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O Plano de Ação Curricular na Escola

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Apresentação em tema: "O Plano de Ação Curricular na Escola"— Transcrição da apresentação:

1 O Plano de Ação Curricular na Escola
Baseado em texto do curso de formação pedagógica em Educação Profissional na Área de Saúde: Enfermagem - PROFAE Maria Cristina Abrão Nachif

2 E agora?... O que fazer?... Tudo isso não pode ficar como mera constatação... Não podemos simplesmente saber que é assim... Como trabalhar para que o ensino faça mais do que excluir e contribuir para formar sujeitos submissos, conformados e individualistas? Como contribuir para formar sujeitos capazes de questionar um mundo onde impera a desigualdade, a violência e o deseja de levar vantagem em tudo?

3 Se... Já sabemos que: Não existe uma proposta curricular milagrosa e salvadora. Não é possível considerar que a escola possa ser autônoma, separada do contexto social. ... Essa consciência não deve gerar imobilismo... Ao contrário deve nos fortalecer, pois não somos mais ingênuos Primeiros Passos No planejamento curricular: pensar a escola como local de debates, conflitos

4 Não pensar o planejamento como uma atividade burocrática, cumprida para atender exigências oficiais, mas como uma atividade dinâmica, de reflexão sobre o que se faz Não planejar sem levar em conta o cotidiano da instituição, as condições de trabalho, as relações estabelecidas... Mesmo que seja para romper com ela Entender que não é possível que o plano seja concebido por um pequeno grupo, e os demais meros executores de tarefas pré-definidas Entender o planejamento em uma perspectiva crítica: a favor da democracia e da cidadania formar pessoas capazes de lutar contra as injustiças e das desigualdades sociais

5 Para tanto, o Plano de Ação Curricular precisa:
ser essencialmente participativo ter por pressuposto básico o estudo da realidade que as lideranças do processo de planejamento sejam representativas – representem interesses do grupo que os que participam do plano tenham conquistado esse espaço político – ninguém concede a ninguém o direito de participar – a participação é fruto de organização política

6 Devem ser considerados como objetivos de um Plano de Ação Curricular:
1 – Desvelar o currículo oculto da escola – aquilo que é propiciado aos alunos sem estar formalmente planejado – compõe – se de: Rituais e práticas Relações hierárquicas na instituição Regras e procedimentos a serem cumpridos Características físicas do ambiente escolar Formas de organização dos grupos Mensagens implícitas – de professores e livros didáticos

7 2 – Diferenciar um conhecimento de caráter meramente técnico e instrumental de outro voltado para reflexão e análise - ambos se complementam - base filosófica que proporciona questionar o propósito do conhecimento 3 – Desenvolver nos alunos a consciência crítica e política As pessoas precisam ser formadas para pensar além de suas vidas particulares cotidianas – precisam estar aptas a atuarem ativamente na transformação da sociedade – em defesa da democracia e da justiça social Esses são os macroobjetivos do Plano que devem ser articulados com os microobjetivos Desenvolvimento de habilidades

8 Princípios gerais para um (bom) Plano de Ação Curricular:
1 – Analisar o cenário político, social, econômico e cultural do país, da região e da comunidade na qual a escola se inscreve Para organizar um plano de ação curricular, é preciso compreender a sociedade na qual vivemos, a quem ela favorece, por que ela se estrutura da forma como se estrutura Igual importância tem conhecer os alunos e suas famílias, como vivem, onde moram, quais seus problemas 2 – Repensar as concepções de cultura, conhecimento/saber, cotidiano e ciência Deve estar claro para todos os envolvidos com o Plano o que significam esses conceitos, e as concepções a serem formadas nos alunos

9 3 – Definir as finalidades educacionais
Refletir por que, e para que ensinamos – essa é a base que estrutura o Plano 4 – Pensar com base em uma perspectiva pluralista de cultura Isso não significa dizer que qualquer coisa deva ser ensinada, mas sim que são várias as possibilidades e que estas devem ser analisadas antes que se faça as escolhas 5 – Entender que o currículo é uma construção histórica, fruto de uma seleção condicionada por múltiplas questões sociais, internas e externas à escola O que significa que o currículo deve ser constantemente avaliado e modificado

10 6 – Debater a relevância dos conteúdos ensinados
Lembrar que a relevância não é consensual, nem todos tem a mesma idéia do que são conteúdos relevantes Exemplo: 1. São relevantes os conteúdos que permitem atuação profissional tecnicamente correta 2. São relevantes os conteúdos que permitem atuação ética e política Provavelmente, quando o debate é estabelecido os conteúdos se complementam 7 – Os conteúdos devem ser selecionados e organizados de modo a contribuírem com o fortalecimento e autonomia de grupos que estejam submetidos a qualquer forma de exploração, opressão e discriminação Não é possível pensar apenas em conteúdos técnicos sobre como fazer Incluir conteúdos denominados “antimarginalização” – não devem ser tratados de maneira isolada, turisticamente

11 8 – Considerar que por meio de atividades curriculares são adquiridos conhecimentos, habilidades, consciência, disposição e sensibilidades Por isso é importante refletir sobre a identidade pessoal e coletiva que se deseja formar 9 – É preciso pensar em estruturar a organização do conhecimento, visando a maior integração possível entre os saberes 10 – Buscar distribuição igualitária de conhecimento para diferentes classes sociais, gênero, etnias, alunos provenientes de diferentes locais de moradia e com diferentes valores Desconstruir práticas pedagógicas discriminadoras (dentro e fora da sala de aula) Questões do gênero e etnia devem ser consideradas Vigilância constante a visões preconceituosas Estimular debate sobre essas questões – discutir como são estabelecidos preconceitos em função da sexualidade das pessoas, como são tratados negros, brancos, ricos, pobres?

12 11 – O processo de construção curricular envolve, também, a transformação dos diferentes saberes sociais em saberes escolares Não considerar que o saber escolar deve ser apenas o saber científico 12 – É elemento estruturante desse processo a forma como a escola organiza o tempo e o espaço escolar. Mudanças curriculares implicam mudanças na divisão do tempo e do espaço, segundo os objetivos que se pretende alcançar A organização do tempo e do espaço estão facilitando ou cerceando processos pedagógicos? Estimulando ou não a integração e o debate?


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