas instituições possam abrir-se a uma transformação (...) dirigida à progressiva humanização da ordem social. (GIROUX, 1991, p.90. Apud: CONTRERAS, 1999, p.118)

11 Patriarcado e divisão do trabalho baseados no critério de dominação Patriarcado – sistema de organização social das relações de poder baseado na primazia absoluta do poder do pai. O poder patriarcal perpassa os mais variados modos de produção inclusive o capitalista e institui, baseado na divisão do trabalho, as diferenças entre o espaço doméstico destinado às mulheres e crianças, e o espaço público, destinado aos homens.

12 Como se manifesta a exploração?

13 Porque as Mulheres se inserem em grande quantidade no mercado de Trabalho a partir da 2ª metade do século XX? Mudanças sócio-econômicas e a inserção da mulher no mercado de trabalho Deterioração dos salários e do poder de compra; Deterioração dos salários e do poder de compra; Necessidade de complementação de renda familiar; Necessidade de complementação de renda familiar; Crescente urbanização e migrações internas; Crescente urbanização e migrações internas; Anseios de consumo dos novos produtos; Anseios de consumo dos novos produtos; Necessidade de capacitação e Profissionalização; Necessidade de capacitação e Profissionalização; Influência dos movimentos feministas. Influência dos movimentos feministas.

14 Outras determinantes do ingresso da mulher no mercado de trabalho A necessidade de compor a renda familiar; A necessidade de compor a renda familiar; Desemprego do chefe de família; Desemprego do chefe de família; Ausência do cônjuge; Ausência do cônjuge; Desejo pessoal de realização. Desejo pessoal de realização.

15 Dupla Jornada Exercer atividade econômica no mercado de trabalho/espaço público, não é suficiente para liberar a mulher de continuar a executar as tarefas tradicionalmente a ela atribuídas. Exercer atividade econômica no mercado de trabalho/espaço público, não é suficiente para liberar a mulher de continuar a executar as tarefas tradicionalmente a ela atribuídas. - cuidado da casa, - dos filhos - do marido - e idosos..../espaço privado Trabalho doméstico - 39h36m Trabalho doméstico - 39h36m No mercado formal: 66h No mercado formal: 66h

16 Como as brasileiras usam o tempo fora do trabalho remunerado? A conclusão é que as trabalhadoras não descansam. Quando voltam para casa as mulheres encaram mais uma jornada. Considerando o trabalho produtivo mais os afazeres domésticos nos cinco dias úteis da semana, as mulheres, em média, trabalham 11,5 horas por dia. A conclusão é que as trabalhadoras não descansam. Quando voltam para casa as mulheres encaram mais uma jornada. Considerando o trabalho produtivo mais os afazeres domésticos nos cinco dias úteis da semana, as mulheres, em média, trabalham 11,5 horas por dia.

17 “Uma análise do setor de ensino não pode ser simplesmente uma análise de classes: tem que ser também, necessariamente e na mesma medida, uma análise de gênero. Se isto é verdade para qualquer coletivo de trabalhadores, é muito mais certo para um setor que, como o de docentes, está constituído em sua maioria por mulheres. O contrário significaria negar- se os meios para compreender tanto a evolução global e a posição social do conjunto, como suas fraturas e sua problemática internas.” (ENGUITA, 1998, p.196)

18 A construção d@ sujeito nos dias atuais exige entender que a sociedade na qual @ indivíduo se insere, é a sociedade hegemonizada pelas políticas neoliberais

19 Objetivo das Políticas Públicas neste referencial Moldar e submeter aos interesses da perspectiva individual, atomizada no sujeito, isolada do coletivo, voltada para os interesses do capital.

20 O Brasil no Ranking da Igualdade O Brasil no Ranking da Igualdade ((Fórum Econômico Mundial) Geral - 51ª posição (geral) Oportunidades econômicas – 21º lugar Taxa de desemprego – uma vez e meia superior à dos homens Participação econômica – 62% dos profissionais são mulheres mas a classificação do Brasil neste quesito é de 46ª posição Participação política – 57ª posição Funções Públicas - As mulheres ocupam mais de 50% dos postos de trabalho em funções públicas no Brasil Mas Detém apenas 13% dos cargos de maior responsabilidade...

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22 A Construção injusta na e através da educação A Construção injusta na e através da educação Ao longo dos séculos aprende-se um determinado entendimento do que são as mulheres. Constrói-se um entendimento que é resultado das reflexões de pensadores, que elaboram a imagem das mulheres e seus papéis ao nível da ideologia, portanto, dos interesses das classes dominantes!!

23 Homero –. Homero – 2 tipos básicos de mulher, que se perpetuam - a feiticeira - a esposa fiel e mãe zelosa = Penélope, sendo que Ulisses simboliza o poder e a racionalidade patriarcal – esta racionalidade patriarcal pressupõe certa liberdade à mulher como condição de sua existência, certo poder sempre controlado e em espaços definidos. O que foi dito pelos Pensadores estruturou os fundamentos da identificação da Mulher com o Mundo Doméstico como espaço da submissão

24 Sólon, – “O silêncio é o melhor enfeite das mulheres.” Péricles – “As mulheres, os escravos e os estrangeiros, não são cidadãos” Sólon, legislador ateniense (640-558 A. C.) um dos sete sábios daGrécia – “O silêncio é o melhor enfeite das mulheres.” Péricles estadista ateniense (499-429 A. C.) – “As mulheres, os escravos e os estrangeiros, não são cidadãos”

25 Platão afirmou: “Se a natureza não tivesse criado as mulheres e os escravos, teria dado ao tear a propriedade de fiar sozinho”. Aristóteles (384-322 A C.) – Da Mulher pode-se dizer qe é um homem inferior. “A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. “A mulher é por natureza inferior ao homem; deve pois, obedecer-lhe.” Platão (428 A.C.-348 A. C.) afirmou: “Se a natureza não tivesse criado as mulheres e os escravos, teria dado ao tear a propriedade de fiar sozinho”. Aristóteles (384-322 A C.) – Da Mulher pode-se dizer qe é um homem inferior. “A natureza só faz mulheres quando não pode fazer homens. “A mulher é por natureza inferior ao homem; deve pois, obedecer-lhe.”

26 São Paulo – Primeira epístola aos Corintios, Cap. XIV, Versículo SIV – “As Mulheres estejam caladas nas igrejas, porque não lhes é permitido falar, mas devem estar sujeitas, como ordena a lei.” Bíblia – Gênesis, cap III, versículo 17 – “E disse Adão: Porque destes ouvidos à voz de tua mulher, e comeste da árvore, de que te tinha ordenado que não comesses,m a terra seja maldita por tua causa.”

27 São Tomás de Aquino – “Para a boa ordem da família humana, uns terão de ser governados por outros mais sábios que aqueles; daí a mulher, mais fraca quanto ao vigor da alma e da força corporal, estar sujeita por natureza ao homem, em quem a razão predomina. O pai tem que ser mais amado que a mãe e merece maior respeito porque sua participação na concepção é ativa e a da mãe simplesmente passiva e material.” São Tomás de Aquino (1225-1274) – “Para a boa ordem da família humana, uns terão de ser governados por outros mais sábios que aqueles; daí a mulher, mais fraca quanto ao vigor da alma e da força corporal, estar sujeita por natureza ao homem, em quem a razão predomina. O pai tem que ser mais amado que a mãe e merece maior respeito porque sua participação na concepção é ativa e a da mãe simplesmente passiva e material.”

28 Leis do MANU, livro sagrado da Índia (1.200 AC.) Regra nº 213 – Está na natureza do sexo feminino tentar corromper os homens na Terra, e por esta razão os sábios jamais se abandonam às seduções das mulheres. Regra nº 150 – Deve estar sempre de bom humor, dirigir o lar com habilidade, conservar com o maior zelo os utensílios domésticos e não exceder-se nas despesas.” Buda – (623-543) A. C. – A mulher é má. Cada vez que se lhe apresenteoportunidade, toda mulher pecará.” Leis do MANU, livro sagrado da Índia (1.200 AC.) Regra nº 213 – Está na natureza do sexo feminino tentar corromper os homens na Terra, e por esta razão os sábios jamais se abandonam às seduções das mulheres. Regra nº 150 – Deve estar sempre de bom humor, dirigir o lar com habilidade, conservar com o maior zelo os utensílios domésticos e não exceder-se nas despesas.” Buda – (623-543) A. C. – A mulher é má. Cada vez que se lhe apresenteoportunidade, toda mulher pecará.”

29 Alcorão (séc VII D. C) Versículo 38 – “Os homens são superiores às mulheres, porque Deus lhes outorgou a primazia sobre elas. Os maridos que sofrerem desobediências de suas esposas podem castigá-las: deixá-las em seus leitos, e até bater nelas”. Lutero (1488-1546) "Na criação da primeira mulher houve uma falha, pois foi feita de uma costela curva. Curvada na direção contrária à do homem. Portanto, é um animal imperfeito. É mais fraca de mente e de corpo e por natureza mais impressionável. Tem memória fraca, não é disciplinada, perdendo a todo o momento o sentido do dever. Por seus distúrbios passionais e afetivos é vingativa e propensa a renegar a fé. Não é de se estranhar que este sexo tenha dado tantas bruxas.“Não há manto nem saia que pior assente à mulher ou donzela que o quere ser sábia.”

30 Napoleão "Assim como uma pereira pertence ao proprietário das pêras, a mulher é propriedade do homem a quem fornece filhos." Fichte (1762-1814) “Uma mulher razoável e virtuosa só pode se sentir orgulhosa de seu marido e de seus filhos, mas não de si mesma, porque se esquece de si neles.” Moliére (1622-1673) – “Ainda que o homem e a mulher sejam duas metades, estas não são, nem podem ser iguais. Há uma metade principal e uma subalterna; a primeira manda e a segunda obedece.” Napoleão (1789-1821) "Assim como uma pereira pertence ao proprietário das pêras, a mulher é propriedade do homem a quem fornece filhos." Fichte (1762-1814) “Uma mulher razoável e virtuosa só pode se sentir orgulhosa de seu marido e de seus filhos, mas não de si mesma, porque se esquece de si neles.” Moliére (1622-1673) – “Ainda que o homem e a mulher sejam duas metades, estas não são, nem podem ser iguais. Há uma metade principal e uma subalterna; a primeira manda e a segunda obedece.”

31 Jean-Jaques Rousseau (1712 – 1778 DC) “A educação da mulher deve ser organizada em relação ao homem: para ser agradável à sua vista, para conquistar seu respeito e amor, para educá-lo durante sua infância, cuidar de3le durante seu amadurecimento, aconselhar-lhe e consolá-lo, tornar sua vida agradável e feliz; tais são os deveres da mulher a todo momento, e é isto que deve lhe ser ensinado quando jovem”

32 Os Fundamentos dessas representações fortalecem as dicotomias: Homem/cultura X Mulher/natureza/reprodução Homem/cultura X Mulher/natureza/reprodução Espaço público X Espaço privado- doméstico Espaço público X Espaço privado- doméstico Razões Masculinas e Paixões Femininas Razões Masculinas e Paixões Femininas Aprofundando a desigualdade

33 O Recorte de Gênero na Educação Analfabetismo: 100 milhões de crianças - 60 milhões de meninas - não tem acesso à educação 960 milhões de analfabetos no mundo - 2/3 são mulheres; Entre as mulheres negras o índice é 3x maior que entre as brancas.

34 A Trabalhadora em Educação em Goiás - 2005 Educação Infantil e ensino fundamental Educação Infantil e ensino fundamental T- 10.544 Rend Médio – R$ 543,00 T- 10.544 Rend Médio – R$ 543,00 Mulheres – 8.417 - R$ 541,19 – 79,83% Mulheres – 8.417 - R$ 541,19 – 79,83% Homens – 2.127 - R$ 550,17 – 20,17% Homens – 2.127 - R$ 550,17 – 20,17% Ensino Médio Ensino Médio T – 2,981 Rend Média – R$700,85 T – 2,981 Rend Média – R$700,85 Mulheres – 1.803 – R$678,11- 60,48% Mulheres – 1.803 – R$678,11- 60,48% Homens – 1.178 – R$735,65 – 39,52% Homens – 1.178 – R$735,65 – 39,52%

35 P resença das mulheres na Formação de jovens: Nos 25 países desenvolvidos e em desenvolvimento da Europa, Ásia e América do Norte que formam a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), 77% dos docentes são mulheres. Da 1ª à 6ª série do ensino fundamental a porcentagem de mulheres dando aulas no Brasil é de 94% (na Itália, 94,6%).

36 Ensino Médio (Brasil) Em 73% dos municípios brasileiros, as mulheres são maioria, como alunas e como professoras (83%). Ensino Superior Elas representam 56,5% dos inscritos e 62,9% dos que o concluem.

37 Educação que se faz de maneira Formal – escolas / instituições de ensino Formal – escolas / instituições de ensino Não formal – sindicatos, associações,etc. Não formal – sindicatos, associações,etc. Informal – relações interpessoais em geral; Meios de comunicação e seus diferentes gêneros midiáticos. Informal – relações interpessoais em geral; Meios de comunicação e seus diferentes gêneros midiáticos.

38 O Conhecimento na Escola A escola não trabalha com qualquer conhecimento, ela lida como afirma Jean- Claude Forquin, apud Louro (1997), com aspectos da cultura selecionados, por serem reconhecidos como dignos de transmissão deliberada e mais ou menos institucionalizadas, conteúdos que integram o currículo.

39 A necessidade de intervir no currículo Marluce Paraíso “Qualquer esforço que tornar o currículo e a escola menos falocêntricos tem de começar por uma revolução feminista nos currículos e na pedagogia das próprias instituições de formação. Além disso é preciso inventar formas de intervir diretamente no próprio currículo das escolas de primeiro e segundo graus para criticar seu androcentrismo e construir um conhecimento menos sexista”

40 A Interação Informal na Escola e as mudanças nas atitudes sexistas (Enguita) Nos livros didáticos Nos livros didáticos Nas atitudes dos/as professores (tiradas da sociedade onde vivem Nas atitudes dos/as professores (tiradas da sociedade onde vivem Mensagens comportamentais (Ser desta ou daquela forma) Mensagens comportamentais (Ser desta ou daquela forma) Mensagens comparativas (Ser H/adulto; Ser M/ Infantil) Mensagens comparativas (Ser H/adulto; Ser M/ Infantil) Na linguagem – H= Forte, audaz; M= vulnerável Na linguagem – H= Forte, audaz; M= vulnerável Expectativas – “são aceitas com a mesma naturalidade a atividade masculina e a passividade feminina, mas não o contrário.” Expectativas – “são aceitas com a mesma naturalidade a atividade masculina e a passividade feminina, mas não o contrário.” A distribuição de tarefas reforçando os estereótipos e os papéis A distribuição de tarefas reforçando os estereótipos e os papéis As orientações – pela palavra e / ou pelo exemplo (Pelo Poder) As orientações – pela palavra e / ou pelo exemplo (Pelo Poder)

41 ... Na Organização Escolar Na hierarquia existente dentro da escola Na hierarquia existente dentro da escola Na hierarquia existente dentro da própria profissão (enquanto possibilidades de formação) Na hierarquia existente dentro da própria profissão (enquanto possibilidades de formação) Na divisão do trabalho docente decorrente da divisão geral do trabalho, reforçando o fático! Na divisão do trabalho docente decorrente da divisão geral do trabalho, reforçando o fático! Na orientação profissional Na orientação profissional Nas possibilidade para o exercício profissional Nas possibilidade para o exercício profissional

42 O Maior Desafio à Emancipação das Mulheres Gestar o futuro a cada dia do presente. As mudanças não se realizam apenas pelo desejo de mudar. É preciso intervir no hoje, a partir das reais possibilidades analisar, refletir, semear idéias, propor mudanças, implantar, implementar, avaliar e redimensionar, caso necessário. (Profa. Marta Guanaes)

43 A desqualificação dos saberes da mulher e da profissão Ainda que seja um processo de trabalho mais qualificado que o da maioria dos empregos remunerados, o fato de que seja desempenhado essencialmente pelas mulheres, leva a considerá-lo um trabalho simples que não necessita de uma preparação especial, e menos ainda formal, para sua realização, o que significa que tampouco é necessária a intervenção da escola; e, inversamente, o fato de que não se ensine na escola desqualifica os saberes necessários para sua realização como pouco importantes, e, de passagem, desqualifica também a quem os adquire e possui, as mulheres. Ainda que seja um processo de trabalho mais qualificado que o da maioria dos empregos remunerados, o fato de que seja desempenhado essencialmente pelas mulheres, leva a considerá-lo um trabalho simples que não necessita de uma preparação especial, e menos ainda formal, para sua realização, o que significa que tampouco é necessária a intervenção da escola; e, inversamente, o fato de que não se ensine na escola desqualifica os saberes necessários para sua realização como pouco importantes, e, de passagem, desqualifica também a quem os adquire e possui, as mulheres. (ENGUITA, 1998, p.122)

44 Michel Apple Alerta para o fato de que uma formação social é constituída também pela articulação das relações de gênero e de Classe, aponta para a importância de atentar para a articulação que existe entre o que significa ser mulher nesta sociedade e as implicações que este fato acarreta, com a forma como a profissão de Professores/as existe e é percebida na sociedade.

45 Desafios colocados pela Secretaria Nacional de Políticas para as Mulheres/1º e 2º PNPM 1) Autonomia econômica das mulheres e igualdade no mundo do trabalho 2) Educação inclusiva e não sexista 3) Saúde das mulheres, direitos sexuais e direitos reprodutivos 4) Enfrentamento à violência contra as mulheres 5) Gestão, monitoramento, avaliação e controle social do Plano Nacional de Políticas para as Mulheres 6) Participação política das mulheres e igualdade em todos os espaços de pode

46 7) Desenvolvimento sustentável no meio rural, na cidade, na floresta com garantia de justiça ambiental, inclusão social, soberania e segurança alimentar 8) Direitos das mulheres a terra e moradia digna, bem como serviços com cidadania, garantindo a qualidade de vida nas áreas urbanas e rurais, considerando as etnias e comunidades tradicionais 9) Cultura, comunicação e mídia: igualitária, democrática e não discriminatória, nãosexista, anti-racista, não lesbofóbica e não homofóbica, com controle social 10) Enfrentamento do racismo, sexismo, lesbofobia 11) Enfrentamento das desigualdades que atingem as mulheres jovens e idosas em suas especificidades e diversidades

47 Observações acerca do Documento Referência no EIXO VI - Justiça Social, Educação e Trabalho: Inclusão, Diversidade e Igualdade CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO

48 PROPOSTA 2 REVER O ITEM 284 VI - Quanto ao gênero e diversidade sexual Alterações estruturadas e propostas a partir do II Plano Nacional de Políticas para Mulheres (O que está em vermelho é para ser incluído)

49 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO a) Na política de valorização e formação continuada dos gestores e profissionais da educação: a1) promover a formação continuada de gestores/ as e profissionais de educação, de todos os níveis e modalidades, sobre relações e identidade de gênero, enfrentamento da violência de gênero e em razão da orientação sexual, considerando as questões dimensões étnico-raciais, geracionais e a situação das pessoas com deficiência. a2) promover a formação continuada de profissionais da educação e da Rede de Proteção à Criança e ao Adolescente para a abordagem no contexto escolar da temática de enfrentamento da violência de gênero, a partir das perspectivas dos direitos humanos. a3) desenvolver e ampliar programas de formação inicial e continuada em temas relacionados à promoção da saúde e dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de jovens e adolescentes e prevenção das DST/Aids, alcoolismo e drogas, em sua interface com as questões dimensões de gênero, raça/etnia e geração.

50 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO b) no material didático e paradidático b1) inserir no PNLD, no PNLEM e no PNBE, de maneira explícita, nos princípios e critérios para a avaliação de livros, critérios eliminatórios para obras que veiculem preconceitos referentes à de condição social, regional, étnico-racial, de gênero, identidade de gênero, orientação sexual, linguagem ou qualquer outra forma de discriminação ou de violação de direitos humanos, bem como o aprimoramento da avaliação do livro didático; b1) elaborar e distribuir materiais didáticos e páradidáticos sobre referentes a gênero, raça/etnia, orientação sexual e direitos humanos; b2) elaborar e distribuir material didático e páradidático para educadores/as e alunos/as sobre a promoção da saúde e dos direitos sexuais e direitos reprodutivos de jovens e adolescentes e prevenção das DST/Aids, alcoolismo e drogas, em sua interface com as questões dimensões de gênero, raça/etnia, geração.

51 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO c) Nas orientações curriculares nacionais da educação: c1) inserir os estudos de gênero, raça/etnia, orientação sexual e direitos humanos no currículo das licenciaturas; c2) instituir diretriz curricular para a Educação Básica relativa a gênero, orientação sexual e direitos humanos; c3) aprimorar o tratamento de gênero, raça/etnia, orientação sexual e direitos humanos nas orientações curriculares nacionais da educação infantil, do ensino fundamental e do ensino médio.

52 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO d) Na educação profissional e tecnológica: d1) apoiar a produção de conhecimento sobre gênero e orientação sexual, considerando as questões dimensões étnico-raciais, geracionais e a situação das pessoas com deficiência, na educação profissional e tecnológica. d2) promover a formação das mulheres jovens e adultas para o trabalho, inclusive nas áreas científicas e tecnológicas, visando reduzir a desigualdade de gênero nas carreiras e profissões; d3) promover a inclusao de temas de direitos humanos, de valorizaçao do trabalhador/a e estratégias de enfrentamento do trabalho análogo à escravidão ou outras formas degradantes de trabalho

53 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO e) Na educação Integral, fomentar a implementação de atividades que discutam as interfaces entre a violência doméstica contra mulheres, a violência contra crianças e adolescentes e a violência decorrente da orientação sexual; f) Desenvolver programas voltados para ampliar o acesso e a permanência na educação de grupos específicos de mulheres não- alfabetizadas ou com baixa escolaridade, e aquelas em situação de prisão.

54 CONFERÊNCIA NACIONAL DE EDUCAÇÃO g) Ampliar e democratizar o acesso à educação superior, especialmente de mulheres negras e indígenas; h) Ampliar a quantidade de Editais para a graduação e pós-graduação voltados para estudos e pesquisas que abordem as temáticas de gênero, raça/etnia, orientação sexual e direitos humanos, dotando-os de maior financiamento.

55 P orque apontar para a intervenção na formação de gestores e profissionais da educação “Se aqui insistimos especialmente em seu papel na reprodução da divisão entre os gêneros é (...) porque são (...) pessoas dispostas a submeter sua conduta a seus princípios.” (Enguita,1998,p.126) (Enguita,1998,p.126)

56 A Importância da Prática na transformação do Habitus Se for verdade que o que transforma a prática é a própria prática analisada sob a luz da teoria que a ilumina, então a análise da prática e da realidade dos/as professores/as tende a indicar uma transformação na teoria, com a incorporação da variável relações sociais de gênero como saber.


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