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Plano de ensino de Graduação 2008

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Apresentação em tema: "Plano de ensino de Graduação 2008"— Transcrição da apresentação:

1 Plano de ensino de Graduação 2008
FACULDADE EVANGÉLICA DO PARANÁ Curso de Psicologia Disciplina de Psicopatologia Plano de ensino de Graduação 2008

2 EMENTA: Construção histórico social da psicopatologia.
Conceitos de normal e patológico Distúrbios neuróticos e psiquiátricos da criança e do adulto Quadro clínico Exame do estado mental Intervenções terapêuticas Noções de psicofarmacologia Relação:saúde,doença e sociedade.

3 CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
Psicopatologia:pressupostos históricos e filosóficos Considerações e mitos sobre o normal e o patológico Desenvolvimento da conduta normal e patológica Fatores predisponentes do distúrbio mental

4 Atitudes familiares Distúrbios de conduta evolutiva e neurose da criança(conceitos, classificação e terapêutica) Distúrbios de: sono,alimentação, motricidade,linguagem, sociabilidade, sexualidade, hábitos, escolaridade, medo, fobia, obsessões e histeria. Anamnese e exame da criança

5 Anamnese e exame do estado mental e funções psíquicas do adulto
Transtornos mentais do adulto:classificação e estudos dos tipos orgânicos e decorrentes de substâncias psicoativas Psicose, esquizofrenia e paranóia. Neuroses, distúrbios psicofisiológicos e da personalidade Dependências químicas

6 Psicofarmacologia Casos clínicos e intervenções com crianças, adolescentes e adultos Considerações ético-sociais da dinâmica saúde-doença no mundo contemporâneo

7 METODOLOGIA: Aulas expositivas Seminários Estudos de casos Resenhas
Debates Videoreflexão Grupos de estudos e outros métodos dinâmicos

8 Introdução geral à semiologia psiquiátrica Dalgalarrondo,Paulo Psicopatologia e semiologia dos transtornos mentais/Paulo Dalgalarrondo.-Porto Alegre; Artes Médicas Sul, 2000. “ Um dia escrevi que tudo é autobiografia, que a vida de cada um de nós a estamos contando em tudo quanto fazemos e dizemos, nos gestos, na maneira como nos sentamos,como andamos e olhamos,como viramos a cabeça ou apanhamos um objeto no chão. Queria eu dizer então que,vivendo rodeados de sinais nós próprios somos um sistema de sinais.” José Saramago ( Cadernos de Lanzarote,1997)

9 Semiologia ou Semiótica
É a ciência dos signos – do grego semeion = “signo” Signo é o elemento nuclear da semiologia Signo é sempre um tipo de sinal provido de significação Sinal é qualquer estímulo produzido pelos objetos do mundo Os trêz campos da semiologia (Charles Morris,1946): a) Semântica – estuda as relações entre os signos e os objetos a que tais signos se referem; b) Sintaxe- regras e leis que regem as relações entre os signos c) Pragmática- se ocupa das relações concretas entre os signos e os usuários.

10 Relações entre o Significado e o Significante do Signo
Todo signo tem : a) significante - suporte material b) significado – o conteúdo Tipos de signos : a) Ícone – é quando o significante evoca imediatamente o significado b)Indicador – é quando o significante é um índice que aponta para o significado( numa relação de contigüidade) c) Símbolo – é quando o significante é totalmente diferente do significado em aparência e sem contigüidade.

11 Semiologia Médica e Psicológica
Compreende o estudo dos sinais e sintomas das doenças físicas e comportamentais Sinais e sintomas comportamentais são os signos de maior interesse para a psicopatologia Sinais são verificáveis pela observação direta (objetivos) Sintomas são relatados pelos pacientes a partir de suas vivências subjetivas e experiências

12 Dimensão Dupla do Sintoma Psicopatológico
É Indicador (índice) e Símbolo ao mesmo tempo Índice (indicador) – indica uma disfunção que está em outro ponto do organismo ou do aparelho psíquico –”contigüidade” Símbolo – contém um signo lingüístico arbitrário isto é só pode ser compreendido dentro de um sistema simbólico como por exemplo determinada cultura A semiologia psicopatológica se ocupa dos sinais e sintomas produzidos pelos transtornos mentais.

13 Síndromes e Entidades Nosológicas
Síndromes são agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas – é uma definição descritiva e não etiológica Entidades nosológicas, doenças ou transtornos específicos são aqueles conjuntos de sinais e sintomas onde pode-se identificar ou presumir com certa consistência determinados fatores causais e que tem um curso relativamente homogêneo.

14 PSICOPATOLOGIA “ Um fenômemo é sempre biológico em suas raízes e social em sua extensão final. Mas nós não nos devemos esquecer, também, de que, entre esses dois ele é mental” Jean Piaget “È o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental – suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação” Campbell (1986) “É o conjunto de conhecimentos relativos ás anormalidades da vida mental, em todos os seus aspectos , causas e conseqüências.” É um conhecimento que se esforça por ser sistemático, elucidativo e desmistificante... Porém ainda resta espaço para o desconhecido e o inexplicável à luz da ciência. Ex: Van Gogh

15 FORMA E CONTEÚDO DOS SINTOMAS
Forma - estrutura básica (alucinação ,delírio, idéia obsessiva,labilidade afetiva,etc.)Mais impessoal. Conteúdo – aquilo que preenche a alteração estrutural (conteúdo de culpa, religioso, de perseguição, etc.) Geralmente mais pessoal e relacionados aos temas centrais da existência humana como a sobrevivência e a segurança, a sexualidade, temores básicos ( morte ,doença , miséria), religiosidade.

16 Conceito de normalidade em psicopatologia
1) Psiquiatria legal ou forense; 2)Epidemiologia psiquiátrica; 3)Psiquiatria cultural e etnopsiquiatria; 4)Planejamento em saúde mental e políticas de saúde; 5)Orientação e capacitação profissional 6) Prática clínica

17 Critérios de normalidade
Normalidade como ausência de doença Normalidade ideal Normalidade estatística Normalidade como bem estar Normalidade funcional Normalidade como processo Normalidade como liberdade Normalidade operacional

18 Principais Escolas de Psicopatologia
Psicopatologia Descritiva versus Psicopatologia Dinâmica: Forma das alterações x Conteúdo das vivências Psicopatologia Médica versus Psicopatologia Existencial Desregulação biológica x um modo particular de existir Psicop. Comportamental-Cognitivista X Psicop.Psicanalítica Comportamentos aprendidos x Expressão de conflitos Psicopatologia Categorial versus Psicopatologia Dimensional Transt. como categorias separáveis x espectros psicopatológicos. Ex. Esquizofrenia deficitária a benigna/ psicoses esquizo-afetivas /Transtornos afetivos com sintomas psicóticos /Transtornos afetivos menores .

19 Principais Escolas de Psicopatologia
Psicopato. Biológica versus Psicopato.Sociocultural Ênfase na neuroquímica cerebral x Ênfase nas origens sócioculturais dos sintomas Psicopato. Operacional versus Psicopato.Fundamental Ênfase pragmática(clínica ou pesquisa) x Ênfase no fundamento de cada conceito psicopatológico e na noção de doença enquanto patos(sofrimento,paixão e passividade)

20 Visão Holística Renascentista
“Se o médico* entende as coisas com exatidão, vê e identifica todas as doenças no macrocosmo externo ao homem, e se ele tem uma noção clara do homem e de sua natureza global, então - e apenas então - ele é um médico. Aí ele pode examinar sua urina, tomar seu pulso e entender o lugar de cada coisa. Isto não seria possível sem o conhecimento profundo do homem exterior, que não é nada senão o céu e a terra.” Paracelso- médico renascentista. * Profissional de saúde

21 Princípios Gerais do Diagnóstico Psicopatológico
Três Tipos de Fenômenos Humanos: 1) Fenômenos semelhantes; aspectos que encontramos em todos os seres humanos.Ex: fome,sede , sono,medo do perigo, desejo sexual/amor. 2) Fenômenos em parte semelhantes e em parte diferentes;aspectos que encontramos em algumas pessoas e não em todas;aqui se encontram muitos dos sinais e sintomas dos transtornos mentais. Ex. tristeza por luto x tristeza por depressão, idéias de ruína x pessimismo simples 3) Fenômenos qualitativamente novos, diferentes;aqui se encontram os delírios e alucinações.

22 O Diagnóstico em Psicopatologia
“...Sem um diagnóstico psicopatológico aprofundado não se pode nem compreender adequadamente o paciente e seu sofrimento, nem escolher o tipo de estratégia terapêutica mais adequado.” Paulo Dalgalarrondo

23 O Processo Diagnóstico
Relação dialética entre o PARTICULAR /individual e o GERAL/universal A legitimidade do diagnóstico sustenta-se na perspectiva de aprofundar o conhecimento, tanto do indivíduo em particular, quanto das entidades nosológicas utilizadas, o que permite o avanço da ciência, a antevisão de um prognóstico e o estabelecimento de ações terapêuticas e preventivas mais eficazes. Além disso, o diagnóstico possibilita uma comunicação mais precisa entre profissionais e pesquisadores.

24 O Processo Diagnóstico em Psiquiatria
1) É baseado preponderantemente nos dados clínicos; 2) O diagnóstico psicopatológico, não é, de modo geral,baseado em possíveis mecanismos etiológicos; 3) De modo geral, não existem sintomas psicopatológicos específicos; 4) O diagnóstico psicopatológico é, em inúmeros casos, apenas possível com a observação do curso da doença; 5) O Diagnóstico psiquiátrico deve ser pluridimensional. 6) Os procedimentos diagnósticos devem ter confiabilidade, validade, sensibilidade e especificidade.

25 O Diagnóstico Pluridimensional em Saúde Mental
O sistema multiaxial do DSM-IV: Eixo I. Diagnóstico do Transtorno Mental; Eixo II. Diagnóstico de Personalidade e do Nível Intelectual; Eixo III. Diagnóstico de Transtornos Somáticos; Eixo IV. Problemas Psicossociais ou Eventos da Vida Desencadeantes ou Associados; Eixo V. Avaliação Global do Nível de Funcionamento Psicossocial Formulação Psicodinâmica do Caso; Formulação Cultural do Caso

26 Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais – DSM-IV
Ver transparências

27 AVALIAÇÃO DO PACIENTE AVALIAÇÃO PSICOPATOLÓGICA:
A ENTREVISTA PSICOPATOLÓGICA: 1) A ANAMNESE; 2) O EXAME PSÍQUICO ou exame do estado mental atual. A AVALIAÇÃO FÍSICA E NEUROLÓGICA O PSICODIAGNÓSTICO OS EXAMES COMPLEMENTARES

28 A ENTREVISTA COM O PACIENTE
Anamnese psicopatológica A) Atitudes mais adequadas: Habilidade em formular algumas perguntas e evitar outras; capacidade em estabelecer uma relação empática e humana; habilidade em acolher e ouvir, falar apenas o necessário; paciência e respeito;têmpera e habilidade para estabelecer limites e proteção mútua; habilidade em conduzir a entrevista.

29 ANAMNESE PSICOPATOLÓGICA
B) Atitudes inadequadas ou improdutivas; 1) Posturas rígidas; 2)Neutralidade excessiva ou frieza; 3)Reações exageradamente emotivas; 4) Comentários valorativos ou emitir julgamentos; 5)Reações emocionais intensas de pena ou compaixão; 6)Responder com hostilidade ou agressividade; 7)Entrevistas excessivamente prolixas; 8)Fazer muitas anotações durante a entrevista

30 As Três Regras de uma Entrevista
1) O paciente organizado, melhor nível ; entrevista mais aberta e espontânea, mais ouvir, anotar pouco; 2) O paciente desorganizado, pior nível ; entrevista mais estruturada e simples, cuidadosa, mais dirigida e esclarecedora; 3) Nos primeiros contatos:tímidos, ansiosos e paranóides ;perguntas mais neutras e protocolares no início; ir “aquecendo aos poucos” “ o mingau quente se come pelas beiradas”

31 OBRIGADO PELA ATENÇÃO


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