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SEMIOLOGIA Semiologia psicopatológica é, por sua vez, o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais. O signo é um sinal especial, um sinal.

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1 SEMIOLOGIA Semiologia psicopatológica é, por sua vez, o estudo dos sinais e sintomas dos transtornos mentais. O signo é um sinal especial, um sinal sempre provido de significação. Os signos de maior interesse para a psicopatologia são os sinais comportamentais objetivos, verificáveis pela observação direta do paciente, e os sintomas, isto é, as vivências subjetivas relatadas pelos pacientes, suas queixas e narrativas, aquilo que o sujeito experimenta e, de alguma forma, comunica a alguém. Além de tal dimensão de indicador, os sintomas psicopatológicos, ao serem nomeados pelo paciente, por seu meio cultural ou pelo médico, passam a ser “símbolos lingüísticos” no interior de uma linguagem.

2 No caso dos transtornos mentais, a semiotécnica concentra-se na entrevista direta com o paciente, seus familiares e demais pessoas com as quais convive. A coleta de sinais e sintomas requer a habilidade sutil em formular as perguntas mais adequadas para o estabelecimento de uma relação produtiva e a conseqüente identificação dos signos dos transtornos mentais. Aqui são fundamentais o “como” e o “quando” fazer as perguntas, assim como o modo de interpretar as respostas e a decorrente formulação de novas perguntas. Fundamental, sobretudo para a semiotécnica em psicopatologia, é a observação minuciosa, atenta e perspicaz do comportamento do paciente, do conteúdo de seu discurso e do seu modo de falar, da sua mímica, da postura, da vestimenta, da forma como reage e do seu estilo de relacionamento com o entrevistador, com outros pacientes e com seus familiares.

3 SÍNDROMES E ENTIDADES NOSOLÓGICAS Na prática clínica, os sinais e os sintomas não ocorrem de forma aleatória; surgem em certas associações, certos clusters mais ou menos freqüentes. Definem-se, portanto, as síndromes como agrupamentos relativamente constantes e estáveis de determinados sinais e sintomas. Entretanto, ao se delimitar uma síndrome (como síndrome depressiva, demencial, paranóide, etc.), não se trata ainda da definição e da identificação de causas específicas e de uma natureza essencial do processo patológico.

4 A síndrome é puramente uma definição descritiva de um conjunto momentâneo e recorrente de sinais e sintomas. Denominam-se entidades nosológicas, doenças ou transtornos específicos os fenômenos mórbidos nos quais podem-se identificar (ou pelo menos presumir com certa consistência) certos fatores causais (etiologia), um curso relativamente homogêneo, estados terminais típicos, mecanismos psicológicos e psicopatológicos característicos, antecedentes genético-familiares algo específicos e respostas a tratamentos mais ou menos previsíveis.

5 Em psicopatologia e psiquiatria, trabalha-se muito mais com síndromes do que com doenças ou transtornos específicos, embora muito esforço tenha sido (há mais de 200 anos!) empreendido no sentido de identificar entidades nosológicas precisas. Cabe lembrar que o reconhecimento dessas entidades não tem apenas um interesse científico ou acadêmico (valor teórico); ele geralmente viabiliza ou facilita o desenvolvimento de procedimentos terapêuticos e preventivos mais eficazes (valor pragmático).

6 Campbell (1986) define a psicopatologia como o ramo da ciência que trata da natureza essencial da doença mental – suas causas, as mudanças estruturais e funcionais associadas a ela e suas formas de manifestação. A psicopatologia, em acepção mais ampla, pode ser definida como o conjunto de conhecimentos referentes ao adoecimento mental do ser humano.

7 Como conhecimento que visa ser científico, não inclui critérios de valor, nem aceita dogmas ou verdades a priori. [...] o conhecimento que busca está permanentemente sujeito a revisões, críticas e reformulações.

8 Jaspers é muito claro em relação aos limites da psicopatologia: embora o objeto de estudo seja o homem na sua totalidade (“Nosso tema é o homem todo em sua enfermidade.” [Jaspers, 1913/1979), os limites da ciência psicopatológica consistem precisamente em que nunca se pode reduzir por completo o ser humano a conceitos psicopatológicos.

9 [...] “a psicopatologia, como ciência, exige um pensamento rigorosamente conceptual, que seja sistemático e que possa ser comunicado de modo inequívoco. Sempre resta algo que transcende à psicopatologia e mesmo à ciência, permanecendo no domínio do mistério”... FORMA E CONTEÚDO DOS SINTOMAS...

10 Normalidade como ausência de doença: Tal critério é bastante falho;
Normalidade ideal: Estabelece-se arbitrariamente uma norma ideal; Normalidade estatística: A normalidade estatística identifica norma e freqüência, nem tudo o que é freqüente é necessariamente “saudável”, e nem tudo que é raro ou infreqüente é patológico; Normalidade como bem-estar. Normalidade funcional: CONCEPÇÃO ÚTIL !!!!!!!!!!! Normalidade como processo: É SEMPRE IMPORTANTE CONSIDERAR O PROCESSO !!! [...] pode-se utilizar a associação de vários critérios de normalidade ou doença, de acordo com o objetivo que se tem em mente. De toda forma, essa é uma área da psicopatologia que exige postura permanentemente crítica e reflexiva dos profissionais. Não se avança em psicopatologia negando e anulando diferenças conceituais e teóricas; evolui-se, sim, pelo esforço de esclarecimento e aprofundamento de tais diferenças, em discussão aberta, desmistificante e honesta. A boa prática em saúde mental implica a combinação hábil e equilibrada de uma abordagem descritiva, diagnóstica e objetiva e uma abordagem dinâmica, pessoal e subjetiva do doente e de sua doença: EIS AQUI UM DESAFIO !!!!!

11 (pag. 18-33) DALGALARRONDO, Paulo
(pag ) DALGALARRONDO, Paulo. Psicopatologia e Semiologia dos Transtornos Mentais, 2ª edição. ArtMed, 04/2011. VitalBook file.


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