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PublicouSamuel Vasques Bergmann Alterado mais de 8 anos atrás
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Romance de Pedro e Inês Um Amor Proibido
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A História D. Pedro I, Infante de Portugal, era filho do Rei D. Afonso IV e de D. Beatriz de Castela. Em criança foi-lhe prometido casamento com a princesa D. Branca, filha do Infante D. Pedro de Castela, prima do rei D. Afonso XI e neta de Sancho IV de Castela e de D. Maria Molina. Era um casamento político que acabou por não se realizar, pois a jovem D. Branca, aos 14 anos, mostrava-se tão fraca e doente que o Infante se recusou a casar com ela.
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Depois de tempos atribulados e de muitas intrigas pelo meio, conseguiu-se enfim concretizar o casamento, entrando em Portugal D. Constança com varias criadas, com as honrarias devidas a um descendente dos reis de Castela, Leão e Aragão. Foi no entanto, uma afronta a D. Afonso IV que sempre odiou esse irmão bastardo, a quem culpava das desavenças tidas com o pai, o rei D. Dinis.
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A vida de D. Pedro continuava assim afogada em excessos até que um dia seus olhos pousaram na dama de companhia de D. Constança que o entonteceram de tal maneira que pensou em nunca mais a abandonar. O escândalo tomou tais proporções que a esposa, D. Constança, resolveu convidar D. Inês para madrinha do filho que tinha no ventre pois considerava que este parentesco espiritual os afastaria.
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O seu amor excedeu de tal modo que o escândalo estalou na corte e o rei D. Afonso IV forçou a amante do filho a sair do país. Inês escondeu-se no castelo de Albuquerque, próximo da fronteira portuguesa, situado no alto de uma escarpa, a poucos quilómetros do Alentejo. Fora construído por D. Afonso Sanches, filho bastardo de D. Dinis e familiar de D. Inês, pois aí tinha sido criada pela tia D. Teresa de Albuquerque, desde tenra idade.
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Em 1354, D. Constança morre ao dar à luz o primeiro filho. D. Pedro fica então liberto para ir buscar a sua amada. Preso como estava a um casamento que não procurara nem queria, viu na morte da esposa a sua libertação. Logo a seguir à morte da sua esposa, D. Pedro traz D. Inês para Portugal e leva-a para as terras da Lourinhã que eram muito do seu agrado. Instala-a numa quinta em Moledo, nas proximidades do Paço da Serra, onde ele passava os seus tempos de lazer. Viveram separados algum tempo e depois juntos, quer nestas duas localidades, quer em Touguia.
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A seguir a alguns anos no norte de Portugal, Pedro e Inês voltaram a Coimbra e instalaram-se no Paço de Santa Clara, onde D. Inês viveu os seus últimos anos. No dia 7 do mês de Janeiro no ano de 1355 o rei D. Manuel cedeu às pressões dos seus conselheiros, e aproveitou a ausência de D. Pedro, e ordenou Pêro Coelho, Álvaro Gonçalves e Diogo Lopes Pacheco aniquilar D. Inês, num dos actos mais cruéis da historia Portuguesa, D. Inês chorando pela sua vida, em frente aos filhos foi morta.
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Conta a lenda que na quinta das lágrimas, as lágrimas derramadas (por ela) criaram a fonte dos amores e que algumas algas vermelhas são o seu sangue. A seguir à morte de D. Inês, D. Pedro amuou com o seu pai e mandou apanhar os três assassinos de D. Inês, dois ( Pêro Coelho e Álvaro Gonçalves) foram apanhados, e um deles ( Diogo Lopes Pacheco) fugiu. D. Pedro obrigou os seus amos a arrancar os corações aos assassinos (que foram apanhados) de D. Inês e comeu-os ao jantar, num acto crudelissimo.
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A seguir a este episódio trágico, D. Pedro mandou construir dois magníficos túmulos no mosteiro de Alcobaça, onde estão os dois sepultados. E D. Inês é considerada a “rainha após a morte”.
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Acróstico Distinta Instruída Nobre Êsbelta Selecta Despachada Especial Cintilante Apaixonada Sonhadora Ternurenta Rainha Oradora
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